quinta-feira, 22 de abril de 2021

Dia Mundial da Terra - O que fazemos de concreto?

paisagem açoriana 

O Dia Mundial da Terra celebra-se hoje, 22 de Abril, tendo sido criado em 1970 para sensibilizar todo o mundo para a defesa de um planeta sem poluição, como garantia de um ambiente onde os seres vivos possam usufruir de melhores e mais dignas condições de felicidade. Ano após ano refletimos sobre esta questão, mas logo depois vem outro dia com outras questões ou não questões que nos fazem mudar de rumo. A nossa mãe Terra fica presa ao calendário com os nossos votos de que passe bem e até pró ano.
Outros Dias Mundiais virão, pelo menos um para cada dia dos 365 que regista o calendário. E as nossas preocupações fundamentais, as que se ligam concretamente ao planeta que habitamos, caem no limbo do esquecimento
Os cientistas e investigadores, bem apoiados por ativistas, não tantos quantos seriam necessários, continuam a alertar-nos para os perigos do aumento da temperatura global da Terra, da extinção de espécies animais, da crescente subida de nível dos oceanos e da cada vez maior escassez da água potável. Nem se esquecem de lembrar as catástrofes naturais, as tempestades, as secas e ondas de calor.
Tenho escrito que o planeta Terra, a casa comum que habitamos, como têm alertado os Papas da minha geração, precisa mais do que nunca dos nossos cuidados e dos nossos carinhos. E o que fazemos de concreto, individual ou comunitariamente? 

F. M. 

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Estamos a destruir o planeta

‘Estamos a destruir o planeta e o egoísmo de cada geração não se preocupa em perguntar como é que vão viver os que virão depois (...)’

Saramago

No PÚBLICO de hoje

terça-feira, 20 de abril de 2021

Gafanha da Nazaré - Rua Professor Filipe

Manuel Filipe Fernandes nasceu na Gafanha da Nazaré, a 18 de dezembro de 1899. Filho de Duarte Filipe e Ana de Jesus Caleiro.
No ano de 1919 obteve o seu Diploma na Escola de Ensino Normal de Aveiro, tendo exercido a sua profissão de professor primário na Escola Primária da Cale da Vila por mais de 50 anos.
A 9 de abril de 1928 contraiu matrimónio com Maria da Luz Carlos, também professora primária na Gafanha da Nazaré. Deste casamento nasceram dois filhos, Juvenal, oficial da Marinha Mercante, e Hermengarda [professora].
O Professor Filipe era um pessoa muito preocupada com o desenvolvimento da Gafanha e além do seu papel como educador, em 1938 torna-se o sócio n.º1 da Cooperativa Elétrica da Gafanha e o primeiro Presidente da Direção desta instituição.
A Cooperativa Elétrica da Gafanha tinha como objetivo a aquisição e fornecimento de corrente elétrica de forma a alimentar a iluminação pública e de particulares que desejassem associar-se. Entre os fundadores encontramos o Mestre Mónica e João Maria Vilarinho.
A 2 de junho de1969 foi agraciado com a Medalha da Ordem da Instrução e nesse mesmo ano, recebe uma homenagem por parte dos seus colegas de profissão.
Faleceu a 22 de janeiro de 1986, com 86 anos.

Informação Memorial sobre o Topónimo

O professor Filipe foi um cidadão muito respeitado na Gafanha da Nazaré, tanto como professor da escola da Cale da Vila, onde foi mestre de algumas gerações, como na comunidade, envolvendo-se, direta ou indiretamente, na defesa dos interesses da nossa terra. Homem de trato simples e afável, modesto no viver e simpático por natureza na conversa com toda a gente, marcou muitos dos que tiveram o privilégio de o ter por amigo. Com a maior naturalidade, deslocava-se de bicicleta na Gafanha da Nazaré e quando ia a Ílhavo e Aveiro. Depois de aposentado, por limite de idade (70 anos), colaborou nos serviços da paróquia, no registo de batizados, casamentos e óbitos, usando uma caligrafia muito personalizada. 
Permitam-me que destaque neste curto memorial o gosto que ele tinha pelas flores que cultivava no seu quintal, com talhões feitos a régua e esquadro, flores que se destinavam, julgo que fundamentalmente, a enfeitar a campa de sua esposa, falecida em 20 de Abril de 1950. Todos os domingos, antes da missa da 11 horas, ia ao cemitério depositar o ramo de flores que amorosamente colhia no seu jardim

Informação Histórica do Topónimo

1 - Trabalho elaborado pelo CDI (Centro de Documentação de Ílhavo) da CMI;
2 - Na Gafanha da Nazaré, encontramos a Rua Prof. Filipe. Este topónimo foi uma proposta apresentada pela Junta da Freguesia da Gafanha da Nazaré a 29 de agosto de 1991 (Ata da JFGN n.º 38/91, de 29 de agosto de 1991).

Manhã de Abril

 Zé Penicheiro - Acrílico s/ tela



As cores do artista Zé Penicheiro, o figueirense que tinha a nossa ria no coração. 

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Como estamos de caminhos-de-ferro?

Portugal tem hoje os mesmos quilómetros 
de caminhos-de-ferro que em 1893


"A monarquia construiu quase tudo da rede ferroviária que hoje temos. A I República pouco adiantou, a ditadura estagnou e a democracia fechou linhas. O regime saído do 25 de Abril (que encerrou 40% das vias férreas) tem agora a oportunidade de inverter um ciclo de desinvestimento e voltar a expandir o mapa dos caminhos-de-ferro portugueses, que tem hoje o mesmo número de quilómetros (2546) que tinha em 1893."

Ler mais no PÚBLICO

Analfabetos

Ninguém calcula as saudades que eu tenho de entrar numa livraria. 
Será amanhã? Quando lá for, direi...

LELLO - Livraria histórica do Porto 

"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem."

Mario Quintana

No Pensador

Gafanha da Nazaré é cidade há 20 anos


A Gafanha da Nazaré celebra hoje, 19 de abril, o 20.º aniversário da sua elevação a cidade. Sendo certo que esta efeméride evoca um crescimento a vários níveis, não podemos ignorar que a valorização de uma cidade segue um processo sem fim à vista, com o contributo de toda a comunidade.
Criada freguesia em 23 de Junho de 1910 e paróquia em 31 de Agosto do mesmo ano, a Gafanha da Nazaré é elevada a vila em 1969. A cidade veio em 2001 por mérito próprio. O seu desenvolvimento demográfico, económico, cultural e social bem justifica as promoções que recebeu do poder constituído no século XX, a seu tempo reclamadas pelo povo.
A Gafanha da Nazaré é obra assinalável de todos os gafanhões, sejam eles filhos da terra ou adotados. De todos os pontos do País, das grandes cidades e dos mais pequenos recantos, muitos chegaram e se fixaram, porque não lhes faltaram boas condições de vida.
A Gafanha da Nazaré é uma mescla de muitas e variadas gentes que, com os seus usos e costumes e muito trabalho, enriqueceram, sobremaneira, este rincão que a ria e o mar abraçam e beijam com ternura.
O Decreto-lei n.º 32/2001, publicado no Diário da República de 12 de Julho do mesmo ano, foi aprovado pela Assembleia da República em 19 de Abril de 2001, registando em 7 de Junho desse ano a assinatura do Presidente da República, Jorge Sampaio.
O povo comemorou a elevação a cidade com muita alegria, precisamente no dia da aprovação pelo Parlamento, cumprindo-se o desejo das autoridades e de quantos sentem esta terra como sua. A legitimidade popular consagrou essa data, 19 de Abril, como data de festa, sobrepondo-a à assinatura do Presidente da República.
O título de cidade colocou a nossa terra com mais propriedade nos mapas e roteiros. Mas se é verdade que o hábito não faz o monge temos de reconhecer que pode dar uma ajuda. Como cidade, passou a reivindicar infraestruturas mais consentâneas com esse título, podendo então os gafanhões assumir este acontecimento como marco histórico da sua identidade, como cidadãos de pleno direito.

Fernando Martins

PESQUISAR

DESTAQUE

Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

https://galafanha.blogspot.com/

Pesquisar neste blogue

Arquivo do blogue