terça-feira, 27 de agosto de 2019

Um mar de gente que são pessoas



"Estive no Mediterrâneo. Não foi a primeira vez, mas talvez tenha sido a primeira vez que me incomodou mergulhar, olhar no horizonte e perceber que ali tão perto existiam homens, mulheres e crianças que também o faziam por razões diferentes, à espera de uma boia que os salve ou de um porto que os acolha."

João Alves no 7Margens

Roteiros de férias - Padeira de Aljubarrota






A história da Padeira de Aljubarrota fascinou-me na minha infância, época em quer éramos educados para a aceitação dos heróis, reais ou imaginados. A Padeira de Aljubarrota, que liquidou uns tantos castelhanos que, fugindo da batalha de Aljubarrota, onde foram derrotados pelas tropas do futuro rei D. João I e do seu grande aliado, Nuno Álvares Pereira, ficou na minha memória para sempre. Quando passei por lá, há bons anos, registei a façanha de Brites de Almeida, mulher barbuda, muito feia e com seis dedos em cada mão, que, com determinação, exibe, no monumento que lhe foi erguido, uma senhora pá...

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Reserva de São Jacinto pode avançar para a co-gestão

Reserva de São Jacinto  (rede global)

Em reportagem publicada no PÚBLICO, Maria José Santana afirma que o município de Aveiro se prepara "para formalizar a sua participação na gestão da área protegida situada no seu território, ao abrigo do diploma recentemente aprovado pelo governo". E adianta que o presidente da CMA, Ribau Esteves, garantiu que o processo "já está em muito bom caminho". “Nas reuniões de câmara e de assembleia municipal de Setembro vamos dizer ‘sim’ a iniciarmos a gestão desta reserva no quadro do novo diploma, publicado no passado dia 21 de Agosto”, especificou Ribau Esteves. 

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Roteiros de Férias - Montemor-o-Velho

Foi há 12 anos que passei por lá





Foi há 12 anos que passei por Montemor-o-Velho, onde me encontrei com um bocadinho da nossa história. Gostei e lá fui à procura do que disse no meu blogue. Recordar é viver... Veja aqui.

domingo, 25 de agosto de 2019

Anselmo Borges - Religião e espiritualidade


"O fundamento da religião é o medo. 
O fundamento do cristianismo é o amor."

1. Não haja dúvidas. A religião, concretamente na Europa, também entre nós, está em queda. O número de agnósticos e de ateus aumenta, para não falar na chamada "prática religiosa", que desce a olhos vistos. O padre José Antonio Pagola escreveu recentemente um texto com o título "Depois de séculos de 'imperialismo cristão', os discípulos de Jesus têm de aprender a viver em minoria". 
Significa isto o triunfo do materialismo crasso ou o que está em causa é mesmo a religião institucional, mas não a espiritualidade? O que é facto é que tenho encontrado cada vez mais grupos interessados na espiritualidade e no aprofundamento da vida interior. Multiplicam-se esses grupos e também a bibliografia sobre o tema. Por exemplo, com sucesso escreveu recentemente o teólogo Francesc Torralba uma obra: La Interioridad Habitada, onde se pode ler: "A educação da interioridade não é, em caso algum, um luxo nem uma questão menor, pois tem como objectivo final o cuidar de si mesmo, e, para isso, desenvolver todas as potencialidades latentes no ser humano, como a memória, a imaginação, a vontade, a inteligência e a emotividade, mas também o fundo último do seu ser: a espiritualidade, admitindo que esta pode adquirir formas, expressões e modos muito diversos em virtude dos contextos educativos e dos momentos históricos. No modelo da interioridade habitada reconhecem-se dois magistérios: o exercício do mestre humano que fala e actua a partir de fora e o do mestre interior que habita lá no íntimo." 

sábado, 24 de agosto de 2019

Família constrói microcasa nos pastos açorianos

Rui Pedro Paiva (Texto) e Maria João Sousa (Fotos e vídeos)

PÚBLICO, com a devida vénia. (por decisão do jornal e dos autores, poderei retirar a foto)

O PÚBLICO tem por hábito convidar os seus leitores a pensar, com reportagens no mínimo interessantes. Desta feita, veio há dias com uma história de vida desafiante, mas que exige muita coragem e determinação. Deixar os seus hábitos para trás e avançar, longe do bulício da cidade, para o seio da natureza, com armas e bagagens, propondo-se viver uma aventura só possível, em princípio, em sonhos, foi o que fizeram o Ricardo e a Mafalda, com um filho, numa freguesia rural de Ponta Delgada, nos Açores. 
Não vou aqui transcrever a sua ousadia, mas convido os meus amigos e leitores a seguirem o link para poderem confirmar a história capaz de nos fazer acreditar que tudo é fácil na vida, se para tanto houver coragem e confiança nas capacidades que todos armazenamos para sairmos, se quisermos,  das comodidades em que nascemos, crescemos e vivemos. Não custa nada sonhar e avançar se e quando for  possível. 
Para aquela família corajosa e determinada, aqui ficam os meus parabéns, com votos dos maiores sucessos na sua pedagógica aventura.

F.M.

O meu relógio de pulso está mesmo no pulso


Miguel Esteves Cardoso disserta hoje sobre o seu relógio que estaria esquecido numa gaveta e conta que demorou algum tempo a confirmar se trabalhava ou não. Depois, acertou o dia e hora e aplicou-o no pulso, porque, se é um relógio de pulso, tem de estar no pulso. E as suas sempre oportunas e belas cogitações levaram-no a deixá-lo ficar no sítio certo, porque, afinal, ver as horas no telemóvel dá mais trabalho. Com um gesto maquinal, instantaneamente ficamos em dia com as horas certas. 
Ora, comigo aconteceu coisa semelhante, quando amigos, olhando o meu relógio no pulso, me garantiram que tal já se não usa, porque o telemóvel resolve a nossa questão permanente das horas e dia em que estamos. E assim, guardei o relógio numa gaveta, passando a consultar o telemóvel quando havia necessidade de me situar no tempo. Pois sim… Passei a vida a tirar o telemóvel do bolso, a ligá-lo, etc., etc,. Não resultou. Era uma trabalheira. E voltei ao relógio no pulso, mantendo o hábito de uns quase 70 anos. Constantemente, sem dar por isso, com um simples gesto,  fico a par do tempo que me situa nos tempos. 

Fernando Martins

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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