Bar onde costumava tomar café |
É óbvio que os prazeres de férias são diversos. Tenho para mim que não haverá duas pessoas com prazeres rigorosamente iguais. Também temos dias para nos sentirmos mais felizes que outros em tempo de férias. Eu gosto sobremaneira de silêncio, de paz interior, de estar com quem amo e por quem sou amado. Sinto-me bem a divagar por ruas tortuosas e a apreciar amplos horizontes. Gosto de identificar paisagens urbanas de tempos idos e de registar factos com história. Ler muito e variado, poesia, romance, ensaio e história. De tudo um pouco, afinal.
Em férias, tenho apetência por me encontrar comigo mesmo e com Deus. E mais ainda: com minha mulher, a Lita, com filhos e netos e demais familiares. Também aprecio uns petiscos e comida típica das terras por onde passo. Pena é que os restaurantes, salvo raras exceções, se fiquem pelos pratos triviais de sabores iguais em qualquer canto. E assim cheguei ao fim destas curtas férias na Figueira da Foz, neste verão de 2015. Até para o ano, se Deus quiser.