quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Um novo livro do Papa



As narrativas da infância de Jesus contidas nos primeiros capítulos dos evangelhos de Mateus e Lucas não são lendas nem reconstruções fantasiosas. Nem são um "midrash", isto é, uma interpretação da Escritura através de um estilo típico da literatura hebraica. São «história, história real, acontecida, certamente história interpretada» com base na Palavra de Deus.

É este o entendimento de Bento XVI no livro "A infância de Jesus" (ed. Princípia, 112 pp.), o terceiro volume de Joseph Ratzinger dedicado ao Nazareno. É o regresso do teólogo e exegeta que com esta parte dedicada à vinda de Cristo ao mundo conclui a obra que há muitos anos queria redigir, e que acabou mesmo por escrever, não obstante ter sido eleito pelo conclave reunido após a morte de João Paulo II.

Li aqui

Mais sociedade para melhor Estado

Semana Social 2012 - 22 a 25 de novembro


Guilherme d´Oliveira Martins, um dos coordenadores da Semana Social 2012, apresenta em entrevista à Agência ECCLESIA as principais preocupações presentes no programa do evento, num momento de crise económica e desafios políticos para o futuro de Portugal. 


Entre 22 e 25 de novembro, no Porto, terá lugar a próxima sessão das semanas sociais, subordinada ao tema “Estado Social e Sociedade Solidária”. Segundo a organização, trata-se de uma problemática premente, atendendo à conjuntura atual e ao reconhecimento da importância da intervenção da Igreja nas questões sociais.

Agência ECCLESIA (AE) - «Estado Social e Sociedade Solidária» é o tema da semana social: este acontece devido ao debate em curso na opinião pública em Portugal? 
Guilherme d’ Oliveira Martins (GOM) – Esta reflexão acontece não apenas em Portugal, mas em toda a Europa e no mundo. Estes temas estão todos na ordem do dia e, em especial, em Portugal.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Hoje, numa fugida ao Porto...

 Ó Porto, Cidade Invicta

Estação de S. Bento

 Crepúsculo

Hoje, numa fugida ao Porto, a minha cidade comercial, por excelência, captei estas imagens, de um dia de pleno outono!
Aí, a canção do Rui Veloso veio à tona e "Quem vem e atravessa o rio.....junto à Serra do Pilar....Vê um velho casario que se estende até ao mar..." soou aos meus ouvidos, com o encanto de sempre!
É bom mergulhar nesta cidade que mexe, ao ritmo, duma qualquer cidade europeia e o sotaque tripeiro... é do norte..."carago"!

Ó Porto, Cidade Invicta,
Tantas compras eu lá faço!
A bons preços, estou convicta,
Por isso aí vai um abraço!


Mª Donzília Almeida
20.11.2012

IDOSOS ABANDONADOS


As histórias reais de idosos abandonados não são um fenómeno só de agora. Desde sempre existiram e não faltam relatos de cenas em que os velhos eram esquecidos.. O assunto volta à tona de água, responsabilizando-se a presente crise como razão primeira do abandono dos idosos. Talvez… 
Diz-se que o Governo vai estudar o assunto para depois legislar em conformidade, porventura com vontade de castigar os responsáveis por esses atos criminosos. Só não poderá legislar sobre os afetos que não existem. E o problema está aí. 
Noticia-se que os velhos são retirados dos lares para as famílias poderem sobreviver com as suas pensões de reforma. Diz-se que as residências dos filhos e netos não têm quartos nem espaço para os pais e avós. Sublinha-se que os empregos, quantas vezes longe de casa, não permitem oferecer a atenção devida aos mais velhos. 
O Estado, que também devia cuidar dos que durante a vida contribuíram para as contas públicas, não tem alma nem sensibilidade para isso. E agora, pelo que se sabe, não tem dinheiro para nada. O dinheiro dos contribuintes, destinado à sua sobrevivência na hora da reforma, foi depositado nos cofres estatais e evaporou-se! Os velhos estão condenados a respirar o ar que ainda não se paga. 
O problema está, contudo, na falta de afetos. Se eles existissem, não haveria idosos abandonados à sua triste sorte. Ficam esquecidos nos hospitais, nos lares onde raramente são visitados pelos familiares, em suas casas sem condições de vida dignas de um ser humano. 
Morreu o espírito de vizinhança, o sentido da proximidade, o gosto pela partilha, a capacidade de diálogo em especial com os menos jovens, a humanidade que gera fraternidade e a bondade que alimenta o amor. 
Há velhos acolhidos, respeitados, ouvidos, cuidados e tratados com todo o carinho. É verdade. Mas hoje apeteceu-me falar apenas dos velhos abandonados como lixo que já não presta para nada. Prometo, contudo, que voltarei ao tema, para falar dos que, no fim da vida, têm quem olhe por eles com amor sem medida, tal é sua dimensão. 

FM

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues


Olho por Olho

«Olho por olho, e o mundo acabará cego»

Mohandas Gandhi
(1869 - 1948)

Li no PÚBLICO de hoje

Nota: Penso que raramente prestamos atenção ao que dizem e fazem os grandes vultos da história, na linha do positivo. E também, já agora, ao que nos dizem, com a sua vida e humildade, os homens bons deste mundo. A afirmação bíblica do «olho por olho, dente por dente» mostra, claramente, que a guerra provoca mais guerra, o ódio mais ódio. Em contrapartida, o amor e a bondade só podem alimentar mais fraternidade e mais paz.

sábado, 17 de novembro de 2012

A alegria de uma funcionária de bar

Menina Olga

Ontem, sexta-feira, a minha colabora assídua e atenta aos que se passa à sua volta sublinhou, em jeito de homenagem, o ambiente de trabalho em que está inserida, que é uma escola da Gafanha da Encarnação. Escreveu a sua já habitual Crónica de um Professor, em que frisou o trabalho da funcionária do bar, a Menina Olga, por sinal minha ex-aluna. E fê-lo com tal simpatia, que não resisto a chamar a atenção dos meus leitores para a Crónica da professora  Donzília Almeida,  que refere:

«E, como há tantos trabalhadores, nesta escola, apesar dos cortes que se têm verificado, neste setor, é quase raro o dia, em que não há bolinho... no bar! Criam-se assim, pequenas pausas no trabalho, para descomprimir, refazer energias e comunicar o que vai na alma dum professor atribulado! As palavras, essas fluem como as cerejas: quando se puxa uma, vêm aos molhos e adoçam e retemperam as mais das vezes. Por detrás de tudo isto, está, sempre, o rosto amistoso e franco, da Menina do Bar (ou será da Menina do Mar... aqui, tão perto!?) que reparte, magnanimamente, o seu sorriso, por todos! Não tem mãos a medir, nos pequenos e grandes breaks que preenchem o quotidiano laborioso do professor! Que nunca lhe falte a alegria, pois com ela vem sempre acoplado o seu sorriso encantador!»

Aqui ficam os meus parabéns aos funcionários das escolas que, apesar das crises e das ameaças que por todos os lados esvoaçam, ainda conseguem partilhar sorrisos encantadores. 
Ler a crónica aqui

FM


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