sábado, 31 de outubro de 2009

Para começar o dia: Pensar na Poupança




Porque hoje é o Dia Mundial da Poupança, aqui fica a lembrança, indispensável, mais do que nunca


Pois é verdade. Em tempo de crise, com a retoma da economia a tardar e os desempregos a surgirem em catadupa, é preciso poupar no dia-a-dia para mais tarde não sentirmos falta do essencial. Descubra formas de gastar só no preciso; não vá em cantigas publicitárias que nos atraem para gastos supérfluos. E fico-me por aqui, para poupar nas palavras, apesar de elas não custarem dinheiro. Mas às vezes até custam.

FM

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Halloween





O DIA DAS BRUXAS...

Está aí, de novo, mais um Hallowe’en, o Dia das Bruxas, como é chamado entre nós.
Sendo uma comemoração dos países anglo-saxónicos, tem a sua provável origem, em rituais irlandeses, do culto dos Celtas. Foi levado para os Estados Unidos no século XIX e daí irradiou para o mundo com a difusão da cultura americana.
Os Portugueses, sempre ávidos de copiar o que vem do estrangeiro, também se apropriaram desta festividade e deram ao comércio uma boa ocasião de rentabilizar este costume. É mais um dia, em que a pequenada aproveita para se divertir, como se não lhe bastassem todos os outros dias do calendário! Propensos a tudo o que soar a brincadeira, convívio, aí estão a organizar-se em grupos, fantasiados de bruxas ou fantasmas, conforme a disponibilidade dos adereços. A partir do anoitecer, clima propício ao aparecimento de tais criaturas, começam a vaguear pelas ruas da nossa vila, e cidade, grupinhos de crianças, algumas acompanhadas pelos pais que alinham na brincadeira. Tocam à campainha e é vê-los desfiar a lengalenga que lhes dará direito a uns rebuçados ou chocolates, segundo a generosidade do anfitrião. Às vezes, recitam aquilo que lhes foi ensinado na Escola e assim estão a pôr em prática as aprendizagens efectuadas. Forma pragmática de utilizarem a Língua Inglesa de forma lúdica, que a brincar também se aprende. Sweet or treat! Smell my feet!
Give me, something good to eat!
É até feito o contrato de só receberem doces, se recitarem a lição na ponta da língua! Então, é vê-los curiosos e empenhados a memorizar o texto/discurso que hão-de proferir, aquando da visita à teacher. Esta tem já reservado um cestinho com os doces que irão premiar os bons alunos e incentivar aqueles que têm, pelo menos vontade de aprender.
Em algumas casas é apresentado, no jardim, o jack’olantern, a abóbora desventrada do seu interior e contendo uma vela para alumiar. Esta evoca uma tradição ancestral, da Gafanha rural de antanho, em que as abóboras eram colocadas nas encruzilhadas dos caminhos para afugentar as bruxas e alumiar o caminho aos lavradores, no seu regresso tardio a casa.

M.ª Donzília Almeida

31.10.09

Bento XVI expressa satisfação pela vinda a Portugal



O Papa falou ao Cónego António Rego sobre a sua vinda a Fátima, em Maio próximo. O Cónego Rego participou, em Roma, na Assembleia Plenária do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais. No último dia, os membros desta Assembleia foram recebidos por Bento XVI que, ao trocar algumas impressões com o Cón. Rego, referiu sorrindo a vinda a Fátima. “Eu vou a Fátima em Maio”, disse. “Vê-se que ele tem muito presente a vinda a Portugal”, afirmou o director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja.

Ler mais aqui

Poesia de Fernando Pessoa





O DOS CASTELOS


A Europa jaz, posta nos cotovelos:
De Oriente a Ocidente jaz, fitando,
E toldam-lhe românticos cabelos
Olhos gregos, lembrando.

O cotovelo esquerdo é recuado;
O direito é em ângulo disposto.
Aquele diz Itália onde é pousado;
Este diz Inglaterra onde, afastado,
A mão sustenta, em que se apoia o rosto.

Fita, com olhar esfíngico e fatal,
O Ocidente, futuro do passado.

O rosto com que fita é Portugal.

Fernando Pessoa

In Mensagem

NOTA: O jornal i começou hoje, sexta-feira, a oferecer uma colecção de livros de Fernando Pessoa. Durante dez semanas, se quiser, pode ler ou reler a obra de um génio da literatura portuguesa e, até, universal.



A Nossa Gente: Padre Manuel Ribau Lopes Lé


Padre Lé com D. António Francisco (foto de Manuel Olívio)


O sacerdote tem de se dar
até ao fim da vida

Um dia destes, de calor de Verão em pleno Outono, fui à procura do meu amigo e antigo confidente Padre Manuel Ribau Lopes Lé, mais conhecido por Padre Lé, que serviu a Igreja na Gafanha da Encarnação até há pouco tempo. Sentado num sofá, recebe-me de olhos bem abertos. Os olhos que sempre lhe conheci. Cedo, porém, percebi que o Padre Lé, com o peso dos 87 anos de idade e das canseiras, de mistura com recentes achaques, estava fragilizado.
A recomendação que me acolheu indica que a memória recente tinha dado lugar à mais antiga, para onde ele encaminha, já com alguma dificuldade, as conversas sobre a sua vida sacerdotal.

Ler toda a entrevista aqui

Para começar o dia: Uma boa ideia para pensar



“Precisamos urgentemente de voltar a ensinar ética e civismo nas escolas e matar a pior doença do país, que não é a gripe A, mas sim a ‘doutorite’, para que as mentalidades mudem radicalmente e se possa instalar uma meritocracia em todas as relações dos cidadãos entre eles e com o Estado.”

José de Sousa

In i de hoje

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O FIO DO TEMPO: Uma pausa, até ao infinito



A aventura humana
precisa de cor e de luminosidade

1. Nestes próximos dias os sinais e as pausas convidarão a parar, na liberdade de quem dá esse sentido à vida. Os primeiros dias de Novembro (Dia de Todos os Santos) revelam esse apelo a uma comunhão que ultrapasse meramente o mundo do visível. Um apelo na pressuposta e fundamental liberdade a sentir-se a si mesmo muito acima da condição biológica e física. Se formos a atravessar a história da humanidade e a história que se escreve nos nossos dias, o essencial encontra-se na relação humana e numa relação que não quer ter barreiras na ordem do tempo e do espaço. É precisamente esse acontecimento na perspectiva do supra-histórico que a tradição assinala como algo sempre novo.

2. Superando as concepções do materialismo histórico ou da mera satisfação na óptica de “acreditar” ou mesmo que se recuse esta palavra, do “viver acreditando” nas coisas ou nas concepções…acima de tudo o que já se atinge e na procura da verdade absoluta, ergue-se uma projecção de toda a esperança, de todos os valores, de todas as virtudes. Não como mero facto sócio-psicológico e mesmo este, se existe como necessidade de libertação existencial, revela por si no profundo do espírito humano a necessidade de um absoluto que seja um farol de referência fixo, pois que tudo o resto mostra-se repleto de movimentações e mesmo inseguras. Em que(m) alavancar toda a esperança? Eis a pergunta fundante que gera alicerces no rumo do infinito.

3. A manifestação e os gestos destes dias não são outra expressão que o desejo de «continuar». Continuar com os outros, continuar em si próprio, continuar na consciência aprofundada de que a Humanidade, não existindo por si mesma, tem uma meta definitiva, um encontro total após todos os milhentos encontros parcelares históricos. As flores, velas e todos os gestos (diários) serão sempre o sinal claro de que a aventura humana precisa de cor e de luminosidade e que a busca da identificação com o «Homem Novo» é cada dia missão inacabada quando inadiável!


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