terça-feira, 27 de outubro de 2009

Já agora, uma estória de Camilo, para os que o apreciam

A Graça de Camilo


"Num grupo de que fazia parte Camilo falava-se, um dia, de certa mulher muito conhecida na sociedade portuense.
- Não será bonita - comentou, em dado momento, um dos do grupo - Mas temos de concordar que tem uma cara picante. Não acha, sr. Camilo?
- Lá que tem uma cara picante, isso acho - respondeu Camilo - Especialmente nos dias em que não faz a barba."

In O Espírito e a Graça de Camilo, de Luís de Oliveira Guimarães

O FIO DO TEMPO: Cooperação na acção



Ouvindo as aspirações lícitas, temos dúvidas…

1. Foi dada posse ao XVIII Governo Constitucional. Palavras de cooperação, apelo reformista e num horizonte temporal de legislatura. A Sala dos Embaixadores do Palácio da Ajuda encheu-se para o acontecimento simbólico da abertura desta «parte 2», agora liderada por uma minoria que, ao serviço da nação, saberá catalisar e gerar oportunidades, mobilização e desenvolvimento para todos(?). Fala-se em referenciais de estabilidade, em não se ser elemento perturbador da governabilidade. Sublinha-se a determinação em avançar, progredir, melhorar a vida dos portugueses e das multigentes que habitam Portugal. As reacções das oposições espelham votos de confiança e, na palavra seguinte, avançam para a desconfiança se alguma coisa vai mudar/melhorar.

2. Tudo como hábito, tudo na essência como dantes. Nada de novo em matérias de tomadas de posse em que, não havendo nenhum descuido, tudo corre bem. Como hábito, o povo votou e agora o povo assiste às tomadas de posse… Mas, haverá algo de fundo a (trans)formar: não chega a participação democrática reduzir-se aos actos eleitorais, e a vigilância sobre os que o povo elegeu será virtude democrática. Uma purificação do autêntico sentido de «a política» dará ao privilégio de pertencer ao parlamento a grande e delicadíssima responsabilidade de SERVIR a comunidade que se representa. Num olhar translúcido, que efectiva representação existe nos trabalhadores parlamentares?

3. Ainda que a resposta oriente à desilusão mas parecendo que os protocolos habituais das tomadas de posse decorram dando imagem de que tudo está bem, a verdade é que a frescura de uma cidadania activa será o eixo de todas as mudanças a efectuar não “para” mas “com” todos. Veremos como às várias agendas conseguirá presidir o bom senso, o sentido de bem comum, os grandes valores que hoje terão de ser sintetizados na responsabilidade como caminho de autêntica felicidade. Ouvindo as aspirações lícitas, temos dúvidas…

Alexandre Cruz

Grupo Poético de Aveiro evoca Jorge de Sena: Dia 7 de Novembro, na Livraria Buchholz, pelas 18 horas



Jorge de Sena nasceu em Lisboa, a 2 de Novembro de 1919, e faleceu em Santa Barbara, na Califórnia, a 4 de Junho de 1978. É hoje considerado um dos grandes poetas de língua portuguesa e uma das figuras centrais da cultura do século XX.
O Grupo Poético de Aveiro vai evocar a obra poética de Jorge de Sena, no dia 7 de Novembro pelas 18h00, no espaço da Livraria Buchholz Aveiro (Praça Marquês de Pombal). Será uma tertúlia onde todos poderão intervir, se assim o desejarem, no entanto, por uma questão de organização, seria conveniente saber os poemas que cada um irá ler para não haver leituras repetidas.
Depois da sessão de homenagem a Jorge de Sena na Livraria, quem estiver interessado em continuar a tertúlia entre amigos poderá inscrever-se para o jantar a realizar no restaurante O Buraco, junto à capela de S. Gonçalinho (perto da Praça do Peixe). O preço do jantar é de 12,5 euros e as inscrições terão de ser feitas até ao dia 30 de Outubro.

Ruas da Gafanha da Nazaré: Rua Camilo Castelo Branco



Um escritor que todos
os portugueses conhecem 


Homenagem merecida a um dos grandes escritores da Língua Portuguesa. Penso que não há nenhum português, minimamente letrado, que não conheça O Amor de Perdição, obra famosa de Camilo Castelo Branco.
Não consta que o escritor, falecido em 1890, com 65 anos de idade, alguma vez tenha passado por esta nossa terra, ainda longe de figurar no mapa de Portugal com o título de freguesia, o que só aconteceu, como os leitores do Timoneiro sabem, em 1910. De qualquer forma, e porque é hábito no nosso País baptizar as ruas com nomes de gente célebre, compreende-se, perfeitamente, a lembrança, para quem passa, de Camilo Castelo Branco.
 
Ler todo o texto aqui

Poesia para começar o dia

Outono



Entro na sala…
Se a turba se cala
Olho em frente….
Não fico indiferente
A árvore triste
Vai-se despindo…
O Outono persiste
E vai colorindo
De nova roupagem
A paisagem!
Tanta beleza
É com certeza
A despedida
Muito sentida
Da natureza!


M.ª Donzília Almeida

22.10.09

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Filarmónica Gafanhense celebra aniversário com concerto e participação na eucaristia


Filarmónica Gafanhense


Filarmónica Gafanhense tem um sonho...

A Filarmónica Gafanhense celebrou, no sábado, 24, mais um aniversário, o 173.º, de uma vida longa em prol da cultura musical. Houve concerto nas escadarias da igreja matriz, romagem ao cemitério e participação na eucaristia das 19 horas, que animou com o seus músicos e coral.
Muitas pessoas assistiram, em sinal evidente de que gostam da nossa Filarmónica, sempre presente nos mais diversos eventos que ocorrem não só na freguesia da Gafanha da Nazaré, mas também na área concelhia. As suas actuações passam, ainda, por muitas festas, um pouco por todo o lado.
A Filarmónica, mãe do Grupo Coral, da Banda Juvenil e da Orquestra Jovem, ainda assume a responsabilidade, que é uma necessidade, de formar os seus músicos e coralistas, com a contribuição, indispensável, de professores especializados no ensino da música e de vários instrumentos.
Presentemente, tem 40 executantes musicais e outros tantos coralistas, ostentando o estatuto de Utilidade Pública, como reconhecimento pela sua acção no domínio da cultura.
Segundo nos afirmou o seu director, Carlos Sarabando Bola, a Filarmónica Gafanhense tem um sonho, que acalenta há anos: possuir uma sede onde possa ensaiar, ensinar e preservar a sua memória, com 173 anos de vida. Há promessas que esperam concretização. Pode ser que a festa do centenário da freguesia e paróquia traga novidades.


Posse da Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora da Nazaré


Comissão de Festas

Importa respeitar a legislação
em vigor sobre festas religiosas

No domingo, na missa das 10 horas, celebrada pelo Prior da Gafanha da Nazaré, Padre Francisco Melo, tomou posse a Comissão de Festas em honra da nossa Padroeira, com o propósito firme de levar por diante uns festejos condignos no próximo ano, 2010, ano em que a freguesia e paróquia comemoram um século de existência.
Depois das palavras estimulantes do nosso Prior,  no sentido de promoverem o culto a Nossa Senhora da Nazaré, razão primeira das festas, os empossados leram, em conjunto, o compromisso de respeitar as leis da Diocese de Aveiro, no referente às festividades ligadas a Nossa Senhora e demais padroeiros e outros santos, venerados nas diversas paróquias.

Sublinho este acontecimento por saber que nem sempre os princípios estabelecidos, legalmente, pela Diocese são respeitados, não sei por culpa de quem, uma vez que os párocos, admito, não se têm esquecido de lembrar, a quantos integram as comissões de festas, o que está determinado, com rubrica indispensável do bispo diocesano.
Estranho, por isso, que em algumas paróquias surjam conflitos, num claro desrespeito ao que, desde há muito, ficou legislado, organizando as festas e encaminhando dinheiros remanescentes à revelia do que está oficialmente escrito.
Lamento ainda que, durante as festas ligadas à Igreja, sobretudo na parte chamada profana, haja cantores de baixo nível, a que não chamo artistas, que usam e abusam de uma linguagem pior que brejeira, ofensiva do respeito que devem merecer os santos e Nossa Senhora. Julgo que se impõe uma reflexão sobre estes pormenores, no sentido de se dignificarem os festejos que à sombra da Igreja Católica se realizam, sobretudo no Verão, como manda a tradição.

Fernando Martins

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