"Há nestes prémios um frágil desequilíbrio (não é equívoco!) entre quem será melhor no seu desempenho. Será quem abre ou quem fecha, quem faz chegar a bola lá à frente ou quem evita que o adversário dê uma “abada”!? Imagine-se aquele futebolista que treina, carrega com o “piano”, ganha menos, faz brilhar os outros e ninguém olha para ele? São esses que fazem o passe, evitam que os outros sejam melhores. Depois, a máquina da propagando faz o resto."
Manuel Oliveira de Sousa
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Música na Escola

Filarmonia das Beiras oferece
música a alunos do 1.º Ciclo
Nos dias 12, 13 e 15 de Fevereiro, a Filarmonia das Beiras vai oferecer às crianças do 1.º Ciclo do Município de Ílhavo o projecto Música na Escola, dando-lhes a oportunidade de vivenciarem e sentirem a experiência de assistir a um concerto de música clássica. Haverá marcação prévia das escolas e os concertos, dirigidos pelo maestro António Vassalo Lourenço, decorrem no Centro Cultural de Ílhavo.
VINDE VER

Mas onde mora Jesus?
:
É este o convite-apelo que Jesus dirige a André e a João que, cheios de inquietação e timidez, lhe haviam feito uma pergunta curiosa: “Mestre, onde moras”? A curiosidade estava alicerçada na confiança da palavra do seu mestre João Baptista e, sobretudo, na força encantadora do olhar de Jesus. A resposta não podia ser mais atraente e sedutora. Foram, viram e ficaram. Passaram a andar, a seguir e a conviver.
Deste modo, se vão fazendo discípulos e apóstolos.
Além de histórico, este episódio tem um alcance simbólico. Nele se condensa a vocação de cada pessoa. Deus chama-te. Pelo teu nome. Em momentos fugazes. Servindo-se de meios normais. Oferece-te a sua companhia. Quer comunicar-te o seu jeito de ser humano. Quer fazer contigo uma experiência feliz e confiar-te uma missão.
A nossa vida está marcada por imensas chamadas. Todas ficam registadas como no telemóvel, mesmo as não atendidas, embora nem sempre identificadas. A nossa consciência nas suas zonas mais profundas vai fazendo o seu arquivo vivo que, de vez em quando, emite sons que dão origem a aspirações adiadas que aguardam a hora da realização.
Também nós chamamos outros e, se somos correspondidos, quantas conversas e alegrias ocorrem, quanta satisfação alimenta a nossa auto-estima, quantas iniciativas de bem se promovem.
Mas onde mora Jesus? – continua a perguntar a nossa vontade de obter respostas objectivas. E com razão, embora a vida humana ultrapasse imenso o objectivado, o materializado e o quantificado.
Jesus encontra-se na consciência humana que tem valor em si mesma e se dignifica procurando a verdade, na igualdade fundamental a todos reconhecida por natureza e pelas culturas ou pelo direito, na libertação dos egoísmos que permitem ao ser humano desabrochar as suas capacidades de solidariedade generosa, na humanização da vida, na ecologia social, na erradicação da pobreza imposta, no sentido nobre da vida, na comunhão universal, na harmonia cósmica.
Viver com Jesus é aprender a ser humano com horizontes rasgados de proximidade e de Infinito.
Georgino Rocha
Museu de Ílhavo na Rede Portuguesa de Museus
Museu Marítimo assume novas parcerias
O Museu Marítimo de Ílhavo concluiu, em Dezembro último, o processo de candidatura à Rede Portuguesa de Museus. A sua integração naquela Rede reforçará a cooperação com outros museus portugueses, nomeadamente através da partilha de projectos expositivos. O importante agora é sensibilizar as nossas gentes a visitá-lo com frequência, em especial quando houver, e há com frequência, novas exposições, com novos motivos de interesse.
LUTA DE AUTOCARROS OU HORA DA ACORDAR?

A militância ateia não termina, nem desarma. A nova modalidade, a do autocarro que prega e provoca, começa em Londres, já duplica em Barcelona e já é acontecimento em Madrid. A coisa, na sua expressão visível, reduz-se a pouco. Autocarros do serviço público rodam pelas ruas da cidade com grandes letreiros publicitários, que dizem assim: “Provavelmente Deus não existe. Deixa de te preocupar e goza a vida”.
Como era de esperar, surgiu logo, na capital espanhola, a resposta ao desafio. Outra faixa publicitária responde à provocação ateia, dizendo: “Deus existe. Goza a vida em Cristo”. E, assim, se entra numa guerra em que, certamente, Deus não está interessado.
A lógica é bem visível e traduz-se em poucas palavras. Se ateus e agnósticos assim professam e publicitam as suas convicções, porque não hão-de também os crentes mostrar a sua fé e serem dela militantes? Mundo laico, democrata e plural, na vida das pessoas dá direitos iguais, a menos que os crentes parem para ler o “sinal dos tempos”.Para os meios de comunicação social tudo isto é notícia que ajuda a vender e a aumentar audiências. Já estão dando sinais e, por um tempo, as coisas vão continuar. Até que o autocarro pare. A publicidade deixa de interessar, quando já não diz nada e não vende. Publicitários e consumidores apercebem-se desse momento. Há que saber esperar.
Sabemos que onde há militância, há também criatividade. Passados meses, vai surgir nova provocação, que o tempo se encarregará de que se lhe pague igual tributo. Por isso mesmo, o mais importante não é rasgar vestes por razão do escândalo, nem fomentar campanhas portadoras de repulsa, nem disputar formas de melhor imaginação.
De há muito se vem dizendo que os cristãos têm de aprender a viver, a estar de pé, a testemunhar convicções, num mundo que não é uniforme nem no pensar, nem no agir.
O Vaticano II diz que “recusar Deus ou a religião ou não se preocupar com isso, não é, ao contrário de outros tempos, um facto excepcional ou individual… Em muitas regiões o ateísmo e o agnosticismo não se exprimem só ao nível filosófico, mas, também, em larga escala afectam a literatura, a arte, a concepção das ciências humanas e da história e as próprias leis civis”. Aparecem assim como “uma exigência do progresso científico e de um qualquer novo humanismo”. Quarenta anos depois é ainda assim, não obstante o abrir do coração de muitos que, então e depois, se diziam ateus e que hoje já não são.
A Igreja e os cristãos, mais do que entrar em batalhas inúteis, usando armas e meios iguais quando vêem desrespeitadas as suas convicções por gente que pensa de outro modo e faz da sua “crença” uma militância pública, têm de perceber este fenómeno nas suas diversas expressões, ir ao fundo das razões que o provocam, saber discernir, serenamente, a mensagem que lhes chega, por parte do Deus em que acreditam.
Deus não é uma prova da razão, é razão da fé. E a fé é um dom que dá razões para viver com liberdade e dignidade, dá sentido ao agir diário, provoca relações marcadas pelo amor e pelo respeito, fomenta um humanismo real em que o homem e mulher são pessoas integrais e nunca mutiladas.
A fé leva o crente a aceitar o desafio de mostrar pela sua vida que Deus está vivo e que o contágio da fé se dá pelas boas obras, não por argumentos racionais, influências humanas ou gritos de vitória. A fé mostra que acreditar não é um absurdo, mas caminho de felicidade e de realização humana.
A campanha contra Deus vem mostrar a necessidade de saber dizer Deus com a vida e sublinhar a necessidade da formação. A fé não é simples tradição. Os pais e os outros crentes são mediadores da transmissão da fé, não seu fundamento ou razão profunda. O que vem de Deus, conhecendo-se melhor a fonte de onde provém, tem força de convicção e de comunicação. Ao crente não apavoram as investidas do ateu. Há que enriquecer a razão de crer para viver liberto num mundo velho, que se nega à eterna novidade de Deus. Aos novos fautores da “morte de Deus”, a história não ensina nada?
António Marcelino
AULA DE SUBSTITUIÇÃO

Alguém falta!
Uma substituição.
Lá vai a malta,
Alunos, animação!
dar e receber
em tudo há aprender...
Sem imposição
Uma partilha...
Boa disposição
Sem inibição
Trabalho? Não!
Improvisação!
Temas tratados
Uns...... complicados
Induzem debate!
Ça! Com quem os trate
Amistosamente
Ou/e sabiamente!
M.ª Donzília Almeida
Aula de substituição, 8ºC 6 de Janeiro de 2009
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Deputados querem reduzir sal no pão
"Deputados socialistas apresentaram na Assembleia da República [diz o Público] um projecto de lei que pretende reduzir o sal utilizado no pão e que as quantidades deste tempero usadas na confecção de alimentos pré-embalados estejam claramente visíveis nos rótulos. A proposta socialista pretende que "o teor máximo permitido para o conteúdo de sal no pão, após confeccionado", seja de 1,4 gramas por 100 gramas de pão (ou seja, 14 gramas de sal por quilo de pão)."
Não sei até que ponto é legítimo estabelecer regras rígidas como estas para serem aplicadas naquilo que comemos no dia-a-dia. Por este andar, qualquer dia não podemos fazer pão em nossas casas nem comer as couves do nosso quintal. Não seria melhor educar para uma alimentação sadia, sem proibições rígidas? Eu penso que sim... Mas se calhar os deputados é que sabem.
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