segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

ABORTO - 8

DEZ RAZÕES
CONTRA O ABORTO
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No Portal Evangélico, da Aliança Evangélica Portuguesa, li "Dez Razões" que justificam a sua posição contra o Aborto.
Elas aqui ficam, em síntese, mas vale a pena ler todo o texto, com as explicações sobre cada razão.
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1. O ABORTO É CONTRA A VIDA
2. O ABORTO É CONTRA A MULHER
3. O ABORTO É CONTRA O HOMEM
4. O ABORTO É CONTRA A CRIANÇA
5. O ABORTO É CONTRA A FAMÍLIA
6. O ABORTO É CONTRA A CONSCIÊNCIA
7. O ABORTO É CONTRA A DIGNIDADE HUMANA
8. O ABORTO É CONTRA O DIREITO À DIFERENÇA
9. O ABORTO É CONTRA A ÉTICA
10. O ABORTO É CONTRA DEUS
Para ler tudo,

DIA DA ALFABETIZAÇÃO

Renoir: Leitura
OFEREÇA HOJE UM LIVRO
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Se puder, ofereça hoje um livro. Se não puder, que a vida está muito cara e os livros não fogem à regra, fale aos seus familiares e amigos dos bons livros que tem lido, na esperança de que os venham a ler. O importante, no fim de contas, é contribuir para a erradicação do analfabetismo. Quando se fala de analfabetismo, logo as pessoas associam a ideia aos que não sabem ler. Mas não é correcto pensar assim. Há os analfabetos funcionais, que são os que, tendo aprendido a ler, não conseguem interpretar qualquer texto, por mais simples e acessível que ele seja. É a tal iliteracia… Eu penso que essa capacidade de interpretar o que se lê vem muito, ou essencialmente, da leitura e do esforço que ela exige para se compreender o que está escrito. Vem, pois, do treino. Quem lê muito, à partida, habitua-se a interpretar com mais facilidade. Pela minha experiência, acumulada durante a vida, vou percebendo que muita gente lê muito pouco. E lê muito pouco porque na realidade não tem tempo para isso. Com vidas cheias de tarefas profissionais, sociais, culturais e recreativas, entre outras, não será possível, realmente, encontrar uma horita por dia para ler bons livros. Quedam-se pelos jornais e revistas e não passam disso. Então, que os leitores de ocasião se comprometam hoje, Dia da Alfabetização, a ler com mais regularidade, optando por obras de qualidade. É que a leitura é mesmo uma extraordinária fonte de conhecimentos. F.M.

domingo, 7 de janeiro de 2007

ABORTO - 7

“SIM” ou “NÃO”?
Os partidários do “SIM” e do “NÃO” estão já preparados para a partida, na defesa das ideias em que acreditam. O referendo é já em Fevereiro e urge aproveitar o tempo para fazer passar as mensagens que se propõem fazer chegar ao povo português, pouco dado a este tipo de consultas. A abstenção adivinha-se, a não ser que os partidários das duas correntes em confronto descubram a arte de sensibilizar os eleitores para se deslocarem às mesas de voto. À partida, o povo português, que se diz católico, votará “NÃO”, porque é essa a posição da Igreja Católica. Nessa perspectiva, a cultura da vida tem de estar sempre no horizonte dos crentes, contra a cultura da morte que muitos teimam em proclamar. Em nome de direitos ou pseudodireitos, há quem aceite a ideia de pôr fim a um ser em formação e já com reflexos de quem sente e experimenta sensações, com garantias de ser pessoa daí a uns meses. Confesso que tenho muitas dificuldades em aceitar as teorias dos que defendem o aborto. Não por ser católico, simplesmente, mas por ter a convicção de que vidas são eliminadas por vontade das mães. Dos pais e dos seus direitos, curiosamente, ninguém fala. Os filhos serão só delas?
Gostaria que, como gente civilizada, todos soubessem expor com clareza, objectividade e elevação as suas propostas. É o mínimo que se pede. Mas já se ouvem por aí palavras de ordem e acusações sem sentido. O direito à opinião e à expressão livre do que se pensa deve ser respeitado.
Mas uma coisa é certa: se o "SIM" vencer, os católicos continuarão ligados à noção de que o aborto que agora se pretende despenalizar é um mal e, por isso, um pecado. Fernando Martins

UM ARTIGO DE ANSELMO BORGES, NO DN

Dois tipos de experiência
Nas sociedades tradicionais, uma das razões da valorização dos velhos estava em que eles eram os depositários da experiência acumulada. Nas nossas sociedades científico-técnicas, a experiência tem também um lugar determinante. Trata-se, porém, de duas perspectivas diversas, expressas, aliás, por dois termos diferentes, explícitos concretamente no inglês e no alemão, para traduzir a palavra portuguesa experiência: experiment e experience (inglês), Experiment e Erfahrung (alemão).
Os dois primeiros termos (experiment e Experiment) designam a experiência (experimentação) no sentido das ciências experimentais, empírico-matemáticas, predominante nas sociedades científico-técnicas.
Há, porém, um sentido diferente de experiência, expresso pelos termos experience e Erfahrung, e é aquele que se refere ao mundo dos valores e das significações propriamente humanas. Sem pôr de parte o sentido da experimentação científica, é este sentido que presentemente é necessário recuperar, para reencontrarmos uma dimensão essencial da existência. De facto, fascinados pelo domínio da experimentação objectivante, corremos o risco de esquecer o humano e até de destruí-lo.
Se se pretender captar o Homem exclusivamente segundo o paradigma das ciências positivas físico-naturais, o que resta é a sua redução a coisa, a simples objecto, pura peça de uma máquina gigantesca e anónima. Que lugar teriam então ainda a originalidade subjectiva e essas questões sempre vivas que tornam a nossa vida realmente humana e que têm a ver com o amor, a morte, a graça, o mistério, a alegria, o trágico, a transcendência, o sentido último?
Mesmo uma viagem semântica curta pela palavra experiência mostra-nos a impossibilidade da sua redução ao sentido positivo-científico.
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Lei mais em DN

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 2

AS “CRACKERS”
Caríssimo/a: São 3 horas da tarde, ou, p.m., como dizem. Aqui (na Escócia, em Aberdeen, conhecida por “the granite city” ou “the silver city” e que é considerada “the oil capital of Europe”) já é noite. Ali na carpete brincam o Daniel e a Sara, com o lego, construindo uma quinta. Recordam certamente a tia Susan que, em Gask, com Ian, seu marido, cria galinhas e pratica uma agricultura biológica. Lá estivemos, no Sábado anterior ao Natal, a cumprir um ritual: sempre que vem alguém de Portugal a primeira visita que faz é à tia Susan. Brindaram-nos com a refeição festiva da Escócia (a mesma que apreciaríamos, com ligeiras alterações, no dia de Natal e no Ano Novo). * De início, as “crackers”: imagina um rebuçado redondo aí com uns 30 centímetros de ponta a ponta. Cada pessoa tem direito à sua; constituídos os pares, cada um puxa do seu lado com toda a força que tiver, até se ouvir um estampido seco – TRECK –, é o papel rasgar-se; do cilindro sai um “toy”, uma “joke” e uma coroa de papel colorido que nos apressamos a colocar na cabeça. O “toy”, que traduzo por “brinquedeira”, tanto pode ser um corta-unhas como um sofisticado e minúsculo instrumento musical ou o último modelo de automóvel. A “joke”, anedota ou dito jocoso, é manifestação do fino humor britânico e a ilustrá-lo aí ficam duas que me saíram: “Q.-Why was the computer so tired? A.-Because it has a hard drive.” “Q.- Who is the most famous married woman in America? A. – Mrs. Sippi.” * Veio o salmão: uma delícia. Ao sermos confrontados com uma montanha de “beefdinner” – o prato já preparado e posto à nossa frente – com puré, carne picada, feijão verde, cenoura, … sei lá que mais, tivemos que reconhecer a nossa incapacidade para a trepar: andámos às voltas, pela base, e fomos subindo, libertando o interior. A sobremesa: “clootydumpling” e … “trifle”. Outros nomes, outros sabores. Ah, já me esquecia que, por deferência muito especial, bebemos vinho tinto do … Chile! * Seguiu-se a visita à quinta; a colheita dos ovos (dois) debaixo dos macios onde as galinhas fizeram a postura. Vieram então as palavras do Ian, enquanto dava a comida ao latagão do gato preto e renovava os grãos dos comedouros dos pássaros, e que ainda agora me ressoam nos ouvidos: - Aqui tudo é feliz! Veja, até o gato! * Bom dia de Reis. Manuel

sábado, 6 de janeiro de 2007

UM POEMA DE FERNANDO PESSOA

O INFANTE
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Deus quis que a terra fosse toda uma, Que o mar unisse, já não separasse. Sagrou-te, e foste desvendando a espuma, E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao fim do mundo, E viu-se a terra inteira, de repente, Surgir, redonda, do azul profundo. Quem te sagrou criou-te português. Do mar e nós em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal!

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In "Mensagem"

IMAGENS DA RIA

COSTA NOVA
COM SUAS CORES
Pintura a óleo de Carlos Fragoso. Trabalho de 1921, com assinatura do autor, no canto inferior direito.
A composição revela-nos um belíssimo conjunto de palheiros da Costa Nova, que delimitam a obra. Predominam as tonalidades frias, em azul, que entram em harmonia com as tonalidades quentes de castanhos e dourados.
Esta peça foi doada ao Museu Marítimo de Ílhavo pelo autor e integra as colecções desde 1934.
Este é mais um bom motivo para visitar o museu ilhavense.
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Fonte: "Viver em", edição da CMI

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