quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005

PESSOA em estado vegetativo tem direito a cuidados básicos

O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) defende, em comunicado tornado público ontem, que a pessoa em estado vegetativo tem direito a cuidados básicos, que incluem a alimentação e a hidratação artificiais, acrescentando que toda a decisão sobre o início ou a suspensão desses cuidados deve respeitar a vontade do próprio doente. Essa vontade pode ser expressa, presumida ou manifestada por pessoa de confiança previamente designada por quem se encontra em estado vegetativo. O processo de tratamento deve envolver a equipa médica, assim como a família mais próxima e/ou a pessoa de confiança anteriormente indicada, bem como tem de pressupor a disponibilização da informação conveniente a todo o processo decisório, tendo em conta a vontade da pessoa em estado vegetativo, nos limites da boa prática médica, e tendo em consideração cada caso concreto. Este parecer da CNECV não é, porém, vinculativo, mas ajuda os médicos a agir perante cada pessoa em estado vegetativo. Em Portugal, a legislação permite aos doentes recusarem tratamento, mas não existe legislação que os autorize a expressar, por escrito, a sua vontade de recusar reanimação ou tratamento, em caso de chegar ao estado vegetativo.
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SÃO JACINTO: "ferry-boat" começa no Verão

A ligação do Forte da Barra, na Gafanha da Nazaré, a São Jacinto, freguesia do concelho de Aveiro, vai iniciar-se no Verão. Quem o garantiu foi o edil aveirense, Alberto Souto, na sessão comemorativa dos 50 anos da criação daquela freguesia.
Oxalá isso aconteça. À falta de uma ponte, que ninguém quer prometer, venha lá o "ferry-boat", quanto antes, para não ficarmos sempre, do lado de cá, a ver São Jacinto, ao longe.
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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2005

A Política é chata?

Depois do debate político de ontem, que nada disse de importante aos portugueses, ocorreu-me transcrever uma curta reflexão do filósofo José Gil, considerado um dos 25 grandes pensadores mundiais, como foi tornado público há dias. O seu último livro, de que voltarei a falar dele neste espaço, ao sabor da maré da oportunidade - Portugal, Hoje - O Medo de Existir -, devia ser lido por muito boa gente, porque nos põe a pensar sobre coisas muito simples do nosso quotidiano. F.M. "Não há debate político: nem sequer na televisão que cria um espaço artificial, com regras predeterminadas que limitam a espontaneidade das intervenções, o acaso, e a participação desse «fora» que faz toda a riqueza da expressão pública. Nos jornais e na rádio, os debates confinam-se a trocas de opiniões e argumentos entre homens políticos, sempre de um partido, visto que no mundo da política não há lugar para independente, ou entre comentadores, pretensos «opinion makers» que dialogam constantemente entre si, em círculo fechado. Muitos dos políticos são também comentadores, fazem o discurso e o metadiscurso, o que suscita um circuito abafador e redundante: sempre as mesmas vozes e a mesma escrita nos mesmos tons, com os mesmos argumentos, com o mesmo plano de sentido, como se as ideias políticas se reduzissem a um empirismo sociológico de estratégias partidárias. Se a política é «chata» em Portugal, se os portugueses estão «fartos dos políticos», isso não se deve apenas à sua incompetência, mas também ao próprio universo do debate político em que nada de novo, de inovador, de diferente, de forte, de original e estimulante surge para abalar os espíritos."
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São Jacinto faz hoje 50 anos

A mais isolada freguesia do concelho de Aveiro, São Jacinto, faz hoje meio século de vida, pois foi criada em 1955 pelo decreto-lei nº40 065, do Governo de então. Separada de Aveiro por braços da Ria, as ligações com a sede do concelho, por via terrestre, obrigam os seus moradores a passarem pelos concelhos da Murtosa e Estarreja. De outra forma, ficam sujeitos às travessias por lancha e condicionados aos seus horários. O sonho, de há muito, está ligado à construção de uma ponte, que aproximasse a freguesia da sede do concelho, já que a vida exige hoje muito mais facilidades de deslocação do que antigamente, sobretudo às povoações vizinhas. Mas a ponte, de que tanto se falou, há décadas, caiu no esquecimento, talvez para se preservar a Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, um ex-libris da região. Ou, como também se disse, para deixar a sua praia para alguns privilegiados. Depois, surgiu a ideia do "ferry-boat", que não será a mesma coisa. A livre circulação dos residentes, sem peias de horários, seria o ideal. Não há a Ponte da Varela, que aproxima Murtosa da Torreira? Não há outras pontes bem maiores no País? Então por que não se avança com o projecto e com a concretização de um sonho, decerto da maioria do povo de São Jacinto?
Fernando Martins
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D. António deseja continuar por Aveiro depois da resignação

Em 21 de Setembro, D. António Marcelino completa 75 anos de idade, altura em que apresentará ao Papa a sua disponibilidade para aquilo que ele quiser. Mas não esconde o desejo de ficar por Aveiro, porque quer "continuar a ser útil à Igreja Diocesana". Isto mesmo e muito mais foi dito pelo nosso bispo, na segunda parte da grande entrevista que concedeu ao CORREIO DO VOUGA.
Foto: D. António Marcelino Posted by Hello

terça-feira, 15 de fevereiro de 2005

Funeral da Irmã Lúcia

O Santo Padre associou-se ao funeral da Irmã Lúcia, que se realizou hoje, em Coimbra, enviando uma Mensagem. Nela, sublinha que a última vidente de Fátima "foi chamada pelo Pai celestial para a mansão eterna do Céu", tendo atingido, assim, "a meta para a qual sempre aspirou na oração e no silêncio do Convento". Para ler essa Mensagem, bem como outras informações e testemunhos relacionados com o falecimento da Irmã Lúcia, que causou grande consternação em Portugal e até no estrangeiro, pode consultar a ECCLESIA.
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No auditório do Seminário de Santa Joana Princesa

Conferência/Debate A Igreja é hoje ainda "Eticamente habitável"?
Releitura de um texto de Alfons Auer, 10 anos depois Quando dizemos consciência, o que estamos a dizer? Temos espaço de diálogo no interior da Igreja a que pertencemos? Revemo-nos numa eclesiologia de comunhão; mas sentimo-nos mesmo "em casa"? 18 de Fevereiro de 2005 às 21.30 horas 19 de Fevereiro de 2005 às 12 horas Orador: Doutor José Manuel Pereira de Almeida, médico e padre Doutorado em Teologia/Teologia Moral Assistente de Anatomia Patológica do Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil, Lisboa Membro de várias Comissões de Ética Coordenador do Centro de Estudos de Filosofia da Medicina Docente de disciplinas e Seminários na área da Ética no mestrado em Ciências da Educação da Faculdade de Ciências Humanas da UCP, Lisboa Coordenador Científico do 1.º curso de Medicina da Universidade da Beira Interior, Covilhã ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Promovida pela Comissão Cultural do ISCRA NB: Entrada livre Foto: Seminário de Santa Joana Princesa Posted by Hello

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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