sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
Dia Escolar da Não Violência e da Paz
O Dia Escolar da Não Violência e da Paz comemora-se anualmente a 30 de janeiro. A data foi instituída em 1964 em Espanha pelo poeta, pedagogo e pacifista espanhol Llorenç Vidal, mas foi acolhida a nível internacional. Foi escolhido o dia 30 de janeiro por assinalar o falecimento do grande pacifista indiano Mahatma Gandhi. Tanto se fala da nas famílias, nas escolas e nas sociedades. O Mundo dos homens e mulheresdo nosso tempo, de todos os tempos, contudo, poucos e curtos passos dá para isso.
"ABRIL" - Um livro de António Barreto
António Barreto é um conhecido sociólogo e profundo conhecedor da nossa história contemporânea, mas não só. ABRIL, que eu saiba, é o seu mais recente livro para nos ajudar a recordar uma data que está na base da nossa democracia, com 50 anos de existência.
Não sei se o 25 de Abril é bem conhecido e assumido pelos que nasceram no último meio século, mas os mais velhos terão bem presente a vida em Portugal, onde a liberdade de pensamento e de expressão era vigiada pela polícia política, a tristemente famosa PIDE (Polícia Independente e Defesa do Estado).
No Prefácio, refere-se que há 50 anos nasceu para todos “a liberdade de ler, de ver, de ouvir, de falar, de andar na rua, de trabalhar, de estudar, de namorar e de procurar profissão e carreira”.
Os portugueses sentiram, então, que a liberdade conquistada acabou com: “Censores empenhados. Espiões cuidadosos. Polícias atentos.Denunciantes zelosos. Companhias a evitar.”
A PIDE prendia e torturava indiscriminadamente os que se pronunciassem contra o Governo e seus dirigentes e apoiantes. Mais ainda, os que professassem ideais de liberdade socializante.
Depois de Abril, ainda há uns milhões que o recordam e comemoram.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
A Borda
Para os gafanhões, a borda era o local de acesso mais fácil à Ria. Com maré baixa, era certo e sabido que o povo se abastecia de berbigões (cricos, na gíria popular), amêijoas, lingueirão de canudo e de uns peixitos que por ali cirandavam aflitos e sem força para chegar aos regos de água salgada.
O mexilhão e lapas arrancavam-se das pedras que defendiam os terrenos das marés vivas. Há décadas, o marisco era apanhado livremente, dia a dia, sempre ao sabor das marés. Apenas se respeitavam, em obediência ao saber de experiência feito, os meses sem erre. Nessas alturas, sem avisos das autoridades marítimas, o povo sabia que as diarreias eram perigosas.
Ler mais aqui
Tolentino sublinha ligação do desporto à espiritualidade
A corrida faz-se com os pés
e o coração
«Os maratonistas são buscadores de esperança que escolhem não resignar-se ao possível para a sua vida e sonham o impossível»: esta foi a definição da experiência da maratona sugerida pelo cardeal José Tolentino de Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, na missa celebrada na vigília da Maratona de Roma, competição que decorreu este domingo.
Ler toda a mensagem aqui.
Picasso - Um génio
Picasso, um dos maiores génios da pintura universal, nasceu em 1881, em Málaga, Espanha. Faleceu em 1973. O quadro, foto do original, mantém a expressão do real. Mas não passa de cópia. E eu poderia ter um original de Picasso? Impossível!
Recordar é viver
Recordar é viver. Cheguei a uma fase da vida em que as viagens e simples passeios já não são como eram. O cansaço apodera-se de nós e o sair de casa, para a "volta dos tristes", já se torna um problema. Vivemos muito de recordações e de... sonhos.
Hoje passámos por Aveiro, mas nada de entusiasmante senti. Voltámos cansados e só agora, ao encontrar esta foto, viajei até aos Açores.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Museu Marítimo de Ílhavo até 23 de fevereiro
O nacionalismo marítimo do Estado Novo refletiu-se no incremento das frotas nacionais e nas práticas sociais para os pescadores, realizações fortemente publicitadas. Porém, a continuidade das políticas do mar dependia de instrumentos "invisíveis" que ludibriavam a opinião pública, reprimiam pessoas e organizações e impunham uma falsa harmonia entre classes laborais.
Restos de um cemitério
Porventura os restos de um cemitério foram lançados para o lixo. Campas abandonadas terão sido vendidas a familiares de pessoas falecida. O triste espetáculo foi este. Não teria sido melhor queimar isto?
Nota: Foto que me foi oferecida, como outras semelhantes, por Dinis Alves, bom amigo e Prof. Universitário de Jornalismo.
FM
domingo, 26 de janeiro de 2025
Cartas de Soror Mariana
Tenho na minha estante um livrinho um pouco diferente do que é habitual. Trata-se de Cartas Portuguesas, bilíngue, de Soror Mariana. Inclui uma tentativa de texto português por Afonso Lopes Vieira, com edição da Livraria Bertrand — Lisboa.
Quando adquiri esta obra, em formato pequeno (13 por 9,5 cm), tinha o registo a lápis de 35 euros ou escudos.
Não sendo colecionador seja do que for, que não sou rico para isso, aprecio raridades pelo prazer de observar o que é diferente. Foi o caso deste livrinho.
FM
A GAFANHA já pertenceu à Diocese do Porto
A península da Gafanha abrange uma fatia de terreno de mais de 25 quilómetros de comprimento por cinco de largura. Banhada pela Ria de Aveiro e com o som do mar bem nítido, esteve inicialmente ligada a Ovar. Lê-se na brochura “Mar e Ria abraçam Santa Maria” que «Ao inquérito de 1758, que deu origem às “Memórias Paroquiais” (ou Dicionário Geográfico, coordenado pelo Padre Luís Cardoso), respondia o Pároco de Ovar que junto à “Barra Velha”, na Vagueira, a confrontar com Mira, existia um marco de pedra com as letras VAR, significando que todo o território a poente da Ria, incluindo a península da Gafanha e as Capelas da Senhora das Areias (S. Jacinto) e da N.ª Sr.ª do Bom Sucesso (Torreira), pertenciam a Ovar.»
A mesma brochura lembra que a Península da Gafanha, entre o canal de S. Jacinto e o Oceano, «esteve incluída no Senhorio de Vagos e nas Casas da Feira e do Infantado e Cabido da Sé do Porto. Daí a grande ligação a Santa Maria de Vagos (e não tanto a Ílhavo ou a Aveiro) e ao padroado de S. Cristóvão de Cabanões (Ovar)»
FM
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