terça-feira, 6 de julho de 2010

Associação Náutica e Recreativa da Gafanha da Nazaré


A ria é um mundo 
e só na ria esse mundo se vê


A Associação Náutica e Recreativa da Gafanha da Nazaré (ANRGN), com vida activa desde a sua constituição, em 11 de Novembro de 1996, tem presentemente 162 associados, mas apenas 72 têm lugar na água e 74 em terra. Há, ainda, os que possuem barcos que guardam em suas casas e que utilizam na associação os seus direitos de sócios, quando desejam navegar na laguna.
Quem olha para o parqueamento dos barcos, na água e em terra, percebe facilmente que o espaço está completamente esgotado. «Não há hipótese de ampliar ou alargar as zonas de estacionamento; talvez debaixo da ponte, mas já pedimos à APA (Administração do Porto de Aveiro) para retirar o monte de terra que ali ficou com as obras, para podermos estacionar 30 ou 40 viaturas, levando ao desenvolvimento da associação, mas até hoje não sentimos o acolhimento dos responsáveis portuários, que superintendem neste sector», afirmou António Vilarinho, um dos fundadores e presidente a direcção da ANRGN.

Sabe-se como se lança um rastilho como meia notícia

«Também vos quereis ir embora?» (João 6,60)

António Rego

Sabe-se como se lança um rastilho como meia notícia que a pressa dos media engole de imediato e joga para o papel ou para a informação em linha, ou mesmo nas redes sociais para ser o primeiro a anunciar

Não estão fáceis os tempos para a Igreja. Todos os dias vão surgindo novas notícias de escândalos, processos, condenações, abusos. Caem precipitadamente nas agências e são por vezes claras, directas, apesar de desagradáveis para os católicos. Outras são falsas embrulhadas em meias verdades e com uma interpretação claramente enviesada, sempre com o dedo condenatório para membros do clero em diversos graus de responsabilidade na condução da Igreja a nível local ou universal. Nada nos espanta: nem os factos, nem a maneira como são descritos, distorcidos, dramatizados, sendo, quantas vezes, opinião antes de serem acontecimento. Isto não se passa apenas com a Igreja, mas com todos que estão alguns centímetros acima da grande multidão anónima e que, por via da visibilidade, colocados em cadafalso de julgamento e forca. Que um dia possivelmente foi trono de glória e ovação do mesmo povo anónimo e aparentemente inocente.

Escola de Música Gafanhense

Quer conhecer a Escola de Música Gafanhense? Pode ver aqui.

Rua Padre Américo na Gafanha da Nazaré

A Rua Padre Américo fica na Marinha Velha. Começa na rua Júlio Dinis e estende-se até à Mata da Gafanha, depois de atravessar várias ruas. Uma delas, a maior e mais antiga, é a São Francisco Xavier, que nos liga à Gafanha da Encarnação.
A Rua Padre Américo é a que serve a Escola da Marinha Velha e está ladeada de casas, umas antigas e outras mais modernas. Pelo casario, qualquer pessoa minimamente culta fica a poder comparar o nível de vida das pessoas de agora com o das de há meio século. É um belo exercício de imaginação e de história, pelas conclusões que podem ser tiradas.

Deus é feio ou é belo?

Deus é feio ou é belo?... Boa pergunta para um dia bonito como o de hoje. E já agora, antes de dar uma resposta, talvez valha a pena ler isto. Ou então fique simplesmente com a sua ideia.

domingo, 4 de julho de 2010

Férias em tempo de crise


As nossas praias asseadas


As praias da Costa Nova e da Barra, as nossas praias, são das melhores da região centro. Quiçá do país todo. Mas, apesar disso, não falta quem saia para umas praiazitas de areias negras, com meia dúzia de pessoas a ocuparem o espaço e onde não há nada de importante para usufruir.
As nossas não são assim. Há areais a perder de vista, infra-estruturas que nunca mais acabam, gente simpática que nos acolhe como familiares, jardins que nos dão o fresquinho dos verdes.
A Barra, com areais para jovens e para menos jovens, com barcos e barquinhos que entram e saem e nos levam a sonhar, estabelecimentos para todos os desejos, com o farol a oferecer-nos vistas deslumbrantes.
O mesmo se diga da Costa Nova. Para além do areal, para quem aprecia realmente o mar, tem uma marginal de que poucas estâncias balneares se podem orgulhar, ali com a ria a nossos pés. E os barquinhos à vela, e os pescadores com peixe fresco para as caldeiradas, e os campos de jogos. E que mais meu Deus! E tantos que viram as costas ao que é nosso e vão, ceguinhos, para outros sítios, só para poderem dizer que fizeram férias em tom diferente ou exótico.

FM

Maria José Santana escreve hoje no PÚBLICO sobre os OVOS-MOLES de Aveiro


A doce tentação de Aveiro já tem selo de qualidade

Os ovos-moles de Aveiro há muito que são a imagem de marca da cidade da ria e, agora, passaram a ser também o primeiro produto de doçaria a ser certificado em Portugal. Por Maria José Santana (texto) e Paulo Pimenta (foto)

Leia todo  o texto aqui

OÚBLICO: Bento Domingues escreve sobre as raízes imortais da alegria

PÚBLICO: Maria do Carmo Vieira traça um quadro negro do ensino do Português

Lembranças da Obra da Providência

Pode ler aqui a estória do bebé que nasceu no meu automóvel... já lá vão muitos anos! São estórias que não esquecem...

Férias: coreografia interior


A possibilidade de reencontrar a vida

José Tolentino Mendonça

Este vaivém que julho e agosto introduzem (com viagens mais próximas ou longas, tráfegos de vária ordem, alterações ao quadro de vida corrente…) constitui, para lá de tudo o mais, uma espécie de coreografia interior. Dir-se-ia que a própria vida solicita que a escutemos de outra forma. De facto é disso que se trata, mesmo que se não diga. É com esse imperativo que cada um de nós, mais explícita ou implicitamente, luta: a necessidade irresistível de reencontrar a vida na sua forma pura.
Se a linha azul do mar tanto nos seduz é também porque essa imensidão nos lembra o nosso verdadeiro horizonte. Se subimos aos altos montes é porque na visão clara que aí se alcança do real, nessa visão resplandecente e sem cesuras, reconhecemos parte importante de um apelo mais íntimo. Se buscamos outras cidades (e nessas cidades uma catedral, um museu, um testemunho de beleza, um não sei quê…) é também perseguindo uma geografia interior. Se simplesmente investimos numa dilatada experiência do tempo (refeições demoradas, conversas que se alongam, visitas e encontros) é porque a gratuidade, e só ela, nos dá o sabor adiado da própria existência.

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Vencer na vida não é apenas cruzar a linha de chegada, é aproveitar cada passo antes disso.

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Propriedade agrícola dos nossos avós

Pe. Resende Sobre a propriedade agrícola diga-se que nos primeiros tempos do povoamento desta região ela era razoavelmente extensa. Porém, à...