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Uma revolução democrática ou a vitória de extremistas?

«A queda da monarquia em Portugal, ocorrida há exactamente um século, não foi uma surpresa. O descontentamento com a evolução do regime que saíra da revolução liberal agudizara-se nas últimas décadas do século XIX - em particular após o Ultimato inglês de 1890 -, e a revolta falhada de 31 de Janeiro de 1891, no Porto, fora um aviso de que a monarquia podia ser derrubada por um golpe militar.» Leia mais aqui

Arte para começar este domingo

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Van Gogh

Diocese de Aveiro: Colecta das missas para o Haiti

Só agora soube que neste  fim-de-semana, por proposta da Cáritas aceite pelo nosso Bispo, a recolha das ofertas nas celebrações destina-se ao Haiti. Quem não puder ou não tiver o hábito e a devoção para participar nas missas, pode, se assim o desejar, contribuir para a reconstrução do Haiti e para dar de comer aos milhares de desalojados e órfãos. Sejamos generosos. FM

HAITI: E tudo correu de forma excelente

Gerir a ajuda - Envolver quem precisa “Não sabes a alegria que me deu todo este processo” – confidencia o Padre Serrano, coordenador do serviço social dos Jesuítas para o Haiti, em carta recente aos amigos.  O processo referido diz respeito à descarga e distribuição da ajuda alimentar à população, após as peripécias do transporte de São Domingos para as localidades de destino. “Uma alegria ligada a uma nova compreensão da situação, a uma referência muito concreta às pessoas, a uma nova forma de gerir a ajuda… Há que integrar as pessoas no próprio processo” – esclarece, emocionado e satisfeito.  E para ilustrar a sua convicção, afirma: “Quando se amontoaram à nossa porta, recordo a voz e o rosto de Soucet, uma mulher vigorosa que exigia alimento, com irritação ostensiva. Recordo o meu temor perante tanta gente. Agora vejo caras amigas, pessoas com as quais se comparte e trabalha pela mesma causa… Agora temos segurança e protecção mais forte do que aquela que podiam brindar-nos ...

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 169

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PELO QUINTAL ALÉM – 6 A LARANJEIRA A Manuel de Mira e Maria Merendeira Samuel e Silvandira António da Rita Caríssima/o: a . É sempre com sensação repousante que me passeio por baixo das laranjeiras. O meu amigo Weber dizia que era preciso meter o nariz entre as folhas das plantas e respirar assim o oxigénio... Mas não é só, também o aroma das flores... e o zumbido das abelhas. E as memórias que saem destes troncos... e. Não se plantavam laranjeiras nos nossos quintais. Escrevia o Padre Rezende, em 1940, que se ensaiavam os primeiros pomares... Ali na nossa zona, foi o ti Samuel quem mais porfiou e conseguiu melhor êxito. Até me lembro que num Cortejo dos Reis levou uma laranjeira que arrancou e envasou! Bons tempos! (Ficam para altura mais apropriada as aventuras dos gaios e dos melros que lhe rondavam o quintal e o espiavam para o golpe certeiro...) Nesta altura de frio, surgia no ar o pregão: - Laranjas de Miiiira! Laranjas de Miiiira! Não me perguntem pelas laranjas,...

Crónica e um Professor: Passeio

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Afinal ainda há pessoas altruístas Por Maria Donzília Almeida Foi numa daquelas tardes ensolaradas de domingo. A chuva e o vento em aliança cúmplice e de uma fidelidade mútua, a toda a prova, haviam dado umas curtas tréguas aos habitantes desta zona costeira. Nem sequer podemos praguejar contra o mau tempo, pois ele está no seu tempo e no espaço que lhe compete. Seria mais preocupante se estivesse um calor de rachar, em pelo Janeiro. Tudo se quer no seu tempo, como ... pelo Advento, como lá diz o povo. Este ar de graça do astro-rei originou um êxodo da cidade de Aveiro que veio desaguar a estas praias onde o farol ainda tem honras de atracção turística e é olhado com alguma pequenez! Com esta enxurrada de gente à procura do seu raio de sol, era ver as esplanadas dos cafés a abarrotar de gente, a saborear uma bebida ou simplesmente a desfrutar do afago dos raios solares. Outras pessoas calcorreavam os passeios pedonais, vulgo passadiços, fazendo aquele recomendado exercício físico c...

Prémio Inês de Castro para Tolentino Mendonça

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Poetas no interior da cultura José Tolentino Mendonça é o vencedor do Prémio Literário  Fundação Inês de Castro 2009 . No terceiro ano em que é atribuído, o prémio distingue a obra “O viajante sem sono”, publicado no final do ano 2009 pela Assírio & Alvim, de José Tolentino Mendonça. Em declarações à Agência Ecclesia, o premiado afirma que “é sobretudo uma grande responsabilidade por aquilo que é o ofício da própria poesia”. Tolentino Mendonça sublinhou também o “investimento que isso representa em termos da vocação pessoal para a arte e para a criação”. O poeta e biblista recordou, ainda, “o contributo específico que os poetas são chamados a dar no interior da nossa cultura”. A entrega do Prémio Literário  Fundação Inês de Castro 2009 acontecerá a 6 de Fevereiro, pelas 17 horas, na Quinta das Lágrimas em Coimbra, numa sessão em que estará presente a Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas.

Guimarães: Como Eduardo Lourenço reencontrou Portugal

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Paço Ducal «Visitar Guimarães fez com que Eduardo Lourenço tomasse "um banho de imersão pátrio". "Aqui vive-se um tempo muito particular, talvez o mais português dos tempos", sublinhou o ensaísta depois de percorrer as salas e claustros do Paço dos Duques de Bragança. E fez questão de conhecer o interior da Capela de S. Miguel, onde Afonso Henriques terá sido baptizado, e de ver de perto o castelo da cidade. O pensador esteve em Guimarães pela primeira vez aos 86 anos, no fim-de-semana passado, a convite da fundação que gere a Capital da Cultura de 2012. O motivo foi uma conferência sobre a Europa no âmbito da Capital Europeia da Cultura. O programa da Guimarães 2012 abriu assim com a presença de uma figura marcante do país, sinal da aposta na discussão acerca da construção europeia que vai ser central ao evento. Com uma vitalidade invejável, Eduardo Lourenço percorreu a pé as ruas do centro histórico, desconfortável com a atenção que lhe dedicaram os fotógrafos. ...

Mahatma Gandhi faleceu há 62 anos

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Gandhi Faz hoje anos que faleceu, em 1948, com 79 anos, Mahatma Gandhi. Ficou na história do seu país, a Índia, e do mundo como pacifista. A sua vida é conhecida por todos os que assumem a defesa da verdade e a luta contra a injustiça de forma não-violenta. Exemplo raramente seguido pelo mundo civilizado. Importa reflectir sobre a lição que nos legou Gandhi para uma sociedade mais pacífica.

HÁ QUATRO REVOLUÇÕES EM MARCHA

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A humanidade sob ameaça           de Anselmo Borges Não há dúvida de que estamos a viver uma transformação prodigiosa do mundo, uma revolução talvez só parecida com a do "tempo-eixo", como lhe chamou Karl Jaspers. Há quatro revoluções em marcha. Uma revolução económica, com a mundialização, que significa a concretização da ideia de McLuhan de que formamos uma "pequena aldeia" e a chegada ao palco da História de grandes países emergentes. Outra é a revolução cibernética, que, como disse Jean-Claude Guillebaud, faz nascer um quase-planeta, um "sexto continente". A revolução genética transforma a nossa relação com a vida, a procriação e pode fazer bifurcar a Humanidade: a actual continuaria ao lado de outra a criar. Também está aí a urgência da revolução ecológica, que, se a Humanidade quiser ter futuro, obriga a uma nova relação com a natureza. Sem esquecer o perigo atómico e do terroris- mo global. Perante todas estas revoluções e face aos...