segunda-feira, 14 de abril de 2025

Um herói esquecido

Luís Gomes de Carvalho


Em 1800, a Gafanha era já bastante povoada, na sua maioria por foreiros, e em 1808, a 3 de Abril, é aberta a Barra, escancarando a porta à purificação da laguna e ao progresso da região. Estávamos a sofrer as consequências das Invasões Francesas, que tanto devastaram pessoas e bens no nosso país.
O comandante Silvério Ribeiro da Rocha e Cunha, numa conferência que proferiu em 14 de Junho de 1930 — AVEIRO: Soluções para o seu problema marítimo, a partir do século XVII — descreve com alguma poesia a forma como Luís Gomes de Carvalho, genro e continuador dos projetos do engenheiro Oudinot, inaugurou a nova Barra de Aveiro, depois de ela andar de Anás para Caifás durante séculos. Diz assim:

domingo, 13 de abril de 2025

A beleza da nossa ria...


Ao fundo, a vila da Gafanha da Encarnação. Nas minhas costas a Costa Nova do Prado, mais conhecida, simplesmente, por Costa Nova.

sábado, 12 de abril de 2025

GOOGLE cuida das minhas fotos


O Google é simpático. De vez em quando brinda-me com arranjos destes. Obrigado.

Santo André


O Santo André é para mim o navio pelo qual tenho mais afeição. O meu saudoso pai foi o primeiro contramestre deste arrastão da pesca do bacalhau. O nome do meu pai (Armando Lourenço Martins) faz parte da lista da tripulação. E desse tempo tenho muitíssimas recordações. Umas tristes, quando era a hora da partida, e outras alegres, quando era o dia da chegada. 
Agora, que é um museu flutuante, permite-me vivenciar os momentos alegres e os tristes, como hoje aconteceu.

PÁRA E PENSA: Sexta-Feira Santa: O calvário do mundo

Crónica semanal
de Anselmo Borges

Jürgen Moltmann, o grande teólogo protestante com quem tive o privilégio de conversar mais de uma vez em Tubinga, que faleceu no ano transacto, escreveu que, na juventude, feito prisioneiro, na Segunda Guerra Mundial, embora não sendo particularmente crente e o que mais lhe apetecesse era comida, o que o capelão lhe ofereceu foi o Novo Testamento. Leu-o e, a partir da experiência dramática por que estava a passar por causa do Nazismo, percebeu que ou Deus não existe mesmo ou então o Deus verdadeiro é o que se revela em Jesus Cristo pregado na cruz para dar testemunho da verdade e do amor incondicional. E foi dessa experiência que partiu para o estudo da Teologia, tendo escrito obras que a marcaram no século XX: O Deus crucificado e Teologia da esperança, entre outras.
Com o terramoto de Lisboa, aconteceu um sismo no pensamento europeu, que abalou os grandes intelectuais. A famosa Teodiceia de Leibniz afundava-se. Como é que este podia ser o melhor dos mundos possíveis? E como pode a razão finita justificar Deus frente ao mal, pois é isso que pretende a teodiceia? O mal físico talvez seja explicável; mas como compreender o mal moral? Porque é que não somos sempre bons e, pelo contrário, criamos infernos de desumanidade? Há aquele enigma que amargurava São Paulo: “Ai de mim, que sou um homem desgraçado, pois faço o mal que não quero e não faço o bem que quero!”

Schoenstatt na Gafanha da Nazaré


Primeiro grupo de senhoras constituído na Gafanha da Nazaré no tempo do lançamento do Movimento de Schoenstatt na Gafanha da Nazaré, pelo Padre Miguel Lencastre.

sexta-feira, 11 de abril de 2025

Azulejos de Aveiro

 
Sabe-se que Aveiro é, de certo modo, um centro de produção de azulejos que ilustram muitas habitações e edifícios públicos. Tenho publicado alguns, mas estou longe de apresentar a riqueza da nossa região nesta área.
Hoje encontrei um blogue que vale a pena visitar. Veja aqui

Vasco Graça Moura - Talvez


 

quinta-feira, 10 de abril de 2025

A caminho de casa


Como já não conduzo por reconhecer em mim algumas incapacidades, aproveito o tempo para fotografar o que me sensibiliza. A possibilidade vem do telemóvel. Urge aproveitar o tempo e a oportunidade.

Pedro Abrunhosa e o silêncio de Deus

“Todos nós, no momento da projeção do amor, na forma como tratamos os outros, sobretudo os mais fracos – e quando eu digo os mais fracos, não digo de maneira vã: para quem tem fé, eu não percebo como é que se pode não olhar para o outro, para o diferente, o pobre, miserável, o doente, o indigente, sem ver nele a chispa de Deus. É a esse que nós devemos estar muito atentos, e é aí que eventualmente Deus se concretiza – talvez muito mais do que nos acordes que eu toco aqui: é na forma como o fazemos todos os dias”

Pedro Abrunhosa 

Nota: Das Redes Sociais

Falar para desabafar

Hoje encontrei a Dorinha, uma menina que conheci há bastantes anos. Com algumas dificuldades, falou, contudo, sem parar. Nuns minutos contou muito da sua vida. Nem tempo tive de fazer perguntas. Ela necessitava de desabafar e eu dei-lhe o tempo todo. Depois, satisfeita, seguiu o seu caminho.
Por vezes esquecemos que algumas pessoas com quem nos cruzamos necessitam de conversar por razões diversas e nem sempre lhes damos vez. Hoje falei muito menos para ela desabafar e depois reconheci mais e melhor as suas razões.

PESQUISAR

DESTAQUE

Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

https://galafanha.blogspot.com/

Pesquisar neste blogue

Arquivo do blogue