segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Dia Nacional do Mar - 16 de Novembro


O Dia Nacional do Mar (16 de novembro) vai ter programação condigna no Museu Marítimo de Ílhavo, que preparou uma celebração especial para os dias 15, 16 e 17 de novembro, em torno da cultura marítima e da sustentabilidade dos oceanos. A programação inicia-se no dia 15 de novembro, com as Jornadas do Mar, oficinas dirigidas à educação pré-escolar do Município de Ílhavo, com duas sessões (manhã e tarde).

O Homem: questão para si mesmo. 14

A morte e o intolerável


Conta-se que um dia um padre entrou na igreja e viu Deus a rezar. Terrivelmente perplexo, perguntava a si mesmo a quem é que Deus poderia rezar. Aproximou-se, e constatou, com espanto, que, Deus rezava ao homem: “Homem, se existes, mostra-te, aparece!” Mas Deus, o criador, devia saber que o homem existe - como é que perguntava por ele?! De qualquer modo, daí para diante, o padre anunciava por toda a parte que Deus existe: ele próprio tinha-o visto a rezar ao homem, a perguntar por ele...
Nesta história - ingénua? -, está presente aquela urgência em que consiste a questão de Deus, que Eduardo Lourenço traduziu assim: “Deus? O problema é saber se nós existimos para Deus.”
Afinal, porque é que perguntaríamos por Deus, se ele não estivesse presente em nós? Como é que o procuraríamos, se, como explicitaram concretamente Santo Agostinho e Pascal, o não tivéssemos já encontrado?
Deus está presente, pelo menos como questão aberta, essencialmente na pergunta irrecusável pelo sentido último. A existência humana é uma caminhada de sentido em sentido: tem sentido crescer e aumentar os conhecimentos, tem sentido casar, formar família, ter filhos, educá-los, procurar uma realização profissional, tem sentido bater-se pela Justiça, festejar, fazer investigação para aprofundar a compreensão do mundo e transformá-lo, sacrificar-se pela edificação de uma sociedade mais justa e feliz... Mas se, no fim, pela morte, tudo desembocasse no nada, então, em última análise, tudo apareceria sem sentido, precisamente porque a vida é essa caminhada de sentido em sentido, à procura do Sentido último, e, no final, era o nada. Precisamente esse nada é intolerável.

sábado, 9 de novembro de 2024

História In(de)terminável

Crónica Miguel Oliveira Panão     

No mundo experimentamos coisas determinadas e indeterminadas. Aliás, os sistemas complexos associados à evolução do mundo expressam, precisamente, como a organização e os padrões emergentes do caos nascem de um equilíbrio na realidade entre o que é determinado e indeterminado. Não pode haver organização sem um misto de ordem e acaso. Porém, o modo como penso Deus e a realidade está muito influenciado por uma ideia do teólogo Wolfhart Pannenberg: Deus como Realidade-que-tudo-determina. Será?
Se acredito num mundo criado por Deus, também as coisas indeterminadas fazem parte dessa criação. A indeterminação pode não ser um subproduto do um universo finito e limitado, mas algo que faz parte da sua essência. A indeterminação oferece uma vasta gama de possibilidades que justificam a liberdade intrínseca ao tecido cósmico. Por isso, se a indeterminação faz parte da marca deixada por Deus na Sua criação, talvez afirmar Deus como Realidade-que-tudo-determina seja uma visão ainda incompleta.

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

RECORDAÇÕES: São Pedro de Moel

 

Em maré de recordar, voltei hoje a São de Moel de gratas emoções. Depois de visitar a casa-museu de Afonso Lopes Vieira, donde se contemplava o mar, registei algumas fotografias para mais tarde recordar momentos tão gratificantes.

Tolentino Mendonça - A VIDA EM NÓS - Aforismos



"A vida é o que permanece,
apesar de tudo: a vida embaciada,
minúscula, imprecisa e preciosa
como nenhuma outra coisa.
O tesouro é a vida em si:
o real do viver, a existência não
como trégua, mas como pacto,
conhecido e aceite na sua fascinante
e dolorosa totalidade."

Nota: Antes do texto, como desafio a leitura do mais recente livro de Tolentino Mendonça: A VIDA EM NÓS

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Notas do meu Diário - Olhar a vida pela positiva


O cansaço que por vezes me domina, ao que julgo pelo peso dos anos, precisa de ser animado, mas para isso tenho de vencer um certo sentido de indiferença perante a vida em que estou inserido. Preciso muito de olhar para os que me rodeiam pela positiva. E tenho de me fixar no mundo vivo que respiro, esteja onde estiver. Não é verdade que os meios de comunicação nos alertam, constantemente, para o que se passa no planeta?
...
As eleições nos Estados Unidos da América foram badaladas por todo o planeta. E não torcemos, cada um a seu jeito, pelos candidatos? 
Donald Trump ganhou. Todos desejamos que o novo presidente dos EUA saiba olhar para o universo ajudando os países mais frágeis na construção de autênticas democracias abertas ao progresso social e à paz.

Uma flor para começar o dia


Uma flor do meu jardim para começar o dia. O mundo sem a beleza que nos rodeia não tem graça nenhuma. E não há tanta gente indiferente a tudo o que tem à frende dos olhos?

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

"A Vida em Nós" de José Tolentino Mendonça

A obra «A Vida em Nós», da autoria do cardeal José Tolentino Mendonça, chega às livrarias amanhã, 7 de novembro. Editado pela Quetzal, «A Vida em Nós» revisita os livros do autor através de fragmentos que falam da presença de Deus, da Sua busca, mas também da solidão e da necessidade de outros, das leituras que não se esquecem, da experiência da fé e da dúvida, da fragilidade, da renovação dos laços familiares – e até de Camões, «que nos deixou em herança a poesia», lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.
Talvez amanhã já o possa adquirir.

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Dia Mundial do Cinema

Celebra-se, neste dia, 5 de novembro, o Dia Mundial do Cinema. O cinema, também conhecido por Sétima Arte, está presente em todos os nossos dias, tal a sua importância no panorama mundial da cultura. E quem há entre os meus leitores que fique indiferente  a um bom filme dos mais variados temas?
Vejo filmes desde a minha adolescência  e jamais deixarei de os apreciar, tal o prazer que sinto com uma boa história.



Ruas da Gafanha da Nazaré - Rua de Diu

 Depois de passarmos pelas ruas que homenageiam Goa, em Aveiro, e Damão, na Gafanha da Nazaré, vamos hoje até à Rua de Diu, também na Gafanha da Nazaré, que recorda outra antiga possessão portuguesa na Índia, e que formavam a trilogia Goa, Damão e Diu, territórios que desde o início da década de 1960 foram ocupados pela Índia.

Cardoso Ferreira

No Correio do Vouga

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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