quinta-feira, 21 de março de 2024

Dia Mundial da Árvore ou da Floresta


Recanto do meu quintal

Comemorar o Dia Mundial da Árvore ou da Floresta é sensibilizar a população, a começar por nós, para a importância da preservação das árvores, quer ao nível do equilíbrio ambiental e ecológico, como da própria qualidade de vida dos cidadãos. Estima-se que 1000 árvores adultas absorvem cerca de 6000 kg de CO2 (dióxido de carbono).

Dia Mundial do Mar



OCEANO NOX


Junto do mar, que erguia gravemente
A trágica voz rouca, enquanto o vento
Passava como o voo do pensamento
Que busca e hesita, inquieto e intermitente,


Junto do mar sentei-me tristemente,
Olhando o céu pesado e nevoento,
E interroguei, cismando, esse lamento
Que saía das coisas, vagamente...


Que inquieto desejo vos tortura,
Seres elementares, força obscura?
Em volta de que idéia gravitais?


Mas na imensa extensão, onde se esconde
O Inconsciente imortal, só me responde
Um bramido, um queixume, e nada mais...


Antero de Quental

quarta-feira, 20 de março de 2024

Dia Internacional da Felicidade



Celebra-se hoje, 20 de março, o Dia Internacional da Felicidade. A sugestão veio do Butão, um pequeno reino budista dos Himalaias, que adota como estatística oficial a “Felicidade Nacional Bruta” (FNB) em vez do Produto Interno Bruto (PIB), conforme li no Google. E será preciso lembrar, realmente, que toda a gente, mesmo a mais cética, aspira e luta pela felicidade? Julgo que não.
Contudo, penso que, apesar de ser consensual o desejo universal de cada um se postar numa procura permanente da felicidade, é justo admitir que importa lutar e apoiar o esforço de quem ainda está longe dela, por motivos diversos. É claro que não há a felicidade plena em cada ser humano, mas quanto mais perto dela estivermos tanto melhor.
Normalmente, associamos o conceito de felicidade a uma boa situação económica, mas tenho para mim que será redutor ficarmos por aí. Conheço pessoas ricas (economicamente falando) muito infelizes enquanto outras, com muito menos dinheiro, ostentam uma vida rica de sentimentos e de disponibilidade para os outros, dando-se, diariamente, a quem sofre, cultivando artes e cultura, espalhando harmonia à sua volta, estabelecendo pontes de diálogo e entendimento, promovendo o bem e a justiça social, valorizando a alegria, o bom humor, o otimismo e a esperança em dias melhores.


Fernando Martins

NOTA: Sou alertado, frequentemente, pela NET,  para as minhas memórias. E hoje não faltaram. Aqui fica o que publiquei há anos. O cansaço permite isto. Desejo as maiores venturas a todos os meus amigos e ainda aos que não conheço. Afinal, a felicidade dos outros contribui  para a nossa felicidade.


PRIMAVERA


Começa hoje, 20 de março, a Primavera que nos trás temperaturas mais amenas e flores por todo o lado. Há mais alegria, mais partilha de emoções, mais convívios.
Por tudo isto e pelo que fica por dizer sobre a mais bonita estação do ano, partilho com todos os meus amigos e leitores uma flor do nosso quintal.
Outras marcas da Primavera, do tempo, dos ambientes e pessoas, terão neste meu recanto um lugar reservado, com votos de muita saúde, paz e harmonia.
Lá fora, às 9 horas desta manhã, o sol brilha. 

Ser Pai não é um posto

"Ser pai não é um posto, é um lugar que se merece. A escolha do dia de São José para celebrar o Dia do Pai é um dos momentos iluminados da Igreja. Celebrar o pai no dia do mais famoso padrasto da história da humanidade é dizer claramente que o que define um bom pai não é necessariamente o sangue, mas o afeto e o cuidado, a proteção e a segurança que dá ao bebé, à criança, ao homem ou mulher em que aquela criatura se vai tornar."

Isabel Stilwell e Ana Stilwell

No PÚBLICO de 19 de Março de 2024

terça-feira, 19 de março de 2024

Memórias da Pesca do Bacalhau

Fábrica das Ideias
da Gafanha da Nazaré

Manuel Mário Bola

Inaugura-se no dia 23 de março, pelas 18h, na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré, a exposição da Coleção Manuel Mário Bola, adquirida pelo município em 2021. O conjunto de peças, destacando-se modelos de navios, carrega “a memória da pesca do bacalhau e da Gafanha da Nazaré”, refere a autarquia. A exposição integra-se na Semana do Turismo Industrial, que inclui espetáculos no Navio-Museu S.to André e visitas a empresas do bacalhau.

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Arte na Natureza


 Quando viajamos, a pressa estraga tudo. Pensamos na urgência da chegada ao destino e nem olhamos para o lado, sobretudo nas autoestradas. Aqui fica uma amostra de um monumento com muitos milhares de anos. Encontrei-o no Google.

O meu pai

O meu pai era um homem bom, sereno e afável. Recordo-o com muitíssima saudade. Nunca o vi zangado. E quando a nossa mãe ralhava connosco (eu e o meu irmão), ele não gostava. Muitas vezes pensei que ele era assim por andar no mar, na pesca do bacalhau, mas não. Era o seu temperamento.
Foi adulto muito cedo. Começou a trabalhar aos 9 anos. O seu pai e meu avô faleceu com diabetes, deixando cinco filhos por criar. Todos tiveram de ganhar o sustento. Na altura, não havia, como hoje, a segurança social. Eram tempos inimagináveis!
Deixando isso, quero apenas sublinhar, neste dia, que o meu pai morreu cedo, com 61 anos, no dia 26 de fevereiro de 1975, mas o seu amor e serenidade jamais me abandonarão.

Efemérides gafanhoas

Farol em construção

Se pensarmos um pouco, descobriremos que uma terra, qualquer que ela seja, tem sempre efemérides que preenchem a sua história. E a Gafanha da Nazaré está carregada de eventos que ouso lembrar de quando em vez.
Em março, no dia 12 de 1860, foi iniciada a construção da primeira estrada que atravessou a região da Gafanha até ao Forte e que foi batizada, em data posterior, com o nome de Av. José Estêvão. Contudo, é justo lembrar que esta estrada, bem como outras que se construíram naquela época, se ficou a dever à influência de José Estêvão.

segunda-feira, 18 de março de 2024

O que quero recordar?



Quero recordar que o mundo dos afetos é sempre muito bonito e muito expressivo.

Nota: A pergunta do título surgiu numa plataforma onde tinha publicado, na altura dos incêndios, esta fotografia.

domingo, 17 de março de 2024

A ética, as vítimas inocentes, Deus

Crónica de Anselmo Borges
Padre e professor de Filosofia


Pela tomada de consciência da finitude e da pergunta que constitutivamente lhe está associada — de pergunta em pergunta, o ser humano deparar-se-á com a pergunta pelo Fundamento último de tudo e pelo Sentido último —, Deus virá sempre à ideia.
A questão de Deus impõe-se igualmente por causa da ética, das vítimas inocentes e da esperança. Lá está sempre Immanuel Kant — celebra-se este ano o terceiro centenário do nascimento — com as suas perguntas, as de qualquer ser humano atento: “O que posso saber? O que devo fazer? O que é que me é permitido esperar?” A última está vinculada à religião: cumprindo o seu dever, o Homem torna-se digno da salvação de Deus.
A autonomia da razão prática, que vincula universalmente todos os homens, e para a qual Kant deu um contributo decisivo, é uma conquista definitiva da Humanidade: a moral é uma forma de auto-obrigação. Mas a questão ergue-se em todo o seu abismo, quando somos confrontados com a questão ética no seu limite. Edward Schillebeeckx apresenta precisamente o exemplo dramático do soldado que, numa ditadura e sob pena de morte, recebe a ordem de matar um inocente, só porque ele é judeu, comunista ou cristão. Por motivos de consciência, o soldado recusa executar a ordem, ficando assim numa situação que toca as raias do absurdo: de facto, ele próprio será morto e outro matará o inocente. Aparentemente, ninguém beneficiou desta acção ética absolutamente digna.

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