quarta-feira, 13 de março de 2024

FADOS NA PRAIA DA BARRA

Há FADOS E MUITO MAIS

A Paróquia da Sagrada Família, Praia da Barra, promove no dia de 6 de abril, pelas 21h30, uma “Noite de Fados”, com Ana Rita Arez, Tomás Marques (vozes), Daniel Gomes e Fernandes Tona (guitarras). Os bilhetes (“6 fados” dos 5 aos 10 anos e “12 fados”), disponíveis na paróquia, dão direito a caldo verde, petisco e bebida.
Importa não esquecer que estes convívios proporcionam encontros com gente conhecida e amiga.

POSTAIS ILUSTRADOS - MARVÃO


Marvão ficou registado na minha memória. Por ali andámos há anos. Dois dias para me deliciar com as paisagens lindíssimas a perder de vista. Eram tempos sem cansaços e da curiosidade de gente, como nós, que vê água ao virar da esquina. Se eu pudesse, lá voltaria com todo o gosto.

terça-feira, 12 de março de 2024

COSTA NOVA DO PRADO - Zé Penicheiro

 

A Costa Nova, recanto simbólico da nossa região, merece a atenção de artistas. Tinha esta imagem guardada e não sei quem foi o seu autor, mas que ficou um conjunto bonito, lá isso ficou.

´´´´´´´
NOTA - Vejam como eu ando... completamente distraído. Disse em cima que não conhecia o autor! E não é que o tenho na sala onde estou agora a escrever? Peço desculpa pelo meu lapso.

GOSTO PELAS ALTURAS



 A Lita sempre gostou de desafios. De todo o grupo familiar que por ali passou, só ela mostrou que gosta das alturas. Subiu e sorriu. E ninguém a imitou.

A MULHER ADÚLTERA

Cristo e a acusada de adultério, Bruegel, o Velho, 1565


A MULHER ADÚLTERA

O que escreveu na areia?,
ainda hoje se pergunta,
e são várias as vozes
dos que depois vieram,
legislando,

como os que estão aí,
calçados e erguidos
acima do degrau

Conseguiriam ler o que dizia a areia,
os que ali estavam?,

Soube-o ela?, as suas mãos cruzadas
sobre o ventre, a cabeça inclinada
gentilmente

Ou souberam-no as pedras
que se veem ainda pelo chão?,
aos pés dos fariseus
e dos escribas

as pedras, que não morrem,
mas possuem o poder de
matar

mulheres

ainda hoje


Do Livro ÁGORA de Maria Luísa Amaral

segunda-feira, 11 de março de 2024

GAFANHA DA NAZARÉ - BRASÃO

Data da adoção do atual brasão: 
16 de janeiro de 2004


Descrição: Escudo de prata, navio bacalhoeiro de azul vestido do mesmo, mastreado e encordoado de negro e realçado do campo, acompanhado em orla de uma grinalda de flores de vermelho, bordadas de outro e folhas de verde. Coroa mural de prata de cinco torres. Listel branco, com a legenda a negro: Gafanha da Nazaré.
O primeiro brasão foi adotado em 1992, com a coroa de 4 torres representativas da vila, que mais tarde se tornou cidade, o que motivou a alteração do brasão em 2004, passando este a ter uma coroa de 5 torres. Denota uma identidade mais específica à pesca do bacalhau, perpetuando o contributo desta freguesia para tal atividade ao longo dos tempos. Os motivos florais recordam a ligação igualmente importante com a Ria de Aveiro, sugerindo a decoração tradicional dos moliceiros, os barcos mais conhecidos desta região.

PORTO DE AVEIRO

APP Portos de Portugal


«Com uma localização privilegiada na costa ocidental da Península Ibérica, o porto de Aveiro serve o vasto hinterland económico da zona centro e norte do país e o centro de Espanha.
Sendo uma infraestrutura portuária nacional com planeamento recente, possui uma área bem ordenada e integrada, dispondo de 7 terminais especializados com aproximadamente 4 Km de cais e 2 zonas logísticas intermodais.
É um porto multifuncional, posicionando-se primordialmente ao serviço dos diversos setores industriais da região. Regista um movimento de cerca de 5 milhões de toneladas, tendo amplas áreas para armazenagem a descoberto e a coberto.

A DEMOCRACIA TRIUNFOU

A Democracia triunfou uma vez mais. Os portugueses sabem o que querem e teimam em mostrar, nos momentos decisivos, o que é melhor para o futuro de uma nação que renasceu no 25 de Abril. Agora, com estas eleições, que todos saberemos respeitar, importa esquecer quezílias eleitorais e avançar para a reconstrução do futuro de todos os portugueses com determinação.
Que nos próximos tempos haja trabalho para todos, que os pobres não sejam esquecidos e marginalizados, que as famílias consigam educar os seus filhos para o estudo e trabalho. E mais; que o Governo tenha em conta a saúde, a educação, a cultura do civismo. E que todos, de mãos dadas, cada um na sua área, consigamos sensibilizar os que nos cercam para os desafios do progresso que nos espera.  


domingo, 10 de março de 2024

A LITA ESTÁ DE PARABÉNS





A Lita está hoje de parabéns. Nasceu em Pardilhó em casa da avó paterna e de tias. A mãe acompanhou o pai que trabalhava longe da terra natal. Na adolescência veio para Aveiro, onde na juventude a conheci. E o nosso casamento foi celebrado em 7 de Agosto de 1965.
Ao completar 84 anos de vida, mantém a liderança da casa, cultivando a harmonia entre todos os membros da família. Nunca escondeu a idade que tem e até faz gala de sublinhar que já passou a barreira dos 80 anos, à espera dos 90. Não tem o dinamismo que a caracterizou ao longo da nossa vida em comum, a caminho dos 59 anos, mas demonstra à evidência a alegria de viver e de partilhar o dom de amar os que a rodeiam e de criar amizades com uma facilidade que me espanta.
A festa que a Lita bem merece vai ser celebrada hoje na nossa casa, rodeada por toda a família, exceto uma neta, a Filipa, presentemente no Dubai, mas, como o amor não tem barreiras, do longe se faz perto, graças aos meios de comunicação.
A Lita precisa e merece a ternura de todos nós, a atenção dos que a envolvem, porque é na dor de cada um, nas preocupações de todos que o amor da Lita sobressai com o carinho adequado, os conselhos oportunos e a disponibilidade total para o que for preciso.
Com o passar dos anos, as limitações não deixam de marcar terreno, a saúde vai dando lugar a certas incapacidades, mas a Lita não desiste de procurar soluções.
Consulta médicos, cuida da sua alimentação como ninguém, governa a casa como só ela sabe, vai às compras com os cuidados necessários e teima em me proibir porque, garante, nunca sei o que é preciso e nem olho para os preços.
Neste outono da nossa existência, continuaremos a acreditar que a vida plena, com a alma primaveril, merece ser partilhada com a família toda, em especial, e com todo o mundo, em geral.
Com muita ternura e amor, aqui fica um beijo para selar a nossa união até ao fim dos tempos.

Teu…

Fernando Martins

sábado, 9 de março de 2024

Presidente Marcelo explica a importância do voto

"A preocupação quase silenciada, ou falada a meia voz, mas que acaba por determinar tudo o demais, é: o que se passará lá fora, este ano e nos anos seguintes? Nas eleições americanas, nas eleições europeias, no que significarão para a guerra na Ucrânia, o Médio Oriente, as tensões no Mar Vermelho, a economia mundial e, novamente, a subida de preços e o custo dos juros.
No fundo, aquilo que é decisivo para o arranque da economia, para as condições de vida de todos, especialmente os mais pobres, os mais excluídos, os mais dependentes. Mas, também, para a defesa nacional e para a segurança, e para outras instituições soberanas, como a Justiça.
Em tempos de guerra e de insegurança, olhar também para estas áreas mais expostas ao ambiente vivido e das quais os Portugueses mais esperam certeza e previsibilidade, é muito importante."

Pode ler a Mensagem do Presidente aqui

Experiências negativas de contraste, ética e religião

Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias

Numa história de mistura enigmática de bem e de mal, de alegria e de desgraça, de beleza e de terror, de sentido e de absurdo, o ser humano é convocado para o espanto, positivo e negativo. O ponto de arranque para a reflexão será sempre o assombro, positivo e negativo, sendo este provocado concretamente pela massa incrível do sofrimento humano, e, mais imediatamente, pela memória irrecusável da dor infinda das vítimas inocentes. O Homem quer ser feliz e é infeliz. No meio do horror, habita-o a esperança, que não morre, de uma humanidade boa, solidária e verdadeira. Toda a filosofia e teologia que recusem reduzir-se a um mero exercício académico, repetitivo e inútil, hão-de referir-se sempre à reflexão crítica sobre as condições de possibilidade, objectivas e subjectivas, dessa esperança do advento de uma humanidade finalmente reconciliada e livre.

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Propriedade agrícola dos nossos avós

Pe. Resende Sobre a propriedade agrícola diga-se que nos primeiros tempos do povoamento desta região ela era razoavelmente extensa. Porém, à...