sábado, 27 de janeiro de 2024

As condições do urgente diálogo inter-religioso

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Tanta gente que foi morta ao longo dos séculos, vítima do ódio e de interesses económicos, políticos, geoestratégicos, imperativos de monopólio religioso, e em nome de Deus!... Haverá coisa mais abjecta e absurda? É evidente que o deus em nome do qual arbitrariamente se torturou, se assassinou, se vandalizou, não existe. Não passa de um ídolo execrável, que serviu de legitimação a interesses brutais, sujos, selváticos. Escusado será dizer que esse deus idolátrico produz, e tem de produzir inevitavelmente, ateísmo. Matar, mandar matar está nos antípodas do santo nome do Deus vivo.
E hoje essa tragédia continua. E porque entre nós não se fala disso, quero (entre parêntesis) apresentar alguns números sobre a perseguição dos cristãos, sabendo-se que o cristianismo é hoje a religião mais perseguida no mundo. Não é a única, evidentemente - pense-se, por exemplo, nos rohinga, adeptos da religião muçulmana, e na sua perseguição brutal em Myanmar, país maioritariamente budista. Segundo a ONG Puertas Abiertas, no seu relatório de 2024 referente à perseguição dos cristãos, acabado de ser publicado, entre 1 de Outubro de 2022 e 30 de Setembro de 2023, 14 766 lugares de culto foram destruídos ou encerrados e 4998 cristãos foram assassinados.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

AVEIRO - O ano como palco

 Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura 

José Estêvão Coelho de Magalhães


Realizou-se hoje, 26 de janeiro, pelas 17 horas, a sessão protocolar de Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura. O primeiro ato aconteceu no Museu da Cidade de Aveiro, com a inauguração da exposição “Sal de Aveiro, sal do mundo”, seguindo-se, já no Teatro Aveirense, a sessão de discursos oficiais e o concerto de Marta Pereira da Costa.

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Aveiro vai ter, com o título que lhe foi concedido, uma extraordinária oportunidade para promover os mais variados eventos culturais, sociais e artísticos, com a envolvência de todas as suas instituições, no sentido de dignificar a posição em que foi colocada por direito próprio.
Nesse sentido, as autarquias e demais instituições, as chamadas forças vivas, têm as maiores oportunidades para levarem por diante projetos que marquem, com honra, o ano que agora começa para a nossa cidade.

Junta de Freguesia oferece serviços



A Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré oferece aos cidadãos um conjunto de serviços que nem toda a gente conhece. Na hora de resolver alguns, quantos ficamos baralhados sem saber onde nos havemos de dirigir.
Este mês achámos por bem informar por onde podemos passar para resolver os seguintes: Renovação da Carta de Condução, Renovação do Cartão de Cidadão, Entrega de despesas ADSE, Cartão Europeu de Seguro de Doença, Chave Móvel Digital, Alteração de morada no Cartão de Cidadão e Registo Criminal, entre outros.

Nota: Alguns serviços têm taxas associadas.

JANEIRO - Sonho de vida nova

FOTO Pixabai

Em janeiro, ninguém escapa ao sonho de vida nova. Quer queiramos quer não, há sempre projetos que ficaram à espera de concretização, pairando no ar o sonho natural de vida melhor, com saúde, bem estar e harmonia na família e na sociedade, em geral. E basta esse sonho para nos sentirmos otimistas quanto ao que há de vir. 
De pessimismos está o mundo cheio. Bom ano de 2024 para todos os gafanhões espalhados pelo mundo, na certeza de que, muito do nosso futuro, depende do contributo de cada um de nós.

Em maré de evocações





Hoje, no meu sótão, encontrei uma brochura, Crescem pães pelos Outeiros, de 1994, relacionada com Chaves, cidade por onde estacionei, com a família, diversas vezes, em férias, em casa de amigos inesquecíveis. Foi uma amizade de sempre, desde que nos conhecemos e até hoje,  que evocamos com frequência.
A brochura foi-me oferecida, com outras, por uns estudantes daquela cidade que necessitaram da minha ajuda para a elaboração de um trabalho académico relacionado com Aveiro e sua região.
Tanto quanto soube, na altura, o trabalho foi bastante apreciado. E foi a brochura, entre outras que devem andar por aqui perdidas, que me levou, novamente, até àquela região que me ficou no coração.
Estou numa fase de evocações, como é fácil imaginar, mas já não me sinto com forças para andar por aí, de tenda às costas, como antigamente, mas não deixo de sonhar e de recordar, como está a acontecer  hoje, levado a reboque da revista citada acima.
Confesso que não sei dizer se o melhor será evocar tempos idos, a reboque da memória, ou voltar aos locais, reais, das férias de outrora. Para já, vou pelo reboque da memória. Já não tenho a resistência de há meio século, mas a memória ainda consegue transportar-me aos sítios onde fui, com a família, muito feliz.

Notas: 

1. Voltarei ao tema: FÉRIAS;
2  Imagens da revista 

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

AS FLORES, SEMPRE!

 

Uma sugestão para florir a vida! 

São Paulo converteu-se neste dia

São Paulo

O dia de conversão de São Paulo comemora-se neste dia, 25 de Janeiro. São Paulo era, tanto quanto se diz, um feroz perseguidor dos primeiros cristãos. Converteu-se depois da morte na cruz de Jesus, por razões que se desconhecem. Sabe-se, isso sim, que algo de extraordinário terá acontecido, para se tornar num acérrimo defensor de Jesus Cristo e da Sua Mensagem. Terá sido um milagre que o transformou no maior arauto da Mensagem de Cristo. A nossa fé, ainda hoje, tem a sua palavra e o seu exemplo.

Novos horizontes



Vou começar com esta flor que captei no meu quintal. Um quintal é uma beleza. Mesmo que não esteja cuidado, há sempre o belo para saborearmos a alegria de viver. Experimentem.
Um quintal é um refúgio também que nos envolve e reanima. Ontem, andei a fotografar flores, como esta que hoje partilho. E não é que uma simples flor, por sinal bonita, nos abre a novos horizontes interiores?

Belezas que nos envolvem



Tenho cá para mim que nem sempre sabemos apreciar as belezas que nos envolvem. As nossas minimarinas, permitam-me que assim as batize, são atrações a qualquer hora. Barcos e barquinhos, com predominância do branco, tão frequentemente espelhados na laguna, emprestam às nossas paisagens momentos únicos de contemplação. Não vale passar pela Ria de Aveiro a correr, quando há tanto que ver. E o belo que se vê enche-nos a alma. Experimentem!

Nota: Publicado neste dia há anos.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Uma história de amor

Acompanhei, há dias [anos], uma jovem que foi tratar de um idoso meio abandonado e esquecido pela família e pela comunidade que durante décadas o reconheceu como um dos seus membros.
Prostrado no leito, semiparalítico, mas lúcido, falava com desenvoltura sem lamentar a triste situação. Porém, desde a nossa chegada lhe notei uma vontade férrea de viver e uma ânsia incontida de falar, de trocar impressões.
Enquanto lhe preparavam o lanche e cuidavam da higiene pessoal, a sua boca não se calava, ora recordando acontecimentos passados há muito, ora dando explicações nem sempre pedidas.
Depois, sem pressas, lá ia engolindo as sopas que a jovem, carinhosamente, e sem forçar, lhe ia metendo na boca enquanto entre palavras e sorrisos lhe mostrava um pouco de amor. E chegou a hora da despedida até ao dia seguinte para a repetição nada monótona, afinal, do mesmo ritual. E se nesse dia da Festa de Nossa Senhora da Nazaré era preciso fazer o trabalho um pouco mais depressa porque as colegas estavam à espera, a verdade é que, perante o idoso, tudo foi esquecido e dali saiu mais tarde do que nunca.
— Afinal esqueceste-te da festa, ó Isabel — adiantei.
— Deixe lá, senhor professor, ainda vou a tempo! Pois é, Isabéis. Há sempre tempo para tudo. Até para amar, se quisermos!

Fernando Martins 


Nota: Esta história, que nasceu de um facto real, encontrei-a num dos meus blogues em hora  de ócio. Na altura do acontecimento, real, comoveu-me e hoje aqui a partilho. Espero que a Isabel não se esqueça dela.

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Dia da Escrita à Mão


O Dia da Escrita à Mão celebra-se hoje, 23 de janeiro. Mas quem, no dia a dia, ainda escreve à mão? Decerto muita gente, sobretudo na pressa da vida em notas e pouco mais. Em especial os mais velhos, pouco dados a computadores, telemóveis e tabletes. Sei, no entanto, que há escritores que gostam de escrever à mão e que o fazem com canetas de tinta permanente.
Como tenho algumas canetas que guardo com prazer, também as uso para a tinta não secar, o que danifica os sistemas.
O dia teve origem nos Estados Unidos da América e celebra uma invenção com 3500 anos, que é a escrita à mão. Com a massificação das novas tecnologias, a escrita à mão tornou-se obsoleta e o Dia da Escrita à Mão pretende reavivar uma arte "que durante muitas gerações foi utilizada para passar ideias revolucionárias, escrever obras imortais, assinar acordos internacionais, declarar amores intensos e fazer ameaças, entre muitos outros". 

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