segunda-feira, 17 de julho de 2023

O QUE NOS CERCA - 1


Frequentemente, estamos mais atentos ao que se passa lá por fora enquanto esquecemos o que nos cerca. Como estou agora e cada vez mais por casa, prometi a mim mesmo prestar mais atenção ao que me rodeia. Desta feita, aqui partilho estas estatuetas adquiridas há anos no Algarve.

MOLHAR OS PÉS NA PRAIA DA BARRA

Lita, à direita, com amigas

Molhar os pés na década de 50 do século passado. Pelo aspeto já era Verão, com Farol à vista. Pelos vistos, foi uma festa.

domingo, 16 de julho de 2023

Gafanha da Nazaré - Rua Professor Caleiro



Francisco Fernandes Caleiro nasceu na Gafanha da Nazaré, a 22 de abril de 1881. Filho de João Fernandes Caleiro e Maria Rosa Caleiro.
Do seu percurso académico sabemos que obteve aprovação no exame da Instrução Primária em julho de 1891 e frequentou a Escola de Ensino Normal de Aveiro, onde em 1905, recebeu o Diploma do Magistério Primário, com a classificação de 18 valores.
Como professor primário, exerceu a profissão nas Escolas da Anadia, de Juncal – Porto de Mós. Em 1916, foi definitivamente colocado na Escola Masculina N.º 1 de Aveiro, fixando também nessa altura a sua residência naquela cidade. Durante a sua carreira, exerceu, interinamente, as funções de Inspetor da Região Escolar de Aveiro.
A 9 de novembro de 1910, contraiu matrimónio com Maria Ascensão Dias Pinto. Desta união, nasceram duas crianças, Elmano e Zaida. O casamento terminou com a morte da esposa, a 29 de dezembro de 1945.
A sua dedicação ao ensino foi reconhecida quando, a 10 de junho de 1950, lhe foram impostas as insígnias do grau de Cavaleiro da Ordem de Instrução Pública. Aposentou-se no ano seguinte.
Faleceu em Aveiro, a 12 de maio de 1971.

Informação Histórica do Topónimo

Na Gafanha da Nazaré encontramos a Rua do Professor Caleiro. Este topónimo é mencionado numa Escritura de 13 de junho de 1988, para adjudicação da empreitada de pavimentação em semipenetração betuminosa de vários arruamentos na Gafanha da Nazaré.

Pelo Centro de Documentação de Ílhavo

sábado, 15 de julho de 2023

Verão na Ria

 

Vem a caminho o mês de Agosto com o seu calor para nos apetecer a frescura da água da nossa Ria serena e sempre fresquinha. O tempo começa a lançar os seus desafios a quem gosta de se afoitar. Passei e vi quem por ela desliza suavemente sem trajetória certa. Vão com a corrente ao sabor da maré sem pressas e seguros.

Um novo livro de Senos da Fonseca

SABERES QUE TORNARAM POSSÍVEIS 
AS GRANDES NAVEGAÇÕES MARÍTIMAS PORTUGUESAS


Assim vai ser, e espero que consiga transmitir a ideia que presidiu (e me empurrou) para uma matéria tão longa e complexa, cheia de interrogações. Procurei, durante anos, dar-lhe forma e conteúdo. E no DIA 29 de JULHO, pelas 16 HORAS, no MMI, acompanhado pela D. Maria Helena e pelo último conhecedor da técnica do risco, em Portugal, António do Carmo, lá estaremos à Vossa espera. Será a primeira (tinha de ser) das muitas apresentações requeridas.

Senos da Fonseca

NOTA: É com muito gosto que anuncio, neste meu espaço de partilha, mais um trabalho de Senos da Fonseca que será, como já nos habituou,  uma obra oportuna e de excelência. Os meus sinceros parabéns. F. M.  

Francisco e os jovens. 1

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

No passado dia 2, no jornal La Croix, Gilles Donada sintetizou, em dez pontos e a partir de citações de discursos, mensagens e apelos feitos por ele, o pensamento e atitude do Papa Francisco em relação aos jovens. Permito-me pedir emprestado, e com a devida vénia, o essencial dessa bela síntese, que, julgo, poderá ajudar imenso na preparação para a Jornada Mundial da Juventude.

1. "Vós, jovens, criai confusão, fazei barulho".

É a tradução da frequente exortação de Francisco aos jovens: "hacer lío", expressão tipicamente argentina. Com ela, quer pedir que não adormeçam, que remem "contra a corrente", erguendo-se contra a injustiça. "Fazei barulho", mas "um barulho construtivo", "um barulho de amor". "Quero que vos façais ouvir nas dioceses, quero que a Igreja vá para a rua, quero que nos defendamos de tudo o que é mundanidade, imobilismo, conforto, do que é clericalismo, de tudo o que nos fecha em nós próprios".
Confia aos jovens a tarefa de serem "revolucionários", "discípulos missionários, mensageiros da Boa Nova de Jesus, sobretudo para os contemporâneos e os amigos." "Não tenhais medo de levantar questões que ponham as pessoas a reflectir". "Quereria pedir-vos que griteis, não com a voz, mas com a vossa vida, com o coração, para assim serdes sinais de esperança para o desencorajado, uma mão estendida a quem está doente, um sorriso acolhedor para o estrangeiro, um apoio atento para quem está só."

sexta-feira, 14 de julho de 2023

Dia Mundial da Liberdade de Pensamento

O Dia Mundial da Liberdade de Pensamento celebra-se anualmente a 14 de julho. A liberdade de pensamento é um direito consagrado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, adotada a 10 de Dezembro de 1948.


Segundo o artigo 18:

“Todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.

CORRUPÇÃO


Não há dia nenhum sem corrupções anunciadas nos órgãos de comunicação social. Fico espantado como políticos e homens públicos se envolvem sem vergonha, frequentemente, nas áreas do crime.
As autoridades policiais e judiciais fazem buscas em casas de figuras conhecidas que se apressam a declarar a sua inocência, com olhares espantados de quem não fez mal a uma mosca.
Depois, quando as autoridades denunciam os crimes, os investigados pregam a sua inocência. O pior é que a nossa justiça trabalha vagarosamente e até parece que tudo cai em saco roto.
Toda a gente séria do nosso país, que existe no nosso velhinho Portugal, não merecia tanto escândalo. E o problema é que estas rondas policiais, as provas de acusação e as audiências trabalham a passo de caranguejo e tudo se evapora no tempo. E a vida continua. Entretanto, muitos crimes prescrevem e ninguém vai preso. Querem nomes? Não caio nessa, mas todos sabemos o que acontece a certos vigaristas de nomes sonantes, na política e fora dela. É uma pândega!

Estou no meu sótão

Hoje furei a barreira e entrei no meu sótão. Não caí quando subi pela escada, que não é assim tão grande, e entrei num espaço de silêncio. A Nina correu à minha frente e está sentada numa mantinha, junto à única janela,  dormitando e mirando, cá de cima, o que se passa lá em baixo. A paz absoluta invade-me e nem me dá para dormir. É claro que terei de perder algum tempo para fazer umas arrumações.
Realmente, um sótão é onde está tudo e mais alguma coisa, à espera do sítio certo. Mas isso vai devagar, que por aqui não passam visitas. Apenas se ouve o silêncio. E até tenho a sensação de que ouço, de vez em quando, o rumor do mar!

quinta-feira, 13 de julho de 2023

AR PURO NO NOSSO QUINTAL


Dia quente e vontade de respirar ar puro fizeram-me sair de casa para me instalar ao ar livre. À sombra de um guarda-sol de praia, no cimentado que rodeia a nossa casa, sinto-me outro. Realmente, precisamos muito do ar livre.
Aqui instalado, ouvi agora mesmo o sino da nossa Igreja bater as seis horas da tarde, no meio de uma tranquilidade quase absoluta. O jardineiro, que já cortou a relva, está a dar os últimos retoques, dando por finda  a sua tarefa na nossa casa. Depois, fico apenas eu a ver os gatos que a Lita trata como “gente” e que conhece como ninguém.
Ali está o pompom preto e branco e a preta, uma gata mãe ou avó dos que por aqui vivem regalados. Tenho para mim que não haverá outros tão felizes como estes. Alguns comensais cá de casa devem andar debaixo das árvores e dos pinheiros que nos purificam o ar que respiramos.
Quando estamos por casa, apesar de tudo muito tranquilos, damos mais valor à vida. E então, quando já temos dificuldade em caminhar bem, mais apreciamos a natureza que nos rodeia. É o meu caso.
Se disser que aqui respiro uma tranquilidade perfeita, se assim se pode dizer, hão de pensar que estarei a exagerar. Mas não. Estou muito bem.
Agora vou tirar umas fotografias ao arvoredo que me rodeia. Apreciem então o resultado.

F. M. 

A obrigação de escrever todos os dias...

Tenho andado preguiçoso. Há, realmente, dias assim. Não acertava com assunto de interesse. De repente, passei por um quarto e olhei para a cama antiga que acolhe, por vezes, quem precisa de dormir. E achei bonita esta decoração do século passado. Cumpri o desafio de escrever todos os dias.

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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