segunda-feira, 10 de abril de 2023

Cremos em Jesus Cristo porque ressuscitou

Da homilia do Bispo de Aveiro
na Vigília Pascal

"A experiência desse encontro real não decorre da nostalgia de ter convivido com uma pessoa extraordinária, nem da reflexão sobre a nobreza da mensagem que essa pessoa teria transmitido aos seus enquanto conviveu com eles. É uma experiência que decorre da certeza de que Jesus está vivo, porque eles, os Doze e mais alguns discípulos, se encontraram realmente com Ele depois da sua morte
Acreditar no Ressuscitado não anulava nada, mas transformava tudo. Esse encontro dissipou-lhes a tristeza, a desconfiança, o derrotismo. É o encontro que os transforma. É uma descoberta que transparece na exclamação de Maria Madalena: «Rabbuni», «meu Mestre». Jesus Cristo não ressuscitou porque cremos nele. Cremos nele porque ressuscitou. Convida a nos encontrarmos com Ele e a que nos vinculemos estreitamente a Ele, porque é a fonte de vida. Ele convida-nos a lançar a rede para o outro lado da barca. Nele encontramos a força para, da morte, recriar a vida. As mulheres foram anunciar aos discípulos: «Vimos o Senhor!» E contaram o que os dois anjos lhes tinham dito. Sejamos também nós capazes de anunciar esta mensagem!"

Aveiro, 8 abril 2023

António Manuel Moiteiro Ramos,

Convite da Primavera

Hoje acordei com vontade de sair para espairecer. Sair por sair, já que tenho andado um pouco isolado do mundo que me envolve. Como ser solidário, será essa obrigação que me impele a usufruir do sol que começa, agora, a dar sinal de si. E com ele as cores das flores sobressaem, propondo-me um convite para usufruir o que de muito bom e belo tem a natureza purificada pela Primavera.

Feira de Março para toda a gente

Feira de Março no Rossio

Hoje é segunda-feira da Páscoa. Dia de trabalho, muito embora no Concelho de Ílhavo seja feriado municipal. De qualquer forma, está enraizado em muitos a ideia de que esta segunda-feira, afinal, é especial, ao jeito de quem precisa de vencer a ressaca dos abusos que a mesa pascal exige. 
Vivemos estes dias carregados de simbologia ligada à paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, de forma muito intensa. Cerimónias para cada momento em todas as famílias católicas, mas ainda na diocese e paróquias. Depois, as tradições, há séculos como agora, vão-se mantendo, readaptadas às circunstâncias e modas, mas também manipuladas pelas indústrias e comércios. E nós, que no fundo gostamos de festas, vamos na onda, sem vir daí grande mal ao mundo.
Há anos, fui percebendo isso, quando via o nosso povo correr para a Feira de Março que durante muito tempo se realizou no Rossio, Aveiro. Era quase sempre a mesma coisa, mas as nossas gentes gostavam. Barracas de quinquilharias, outras mais finas e desafiantes, poço da morte, farturas, circo e outros atrativos. Até lá havia uma barraca dedicada aos livros. Era esta que eu mais visitava. Ainda não fui à Feira este ano. Mas tenciono passar por lá, nem que seja só para comer uma fartura a sair da caldeira.

Boa Feira de Março para todos.

Na Páscoa mudou a sorte do mundo



"Sim, irmãos e irmãs! Na Páscoa, mudou a sorte do mundo, e hoje (dia que coincide com a data mais provável da ressurreição de Cristo) podemos alegrar-nos de celebrar, por pura graça, o dia mais importante e belo da história”

Um crime antipascal

Crónica de Bento Domingues 

Como é possível esquecer que foram mulheres as escolhidas pelo Ressuscitado para evangelizar os próprios Doze que tinham fugido perante o desastre da cruz?

1. As duas grandes festas cristãs são o Natal e a Páscoa. Além das celebrações litúrgicas, as suas expressões populares eram e são muito diferentes de país para país, assim como no interior de cada região cultural.
Em Portugal, o Natal era essencialmente uma festa no interior da família, ao passo que a Páscoa envolvia toda a aldeia ou vila e com algumas manifestações citadinas.
Estou a escrever como se fossem realidades do passado acessíveis apenas aos movimentos de recuperação da memória, reino dos historiadores e curiosidade de alguns meios de comunicação, em determinadas épocas do ano. Como ainda conheci muitas dessas expressões populares, não escondo alguma nostalgia por certas dimensões desse mundo essencialmente rural ferido pela sua rápida desertificação.

domingo, 9 de abril de 2023

Páscoa - Uma saudação especial para os nossos emigrantes





Como manda a tradição, neste domingo, Dia de Páscoa, recebemos a visita de um grupo da nossa paróquia que nos veio anunciar que Cristo Ressuscitou.
Lembrei-me dos nossos emigrantes espalhados pelo mundo, a quem dedico a oração que nos foi entregue, com votos de que vivam a alegria pascal em família e com amigos.

sábado, 8 de abril de 2023

A importância de um ambiente de confiança

O empresário José Mateus 
escreveu no PÚBLICO:


«A qualidade da produtividade é inerente ao grau de felicidade no local de trabalho e não à imposição de horários alargados e ao controle apertado do seu cumprimento. E uma das condições para essa felicidade é quem trabalha ter a percepção de que na empresa que integra, o seu bem-estar é uma questão central. Produz-se mais quando se está mais motivado, também por se sentir protegido, respeitado, e por se viver num ambiente de confiança.»

"Pára e pensa". A Última Palavra

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Nunca tivemos tanto acesso à informação. Também nunca houve tantos meios de acesso, a ponto de aquilo que é um benefício poder tornar-se um verdadeiro desastre, como muitos especialistas chamam a atenção.
Por exemplo, no seu recente livro El arte de la felicidad, o médico e teólogo Alfred Sonnenfeld, escreve que nesta "era da distracção" corremos o risco de saltar de uma informação para outra sem reflectirmos nos conteúdos. Vivemos na sociedade do "ruído mental", com bombardeamentos constantes de informações e publicidade, e tudo isto nos impõe um "estilo de vida no qual faltam a atenção e a concentração". Se não houver capacidade de distanciamento, o risco é "perdermos as capacidades mais valiosas do pensamento humano: a criatividade, a reflexão e o pensamento crítico". O neurocientista Michel Desmurget, no seu recente livro A fábrica de cretinos digitais, mostra inclusivamente que, por causa da cultura do ecrã e do dedar constante, se está a registar uma diminuição do Quociente de Inteligência (QI).

Dia Internacional do Cigano

Dança Cigana

O Dia Internacional do Cigano celebra-se a 8 de abril, desde 1971, pois foi nessa data que se realizou o primeiro encontro internacional de ciganos em Orpingtion, nas redondezas de Londres. A data foi institucionalizada pela ONU, como International Romani Day.
Nas notas que consultei, fiquei a saber que os ciganos representam a maior minoria étnica na Europa, e, ao mesmo tempo, a mais discriminada, com acesso dificultado à educação, à habitação, aos serviços de saúde e ao trabalho. Importa, por isso, inverter essa situação, em especial pelos países democráticos, para se mostrar ao mundo que o povo cigano é tão digno como os demais povos do Globo.
Julgo até que todos teremos a ganhar com a troca de saberes e culturas diferentes, respeitando-se uns aos outros.

sexta-feira, 7 de abril de 2023

Sexta-Feira Santa — Jesus morre na cruz


Pelas três horas da tarde de uma sexta-feira, Jesus Cristo morre na cruz, para redimir todos os pecados do mundo. Crentes e não crentes sabem disso. E com essa morte ignominiosa abraça a humanidade e liberta os cativos das suas prisões interiores.
Três dias depois, liberta-se das amarras dos homens que o condenaram, por um julgamento orquestrado e juridicamente inexplicável, para garantir a ressurreição a todos os que n’Ele crerem e a todos os homens e mulheres de boa vontade.
A ressurreição de Cristo, sinal de uma primavera imorredoira, de uma paz salvadora e de uma fraternidade esperada, aí vem, para glória de cada um de nós e de toda a gente. Assim o queiramos no nosso dia a dia.

Fernando Martins

Um poema de Senos da Fonseca para refletir




CHORO...


Choro este País
Do «Grande Afonso» a mais querer que um País.
Partindo em gloriosa cruzada, gladiou com o mouro infiel
Para fazer do seu Condado, um Portugal de raiz,
Numa mão a espada, a cruz na outra mão empunhada.
A mim! A mim! gritou Afonso,
E logo foge o infiel, em debandada.

Choro este País,
Onde a arraia-miúda se exaltou e se fez graúda
Parecendo já um povo por inteiro em que se tornou
Ao expulsar o intruso e pérfido castelhano,
Atirando do cimo da torre, à turba, o castelhano Andeiro:
Aqui há um povo a sonhar com Portugal nas suas mãos.

Choro este País,
Do grande el-rei João Segundo
Que os mares assombrosos, terríveis e solitários
Mandou serem navegados, e desvendados,
E logo as trevas e os medos passaram a estórias
A mostrar a grandeza de Portugal ao Mundo.

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