quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Roteiro de Férias - Albufeira



Há dez anos, passámos férias em Albufeira, em Abril, na altura da Páscoa. Não faltavam turistas, em especial ingleses, assíduos frequentadores de alguns bares, onde o seu linguajar nos ajudava a identificá-los. As praias registavam boa frequência, e o Museu que visitámos, com exposição arqueológica no exterior, de escavações por ali efetuadas, chamou a minha atenção, mesmo não sendo conhecedor do assunto. 
Sendo notório que o período de férias por excelência é mais no verão, em especial em Agosto, eu prefiro apostar, quando posso, em meses de menor movimento, para me sentir mais livre. Este ano, por exemplo, ainda nem tivemos espaço nas nossas vidas para sair um tempinho longe do quotidiano. 

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Não aguento mais...


“Não aguento mais” é o título da crónica de Miguel Esteves Cardoso no PÚBLICO de hoje. Pensei logo que o conhecido escritor com várias vertentes de intervenção no domínio das letras estaria cansado de escrever. 
— Queres ver que o MEC vai mesmo de férias, saturado que deve estar de tanto  escrever, todos os dias, para ser lido por quem o admira, e não só? 
Saltei logo para o jornal para me informar, mas fiquei tranquilo. A razão, afinal, não era essa. O MEC não se cansa de escrever e de descobrir, sempre e sempre, motivos para as suas crónicas diárias e semanais.  Quem dera a muitos jornalistas e escritores possuírem a sua capacidade de pensar, falar e escrever sobre qualquer tema, seja ele qual for, num tom gostoso e atualíssimo. Se não for assim, o MEC torna-o oportuno. O artista é assim. 
Cá pelas minhas bandas acontece-me ficar, por vezes, aturdido e sem norte para dar vida ao meu blogue Pela Positiva, que está no ciberespaço desde dezembro de 2004, perfazendo 15 anos daqui a uns tempos, com altos e baixos, estes por motivos de doença. 
Não sendo fácil, interrogo-me se vale a pena ou se tem valido a pena. Pelos testemunhos, vou admitindo que ainda se justifica continuar, até porque, com algumas limitações físicas, pouco poderei fazer em prol da comunidade. Por isso, por aqui me vou mantendo, porque ainda vou aguentando, sem sacrifícios de grande vulto. 
Continuação de boas férias para quem as puder gozar. 

Fernando Martins

Um mar de gente que são pessoas



"Estive no Mediterrâneo. Não foi a primeira vez, mas talvez tenha sido a primeira vez que me incomodou mergulhar, olhar no horizonte e perceber que ali tão perto existiam homens, mulheres e crianças que também o faziam por razões diferentes, à espera de uma boia que os salve ou de um porto que os acolha."

João Alves no 7Margens

Roteiros de férias - Padeira de Aljubarrota






A história da Padeira de Aljubarrota fascinou-me na minha infância, época em quer éramos educados para a aceitação dos heróis, reais ou imaginados. A Padeira de Aljubarrota, que liquidou uns tantos castelhanos que, fugindo da batalha de Aljubarrota, onde foram derrotados pelas tropas do futuro rei D. João I e do seu grande aliado, Nuno Álvares Pereira, ficou na minha memória para sempre. Quando passei por lá, há bons anos, registei a façanha de Brites de Almeida, mulher barbuda, muito feia e com seis dedos em cada mão, que, com determinação, exibe, no monumento que lhe foi erguido, uma senhora pá...

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Reserva de São Jacinto pode avançar para a co-gestão

Reserva de São Jacinto  (rede global)

Em reportagem publicada no PÚBLICO, Maria José Santana afirma que o município de Aveiro se prepara "para formalizar a sua participação na gestão da área protegida situada no seu território, ao abrigo do diploma recentemente aprovado pelo governo". E adianta que o presidente da CMA, Ribau Esteves, garantiu que o processo "já está em muito bom caminho". “Nas reuniões de câmara e de assembleia municipal de Setembro vamos dizer ‘sim’ a iniciarmos a gestão desta reserva no quadro do novo diploma, publicado no passado dia 21 de Agosto”, especificou Ribau Esteves. 

Ler mais no PÚBLICO

Roteiros de Férias - Montemor-o-Velho

Foi há 12 anos que passei por lá





Foi há 12 anos que passei por Montemor-o-Velho, onde me encontrei com um bocadinho da nossa história. Gostei e lá fui à procura do que disse no meu blogue. Recordar é viver... Veja aqui.

domingo, 25 de agosto de 2019

Anselmo Borges - Religião e espiritualidade


"O fundamento da religião é o medo. 
O fundamento do cristianismo é o amor."

1. Não haja dúvidas. A religião, concretamente na Europa, também entre nós, está em queda. O número de agnósticos e de ateus aumenta, para não falar na chamada "prática religiosa", que desce a olhos vistos. O padre José Antonio Pagola escreveu recentemente um texto com o título "Depois de séculos de 'imperialismo cristão', os discípulos de Jesus têm de aprender a viver em minoria". 
Significa isto o triunfo do materialismo crasso ou o que está em causa é mesmo a religião institucional, mas não a espiritualidade? O que é facto é que tenho encontrado cada vez mais grupos interessados na espiritualidade e no aprofundamento da vida interior. Multiplicam-se esses grupos e também a bibliografia sobre o tema. Por exemplo, com sucesso escreveu recentemente o teólogo Francesc Torralba uma obra: La Interioridad Habitada, onde se pode ler: "A educação da interioridade não é, em caso algum, um luxo nem uma questão menor, pois tem como objectivo final o cuidar de si mesmo, e, para isso, desenvolver todas as potencialidades latentes no ser humano, como a memória, a imaginação, a vontade, a inteligência e a emotividade, mas também o fundo último do seu ser: a espiritualidade, admitindo que esta pode adquirir formas, expressões e modos muito diversos em virtude dos contextos educativos e dos momentos históricos. No modelo da interioridade habitada reconhecem-se dois magistérios: o exercício do mestre humano que fala e actua a partir de fora e o do mestre interior que habita lá no íntimo." 

sábado, 24 de agosto de 2019

Família constrói microcasa nos pastos açorianos

Rui Pedro Paiva (Texto) e Maria João Sousa (Fotos e vídeos)

PÚBLICO, com a devida vénia. (por decisão do jornal e dos autores, poderei retirar a foto)

O PÚBLICO tem por hábito convidar os seus leitores a pensar, com reportagens no mínimo interessantes. Desta feita, veio há dias com uma história de vida desafiante, mas que exige muita coragem e determinação. Deixar os seus hábitos para trás e avançar, longe do bulício da cidade, para o seio da natureza, com armas e bagagens, propondo-se viver uma aventura só possível, em princípio, em sonhos, foi o que fizeram o Ricardo e a Mafalda, com um filho, numa freguesia rural de Ponta Delgada, nos Açores. 
Não vou aqui transcrever a sua ousadia, mas convido os meus amigos e leitores a seguirem o link para poderem confirmar a história capaz de nos fazer acreditar que tudo é fácil na vida, se para tanto houver coragem e confiança nas capacidades que todos armazenamos para sairmos, se quisermos,  das comodidades em que nascemos, crescemos e vivemos. Não custa nada sonhar e avançar se e quando for  possível. 
Para aquela família corajosa e determinada, aqui ficam os meus parabéns, com votos dos maiores sucessos na sua pedagógica aventura.

F.M.

O meu relógio de pulso está mesmo no pulso


Miguel Esteves Cardoso disserta hoje sobre o seu relógio que estaria esquecido numa gaveta e conta que demorou algum tempo a confirmar se trabalhava ou não. Depois, acertou o dia e hora e aplicou-o no pulso, porque, se é um relógio de pulso, tem de estar no pulso. E as suas sempre oportunas e belas cogitações levaram-no a deixá-lo ficar no sítio certo, porque, afinal, ver as horas no telemóvel dá mais trabalho. Com um gesto maquinal, instantaneamente ficamos em dia com as horas certas. 
Ora, comigo aconteceu coisa semelhante, quando amigos, olhando o meu relógio no pulso, me garantiram que tal já se não usa, porque o telemóvel resolve a nossa questão permanente das horas e dia em que estamos. E assim, guardei o relógio numa gaveta, passando a consultar o telemóvel quando havia necessidade de me situar no tempo. Pois sim… Passei a vida a tirar o telemóvel do bolso, a ligá-lo, etc., etc,. Não resultou. Era uma trabalheira. E voltei ao relógio no pulso, mantendo o hábito de uns quase 70 anos. Constantemente, sem dar por isso, com um simples gesto,  fico a par do tempo que me situa nos tempos. 

Fernando Martins

Grafites para apreciar na festa da Senhora da Nazaré







sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Georgino Rocha - Entrar pela porta estreita da salvação

DOMINGO XXI

Entrai pela porta estreita
“Senhor, são poucos os que se salvam?” - pergunta alguém a Jesus que, a caminho de Jerusalém, anunciava a todos a largueza do reino de Deus em aldeias e cidades. Pergunta que brota do mais íntimo do coração humano e que sempre, de forma velada ou clara, vem à consciência e se faz ouvir em público. Pergunta que antecipa o futuro dando um novo sentido ao presente. Pergunta que parece ficar sem resposta, mas não.
Jesus, em vez do número que a pergunta pede, prefere indicar o caminho para alcançar a salvação. “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita”, diz como ressonância, segundo a versão de Lucas 13, 22-30. E lembra que muitos tentaram entrar e não o conseguiram. (trata-se de um banquete, símbolo da salvação, que se celebra numa casa de família). O fracasso da tentativa é devido à porta estar fechada por decisão do dono.
“Se é certo que a porta da salvação requer um esforço, ela carece também de algo mais. De facto, tem um senhorio que a pode abrir e fechar. Para entrar, é preciso conhecer o senhorio, ter intimidade com ele, uma boa relação com ele. A salvação é uma questão de relação. Relação que começa, aqui e agora, com o Senhor Jesus e que espera tornar-se comunhão com Ele para sempre. O esforço pedido ao crente também é, então, a salutar inquietação de quem não toma a salvação por garantida pela presença eclesial ou pela assiduidade aos sacramentos (comer e beber na presença do Senhor pode também aludir à eucaristia”),  Manicardi.

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