domingo, 22 de dezembro de 2013
Jesus não faz anos dia 25
Crónica de Frei Bento Domingues
no PÚBLICO
no PÚBLICO
1. Não há ano zero. Sabemos que, sob o Império Romano, o tempo era contado a partir da fundação de Roma. Quando, no séc. VI d.C., a Igreja romana decidiu contar os anos a partir do nascimento de Jesus Cristo, deparou com um problema. A festa já era celebrada no dia 25 de Dezembro. Ficou determinado que o ano I começaria no 1º de Janeiro seguinte, que corresponderia ao ano 754 da fundação de Roma. O ano anterior (753) foi designado o ano I a.C.. Resultado: passamos do – 1 para o +1.
Os cristãos começaram a celebrar a Páscoa muito cedo, mas só encontramos referências ao Natal a partir do ano 354. Ao escolher celebrar a festa do Natal a 25 de Dezembro estava-se, de facto, a cristianizar a festa pagã do Sol invictus, que marca o renascer do sol, depois do solstício de Inverno. Bela inculturação.
Carta do Menino Jesus
Uma reflexão de Leonardo Boff
O materialismo do Papai Noel
e a espiritualidade do Menino Jesus
Meus queridos irmãozinhos e irmãzinhas,
Se vocês olhando o presépio e virem lá o Menino Jesus e se encherem de fé de que ele é o Filho de Deus Pai que se fez um menino, menino qual um de nós e que Ele é o Deus-irmão que está sempre conosco,
Se vocês conseguirem ver nos outros meninos e meninas, especialmente nos pobrezinhos, a presenca escondida do Menino Jesus nascendo dentro deles.
Se vocês fizerem renascer a criança escondida no seus pais e nas pessoas adultas para que surja nelas o amor, a ternura, o carinho, o cuidado e a amizade no lugar de muitos presentes.
Se vocês ao olharem para o presépio descobrirem Jesus pobremente vestido, quase nuzinho e lembrarem de tantas crianças igualmente pobres e mal vestidas e sofrerem no fundo do coração por esta situação desumana e se decidirem já agora, quando grandes, mudar estas coisas para que nunca mais haja crianças chorando de fome e de frio,
Se vocês repararem nos três reis magos com os presentes para o Menino Jesus e pensarem que até os reis, os grandes deste mundo e os sábios reconheceram a grandeza escondida desse pequeno Menino que choraminga em cima das palhinhas,
Se vocês, ao verem no presépio todos aqueles animais, como as ovelhas, o boi e a vaquinha pensarem que o universo inteiro é também iluminado pela Menino Jesus e que todos, galáxias, estrelas, sois, a Terra e outros seres da natureza e nós mesmos formamos a grande Casa de Deus,
Se vocês olharem para o alto e virem a astrela com sua cauda e recordarem que sempre há uma Estrela como a de Belém sobre vocês, iluminando-os e mostrando-lhes os melhores caminhos,
Se vocês aguçarem bem os ouvidos e escutarem a partir dos sentidos interiores, uma música celestial como aquela dos anjos nos campos de Belém que anunciavam paz na terra,
Então saibam que sou eu, o Menino Jesus, que está chegando de novo e renovando o Natal. Estarei sempre perto de vocês, caminhando com vocês, chorando com vocês e brincando com vocês até aquele dia em que chegaremos todos, humanidade e universo, à Casa do Pai e Mãe de infinita bondade para sermos juntos eternamente felizes como uma grande família reunida.
Belém, 25 de dezembro do ano 1.
Assinado: Menino Jesus
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sábado, 21 de dezembro de 2013
Bispo de Aveiro com os sem-abrigo
«O bispo de Aveiro vai partilhar o jantar de Natal com sem-abrigo da cidade, anunciou na sua mensagem para esta celebração, na qual alerta para as diversas formas de rejeição e exclusão na sociedade.
“Com esse espírito, partilharei a Ceia de Consoada com os sem-abrigo da cidade e de junto deles partirei para a Eucaristia de Natal na Sé”, revela D. António Francisco dos Santos, que já em 2012 dedicou esta hora a quem está só.
O prelado fala na necessidade do “Natal de Jesus”, num tempo de “povos sem pátria, de nações sem paz, de pessoas sem-abrigo, de lares sem amor, de famílias sem trabalho, de bocas famintas, de emigrantes dispersos pelo mundo e tantas vezes rejeitados e excluídos, de suicídios a aumentar, de violência a crescer e de desalento a bater à porta de tanta gente”.»
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O dia mais curto
Celebra-se hoje o solstício de inverno,
o dia mais curto do ano
Logicamente, se é o dia mais curto também é a noite mais longa. Amanhã, os dias começam a crescer e no equinócio da primavera, em março, já o dia será igual à noite... E assim vai o mundo.
Associadas a esta realidade cósmica, temos festas e celebrações próprias de cada civilização. Na civilização cristã, por exemplo, temos o Natal e a Páscoa. Mas há mais.
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Nasceu-nos um Salvador
NATAL: A HISTÓRIA NO SEU REVERSO
Anselmo Borges
Anselmo Borges
Há um testemunho de Kant que diz bem da sua grandeza de filósofo e de homem. Poucos dias antes de morrer - 12 de Fevereiro de 1804 -, confiou a amigos: "Senhores, eu não temo a morte, eu saberei morrer. Asseguro-vos perante Deus que, se sentisse que esta noite iria morrer, levantaria as mãos juntas e diria: Deus seja louvado! Mas, se um demónio mau se colocasse diante de mim e me insinuasse ao ouvido: Tu tornaste um homem infeliz, ah! então seria outra coisa."Afinal, o que é mais importante e decisivo não é a dignidade de todos e a sua felicidade? Não é devido ao seu combate ímpar pela liberdade e dignificação de todos que o mundo se inclina unânime, com respeito, perante a memória de Mandela?Este é também o segredo do Papa Francisco: renovar a Igreja, evangelizá-la, para ela poder, por palavras e obras, evangelizar o mundo: levar a todos a notícia boa e felicitante do Deus de Jesus Cristo.
Deus fez-se humano
A NOIVA DE JOSÉ É A MÃE DE JESUS
Georgino Rocha
Maria e José são noivos. Têm um projecto de vida definido e estável, de amor mútuo fiel e definitivo. Sabiam o que pretendiam e observavam as normas que configuravam o seu estatuto na sociedade judaica. A sua opção pelo casamento era reconhecida oficialmente. Viviam o sonho feliz de constituir uma família. Apenas aguardavam o tempo de receber, segundo os ritos religiosos, as bênçãos de Deus, de celebrar com os familiares e amigos a festa do amor recíproco, de iniciar a vida em comum e a convivência na mesma casa. Que actualidade mantém este modo de viver o noivado, de fazer os esponsais, de se inserir na sociedade, de ser membro da comunidade religiosa e cristã!
Avarias técnicas
Ontem foi dia de avarias técnicas, felizmente já ultrapassadas. E quando elas acontecem, no meu caso, até parece que acaba o mundo, porque fico sem acesso à informação em cima da hora. Mas com a ajuda de um funcionário do meu servidor, atencioso e competente, já posso usufruir de um bem, a Net, que a nossa civilização nos oferece.
Bom fim de semana para todos.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Marinhas de Sal de Aveiro
Um texto do padre João Vieira Resende
publicado na revista Arquivo do Distrito de Aveiro,
Vol. X, 1944
Peregrinação ao túmulo do Cardeal Cardijn
Fernanda Matias e Maria Helena |
Um apóstolo da juventude trabalhadora
A ideia de peregrinar ao túmulo do cardeal Joseph Cardijn, fundador da JOC (Juventude Operária Católica) e, naturalmente, da JOCF (Juventude Operária Católica Feminina), na Bélgica, foi alimentada há anos pela Fernanda Matias e concretizada em 18 de novembro.
Para os mais novos, o nome deste Cardeal não dirá muito, porém, os mais antigos, sobretudo os católicos ligados à Ação Católica, guardam, das suas iniciativas e métodos pedagógicos, lições que lhes serviram para a vida. Não se estranhe, pois, que a Fernanda Matias, uma jocista comprometida com a pastoral operária e com o testemunho cristão, tenha tornado realidade um sonho de há anos. Nesta viagem participaram, entre outras amigas, a Maria Helena Trindade, que foi dirigente diocesana da JOCF, e o Padre Tomás Marques Afonso, que foi assistente religioso da JOC.
Natal
A LUZ DA CRIAÇÃO
Foi do fulgor imemorial,
E vindo quase do nada,
Que o mundo se animou
Numa nova alegria criada
Pela simplicidade maternal
Do nascimento do Salvador.
Um anjo deu a novidade
Na lapinha silenciosa:
A paz reinaria inteira,
Depois dessa virtuosa
Noite de claridade
Ser de todas a primeira.
E os pastores de lida apressada
Logo foram em direção
À cidade reconhecida
Ver a maravilha da criação.
E assim fizeram dessa jornada
A aurora da nova vida.
Hélder Ramos
Notas
1. Poema publicado no Timoneiro de dezembro;
2. Foto do meu arquivo, registada num Cortejo dos Reis da Gafanha da Nazaré.
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