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Migrantes em Fátima

Hoje e amanhã, o santuário de Fátima vai encher-se de emigrantes e imigrantes, que querem agradecer à Virgem Maria as graças recebidas durante um ano de trabalho longe das suas pátrias. É nas horas de muitos e duros trabalhos que os crentes normalmente se voltam para o divino. Compreensível e humano. Admiro imenso quem tanto sofre para seu bem-estar e familiares, afastados das suas origens e tradições. Depois das promessas cumpridas e dos agradecimentos a Deus pelo bem recebido, voltam para mas um ano de trabalho. Quando me cruzo com alguns, gosto de os ouvir e de recordar vivências partilhadas em horas felizes. Aqui lhes deixo uma palavra de estima, com votos de boa viagem.

Figueira da Foz em tempo de verão

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Figueira da Foz antiga Cá estou de novo para mais uns dias de férias e de preparação para o batizado do Dinis, o meu neto mais novo. As praias desta terra foram sempre famosas, atraindo as elites da zona centro do pais e de outras regioes. Tambem o povo se deliciava com as águas apetitosas que beijavam, como ainda hoje beijam, os areais a perder de vista. Uma imagem da rede global ilustra isso mesmo.

Novas tecnologias

As novas tecnologias, nomeadamente o iPad, levam-me a cometer alguns erros. Peco desculpa, por isso.

Embarcações que tiveram berço na laguna

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Ausente, àquela hora, por motivo de férias, não poderei participar no lançamento do mais recente livro de Senos da Fonseca, "Ambarcações que tiveram Berço na Laguna", mas não posso deixar de o recomendar. Não o li, é certo, mas o autor garante, como lhe é habitual, qualidade e rigor. Vai ser um livro das minhas férias. Lembro, ainda, que o lançamento da obra está a cargo de Ana Maria Lopes, também ela uma profunda conhecedora de temas marítimos e lagunares. A não perder as suas considerações.

Obras junto à Guarita

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Junto à réplica da antiga Guarita, no Jardim Oudinot, estão a decorrer obras de construção de um restaurante, para servir todos os que gostam de estar ao lado da Ria. Não estarão concluídas para o Festival do Bacalhau, que é já na próxima semana, mas a verdade é que o Oudinot existe para além disso. Vamos, então, esperar como calma, porque haverá tempo para tudo.

Férias e espiritualidade

Esqueça a praia, o calor e a agitação:  No silêncio dos mosteiros é que se está bem Rui Martins O papa aludiu esta quarta-feira às férias de muitos católicos para os convidar ao silêncio, condição que diz ser essencial para a oração, ao mesmo tempo que salientou a importância dos mosteiros como espaços propícios à espiritualidade. Leia mais aqui

Férias para estes tempos - 3

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Livros, música, rádio e televisão A leitura, fonte de prazer e de cultura, não implica, necessariamente, a compra de livros. Quem há por aí que não tenha em casa livros, comprados há tanto tempo, que nunca foram lidos? Prometa a si próprio ler pelo menos um livro, durante este mês de agosto. Mas se não os tiver, procure visitar uma biblioteca, na Gafanha da Nazaré ou em Ílhavo, onde poderá requisitar uma ou mais obras e ler jornais e revistas. Não paga nada e pode habituar-se a estas visitas, sempre enriquecedoras. Se é assim para livros, também pode acontecer que haja em casa CD para voltar a ouvir, agora com mais calma. E ainda pode consultar a programação das rádios locais e nacionais, bem como das televisões, para na hora certa assistir a séries ou filmes da sua predileção, sem se tornar escravo das telenovelas sem sentido. Além disso há programas científicos e reportagens que o levam, seguramente, de forma virtual,   nas asas da fantasia até paisagens de sonho e a ...

Férias para estes tempos - 2

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Organize-se Em família, crie-se o hábito de planear férias, mesmo que não haja dinheiro para gastar. Pense-se que é sempre possível passear a pé ou de bicicleta, com programa direcionado para uma praia do nosso concelho ou dos concelhos vizinhos. O piquenique substituirá, com algumas vantagens, desde logo com poupança, a frequência de restaurantes ou de bares. Aproveite-se o período de férias para pôr em ação um esquema de vida saudável, com base numa alimentação fresca e regrada e no exercício físico, opções que não implicam grandes custos, para além de nos ajudarem a criar hábitos de sobriedade e de contenção.

Moliceiro acrobata

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Moliceiro a bolinar Imagem rara e espetacular de um moliceiro a bolinar. Arte com o saber de experiência feito. O arrais não frequentou qualquer escola náutica, mas aprendeu na vida. O moliceiro navega contra o vento, numa posição incrível. Haverá ainda quem saiba conduzir um moliceiro assim? Esta imagem foi-me enviada pelo Ângelo Ribau, que não conseguiu identificar o autor. Ela aqui fica, em homenagem aos arrais e a tantos outros que nos deram, na ria, exemplos de coragem e saber.

Férias para estes tempos - 1

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As praias esperam-nos Será possível gozar férias no meio de uma crise económica, financeira e social tão grande como a que estamos a viver? Com algum esforço e com uma boa dose de organização, pensamos que sim. A ideia generalizada em muitos meios de que férias só serão possíveis com grandes gastos e em estâncias turísticas de nomeada poderá passar à história, se levarmos à prática a imaginação e a capacidade criativa de novos e menos novos. Estamos convencidos de que à nossa volta há excelentes motivos de interesse a descobrir, a explorar e experimentar, contribuindo, assim, para valorizar o que temos. Sabemos que a tendência de muitos se inclina para falar de viagens por outras terras e outras gentes, de costumes exóticos e paisagens deslumbrantes, mas é garantido que as mais das vezes nem sequer conhecemos bem o que está ao pé da nossa porta. Pretende-se conhecer o distante, continuando a ignorar o que nos envolve e até o que está na matriz da nossa forma de ser e de e...

Para pessoas amedrontadas

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Lago Tiberíades NÃO TENHAIS MEDO. SOU EU. TENDE CONFIANÇA Georgino Rocha Exortação revigorante dirigida a pessoas amedrontadas. Exortação firme e determinada num contexto de perigo iminente. Exortação clarificadora de fantasmas possíveis e identificadora de rostos perdidos na noite. A cena ocorre no mar de Tiberíades. Os intervenientes principais são Jesus de Nazaré e os discípulos que se deslocam numa barca e já estão longe da terra. A ocasião surge no percurso da travessia. A circunstância é a da tempestade ameaçadora. E os gestos e as palavras que se percebem são de gritaria e de pânico. E não era para menos!