segunda-feira, 30 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
A Ria de Aveiro precisa de ser mais conhecida
Torreira
MARAVILHAS NATURAIS DE PORTUGAL
Ao olhar para o mapa de Portugal, onde estão registadas algumas Maravilhas Naturais do nosso país, incluindo as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, fico com pena de não ver ali assinalada a Ria de Aveiro, com todos os seus encantos.
O processo esteve na linha da busca de apoiantes, mas, pelos vistos, não conseguiu votos suficientes, talvez por falta de empenho de todos nós, convencidos que estávamos de que o trabalho é para os outros.
A nossa laguna de águas renovadas maré a maré, com recantos de belezas várias e paisagens multifacetadas, bem merecia ocupar um lugar de destaque no ranking das Maravilhas Naturais de Portugal. Como não ocupa, cabe-nos agora tudo fazer para a tornar mais conhecida e mais atrativa, chamando a si apreciadores que saibam reconhecer o seu valor.
O desafio aqui fica.
FM
NOTA: Com Acordo Ortográfico
Modelismo Náutico
A nossa região alberga no seu seio imensos artistas dedicados ao modelismo, nas suas mais variadas vertentes. Julgo, porém, que o modelismo náutico mantém a primazia, ou não ocupassem lugar de destaque, na memória de muitos, as mais diversas embarcações. Por isso, o 1.º Concurso de Modelismo Náutico, organizado pelo Museu Marítimo de Ílhavo, tem perfeita oportunidade.
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 199
PELO QUINTAL ALÉM – 36
O MILHO
A
António João da Rocha e Maria das Flores
Caríssima/o:a. Já lá vão uns anos e era uma animação na eira: as espigas, depois de um período de sol, eram malhadas mecanicamente. No quintal havia um espaço amplo onde se semeava o milho. Ainda tentámos a sementeira de milho para pipocas. Nos dias que vão correndo, só um ou outro pé isolado e triste espiga para nosso espanto e regalo.
e. Assim também pela Gafanha onde falar hoje de milho que significado terá?
Naqueles tempos, milho era sinónimo de vida pois, para os afortunados, era com a boroa que se matava a fome! E era todo um ritual a sua sementeira: o semeador tomava o papel principal, mas nada fazia sem a ajuda dos bois (“Os bois mansos!...”; a música, mais suave ou mais incisiva, surgia do canto da passarada ou rompia do rodado do carro...
i. Todos sabemos que o milho pertence ao grupo das angiospérmicas, ou seja produz as sementes no fruto. A planta do milho chega a uma altura de 2,5 metros, embora haja variedades bem mais baixas. O caule tem aparência de bambu, e as juntas estão geralmente a 50 centímetros de distância umas das outras.
A fixação da raiz é relativamente fraca.
A planta do milho é monóica, isto é, possui os dois sexos na mesma planta, separados em inflorescências diferentes.Assim é que possui as flores masculinas na bandeira ou pendão e as femininas nas espigas. A espiga é cilíndrica, e costuma nascer na metade da altura da planta.
Os grãos são do tamanho de ervilhas, e estão dispostos em fileiras regulares presas no caroço, que formam a espiga. Cada espiga contém de duzentos a quatrocentos grãos. Dependendo da espécie, os grãos têm cores variadas, podendo ser amarelos, brancos, vermelhos, azuis ...
O milho é basicamente utilizado na alimentação.Na indústria pode ser usado como componente para a fabricação de rebuçados, biscoitos, pães, chocolates, geleias, sorvetes e maionese.
O milho utilizado como silagem é colhido enquanto a planta está verde, e o fruto imaturo.
Em Portugal, a área cultivada é de cerca de 180 000 hectares. Os milhos mais semeados são os híbridos, representando cerca de 71,4 % da área global da cultura.
sábado, 28 de agosto de 2010
O futuro passa pelas energias renováveis
O MUNDO CONVERGENTE
Se a globalização tem sido, segundo alguns, responsável por escavar um fosso cada vez mais fundo entre desenvolvimento e subdesenvolvimento, não é menos verdade que, ao mesmo tempo, oferece novas hipóteses de o diminuir. Chew Magna, uma aldeia no sudoeste de Inglaterra apostou em explorar essas potencialidades do mundo globalizado ao avançar para uma solução de convergência que procura um ponto de equilíbrio energético à escala global. Surpreendentemente, começou pelos antípodas.
Texto: Sónia Ramalho e Sofia Teixeira
Ler mais aqui
S. Paio da Torreira
O convite para me deslocar à Murtosa, tendo em mira associar-me às tradicionais Festas em Honra do S. Paio, veio há dias. Gostaria de poder corresponder ao convite do meu amigo Manuel, mas não posso. A razão é simples: a agitação fora do comum perturba-me um pouco; fico cansado depressa. Coisas da idade, penso eu.
Pela festa do S. Paio passei alguma vezes, quando vivia férias em Pardilhó. Mas antes, fui lá uma vez com dois amigos, o Manuel e o Diamantino. Levámos tenda para dormir, quando viesse o sono, e farnel. Depois de passarmos para o lado de S. Jacinto, seguimos de motorizada até à Torreira.
O S. Paio é santo mais popular daquelas bandas, a que se associa, nem sei bem porquê, o vinho tinto...
Das peripécias dessa peregrinação já recordo pouco. Sei que pedimos autorização a um senhor para acampar no pinhal que circundava a sua vivenda, mas o "não" foi perentório
Sei, no entanto, que há quem continue a reviver, ano após ano, as tradições ligadas ao S. Paio. E desejo, por isso, que sejam todos muito felizes nos dias festivos que se aproximam.
Pode ver o programa aqui
Nota: Com Acordo Ortográfico
Como se chega à felicidade?
HÁ RECEITAS PARA A FELICIDADE?
Anselmo Borges
O que queremos verdadeiramente é, sem sombra de dúvida, ser felizes. Mas como se chega à felicidade? É que, para se ser feliz, é necessária uma multidão de coisas e de condições: algum prazer, saúde, uma vida familiar agradável, realização profissional mínima, reconhecimento social, algum dinheiro, amigos - "sem amigos, ninguém escolheria viver", disse Aristóteles. Depois, também é preciso ter sorte, como diz a própria palavra no seu étimo (felix), e isso não acontece apenas com felicidade (felicidad, em espanhol, e felicità, em italiano): o Glück alemão significa felicidade e sorte, a raiz de happiness é happ, com o significado de acaso, fortuna (perhaps significa talvez), o mesmo acontecendo nas palavras grega e francesa, respectivamente: eudaimonia e bonheur.
E há choques, oposições, contradições. O Prémio Nobel da Literatura Heinrich Böll escreveu uma estória cheia de humor e sentido - eu ouvi-a ao Padre Tony de Mello. Chega um turista e dialoga com um pescador pobre, a apanhar sol na praia, com o resultado da sua pescaria: dois peixes. - Porque não pescas mais? - Para quê? - Para teres dinheiro, criavas uma empresa, tinhas muitos empregados, eras cada vez mais rico, exportavas, montavas mais empresas... - E depois?, pergunta o pescador. - Serias tão rico que já nem precisavas de trabalhar e passarias os dias na praia a apanhar sol... - Mas é precisamente o que estou a fazer, sem ter de passar por toda essa trapalhada, atirou-lhe o pescador.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Festa da Padroeira na Gafanha da Nazaré
Arcadas e bandeiras são sinal de festa na terra. É assim por todo o país. Na Gafanha da Nazaré, como manda a tradição, a festa em honra da Padroeira Nossa Senhora da Nazaré tem lugar no último domingo de Agosto. As festas são sempre uma oportunidade para o reencontro de amigos e para a alegria com foguetes, músicas, missa solenizada e procissão. Este ano tem como aliciante o facto de se integrar nas celebrações do centenário da freguesia e paróquia. O decreto do Bispo de Coimbra regista a data 31 de Agosto de 1910 como chave da criação da paróquia.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
António Lobo Antunes escreve sobre livros e editores na Visão
António Lobo Antunes
«A cabeça de um escritor é um sítio inabitável, cheio de sombras negras que se devoram umas às outras, remorsos, fantasmas, dores, insignificâncias em que não reparamos e ele repara, sensações, luzes, criaturas sem nexo. Usam o papel para ordenar este caos, vertebrar o desespero, dar ao ilógico uma coerência lógica e mostrar o nosso retrato autêntico em cacos de espelho, fundos de poço trémulos, superfícies convexas em que temos de emagrecer por nossa conta. Não se pode estender a mão a quem lê, tem de se caminhar sozinho num nevoeiro aparente em que, a pouco e pouco, as coisas se arrumam nos seus lugares. Em nenhum bom livro há personagens e história: quando muito aparência de personagens e história, usadas para tornar mais clara a vertigem do que somos. Tudo se passa no interior do interior e portanto não devia haver cursos de escrita criativa»
Ler mais aqui
Subscrever:
Mensagens (Atom)
PESQUISAR
DESTAQUE
Animais das nossas vidas
O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...
https://galafanha.blogspot.com/
Pesquisar neste blogue
Arquivo do blogue
- julho 2025 (3)
- junho 2025 (28)
- maio 2025 (51)
- abril 2025 (53)
- março 2025 (52)
- fevereiro 2025 (48)
- janeiro 2025 (50)
- dezembro 2024 (49)
- novembro 2024 (45)
- outubro 2024 (43)
- setembro 2024 (38)
- agosto 2024 (21)
- julho 2024 (29)
- junho 2024 (40)
- maio 2024 (25)
- abril 2024 (39)
- março 2024 (51)
- fevereiro 2024 (36)
- janeiro 2024 (61)
- dezembro 2023 (46)
- novembro 2023 (61)
- outubro 2023 (66)
- setembro 2023 (37)
- agosto 2023 (37)
- julho 2023 (48)
- junho 2023 (48)
- maio 2023 (58)
- abril 2023 (67)
- março 2023 (54)
- fevereiro 2023 (53)
- janeiro 2023 (56)
- dezembro 2022 (59)
- novembro 2022 (60)
- outubro 2022 (71)
- setembro 2022 (54)
- agosto 2022 (59)
- julho 2022 (48)
- junho 2022 (56)
- maio 2022 (53)
- abril 2022 (65)
- março 2022 (60)
- fevereiro 2022 (51)
- janeiro 2022 (66)
- dezembro 2021 (73)
- novembro 2021 (57)
- outubro 2021 (66)
- setembro 2021 (67)
- agosto 2021 (52)
- julho 2021 (56)
- junho 2021 (68)
- maio 2021 (60)
- abril 2021 (48)
- março 2021 (67)
- fevereiro 2021 (55)
- janeiro 2021 (60)
- dezembro 2020 (61)
- novembro 2020 (57)
- outubro 2020 (68)
- setembro 2020 (69)
- agosto 2020 (64)
- julho 2020 (76)
- junho 2020 (60)
- maio 2020 (63)
- abril 2020 (49)
- março 2020 (63)
- fevereiro 2020 (57)
- janeiro 2020 (73)
- dezembro 2019 (66)
- novembro 2019 (67)
- outubro 2019 (55)
- setembro 2019 (43)
- agosto 2019 (45)
- julho 2019 (40)
- junho 2019 (41)
- maio 2019 (54)
- abril 2019 (63)
- março 2019 (54)
- fevereiro 2019 (41)
- janeiro 2019 (45)
- dezembro 2018 (49)
- novembro 2018 (52)
- outubro 2018 (43)
- setembro 2018 (44)
- agosto 2018 (33)
- julho 2018 (68)
- junho 2018 (50)
- maio 2018 (68)
- abril 2018 (63)
- março 2018 (68)
- fevereiro 2018 (43)
- janeiro 2018 (65)
- dezembro 2017 (63)
- novembro 2017 (59)
- outubro 2017 (59)
- setembro 2017 (50)
- agosto 2017 (24)
- julho 2017 (60)
- junho 2017 (85)
- maio 2017 (61)
- abril 2017 (54)
- março 2017 (52)
- fevereiro 2017 (43)
- janeiro 2017 (42)
- dezembro 2016 (46)
- novembro 2016 (46)
- outubro 2016 (36)
- setembro 2016 (48)
- agosto 2016 (35)
- julho 2016 (53)
- junho 2016 (63)
- maio 2016 (66)
- abril 2016 (49)
- março 2016 (46)
- fevereiro 2016 (50)
- janeiro 2016 (50)
- dezembro 2015 (69)
- novembro 2015 (62)
- outubro 2015 (79)
- setembro 2015 (54)
- agosto 2015 (39)
- julho 2015 (48)
- junho 2015 (47)
- maio 2015 (79)
- abril 2015 (48)
- março 2015 (54)
- fevereiro 2015 (57)
- janeiro 2015 (78)
- dezembro 2014 (76)
- novembro 2014 (88)
- outubro 2014 (82)
- setembro 2014 (57)
- agosto 2014 (63)
- julho 2014 (54)
- junho 2014 (45)
- maio 2014 (27)
- abril 2014 (57)
- março 2014 (68)
- fevereiro 2014 (74)
- janeiro 2014 (88)
- dezembro 2013 (76)
- novembro 2013 (81)
- outubro 2013 (92)
- setembro 2013 (70)
- agosto 2013 (72)
- julho 2013 (75)
- junho 2013 (73)
- maio 2013 (37)
- abril 2013 (60)
- março 2013 (80)
- fevereiro 2013 (64)
- janeiro 2013 (81)
- dezembro 2012 (84)
- novembro 2012 (67)
- outubro 2012 (80)
- setembro 2012 (65)
- agosto 2012 (57)
- julho 2012 (61)
- junho 2012 (49)
- maio 2012 (115)
- abril 2012 (94)
- março 2012 (117)
- fevereiro 2012 (117)
- janeiro 2012 (118)
- dezembro 2011 (108)
- novembro 2011 (106)
- outubro 2011 (99)
- setembro 2011 (94)
- agosto 2011 (66)
- julho 2011 (80)
- junho 2011 (108)
- maio 2011 (121)
- abril 2011 (109)
- março 2011 (127)
- fevereiro 2011 (119)
- janeiro 2011 (105)
- dezembro 2010 (94)
- novembro 2010 (83)
- outubro 2010 (87)
- setembro 2010 (109)
- agosto 2010 (88)
- julho 2010 (93)
- junho 2010 (66)
- fevereiro 2010 (48)
- janeiro 2010 (144)
- dezembro 2009 (126)
- novembro 2009 (137)
- outubro 2009 (130)
- setembro 2009 (111)
- agosto 2009 (118)
- julho 2009 (124)
- junho 2009 (103)
- maio 2009 (131)
- abril 2009 (124)
- março 2009 (114)
- fevereiro 2009 (101)
- janeiro 2009 (109)
- dezembro 2008 (116)
- novembro 2008 (118)
- outubro 2008 (139)
- setembro 2008 (111)
- agosto 2008 (69)
- julho 2008 (139)
- junho 2008 (153)
- maio 2008 (169)
- abril 2008 (160)
- março 2008 (142)
- fevereiro 2008 (124)
- janeiro 2008 (135)
- dezembro 2007 (119)
- novembro 2007 (106)
- outubro 2007 (119)
- setembro 2007 (87)
- agosto 2007 (68)
- julho 2007 (45)
- junho 2007 (79)
- maio 2007 (83)
- abril 2007 (76)
- março 2007 (108)
- fevereiro 2007 (132)
- janeiro 2007 (106)
- dezembro 2006 (66)
- novembro 2006 (87)
- outubro 2006 (101)
- setembro 2006 (74)
- agosto 2006 (109)
- julho 2006 (89)
- junho 2006 (111)
- maio 2006 (122)
- abril 2006 (107)
- março 2006 (149)
- fevereiro 2006 (89)
- janeiro 2006 (145)
- dezembro 2005 (109)
- novembro 2005 (120)
- outubro 2005 (142)
- setembro 2005 (101)
- agosto 2005 (129)
- julho 2005 (113)
- junho 2005 (145)
- maio 2005 (152)
- abril 2005 (148)
- março 2005 (113)
- fevereiro 2005 (115)
- janeiro 2005 (101)
- dezembro 2004 (44)
-
Já lá vão uns anos. Os primeiros passos para a sua construção estavam a ser dados. Passei por lá e registei o facto. As fotos retratam o qu...
-
O esperado primeiro dia de 2025 veio sereno, bem próprio do meu normal estado de espírito. Por temperamento, não sou dado a euforias. Vivo u...
-
Chá com amigos: Padre António Maria Borges, Daniel Rodrigues e Padre Miguel Lencastre. O tema, entre outros, era a preparação de umas report...