sábado, 16 de janeiro de 2010
José Estêvão: Revolução e Liberdade
O período da Exposição “José Estêvão: Revolução e Liberdade (1809-1832)” foi prolongado até 26 de Fevereiro, pelo que não encerra amanhã, dia 12 de Janeiro, como tínhamos anteriormente anunciado.
Inserida nas comemorações do bicentenário do nascimento de José Estêvão, inaugurou-se no passado dia 19 de Dezembro, a exposição intitulada “José Estêvão: Revolução e Liberdade (1809-1862”).
A mostra “José Estêvão: Revolução e Liberdade (1809-1862)” está patente até ao dia 26 de Fevereiro, na galeria do antigo edifício da Capitania de Aveiro, de terça a sexta-feira das 10.00 às 12.00 horas e das 14.00 às 17.30 horas. Tem entrada livre.
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Ana Brito no PÚBLICO: Amigos para sempre
Há mais telemóveis que pessoas...
Usamo-los para tudo, usamo-los por tudo e por nada. Quando estamos à espera, quando estamos perdidos, quando estamos aborrecidos ou quando estamos contentes e queremos partilhar boas novidades. São despertadores e agendas. Leitores de música e computadores pessoais. Falamos com família e amigos, pagamos contas e vemos e-mails. Muito do nosso mundinho anda ali, concentrado naquele "aparelhómetro" mais pequeno que a palma da mão.
Os telemóveis chegaram há coisa de 17 anos e hoje questionamo-nos como era a vida sem eles. Gustavo Cardoso, sociólogo, chama-lhe "o ajudante privado nas tarefas do dia-a-dia" e, num estudo recente do Observatório de Comunicação (OberCom), concluiu que os jovens (principalmente as raparigas) destacam os telemóveis como o objecto sem o qual não conseguiriam viver, à frente da televisão e da Internet. Mas serão os únicos?
Ana Brito
No PÚBLICO
Vasco Pulido Valente: "As vozes do derrotismo"
As "vozes do derrotismo" são hoje,
infelizmente, a "voz da realidade"
(...)
Nem a Assembleia, nem o Presidente se perguntam por que razão Portugal recaiu no velho vício do endividamento externo e interno, que lentamente corrompeu a Monarquia Liberal e liquidou à nascença a I República. E se por milagre se perguntassem, não sabiam responder. Discutir o Orçamento - e, pior ainda, segundo consta, um plano a longo prazo para "solidificar" as finanças públicas - sem uma palavra sobre a administração central e local, sobre a corrupção, sobre a justiça e, principalmente, sobre a eficácia e papel do Estado Providência, é um absurdo. As "vozes do derrotismo" são hoje, infelizmente, a "voz da realidade". Cassandra, afinal, não se enganou.
Vasco Pulido Valente
No PÚBLICO
Os Homens e os Animais
Um dia, Alexandre Herculano, homem de rara integridade e sabedoria, afirmou: «Quanto mais conheço os homens, mais estimo os animais.»
Talvez por isso, "fugiu" de Lisboa e refugiou-se em Vale dos Lobos, onde se dedicou à agricultura, especialmente à produção de azeite. Longe dos homens, olhou mais para a natureza, dando um lugar especial aos animais. Daí o pensamento que hoje transcrevo.
Vem isto a propósito dos meus animais, que minha esposa cuida como se de filhos se tratasse. Aqui, na minha tebaida mais pequena, onde o silêncio é total , tenho a companhia das nossas gatinhas, Gutti e Biju, muito amigas de todos. Aconchegadas e quentinhas, no ninho comum, aqui estão a saborear uma paz que me contagia, neste sábado de chuva e sem sol.
Bom sábado para todos.
Fernando Martins
O abismo entre os muito ricos e os muito pobres é intolerável
Cassandra
Jonas e Cassandra
1. O livro de Jonas, na Bíblia, enquadra-se no chamado género literário midráshico, portanto, sem pretensão de narrar acontecimentos históricos, mas com intenção didáctica. No caso, essa intenção é a superação do particularismo da salvação e a proclamação do amor e misericórdia universal de Deus. Ficou no imaginário popular e artístico sobretudo por causa dos três dias e três noites que Jonas passou no ventre de um peixe.
Jonas começou por não querer cumprir a ordem de Deus, que o enviou a Nínive: "Levanta-te, vai a Nínive, a grande cidade, e anuncia-lhe que a sua maldade subiu até à minha presença". Mas, depois de o peixe o ter vomitado em terra firme, Jonas foi, entrou na cidade e andou um dia inteiro a apregoar: "Dentro de quarenta dias Nínive será destruída". Ora, diz a Bíblia, "os habitantes de Nínive acreditaram em Deus, ordenaram um jejum e vestiram-se de saco, do maior ao menor. A notícia chegou ao conhecimento do rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou o seu manto, cobriu-se de saco e sentou-se sobre a cinza". E publicou um decreto para que "cada um se convertesse do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos".
Então, "Deus viu as suas obras, como se convertiam do seu mau caminho, e, arrependendo-se do mal que tinha resolvido fazer-lhes, não lho fez". Aí, Jonas sentiu-se atraiçoado, pois a sua profecia não se cumpria. Andara a fazer o quê? "Ficou profundamente aborrecido com isto e, muito irritado, pediu ao Senhor: 'Peço-te que me mates, porque é melhor para mim a morte que a vida'".
Anselmo Borges
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
A decadência do jornalismo em Aveiro
Li no blogue Notas de Aveiro uma reflexão que dá para pensar. A decadência do jornalismo em Aveiro é, de facto, notória. E se reconhecermos que Aveiro tem fama e algum proveito de cidade em fase de progresso, temos de admitir que algo vai mal. O João Oliveira promete que vai voltar ao assunto, decerto para nos ajudar a descobrir o porquê de tudo isto. Eu, que já deixes as correrias jornalísticas há muito, fico a aguardar as causas desta decadência. Ideias? Para já não tenho... Nem sequer sei por onde pegar no tema.
FM
Paz e amor para Ricardo Araújo Pereira
Ricardo Araújo Pereira
“O ateísmo tem sido, para mim e para tantos outros incréus, a luz que me tem conduzido na vida. Às vezes fraquejo, em momentos de obscuridade e de dúvida, mas, mesmo não sendo capaz de provar a inexistência de Deus, tenho conseguido manter a fé – uma fé íntima fundada numa peregrinação que tem a grandeza e a humildade da longa caminhada da vida – em que Ele não exista”. Fiquei a pensar nestas palavras de Ricardo Araújo Pereira, lidas na Visão de 31/12/2009 (intitulavam-se “Paz e amor para todos menos para mim”), onde ele descosia, com cordialidade e combate, a homilia de Natal do Patriarca. À irresistível trepidação hilariante, que pontua a construção dos seus textos, junta-se aquilo que mostra, talvez ainda melhor, como Ricardo Araújo Pereira é simplesmente um grande escritor: o modo como se expõe e nos expõe, numa archeologia ad usum animae.
A vocação sacerdotal definida por três leigos
Fátima Campos Ferreira, Isabel Jonet e Marcelo Rebelo de Sousa analisam Igreja e sacerdotes no Congresso Internacional «À Escuta da Palavra»
A visão que a sociedade tem do padre nos dias de hoje foi esta tarde analisada por três personalidades do campo social português. Num debate moderado pelo Cónego João Aguiar, presidência do conselho de gerência do grupo Rádio Renascença, o Congresso Internacional «À Escuta da Palavra» contou com a análise de uma jornalista, uma economista e um professor universitário sobre a realidade mediática e a posição que a Igreja e o sacerdote assumem na sociedade.
Ler aqui
Bota-Abaixo da Nau Portugal na Gafanha da Nazaré, em 1940
O Bota-abaixo da Nau Portugal, na Gafanha da Nazaré, em 1940, ficou na memória de imensa gente. Pode recordar esse acontecimento aqui.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Importa formar para a autonomia saudável
Os telemóveis que mais vendem
1. Somos um país especial em muitas matérias. Uma delas, de ano para ano, vai-se relevando como caracterizador da nossa identidade, porque dos nossos hábitos diários. As opções mais simples do dia-a-dia, repetidas continuamente, constituem-nos na nossa forma de agir e por isso de ser. Já há alguns anos se dizia que pelas quadras festivas de fim de ano éramos um país comparado ao Canadá no envio de mensagens de telemóvel. Agora em plena crise económico-social confirma-se o bater de todos os recordes de movimentações financeiras nos dias anteriores ao Natal a que se juntam as habituais salas de espectáculo esgotadas da comemoração de fim de ano. Factos são factos! Nada a destacar quando o essencial está assegurado e a sobriedade de vida se alia a alguns tempos fortes de convívio festivo; mas tudo a interpelar em termos de hábitos de consumo quando a tipologia do “crédito para férias” passou a ser uma rotina desorganizadora da renda mensal.
Alexandre Cruz
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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...
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