A Câmara de Ílhavo vai avançar com um centro de estágio, concretamente, na zona do Complexo Desportivo da Gafanha da Nazaré. A ideia nasceu com a finalidade de aproveitar as estruturas já existentes naquele espaço, em especial o campo de futebol e a piscina. Depois, surgirá um pavilhão, um edifício de acolhimento e um outro de restauração e bar, segundo o PÚBLICO de hoje.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
RIA DE AVEIRO: Candidata às Sete Maravilhas Naturais do Mundo
A RIA DE AVEIRO é candidata às Sete Maravilhas Naturais do Mundo. Além da nossa RIA, de Portugal também concorrem o Parque Nacional Peneda-Gerês, o Douro Vinhateiro e as Ilhas Selvagens.
Para votar na RIA DE AVEIRO, tem aqui o endereço: http://www.new7wonders.com/nature/en/nominees/europe/c/RiadeAveiro/
Não se esqueça de votar.
O Carnaval do Inverno
Em tempos idos fomos descobridores, inovadores e construtivos, gente que ensinou a outros novos caminhos de vida. Agora, não pouco se passa de copiadores acríticos nas mãos de publicitários interesseiros, que encontram com facilidade quem lhes faça a vontade e sirva os seus projectos.
Na Mealhada, em Estarreja ou em Ovar, em Torres Vedras, em Sintra ou em Loulé, o Carnaval de Inverno não passa de uma imitação paupérrima do Carnaval do Verão, no Rio ou noutras cidades do Brasil. Chova ou faça neve, o que atrai gente são as meninas descascadas, as piadas brejeiras, o clima de “vale tudo porque é Entrudo”.
Quanto recordo a alegria sã das nossas aldeias, os entremezes e um teatro popular que divertia, barato e sem apetências de exploração e ganhos... Porque o móbil verdadeiro não é o povo, então, para recuperar encargos e ganhos, se o tempo de chuva não o permitiu, prolonga-se o Carnaval na Quaresma, apagando ou menosprezando dados que enriqueceram e deixaram marcas culturais profundas. Há tempo para tudo, sem atropelar nem desrespeitar cada tempo.
No campo lúdico, o futuro não promete ser melhor. Já vemos como os jovens, que terminaram cursos superiores, que o país lhes pagou, a não ter mais imaginação para celebrar a sua festa de fim de curso, que a generosidade das cervejeiras, com o consequente espectáculo de bebedeiras que levam dezenas aos hospitais, bem como um programado clima permissivo que despoleta desgraças que vão destruindo a gente nova.
Diz-nos um estudo-sondagem recente, feito em Coimbra, que 30% das jovens universitárias estão contagiadas com HIV. Não há efeitos sem causas.
António Marcelino
:
Fonte CV
Jacinta esperada em Aveiro, em Maio

A tournée nacional de «Convexo», o mais recente trabalho discográfico de Jacinta, já tem data marcada. Durante os próximos três meses, a cantora vai percorrer as salas do país a cantar Zeca Afonso. Por cá, espera-se uma passagem pelo Teatro Aveirense, no dia 11 de Maio, num concerto que ainda não está confirmado.
Fonte: Em Aveiro
Na Linha Da Utopia

Cuba livre?
1. A pergunta provoca e interpela mas corresponde ao desígnio humano que se situa bem acima desta ou daquela “parcela” político-ideológica. A resposta nunca pode ser dada no entusiasmo, precisa de tempo, mas, simultaneamente, nada será como dantes. Fidel vinha de um tempo e, no contrapeso das políticas e tendo sempre um alvo (americano) a abater, cristalizou nesse tempo, puxando os galões do que melhor conseguia para se afirmar diante desse “inimigo”. O testemunho passa para o irmão. Um continuador esforçado que resistirá até poder, num mundo global em que, quer se queira quer não, para o bem ou para o mal, as forças da comunicação vão abrindo os livres caminhos do futuro.
2. Claro que ao dizermos no título «Cuba livre?» não nos pretendemos referir a uma liberdade qualquer, onde muitos dos liberalismos sem fronteiras proporcionam as maiores injustiças e indignidades. Falamos da liberdade humana, de pensar, sentir, falar, agir, em todas as concepções de ler a vida e as sociedades humanas. Nesta liberdade que salientamos, a meta final só se cumprirá quando houver liberdade de expressão para a multidão de “presos” políticos (do regime cubano). A “entrega” do poder do líder cubano, não representando tudo significa “alguma coisa”, e, na maturidade de dignidade humana, todos aqueles que alguma vez foram vítimas de alguma limitação da sua liberdade deverão estar esperançados no futuro próximo.
3. Volta e meia, na menoridade humana da “adoração” dos sistemas sócio-políticos, as liberdades vão sendo “cortadas”, ora de um lado, de outro ou mesmo do “vazio”. Para aqueles a quem a referência fundamental é a dignidade da pessoa humana, sempre que se vislumbram as portas da liberdade de expressão será dia novo, mas ainda maior na responsabilidade. Quantos domínios ditadores dos povos, após a conquista da liberdade, dão lugar a desgraças maiores. A história já tem lições que chegue para embandeirar em arco com o que quer que seja. Só quando a liberdade (de expressão) humana se encontrar com a responsabilidade cuidadosa na promoção da dignidade humana/social e da procura da Verdade, então poderemos descansar.
4. O caminho (ainda) é muito longo. De Cuba e das “cubas” fechadas (à integralidade da pessoa humana em sociedade) que existem e persistem pelo mundo fora. Também continua longo para o exacerbado modo de viver de muito do liberalismo consumista ocidental. Por vezes, parece que, na aventura humana, estamos sempre no princípio. Afinal, sejam os “princípios” dignificantes a base de todas as desejadas liberdades! Só aí (re)pousaremos em paz.
Alexandre Cruz
1. A pergunta provoca e interpela mas corresponde ao desígnio humano que se situa bem acima desta ou daquela “parcela” político-ideológica. A resposta nunca pode ser dada no entusiasmo, precisa de tempo, mas, simultaneamente, nada será como dantes. Fidel vinha de um tempo e, no contrapeso das políticas e tendo sempre um alvo (americano) a abater, cristalizou nesse tempo, puxando os galões do que melhor conseguia para se afirmar diante desse “inimigo”. O testemunho passa para o irmão. Um continuador esforçado que resistirá até poder, num mundo global em que, quer se queira quer não, para o bem ou para o mal, as forças da comunicação vão abrindo os livres caminhos do futuro.
2. Claro que ao dizermos no título «Cuba livre?» não nos pretendemos referir a uma liberdade qualquer, onde muitos dos liberalismos sem fronteiras proporcionam as maiores injustiças e indignidades. Falamos da liberdade humana, de pensar, sentir, falar, agir, em todas as concepções de ler a vida e as sociedades humanas. Nesta liberdade que salientamos, a meta final só se cumprirá quando houver liberdade de expressão para a multidão de “presos” políticos (do regime cubano). A “entrega” do poder do líder cubano, não representando tudo significa “alguma coisa”, e, na maturidade de dignidade humana, todos aqueles que alguma vez foram vítimas de alguma limitação da sua liberdade deverão estar esperançados no futuro próximo.
3. Volta e meia, na menoridade humana da “adoração” dos sistemas sócio-políticos, as liberdades vão sendo “cortadas”, ora de um lado, de outro ou mesmo do “vazio”. Para aqueles a quem a referência fundamental é a dignidade da pessoa humana, sempre que se vislumbram as portas da liberdade de expressão será dia novo, mas ainda maior na responsabilidade. Quantos domínios ditadores dos povos, após a conquista da liberdade, dão lugar a desgraças maiores. A história já tem lições que chegue para embandeirar em arco com o que quer que seja. Só quando a liberdade (de expressão) humana se encontrar com a responsabilidade cuidadosa na promoção da dignidade humana/social e da procura da Verdade, então poderemos descansar.
4. O caminho (ainda) é muito longo. De Cuba e das “cubas” fechadas (à integralidade da pessoa humana em sociedade) que existem e persistem pelo mundo fora. Também continua longo para o exacerbado modo de viver de muito do liberalismo consumista ocidental. Por vezes, parece que, na aventura humana, estamos sempre no princípio. Afinal, sejam os “princípios” dignificantes a base de todas as desejadas liberdades! Só aí (re)pousaremos em paz.
Alexandre Cruz
Fidel Castro não será absolvido pela História

Quando Fidel Castro tomou o poder em Cuba, em 1959, o Presidente americano era o general Dwight Eisenhower. Essa coincidência com um personagem que a memória comum remete para tempos tão antigos - anteriores até a John Kennedy... - basta para mostrar, só por ela, quanto Fidel demorou no poder mais do que devia.
Há um mês, enfraquecido pela doença, o líder cubano resignava-se a não poder participar muito na vida política: "Faço o que posso: escrevo." Fazia o que não permitiu durante décadas a muitos dos seus concidadãos. Só num julgamento em 4 de Abril de 2003, foram condenados 34 escritores, jornalistas e livreiros a vários anos de prisão.
O balanço factual do meio século da sua liderança - do descalabro da economia denunciado pelos adversários aos sucessos na saúde e educação propagados pelo regime - far-se-á quando os dados forem fidedignos e não só forjados pelo Governo cubano.
Mas sobre uma realidade já se pode dar a sentença: a História não absolverá Fidel, o liberticida. Os cubanos não podem falar nem escrever o que pensam e não podem partir para onde querem - isto é, podem tentar, mas com risco da sua liberdade. Em 1953, quando o rebelde Fidel foi julgado por atacar o quartel Moncada, o tribunal do ditador Fulgêncio Batista permitiu-lhe o célebre discurso La História me Absolverá - teve tempo de dizer um texto de 150 mil caracteres, o equivalente a um livro médio. No julgamento dos escritores que acima se refere, num tribunal de Fidel, não houve discursos. E foi à porta fechada.
Há um mês, enfraquecido pela doença, o líder cubano resignava-se a não poder participar muito na vida política: "Faço o que posso: escrevo." Fazia o que não permitiu durante décadas a muitos dos seus concidadãos. Só num julgamento em 4 de Abril de 2003, foram condenados 34 escritores, jornalistas e livreiros a vários anos de prisão.
O balanço factual do meio século da sua liderança - do descalabro da economia denunciado pelos adversários aos sucessos na saúde e educação propagados pelo regime - far-se-á quando os dados forem fidedignos e não só forjados pelo Governo cubano.
Mas sobre uma realidade já se pode dar a sentença: a História não absolverá Fidel, o liberticida. Os cubanos não podem falar nem escrever o que pensam e não podem partir para onde querem - isto é, podem tentar, mas com risco da sua liberdade. Em 1953, quando o rebelde Fidel foi julgado por atacar o quartel Moncada, o tribunal do ditador Fulgêncio Batista permitiu-lhe o célebre discurso La História me Absolverá - teve tempo de dizer um texto de 150 mil caracteres, o equivalente a um livro médio. No julgamento dos escritores que acima se refere, num tribunal de Fidel, não houve discursos. E foi à porta fechada.
NOTA: Qualquer ditadura, tanto de esquerda como de direita, será sempre de condenar. A de Fidel também. Não está em causa a legitimidade revolucionária de pôr fim a uma ditadura de direita, a de Fulgêncio Baptista, tanto mais que ela era subjugada pelo capitalismo americano, com prejuízo para o povo cubano. Mas se isso é legítimo, à luz da justiça social e do respeito pelos direitos dos oprimidos, já não será correcto manter um regime que se tornou opressor, como tem sido o regime de Fidel. Ali, na ilha que muitos consideram um paraíso na terra, onde todos são tratados, supostamente, como iguais, não há liberdades elementares, ao jeito do que estamos habituados. Povo sem liberdade de expressão e de acção não pode ser um povo feliz. A não ser que desconheça o que é a vida fora da sua ilha.
Sei que nas sociedades ocidentais, onde há liberdades, nem sempre, também, vivemos felizes. Há uns que tudo dominam e tudo têm, quantas vezes à custa da exploração do povo trabalhador. De qualquer forma, aqui podemos protestar e lutar, pelas vias democráticas, reivindicando o que é de direito. Mas em Cuba, quem ousar protestar, já sabe o que o espera. As cadeias têm estado cheias de presos políticos. Pode ser que a situação mude agora. Haja esperança!
FM
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
"Porto de Aveiro – Entre a Terra e o Mar"
«A história do Porto de Aveiro é, do meu ponto de vista, a história da manutenção da barra – que é um processo difícil de se fazer. Desde 1808, a barra manteve-se no local em que se encontra actualmente, mas a partir das obras de abertura, desenvolveu-se um outro processo para tentar manter esta barra e corrigir alguns aspectos que não foram conseguidos, porque o processo de assoreamento continuou a existir», argumenta a investigadora. «É um processo muito rico, do ponto de vista das relações entre os poderes locais, a população local e os interesses nacionais. Por isso, a história da barra é uma história muito dinâmica», defende Inês Amorim.
Após as investigações realizadas, Inês Amorim garante que a abertura da barra teve «um impacte felicíssimo. Os seis anos, de 1802 a 1808, foram tempos duríssimos e, ao mesmo tempo, períodos de paixões, em que as pessoas ora adoravam o engenheiro responsável pela obra, ora o ameaçavam, porque não se podia fazer sal, nem produzir pão, nem navegar. Não se podia fazer praticamente nada». A autora do livro classifica aquela época como «terrível», cheia de dificuldades, mas ao mesmo tempo extremamente rica. Em plenas invasões francesas, em 1808, o Porto de Aveiro tornou-se num ponto estratégico, passando, por isso, a existir apoio por parte do poder central no sentido de prosseguir com a obra. Tal como conta a historiadora, Luís Gomes de Carvalho, engenheiro, chegava a referir-se à abertura da barra como a um segundo dia da «criação».
Inês Amorim,
autora do livro «Porto de Aveiro – Entre a Terra e o Mar», a ser lançado nas comemorações do 3 de Abril de 2008, bicentenário da abertura da Barra de Aveiro.
Após as investigações realizadas, Inês Amorim garante que a abertura da barra teve «um impacte felicíssimo. Os seis anos, de 1802 a 1808, foram tempos duríssimos e, ao mesmo tempo, períodos de paixões, em que as pessoas ora adoravam o engenheiro responsável pela obra, ora o ameaçavam, porque não se podia fazer sal, nem produzir pão, nem navegar. Não se podia fazer praticamente nada». A autora do livro classifica aquela época como «terrível», cheia de dificuldades, mas ao mesmo tempo extremamente rica. Em plenas invasões francesas, em 1808, o Porto de Aveiro tornou-se num ponto estratégico, passando, por isso, a existir apoio por parte do poder central no sentido de prosseguir com a obra. Tal como conta a historiadora, Luís Gomes de Carvalho, engenheiro, chegava a referir-se à abertura da barra como a um segundo dia da «criação».
Inês Amorim,
autora do livro «Porto de Aveiro – Entre a Terra e o Mar», a ser lançado nas comemorações do 3 de Abril de 2008, bicentenário da abertura da Barra de Aveiro.
:
Fonte: Texto e fotos do portal Porto de Aveiro
Semana Cáritas 2008 - até 24 de Fevereiro
ACOLHER A DIVERSIDADE EXIGE A EDUCAÇÃO DO OLHAR
"Os empobrecidos pelo nosso moderno 'estilo de vida nacional' - sempre menos sóbrio, poupado e simples - pululam a olhos vistos nas nossas cidades e vilas. Esses nossos irmãos e irmãs, em situação de vulnerabilidade, são denúncia pública de um sistema económico, laboral e político que, por mais europeu e rico que se queira proclamar ao mundo, se apresenta sempre mais exclusivista, selectivo, competitivo e desigual."
:
NOTA: Antes de ler a Mensagem de Eugénio José da Cruz Fonseca, Presidente da Cáritas Portuguesa, para a Semana Cáritas, que está em curso até 24 de Fevereiro, permita-me uma sugestão: Se puder ajude alguém que esteja a passar momentos difíceis, individualmente ou através da Cáritas da sua área de residência. A Cáritas é uma organização da Igreja Católica, vocacionada para apoiar quem mais precisa. Onde houver fome e carências de outra ordem, onde houver catástrofes naturais e perseguições, onde houver deslocados e refugiados, onde houver pessoas a necessitarem de promoção social aí está a Cáritas Internacional. Mas a Cáritas Dioceana e a Cáritas Paroquial também estão, em espírito de proximidade, junto de quem sofre, porventura à nossa porta, sem propaganda e sem alardes.
Na Linha Da Utopia

1. Ainda bem que os novos poderes da comunicação têm a força de acordar para determinados problemas. Desta forma, quantos alertas, ora com excesso ou com defeito, já foram passando à consciência colectiva na defesa dos oceanos, dos rios, das florestas e da Vida. O que sai na televisão ou anda na internet, (nem sempre sendo verdade) em determinadas causas, ganha uma força libertadora com impactos determinantes, mesmo em casos de justiça que envolvem pessoas e cidadãos, na procura despertadora de uma maior consciência respeitadora. É pena, mas é verdade: tantas vezes só desta forma e pelas comunicações sociais alguns problemas obtêm a luz ao fundo do túnel. Quem a este respeito não se lembra de Fernando Pessa (já lá vão uns anos), que na sua “peregrinação” por Lisboa detectava os problemas de tal forma da praça pública que os mesmos obtinham solução imediata. Também hoje assim continua.
2. O caso destes dias que destacamos refere-se aos maus-tratos dados por humanos a animais. A espécie (humana) considerada superior tem os comportamentos mais inferiores... Infelizmente, nada de novo; mas desta vez com impactos novos. Nos Estados Unidos, um vídeo filmado por uma organização dos direitos dos animais denuncia a barbaridade para com animais bovinos em matadouro (que dizer quando se espeta a empilhadora brutamente contra animais vivos?! E muito mais…). As imagens percorrem o mundo. A brutalidade desses humanos é escandalosa. Graças à visibilidade, os efeitos estão aí: a maior retirada de carne de vaca de sempre dos EUA (total de 65 mil toneladas) desta empresa que servia muita escolas e instituições sociais.
3. Além das consequências para a saúde pública, este facto relança o alerta sobre os maus-tratos para com todos os seres vivos, e especialmente os animais. Crueldade exercida com seres indefesos (seja a própria floresta, os mares, os animais…) manifesta bem alto como continuamos de humanidade, pois as acções sempre foram e são o espelho do ser. Uma renovada ordem da racionalidade transversal afirma-se hoje como imperativo ético, na relação do ser humano com todas as realidades existentes. As perspectivas do desenvolvimento sustentável e da biodiversidade também obrigam ao progresso de todos os conhecimentos que promovam as dignidades situadas de cada ser vivo. Neste quadro, o lugar especial dos humanos só pode ser actuar em conformidade com a “razão” que, porque conhece, respeita condignamente. Afinal, não será isto que ainda caracteriza o Homem?!
Alexandre Cruz
Por que razão acreditam as pessoas em Deus?
Um grupo de cientistas da Universidade de Oxford, Reino Unido, vai gastar dois milhões e meio de euros para descobrir por que é que as pessoas acreditam em Deus.
Esta é uma interessante notícia publicada no SOL on-line. Já agora, vou (vamos) ficar com curiosidade de saber a que conclusões chegam eles, depois de tanto dinheiro gasto.
Cá para mim, vamos ficar a saber o mesmo: sem fé, mesmo que embrionária, não haverá Deus para ninguém.
OS FILHOTES DO KOSOVO QUE VÊM AÍ
Pandora era sedutora, seduziu Epitemeu, e era curiosa, abriu a caixa que o amante tinha escondida. Maldição, estavam lá todos os males. Isso foi no tempo dos gregos. Agora, países da União Europeia reconheceram a Caixa de Pandora. Destapado o Kosovo, porque não Miranda do Douro? Respondo: porque aquele senhor de boina que escreve quinzenalmente no Público em mirandês é um homem atilado, e não exige a independência do Menino Jesus da Cartolinha. Senão... Infelizmente, os albano-kosovares, quando usam boina, não usam nada debaixo e lá temos o Kosovo independente. Já agora, porque não o Gora/Dragashi? Estão a ver o mapa do Kosovo? É aquela pontinha à esquerda, a mais a sul. Vivem lá os gora, muçulmanos como os albano-kosovares, mas sérvios de etnia. O suficiente para os independentistas de hoje os expulsarem dos empregos e das escolas. Os gora fugiram para a montanha. Eu visitei-os. Na montanha eles são maioritários. Não há um país que os reconheça?
Ferreira Fernandes, in Diário de Notícias
:
NOTA: A independência do Kosovo, território com uma área de pouco mais de dez mil quilómetros quadrados, traz-me à ideia a hipótese de os nossos arquipélagos da Madeira e dos Açores também reclamarem a sua independência. Como aconteceu com Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Alberto João Jardim já avisou, mais ou menos claramente, que isso pode vir a ser discutido. Os meus amigos já imaginaram o que aconteceria se isso fosse por diante? Depois, não poderia acontecer o mesmo com o Algarve, com uns milhares de ingleses, que por ali se fixassem, a lutarem pela criação de um pequeno país, qual paraíso turístico, cheio de estrangeiros reformados? Deus nos livre disso. Seria o fim. Lá ia Portugal à vela. Estou a brincar, mas já começo a acreditar em tudo...
FM
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Animais das nossas vidas
O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...
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