Máximo Gorky
sábado, 24 de fevereiro de 2007
Um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen

ESCUTO MAS NÃO SEI
Escuto mas não sei
Se o que oiço é silêncio
Ou deus
Escuto sem saber se estou ouvindo
O ressoar das planícies no vazio
Ou a consciência atenta
Que nos confins do universo
Me decifra e fita
Apenas sei que caminho como quem
É olhado e amado e conhecido
E por isso em cada gesto ponho
Solenidade e risco
Escuto mas não sei
Se o que oiço é silêncio
Ou deus
Escuto sem saber se estou ouvindo
O ressoar das planícies no vazio
Ou a consciência atenta
Que nos confins do universo
Me decifra e fita
Apenas sei que caminho como quem
É olhado e amado e conhecido
E por isso em cada gesto ponho
Solenidade e risco
:
In Revista XIS,
última edição,
17-02-2007
In Revista XIS,
última edição,
17-02-2007
Porto de Aveiro
:
PORTO DE AVEIRO: Importância que ninguém nega
:
Com esta foto aérea do Porto de Aveiro, zona comercial, apenas quero lembrar que para ele correm todos os caminhos que reflectem o dinamismo da região aveirense, com ramificações para todo o País. A sua importância ninguém a nega. E a prová-lo aí teremos, num futuro breve, a ligação ferroviária.
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
Templos célebres

IGREJA DA SAGRADA FAMÍLIA, EM BARCELONA
:
A Igreja da Sagrada Família, em Barcelona, de Antoni Gaudí, obra prima do artista, começou a ser construída em 1882. Presentemente inacabada, as obras continuam, no respeito pela marca e estilo do autor. Centro de visita obrigatória para quantos gostam de arte.
UA na televisão
UA estreia novo programa
televisivo dedicado à Ciência

Viva a Ciência!
Nos próximos meses, a Universidade de Aveiro vai levar aos quatro cantos do mundo a ciência que se faz em Portugal. Do Minho ao Algarve, sem esquecer as ilhas da Madeira e dos Açores, o novo programa televisivo Viva a Ciência!, com estreia marcada para o próximo Domingo, 25 de Fevereiro, às 11.30 horas, na RTP Internacional e RTP África, vai dar a conhecer o que de melhor se faz no nosso País no que respeita à investigação científica, desenvolvimento tecnológico e inovação em geral.
televisivo dedicado à Ciência
Viva a Ciência!
Nos próximos meses, a Universidade de Aveiro vai levar aos quatro cantos do mundo a ciência que se faz em Portugal. Do Minho ao Algarve, sem esquecer as ilhas da Madeira e dos Açores, o novo programa televisivo Viva a Ciência!, com estreia marcada para o próximo Domingo, 25 de Fevereiro, às 11.30 horas, na RTP Internacional e RTP África, vai dar a conhecer o que de melhor se faz no nosso País no que respeita à investigação científica, desenvolvimento tecnológico e inovação em geral.
:
Leia mais em UA
Um artigo de Laurinda Alves, no CV

O CORAÇÃO E A RAZÃO
Como se prova o amor entre duas pessoas? E como é que sabemos que temos as ideias claras? E qual o melhor entendimento sobre esta ou aquela questão? O que faz sentido agora também vai estar certo mais adiante?
Estas e outras dúvidas recorrentes obrigam-nos a pensar e a procurar respostas. Ainda que a sensação seja resolver tudo pela via da razão, na realidade aquilo que mais transforma a nossa vida é aquilo que sentimos e em que acreditamos, Nem sempre aquilo que compreendemos nos leva mais longe, porque nem sempre a compreensão racional nos traz sentimentos positivos de que precisamos para avançar.Um dos grandes mistérios da vida é justamente este de não podermos provar tudo cientificamente. E muito do que não se prova pela razão, prova-se pelo coração. Comprova-se existencialmente, pela via dos sentimentos, dos afectos e das relações que vamos criando.
Como se prova o amor entre duas pessoas? E como é que sabemos que temos as ideias claras? E qual o melhor entendimento sobre esta ou aquela questão? O que faz sentido agora também vai estar certo mais adiante?
Estas e outras dúvidas recorrentes obrigam-nos a pensar e a procurar respostas. Ainda que a sensação seja resolver tudo pela via da razão, na realidade aquilo que mais transforma a nossa vida é aquilo que sentimos e em que acreditamos, Nem sempre aquilo que compreendemos nos leva mais longe, porque nem sempre a compreensão racional nos traz sentimentos positivos de que precisamos para avançar.Um dos grandes mistérios da vida é justamente este de não podermos provar tudo cientificamente. E muito do que não se prova pela razão, prova-se pelo coração. Comprova-se existencialmente, pela via dos sentimentos, dos afectos e das relações que vamos criando.
:
Leia mais no Correio do Vouga
Porto de Aveiro
PORTO DE AVEIRO
O Porto de Aveiro, visto de cima e de vários ângulos, é uma belíssima obra de arte da natureza. Nem sempre a olhamos com a devida atenção, é verdade, mas há muita gente disponível para nos oferecer belezas raras. As fotografias que mostrarei sobre o Porto de Aveiro são de Dinis Alves, que teve a amabilidade de mas enviar, o que agradeço.
Citação
“A oração, como fenómeno humano, é transversal às várias religiões, culturas e épocas”
José Tolentino de Mendonça,
in XIS
Sabedoria de Confúcio
COPO DE ÁGUA
O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse
uma mão cheia de sal num copo-d'água e bebesse.
-"Qual é o gosto?", perguntou o Mestre.
- "Ruim ", disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse
outra mão cheia de sal e a levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio
e o jovem jogou o sal no lago.
Então o velho disse:
- "Beba um pouco dessa água."
Enquanto a água escorria do queixo do jovem,
o Mestre perguntou:
- "Qual é o gosto?"
- "Bom!" disse o rapaz.
- "Você sente gosto do sal", perguntou o Mestre?
- "Não" disse o jovem.
O Mestre então sentou-se ao lado do jovem,
pegou na sua mão e disse:
- "A dor na vida de uma pessoa não muda.
Mas o sabor da dor depende do lugar onde a colocamos.
Então, quando você sentir dor,
a única coisa que você deve fazer
é aumentar o sentido das coisas.
Deixe de ser um copo. Torne-se um lago..."
Nota: Enviado por leitor amigo
Zeca Afonso

O CANTOR DA LIBERDADE
MORREU HÁ 20 ANOS
O cantor da liberdade, Zeca Afonso, morreu há 20 anos. Morreu fisicamente, mas a sua memória e o seu talento continuam vivos entre nós, tal a força e a originalidade da sua arte. Era um cagaréu, pois nasceu em Aveiro, na freguesia da Glória, em 2 de Agosto de 1929.
“Nasci em Aveiro; lembro-me de que jogava o pião e a malta dizia: -‘Ó pião de Aveiro, ó pião de Ovar…’; foi uma infância turva, ligada a uma tia que foi praticamente a minha mãe; vivia numa espécie de paraíso.” Assim o recorda Monsenhor João Gaspar, no seu livro “Caminhar na Esperança”, onde também recorda outras figuras gradas da nossa terra.
Mais adiante, lembra: “Descobri que sou neto de um livre-pensador de Aveiro, […] um republicano que esteve ligado a um movimento importante de renovação escolar. Chama-se Domingos José Cerqueira, […] que chegou a fazer uma ‘cartilha’, a segunda depois da ‘Cartilha Maternal’, de João de Deus.”
Depois desta evocação, para referenciar o artista que o mundo português, e não só, bem conhece, pela sua contribuição para a reconquista da liberdade e da democracia em Portugal, é justo sublinhar que Zeca Afonso influenciou toda uma geração que fez da arte de cantar a arte de despertar consciências para o respeito pela dignidade do homem. Cantando, soube acordar muita gente para que assumisse a luta pela instauração da democracia entre nós.
O artista da liberdade faleceu em 23 de Fevereiro de 1987, no Hospital de Setúbal, tendo-nos deixado uma mensagem muito expressiva, como recorda Monsenhor João Gaspar. “Nós não devemos apagar fogueiras, mas atear chamas!...”.
Talvez com a imagem de Aveiro e da sua Ria, disse noutra altura, cantando: “… tempo que leva tempo, meus amigos / regressam ternamente a suas casas; / com eles edifico uma morada! / Que Deus reme connosco na viagem!”
Fernando Martins
“Nasci em Aveiro; lembro-me de que jogava o pião e a malta dizia: -‘Ó pião de Aveiro, ó pião de Ovar…’; foi uma infância turva, ligada a uma tia que foi praticamente a minha mãe; vivia numa espécie de paraíso.” Assim o recorda Monsenhor João Gaspar, no seu livro “Caminhar na Esperança”, onde também recorda outras figuras gradas da nossa terra.
Mais adiante, lembra: “Descobri que sou neto de um livre-pensador de Aveiro, […] um republicano que esteve ligado a um movimento importante de renovação escolar. Chama-se Domingos José Cerqueira, […] que chegou a fazer uma ‘cartilha’, a segunda depois da ‘Cartilha Maternal’, de João de Deus.”
Depois desta evocação, para referenciar o artista que o mundo português, e não só, bem conhece, pela sua contribuição para a reconquista da liberdade e da democracia em Portugal, é justo sublinhar que Zeca Afonso influenciou toda uma geração que fez da arte de cantar a arte de despertar consciências para o respeito pela dignidade do homem. Cantando, soube acordar muita gente para que assumisse a luta pela instauração da democracia entre nós.
O artista da liberdade faleceu em 23 de Fevereiro de 1987, no Hospital de Setúbal, tendo-nos deixado uma mensagem muito expressiva, como recorda Monsenhor João Gaspar. “Nós não devemos apagar fogueiras, mas atear chamas!...”.
Talvez com a imagem de Aveiro e da sua Ria, disse noutra altura, cantando: “… tempo que leva tempo, meus amigos / regressam ternamente a suas casas; / com eles edifico uma morada! / Que Deus reme connosco na viagem!”
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O esperado primeiro dia de 2025 veio sereno, bem próprio do meu normal estado de espírito. Por temperamento, não sou dado a euforias. Vivo u...