quinta-feira, 10 de abril de 2025

A caminho de casa


Como já não conduzo por reconhecer em mim algumas incapacidades, aproveito o tempo para fotografar o que me sensibiliza. A possibilidade vem do telemóvel. Urge aproveitar o tempo e a oportunidade.

Pedro Abrunhosa e o silêncio de Deus

“Todos nós, no momento da projeção do amor, na forma como tratamos os outros, sobretudo os mais fracos – e quando eu digo os mais fracos, não digo de maneira vã: para quem tem fé, eu não percebo como é que se pode não olhar para o outro, para o diferente, o pobre, miserável, o doente, o indigente, sem ver nele a chispa de Deus. É a esse que nós devemos estar muito atentos, e é aí que eventualmente Deus se concretiza – talvez muito mais do que nos acordes que eu toco aqui: é na forma como o fazemos todos os dias”

Pedro Abrunhosa 

Nota: Das Redes Sociais

Falar para desabafar

Hoje encontrei a Dorinha, uma menina que conheci há bastantes anos. Com algumas dificuldades, falou, contudo, sem parar. Nuns minutos contou muito da sua vida. Nem tempo tive de fazer perguntas. Ela necessitava de desabafar e eu dei-lhe o tempo todo. Depois, satisfeita, seguiu o seu caminho.
Por vezes esquecemos que algumas pessoas com quem nos cruzamos necessitam de conversar por razões diversas e nem sempre lhes damos vez. Hoje falei muito menos para ela desabafar e depois reconheci mais e melhor as suas razões.

Gota de água no mar


"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota."

Madre Teresa de Calcutá

terça-feira, 8 de abril de 2025

Largo Nossa Senhora da Encarnação

Na Gafanha da Encarnação, junto da Escola Básica do 1.º Ciclo (do centro), do Centro de Saúde e do Salão Cultural, fica o Largo de Nossa Senhora da Encarnação, padroeira da freguesia.
Nossa Senhora da Encarnação é um dos muitos nomes que se dá à Virgem Maria, nome que, neste caso, se deve ao facto de Jesus Cristo ter encarnado no seu corpo, pelo que o nome poderá ser um pouco mais extenso: Nossa Senhora da Encarnação de Jesus Cristo.
Apesar do dia de Nossa Senhora da Encarnação ser normalmente festejado a 25 de março, na Gafanha da Encarnação a festa em sua honra realiza-se anualmente no segundo domingo de setembro.

Cardoso Ferreira

NOTA: Com a devida vénia, o texto foi transcrito do Correio do Vouga.

A pesca do bacalhau

 "Isolado, medindo forças com as forças da natureza — o frio, a neve, o vento, o nevoeiro — cada pescador tem de enfrentar-se a si próprio, remoendo a solidão no seu pequeno dóri, vive as suas angústia, defende a imagem do seu trabalho — é um primeira linha, um maduro, um pescador já velho e cansado, é um verde que quer provar a sua coragem, embora todos tenham em comum — como ideia matriz — os sinais da pobreza, da luta pela sobrevivência, a aceitação do seu «destino» a vida no mar como único caminho."

NOTA: "A pesca do bacalhau - História e Memória" é um livro coordenado por Álvaro Garrido, com textos das comunicações apresentadas ao Colóquio Internacional da História da Pesca do Bacalhau. Museu Marítimo de Ílhavo - 19 e 20 de Outubro de 2001.

Jarros do nosso jardim

 

A natureza surpreende-nos a todos os instantes. Nas minhas caminhadas diárias para queimar algumas energias, aprecio a natureza que me cerca. Plantas com e sem flores enchem-me o cérebro. Também vejo conhecidos e desconhecidos que passam a caminho das suas ocupações profissionais ou em passeio. Vida monótona, a minha, dirão alguns. É o que se pode arranjar para um idoso, dirão outros. É a vida, digo eu.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Aprender todos os dias

Por aqui estou a aprender. A aprendizagem é tarefa de todos os dias. Porém, há gente que sabe tudo. Só os inteligentes assumem que a aprendizagem é tarefa de todos os dias. Ai de nós se assim não fosse. Desde que nascemos até à velhice estamos permanentemente com o cérebro atento ao mundo que nos rodeia descodificando o que os nossos sentidos captam. E quanto mais captamos mais queremos captar. Uns aprendem pelo que veem e ouvem, outros pelo leem e conversam, descodificando o que os nossas sentidos captam e o nosso cérebro vai selecionado para  registar.
Tenho para mim que o treino nos leva a distinguir o essencial do supérfluo numa luta constante de apostar na seleção do mais importante para a nossa felicidade em sociedade.

FM

Nota: Texto para treino de antigo teclado.

O Sol veio para ficar?

Acho que o sol veio para ficar. Quem não pode e não deve apanhar um resfriado sente muita a falta das temperaturas amenas, com tendência para o quente. Mas o Sol, realmente, é que nos dá vida.
Embora a nossa região beneficie das temperaturas mais suaves, graças à influência da Ria, à “sombra” da qual os gafanhões se acolheram, a verdade é que os mais idosos, como eu, precisam do calorzinho acalentador.
Não estou pessimista, mas gosto de valorizar a natureza para as necessidades dos mais velhos, alguns tão sofredores. Falo por mim e pelos da minha geração, apesar de ninguém me ter encomendado o sermão.


NOTA: Escrevi isto como experiência depois de me instalar noutra sala sem TV. Eu sei que a televisão é um meio de comunicação extraordinário, mas às vezes cansa.

 FM

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