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Sara Raquel Reis da Silva - Um percurso académico notável

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Sara Raquel nas provas de agregação perante o júri Sara Raquel  Não é todos os dias que sabemos de provas de agregação de conterrâneos nossos nas Universidades Portuguesas ou Estrangeiras, abarcando os mais diversos saberes. E quem gosta dos que mais alto conseguem subir, nas áreas académicas, mas não só, não pode ficar indiferente ao labor de Sara Reis da Silva, que há anos tem estudado e trabalhado na Universidade do Minho. Sara Raquel Duarte Reis da Silva, cujo percurso de vida académica, em especial, tenho acompanhado com respeito e muita admiração, prestou provas de Agregação, que decorreram nos últimos dias de fevereiro, em Braga, sobre o Ramo do Conhecimento em Estudos da Criança, Especialidade de Infância, Desenvolvimento e Aprendizagem. E a Sara Raquel, como era de esperar, foi aprovada por unanimidade, podendo, a partir de agora, lecionar em qualquer universidade na qualidade de docente altamente qualificada. As minhas felicitações trouxeram-me à memória os seus trabal...

Celebrar a cidade sem esquecer o passado

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A Gafanha da Nazaré é cidade há 23 anos. Não é número redondo, mas nem por isso deixará de ser celebrada a efeméride. Freguesia em 1910, Vila em 1969 e Cidade em 2001. Posto isto, com ou sem foguetes, as nossas autoridades e o povo não deixarão de respeitar a data. É certo que as efeméridas devem ser honradas no dia a dia pelos nossos comportamentos cívicos entre outros gestos sociais. Quando nos comportamos dignamente estamos a celebrar a nossa terra e o nosso povo. Coisa simples, afinal. Há anos, evoquei o espírito de entreajuda vivido no dia a dia, nas mais diversas tarefas. A luta pela sobrevivência a isso obrigava. Podem ler aqui .

GAFANHA DA NAZARÉ - CIDADE HÁ 23 ANOS

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  FREGUESIA - 31 de Agosto de 1910 VILA - 29 de Outubro de 1969 CIDADE - 19 de Abril de 2001

Versos de Vidal Oudinot: Caldeirada

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CALDEIRADA ... ... ... ... ... ... «– Disseram-me e eu creio ser verdade Que tens um jeito para a caldeirada Como ninguém e, como novidade, Quem provar esse manjar de fada...» «Ria-se, ria. Há-de lamber-lhe os dedos, Há-de chorar por mais e não rirá... «– Mas dize lá: como se faz...» «Segredos!... Muitos segredos qu'isso tem, verá... «Vamos. No rio há pouco vento agora. Eu levo o meu rapaz, e no moliço Bota-se a rede e é só puxar p'ra fora Qu'é pescaria que já dá p’ra isso. * «Chegamos. Eh! rapaz de mil diabos Tu lança a rede. Eu desenrolo-a e marco. Bonda, Manuel, aí. Agarra os cabos... Lance o senhor a vara e empurre o barco... «Salte p'ra terra. Anda rapaz! T’aquenha! E agora é só puxar. Vamos depressa. Traze a marmita, a bilha d'água, a lenha, Essa pimenta e o sal que não te esqueça. * «– Ricas enguias! Que tainha boa! Linda manhã com este sol de Maio! «Eh! Manuel andas c'a tola à toa! Olh'esse barco qu'anda à rola, raio... «Acende o lume enquanto a...

D. João Evangelista e Mestre Mónica

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«Parece-me que respiro melhor, quando vou à Gafanha benzer os barcos de Mestre Mónica. Mas não é só o ar da ria que tem o dom de nos abrir os pul­mões. É não sei que fulgor de abundância, de riqueza nacional, de vitorioso progresso que por ali passa e nos bate em cheio no peito. É um milagre de beleza que Mestre Mónica sabe extrair de troncos rudes, de matéria informe.  Quando passam os carros a gemer sob o peso morto daqueles pinheiros, quem imagina a elegância e a majestade, a doçura e a força, a maravilha e a arte que dali vão sair?  Vai, Ilhavense; vai, Santa Joana; vai, Santa Mafalda; vai, Avé-Maria, desce imponente a húmida calha, entra nas águas, encanta os mares, recolhe a presa, e depois, ao regresso, entra airosa na barra, ao som da orquestra, ao flutuar das bandeiras, à alegria das multidões!» Aveiro, 5 de Abril de 1957. JOÃO EVANGELISTA Arcebispo-Bispo de Aveiro NOTA: É sempre agradável ler a prosa poética  de D. João Evangelista de Lima Vidal, primeiro Bispo ...

Forte da Barra mais uma vez

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 O Google - Fotos estilizou esta minha fotografia. Eles, entendidos nestas artes, lá sabem as razões.

Vamos aos cricos!

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O "Vamos aos Cricos! - Festival Gastronómico de Produtos da Ria" - regressou aos restaurantes, petisqueiras e cafés do município de Ílhavo, até ao dia 1 de maio. Esta é mais uma aposta da Câmara de Ílhavo na promoção dos produtos da ria e da economia local. Das águas da ria chega às mesas o crico (ou berbigão), o mexilhão, a navalha (longueirão ou lingueirão), a amêijoa, o choco e a ostra.