O Dia Mundial do Doente celebra-se anualmente a 11 de fevereiro e foi instituído em 1992 pelo Papa João Paulo II que lembrou, na altura, que se tratava de “um momento forte de oração, de partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de apelo dirigido a todos para reconhecerem na face do irmão enfermo a Santa Face de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, operou a salvação da humanidade”.
Penso que só compreenderá a importância da celebração deste dia quem já esteve seriamente doente e acamado, ou quem teve de lutar para encontrar a cura, com a ajuda de médicos competentes, de familiares e amigos. Sem esquecer, naturalmente, os cientistas que permanentemente procuram soluções para curar os doentes, proporcionando-lhes uma vida normal.
Eu estive doente pulmonar durante bastante tempo. Estive acamado com médico atento e competente. Cuidou de mim a minha saudosa mãe. Morreram muitos, na altura, mas eu encontrei a cura e voltei à vida. E, graças a Deus, já estou nos 85 anos.
Quero sublinhar, contudo, que durante o tempo de acamado fui visitado por muitos amigos e familiares, a quem agradeço a companhia que me faziam esquecer a situação em que me encontrava. Importa acrescentar que as visitas de amigos e familiares são um excelente processo de contribuir para a cura de quem sofre.