A Gréca informou a UE que já não vai avançar com qualquer referendo para decidir sobre o respeito pelas exigências da Troika. Esta decisão mostra claramente como os países da UE vão perdendo a sua independência a partir de setor económico e financeiro. Hoje pelas medidas impostas pela Troika e amanhã por outras razões.
Há tempos, disse neste meu espaço que Portugal não existia há mil anos e nada nos garantia que dentro de umas centenas ainda cantássemos o Hino Nacional ou respeitássemos a Bandeira verde-rubra. Alguns amigos caíram-me em cima contra aquilo que apelidaram de um pessimismo injustificado. Pois é. Agora da Grécia e um dia destes de um outro membro da UE.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
500 anos não são nada na história
Malaca
Portugal ao longe
António Rego
Mesmo sem se entender a língua,
ou falando um português
ou falando um português
do tempo de Afonso de Albuquerque,
há um povo que aí encontra
a sua identidade,
a venera, reza e ama
a venera, reza e ama
com um enternecimento
comovedor
comovedor
500 anos não são nada na história. Andar 12 mil quilómetros de avião aos solavancos, chegar a um lugar, ver uma pequena fortaleza, dois barquinhos a percorrer a cidade como se fossem duas imagens de santos, os jovens numa correria para os acompanharem, alguns mais tisnados, junto ao mar a cantar melodias portuguesas tão distantes do original nas palavras como nas melodias, as casas marcadas por uma cruz, o bairro conhecido tanto como português, como cristão, faz, a quem chega, ainda que não seja pela primeira vez, estremecer de emoção por o povo a que pertence ser o mesmo que ali vive naquele bairro simples de pescadores.
MUÇULMANOS VIVEM NA EUROPA COM OS MESMOS DIREITOS DOS EUROPEUS
D. Louis Sako
«No Iraque, é o contrário. Os cristãos não têm direitos, mesmo os que lá nasceram. Não gozam de liberdade religiosa, vivem sob ameaça e são constantemente alvo de violência. A pressão sobre eles é tão grande que, ao recusarem converter-se ao islão, arriscam a própria vida. Ou seja: estão na sua própria terra, são cristãos e morrem por causa disso.
Por cá, ao abrigo da chamada tolerância, os muçulmanos constroem mesquitas e manifestam-se como querem. E é assim que está certo: a defesa dos direitos humanos, nomeadamente, da liberdade religiosa deveria ser o melhor cartão de visita do Ocidente cristão.
Então, porque não nos batemos pela reciprocidade? Se respeitamos em nossa casa os direitos dos muçulmanos, bem podiam os muçulmanos fazer o mesmo com os direitos dos cristãos.
Nestes dias, o grito dos nossos irmãos iraquianos brada aos nossos ouvidos, pela voz do Arcebispo de Kirkuk. Monsenhor Louis Sako está em Portugal para dar testemunho.
Desde 2003 até agora, 54 igrejas foram atacadas e 905 cristãos perderam a vida. Os dados são alarmantes e revelam como está em risco o futuro dos cristãos no Iraque. Mas igualmente grave é o desabafo com que Monsenhor Sako terminou a sua intervenção em Lisboa: “Francamente, não percebo como é que os cristãos na Europa são tão indiferentes e têm vergonha da nossa fé”.»
Aura Miguel
Na RR online, de 4 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
No litoral aveirense, o mar foi visitar a ria
Filarmónica Gafanhense comemora o 175.º aniversário
A Música Velha foi fundada em 1836
Decorria o ano de 1885, quando um grupo de Ilhavenses, tendo
como mestre João da Conceição Barreto, reorganizou e contribuiu para novo
baptismo da banda que passou a designar-se Sociedade Filarmónica Ilhavense.
Mário Catarino foi também regente, embora por pouco tempo,
sendo substituído pelo seu conterrâneo Armando da Silva, que no seu tempo, em
Maio de 1934, alterou a designação social para Sociedade Musical Filarmónica
Ilhavense (Música Velha).
Até meados de 1972 muitos foram os regentes que dirigiram a
Associação, tendo nesse mesmo ano sido criada a Escola de Música Gafanhense, na
Gafanha da Nazaré, pois era daqui que provinham muitos dos jovens com vontade
de aprender música.
Em 1986, a Associação Musical Filarmónica Ilhavense festejou
os seus 150 anos de existência, tendo realizado a Escritura de Constituição, na
Secretaria Notarial de Aveiro, a 24 de Abril desse mesmo ano.
... Um dia a fé revela-se
Encontrar a fé perdida
«A fé católica pode esconder-se atrás de perguntas difíceis, como a que um dia Clara Costa disparou à catequista: «Se Deus está em todo o lado, para que serve a confissão? Não posso simplesmente voltar-me para uma parede e dizer o que tenho a dizer?» Pode também surpreender os mais incrédulos, em momentos difíceis de desorientação e dor. Ou pode revelar-se simplesmente, quando alguém olha para dentro de si e percebe ter «a felicidade» - assim o dizem - de acreditar. Não é um caminho linear. Há quem se zangue, quem se afaste, quem resista, quem a deixe adormecer ou viva muitos anos sem dar por ela. Mas, se existe, um dia a fé revela-se.»
Na Revista ÚNICA do EXPRESSO
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
UM LIVRO DE ANTÓNIO CHRISTO: "CAPELAS DE AVEIRO"
Com edição da ADERAV, foi publicado em 1989 um livro do aveirense ilustre António Christo, com "h", como consta do assento do batismo e se lê na autobiografia do autor, elaborada com graça e inserida neste trabalho. O livro, intitulado "Capelas de Aveiro", tem prefácio e notas de Amaro Neves. Do plano do autor, que contemplava 38 capelas, oratórios, nichos e grutas, apenas foram publicadas 20 capelas, quatro oratórios e uma gruta, trabalhos estes que viram a luz do dia no semanário Litoral, de que foi fundador e diretor David Christo, irmão de António Christo.
Apesar de tantos anos passados sobre a publicação em livro deste trabalho, só agora descobri a oportunidade de o ler e fi-lo com gosto. A abrir, o prefácio de Amaro Neves é deveras elucidativo, pelas informações que nos oferece e pelos motivos que suscita. Desde logo, pela recordações que nos levam até ao autor, um aveirense que se deu a Aveiro e suas gentes de alma e coração, com o seu envolvimento em inúmeras instituições dos mais variados objetivos.
Amaro Neves, também ele um historiador de reconhecidos méritos, dirigiu na altura palavras de estímulo aos novos estudiosos para que, "levados pelo amor de Aveiro", sigam o exemplo de António Christo. Julgo que, tal como em 1889, as palavras de Amaro Neves se mantêm atuais.
Desta leitura retiro ainda a ideia de que as comunidades esquecem depressa os que mais a elas se entregam e por elas lutam. Quero com isto dizer que não faltam políticos que são recordados como gente grande e digna de destaque nas praças públicas, porventura com razão. Outros, que não navegam nessas águas, caem facilmente no esquecimento.
A obra apresenta-se bem ilustrada. É natural que a edição esteja esgotada, mas se puderem lê-la, verão que vale a pena. Como curiosidade, oferece ainda a autobiografia do autor, de leitura muito saborosa.
FM
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