quarta-feira, 10 de junho de 2009

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

Fortaleza de Diu
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É urgente repensar Portugal
“Refundar a Nação dando-lhe um sonho.
Nós fundámos a Nação com o sonho
de autonomia relativamente a Castela,
refundámos com a ideia dos Descobrimentos
e está na altura de um novo sonho
que nos projecte para melhores dias.” António Martins, Presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses
UM POVO LIMITADO E SEM SONHOS? PORQUÊ?
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Esta citação, transcrita hoje do jornal i, vem mesmo no dia certo, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Vem no dia certo porque é "o sonho que comanda a vida", no dizer poético e profético de António Gedeão. Sem sonhos que nos acordem e que nos projectem, muito para além da pequenez linha de horizontes fechados, jamais seremos dignos dos que "deram novos mundos ao mundo", como ensinou Camões.
Confesso que às vezes fico inquieto sem saber o que pensar sobre as razões que nos levaram a pôr de lado o ânimo dos nossos antepassados que construíram Portugal, à custa de sonhos, é certo, mas também de muita determinação e de muita coragem.
A RTP tem estado a mostrar imagens do nosso glorioso passado, espalhadas um pouco por toda a parte. E quando ouço que uns tantos portugueses souberam, porque quiseram, semear nas mais recônditas paragens do globo as marcas da nossa identidade, de que tanto nos orgulhamos, não posso deixar de pensar no povo que somos hoje. Um povo limitado e sem sonhos? Porquê?
FM

terça-feira, 9 de junho de 2009

Presidente da República vetou alteração à lei do financiamento dos partidos políticos

Não há a necessária
transparência
das fontes
de financiamento

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Cavaco Silva vetou alteração à lei do financiamento dos partidos políticos, no pressuposto de que essa “alteração ocorre sem que se encontre devidamente acautelada a existência de mecanismos de controlo que assegurem a necessária transparência das fontes de financiamento privado, no quadro de um sistema que, sublinhe-se, adopta um modelo de financiamento tendencialmente público, do qual já resultam especiais encargos para o Orçamento do Estado e para os contribuintes”, conforme se pode ler no “site” da Presidência da República. Às vezes fico confuso com algumas decisões emanadas da Assembleia da República, obviamente aprovadas pelos nossos parlamentares. Como neste caso, está bem de ver. Fala-se tanto de honestidade, mas esta ideia de angariar fundos pecuniários sem indicação das respectivas fontes não tem nada de transparente. Que os nossos legisladores elaboram leis confusas e sem rigor gramatical, já se sabia. Mas virem agora com uma lei destas, onde a transparência fica afastada, é que não se pode tolerar. FM

As Grandes Navegações Marítimas

Permitam-me que chame a atenção dos meus leitores para um blogue que muito interessa aos amantes das coisas do mar. Trata-se do blogue do Eng. Senos da Fonseca, "As Grandes Navegações Marítimas", que vai ser, pela competência do seu "dono", uma fonte expressiva de informações, que todos nós, gentes do mar, poderemos usufruir.
NOTA: Foto do blogue "As Grandes Navegações Marítimas"

E voltando-se então, verá as águas mansas da extensíssima ria

Ria de Aveiro
“E voltando-se então, verá as águas mansas da extensíssima ria fulgurando de todos os lados: e, entre elas, as salinas, recticuladas pelos tabuleiros em evaporação, com os seus montes cónicos de sal novo dando a impressão de um largo acampamento de tendas imaculadamente brancas espalhadas a perder de vista pela vastidão dos polders."
Leia mais aqui

Imagens de Aveiro: Janelas Floridas

O bom gosto pode surgir a cada esquina. Esta casa, em Aveiro, no Rossio e virada para a Ria, mostra isso mesmo. Janelas floridas podem ser, sem dúvida, uma mais-valia na apresentação de uma edifício. Como este, com as suas cores de sempre, penso eu, com o azul e o amarelo a sobressaírem. E não me digam que as flores não ficam ali tão bem, em ligação com azulejos e com a pedra de calçada à portuguesa no passeio.

O que torna uma obra de arte uma obra religiosa?

Actos dos Apóstolos (det.) Ilda David
“O estilo artístico encontra
em si mesmo uma significação religiosa”
1. Depois do sigilo divino esboçado nas Catacumbas, depois do ouro bizantino, da soberana epifania dos ícones, depois do Românico e do Gótico, do Barroco e de tudo o que, Modernidade adentro, se seguiu, torna-se imperioso perguntar: o que é que nos dá, na relação com uma obra de arte, a consciência de estarmos também diante de uma obra religiosa?
2. O século XX deve ao teólogo que orientou a tese de doutoramento de Adorno, Paul Tillich, a resposta mais esclarecedora. Ousando contrariar séculos de redundância, ele defende que aquilo que une Arte e Religião não é, em última análise, o motivo tratado, mas sim o estilo. Não basta moldar um crucifixo ou um santo, nem escolher como tópico da produção artística uma cena bíblica. Precisamente um entendimento assim conduziu à banalidade e à dispersão que avultam na representação do sagrado. Segundo Tillich, “o estilo artístico encontra em si mesmo uma significação religiosa”. Esta, ou existe no interior dele ou não existe de todo, pois não pode ser infundida, nem acrescentada. Nessa linha, a frase certeira de Matisse: “Na Arte, o que se pode dizer por palavras não conta”. O estilo é que constitui a genuína “experiência do Espírito”, o fluxo de criação que faz estalar pelo fundo da forma “os limites da forma”, que torna o visível invisível e, talvez, e talvez, vice-versa.
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José Tolentino Mendonça
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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Liberdade: um anseio a conquistar

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Exclusão e pobreza têm impedido
crescimento global dos cidadãos
Olhando para o Portugal contemporâneo, o professor universitário [Marcelo Rebelo de Sousa] considera que há diversos obstáculos ao exercício da liberdade. Desde logo porque muitas pessoas vivem em condições de exclusão, pobreza, dependência, ignorância e ausência de um percurso educativo adequado. Para esta parte da população, a liberdade garantida pela Constituição não pode ser aplicada. Ser livre é, para D. Manuel Clemente, muito mais do que agir sem prejudicar ninguém; é sobretudo uma capacidade de acolher e estar disponível. Não estamos sós no mundo, pelo que esta pedagogia da exigência, que deve começar com as crianças, é essencial para conjugar a liberdade individual com a das pessoas que vivem em sociedade. Pensa-se por vezes que a liberdade justifica todos os comportamentos; segundo Marcelo Rebelo de Sousa, este ponto de vista reflecte-se na disseminação da violência familiar e laboral, na dificuldade em viver no espaço público e na intolerância face às opiniões discordantes. No que diz respeito à manifestação pública da opção crente, o comentador defende que se está a assistir ao "ressurgir de posições iluministas, não apenas anti-clericais", que revelam dificuldades em entender o que é a liberdade religiosa. Ler mais aqui

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