quarta-feira, 19 de setembro de 2007

JARDIM OUDINOT

SERÁ DESTA VEZ?

Já nem sei há quantos anos se prometeu a requalificação do Jardim Oudinot. Só sei, e disso tenho a certeza, que as primeiras promessas vieram aquando da apresentação dos estudos para a implantação, nos locais onde hoje estão, os Portos Comercial e de Pesca Costeira. Nessa altura, para tranquilizar as populações, foi dito que o velho Jardim Oudinot ficaria com alterações significativas, que lhe dariam grande dignidade. Os tempos foram passando, tal como foram adiando as obras naquele espaço. Ficou assim até hoje.
Agora vem a certeza, ditada pela Câmara Municipal de Ílhavo, de que as obras sempre vão por diante. Ali, naquele local de tantas tradições para as gentes da Gafanha da Nazaré, e não só, vão ser aplicados mais de três milhões de euros. Ficará uma zona de lazer e de convívio. Jardins, iluminação pública, parque infantil, mais a reabilitação da ponte das Portas d'Água, ancoradouro e demais ornamentos darão, de facto, mais vida àquela zona. Garante-se que no Verão do próximo ano teremos o velho Jardim Oudinot com outra cara. Estou confiante.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Um artigo de António Rego

UM BOM COMBATE
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As contas de Deus são sempre diferentes das nossas. Temos a certeza de que Ele não se engana e que nós sabemos pouco de ajustes finais do tempo e da eternidade. Mas neste caso não perdemos muito com saber pouco. Podemos celebrar as zonas do desconhecido como uma dádiva silenciosa e íntima de Deus. Não sabemos a quem nem como chega a semente. Nesta matéria a televisão, como meio massivo, também nos ajuda. Apesar das contagens comerciais das audiências, também não sabemos com rigor quem está do outro lado, o que vê, o que sente, o que colhe, o que rejeita.
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Na Linha Da Utopia

Um Curso compensa Há algum tempo pairou no ar a ideia de que acabaria por não valer a pena tirar um curso, pois as dificuldades do mercado de trabalho para os recém-formados apresentar-se-iam como uma garantida certeza. Esta ideia (de certa forma cómoda, a combater) é um puro engano de quem quer ver a realidade com olhos de passado (e não de futuro), e de quem esperaria o milagre fácil da ligação directa curso-trabalho. Por estes dias muito tem sido sublinhada (oportunamente, em início de ano escolar) esta certeza firme de que estudar mais cria mais possibilidades de futuro pessoal e profissional, abrindo novas perspectivas à vida. Esta pedagogia social de um Curso como uma “ferramenta” para toda a vida, mas numa dinâmica de contínua aprendizagem e formação permanentes ao longo de toda a vida, torna-se hoje um imperativo (sempre a sublinhar), sendo mesmo talvez a única alavanca de transformação da comunidade social. As coisas são claras: nesta sociedade global do conhecimento (onde ele é o motor de tudo), da informação e comunicação, ou essa aptidão polivalente, visionária e comprometida existe cada dia ou o comboio passa e ficaremos em terra. Os dados estão aí. O recente Relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) confirma esta urgência de considerar o estudo e o curso como eixo determinante do desenvolvimento de um país. Mais, Portugal, da União Europeia, é o país onde um curso mais compensa. Talvez teremos, na aperfeiçoada mudança de mentalidade, de fazer bem alto a “publicidade” desta ideia de que mais formação é garantia de uma vida melhor, ela pode ajudar combater o abandono escolar e o abstencionismo da participação social. Mas, há vida para além do curso! Quanto mais for o horizonte de cultura, de valores e de polivalência, mais cidadão e melhor profissional teremos. Assim seja! Alexandre Cruz

Menos erros e mais gramática no Português

Carlos Reis dá conselhos
para melhorar
o ensino do Português
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Não admitir erros de português, reintroduzir o ensino da gramática na aprendizagem da língua e integrar textos literários nas aulas. Estas são algumas das recomendações resultantes da Conferência Internacional sobre o Ensino do Português, que reuniu mais de 500 especialistas no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, entre 7 e 9 de Maio. O conjunto das recomendações foi elaborado pelo comissário da conferência, Carlos Reis, e foi ontem tornado público pelo Ministério da Educação.
"Nos últimos anos, cultivou-se no nosso sistema de ensino a ideia de que o erro é não só tolerável, mas também criativo, do ponto de vista do processo de aprendizagem", escreve Carlos Reis. Esta "atitude permissiva" foi bastante criticada na conferência, mas não é admitida por Edviges Ferreira, vice-presidente da Associação de Professores de Português (APP): "Nem pensar, não há qualquer permissividade. Nos exames os erros são penalizados e os alunos sabem disso", contrapõe.
Apesar de ainda não haver uma posição oficial da APP sobre as recomendações, esta professora diz que elas são "legítimas e compreensíveis, embora algumas um pouco polémicas" - refere-se à longa discussão sobre o uso de textos literários no ensino da língua. De resto, e como o texto sublinha, estas recomendações não passam disso mesmo - conselhos que "caberá aos agentes políticos" interpretar e usar. Ou não.
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Luta contra o tabaco



HÁ QUEM LEVE ISTO A SÉRIO
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Há dias, ao passar por uma zona turística, na Figueira da Foz, encontrei este aviso à entrada de um restaurante. Aqui não há meias tintas: não se pode fumar nem se vende tabaco. Entre parênteses, pode ler-se que o restaurante aderiu ao plano de desabituação.
Para além dos avisos frios, fiquei a perceber que há uma preocupação de contribuir para a luta contra o tabaco. Não falei com ninguém, mas é natural que se aceite a ideia de que um vício como este tem de ser combatido não tanto pela simples proibição, mas sobretudo pelo esclarecimento.
Formulo votos de que a campanha antitabágica passe por contributos que levem os fumadores a reconhecer o perigo real do tabaco.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Buarcos: Pelourinho


PELOURINHO DE BAIXO
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Nas minhas andanças por aqui e por ali, paro sempre junto de registos históricos. É um gosto especial que nem sei explicar verdadeiramente. Um dia destes, em Buarcos, não deixei de admirar este pelourinho. Foi baptizado com o nome de Pelourinho de Baixo, certamente porque havia ou há, ainda, um Pelourinho de Cima. Não o vi, mas hei-de tentar saber onde mora ou morou ele.
Há muita gente que associa o Pelourinho à Forca. Eram coisas diferentes. Os pelourinhos serviam para expor à vergonha pública os condenados por penas que, normalmente, não justificavam a pena de morte. Haverá alguma justificação para a pena de morte? Penso que não.
No pelourinho havia castigos corporais, nomeadamente açoites, exposição de condenados agrilhoados, mutilações, etc. A forca, essa era localizada fora dos povoados, onde era erguido, para o efeito, o mastro, ao qual se ligava a corda.
Os pelourinhos chegaram a ter, no cimo, uma gaiola de madeira, onde os delinquentes permaneciam todo o tempo a que eram condenados.
Olhando para a História, de facto houve tempos bárbaros. As barbaridades, mesmo nas nossas sociedades, agora são outras. Mas que existem, existem. Mesmo sem pelourinho e sem forca. Esses instrumentos, com outras formas e com outros nomes, são nos nossos dias coisas mais sofisticadas. E toda a gente lida no dia-a-dia com eles.
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Fonte: "Pelourinhos do Distrito de Aveiro", de Júlio Rocha e Sousa

Na Linha Da Utopia

Receber Dalai Lama? Angela Merkel, chanceler alemã, aceitou receber oficialmente o Dalai Lama, tal como recebe o Papa ou outro líder de grande religião mundial. A sua visão do futuro passa não pela exclusão, mas pela inclusão pacífica de tudo quanto é manifestação de cultura, interioridade, religião ou filosofia. Saberá Merkel que, numa comunidade viva, o espaço de liberdade religiosa caminha a par do acolhimento por tudo quanto é ideal de paz. Não sabemos, com rigor as percentagens de budistas na Alemanha, mas não deve andar muito longe da realidade portuguesa. Também algo de semelhante é o facto da Alemanha, como Portugal, em Dezembro 2005 terem assinado com a China um acordo de Parceria Estratégica Global. Claro está, é um acordo tendencialmente económico, onde interessam muito pouco os direitos humanos. E o chamado ocidente pactua com tudo isto… A história relata-nos que a China comunista invadiu o Tibete em 1959, considerando-o como sua província e organizando o genocídio cultural no desrespeito cabal pelos direitos humanos. Desde esse tempo que o Dalai Lama fugiu para a Índia, onde mora até hoje, gerindo a comunidade do exílio. (O Tibete é considerado o “teto do mundo” pelas suas montanhas da cordilheira dos Himalaias que atingem 4875 metros de altitude.) Após massacres pelo exército chinês, em 1989 o 14º Dalai Lama (de nome Tenzin Gytaso) recebe o Prémio Nobel da Paz, passando a ser recebido por chefes de Estado, facto que provoca protestos chineses. Perturba à China que em 1999 lança uma forte campanha de difusão do ateísmo no Tibete, toda a paz esperançosa que o Dalai Lama anuncia por esse mundo fora (Dalai Lama que significa Oceano de Sabedoria). Angela Merkel defende os direitos humanos (no Tibete) sem medos da reacção chinesa. Louvável! Portugal preside à Comissão Europeia e não tem tempo ou tem os “motivos óbvios” (económicos). Se não há tempo para, acima de tudo e todos, defender os direitos humanos, há tempo para quê? Como será, depois, a coerência da defesa dos direitos humanos e a recepção a líderes religiosos? Está mesmo a dignidade humana subjugada à economia?! (Que pergunta!) Alexandre Cruz

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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