segunda-feira, 12 de junho de 2006

Figueira da Foz por estes dias

FIGUEIRA DA FOZ
COM SEUS RECANTOS
E ENCANTOS

Pobreza tem muitas causas

É PRECISO PROMOVER
O CONCEITO DE
"CIDADANIA ACTIVA" Entrevista ao Jornal da Madeira de Alfredo Bruto da Costa, Presidente do CES e Vice-presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz
É preciso promover o conceito de “cidadania mundial” a favor do bem-comum, tal como defende a Doutrina Social da Igreja há mais de 40 nos, a partir de João XXIII. A pobreza tem uma dimensão moral que não pode ser ultrapassada sem a necessária mudança de mentalidades a vários níveis. O emprego instável e a sustentabilidade da segurança social não se resolvem apenas por intermédio de factores económicos ou financeiros, mas sobretudo através de uma “filosofia política”, em que se garanta “o grau de solidariedade que cada sociedade está disposta a dar”, segundo Alfredo Bruto da Costa ao Jornal da Madeira.
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Para ler a entrevista, clique ECCLESIA

MISÉRIA EM ÁFRICA

Vaticano denuncia desinteresse do mundo com a miséria em África O jornal do Vaticano, “L’Osser-vatore Romano”, denuncia na sua edição de hoje em italiano a indiferença do mundo perante as tragédias humanitárias que se vivem no continente africano. “Distraído de forma culpável, o mundo continua a ignorar a tragédia que quotidianamente se vive na África”, afirma o diário, num artigo que tem como título “África, o escândalo da miséria”. “A cada dia que passa morrem 800 crianças africanas, simplesmente porque as suas famílias não podem pagar a consulta médica ou tratamentos sanitários de base. Bastaria muito pouco para salvá-las”, alerta o “Osservatore Romano”. O jornal do Vaticano lembra que “bastaria assumir os gastos de saúde que, ainda que sejam poucas moedas para os critérios ocidentais, pesam como chumbo para os orçamentos das famílias africanas”. “Apesar dos bons propósitos manifestados em várias ocasiões nas conferências internacionais, na África, o escândalo da miséria continua a matar vítimas inocentes”, refere-se. O OR cita o relatório “Paying with their lives” (Pagando com as suas vidas), publicado por Save the Children, a maior organização internacional independente para a defesa e promoção dos direitos humanos. Na cúpula do G8 de 2005- recorda um comunicado da organização- os governantes assumiram o compromisso de trabalhar com governos africanos para que estes possam garantir tratamentos gratuitos nos países ou áreas mais pobres do mundo, mas desde então 250 mil crianças já morreram, O artigo do OR conclui lançando um apelo para que os países mantenham o compromisso de “aumentar as ajudas ao desenvolvimento e de incrementar o acesso à saúde em alguns dos países mais pobres”.
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Fonte: Ecclesia

domingo, 11 de junho de 2006

Um artigo de Anselmo Borges, no DN

A presença real de Jesus Cristo
Ninguém sabe quantos portu-gueses conhecem a razão por que na próxima quinta-feira é feriado nacional. Estou convicto de que esse número é diminuto. Aliás, o mesmo se deve passar com a maior parte dos feriados religiosos e também os outros. O que mais interessa já não é a referência do feriado, mas o feriado em si. Na base do feriado da próxima quinta- -feira, Festa do Corpo de Deus, está um banquete. Dois banquetes marcaram o Ocidente. Um é O Banquete, de Platão, com todos aqueles diálogos sobre o amor nas suas várias perspectivas. O outro é a Última Ceia de Cristo, enquadrada também por um longo discurso sobre o amor e na iminência da morte. Jesus tomou o pão e o cálice com vinho, pronunciou a bênção e disse: "Tomai, comei e bebei, isto é o símbolo da minha vida entregue por amor e salvação de todos."
Os primeiros cristãos, animados pela fé no Jesus crucificado e ressuscitado para a vida do Deus-Amor vivente, juntavam-se à volta da mesa numa refeição fraterna e festiva - quem presidia era o dono ou a dona da casa - e alimentavam-se do Pão e da Palavra, aprofundando a fé, a esperança e o amor.
Essas celebrações lembravam a Última Ceia e também aqueles banquetes que Jesus tivera ao longo da vida. Banquetes frequentemente escandalosos, pois Jesus comia e convivia com pecadores e publicanos, marginalizados e gente de vida pouco recomendável. Por outro lado, tornava-se por vezes um hóspede inconveniente e até insolente, já que aproveitava a ocasião para denunciar a hipocrisia e o modo de vida dos líderes.
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Para ler todo o artigo, clique aqui

Uma reflexão do padre Georgino Rocha

Quem
é o nosso Deus?
Jesus apresenta-se, hoje, de modo totalmente novo e original. Os discípulos reconhecem a diferença e, respeitosamente, ajoelham em adora-ção. Acontece este episódio em Galileia, terra onde “tudo começou”. Também agora, vai recomeçar uma nova fase. Qualitativamente diferente. Defini-tivamente envolvente. Obrigado, Senhor Jesus, por esta nova fase tão expressiva e surpreendente. Para ti e para nós. Mostras-te como Senhor, o único que pode tudo, em toda a parte e para sempre. Recorres a títulos próprios de Deus. Usas uma linguagem ousada, nunca ouvida. Queres ter discípulos em todos os povos. Defines os horizontes do trabalho dos teus apóstolos. Estabeleces as regras fundamentais que devem observar. “Ide, ensinai, baptizai quem acreditar. Fazei tudo isto em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Dás, assim, início à missão que comporta uma dupla realidade: introduzir o ser humano na intimidade divina e fazer conhecer quem é Deus: uma família de pessoas. É admirável, Senhor, esta verdade que desperta e mobiliza a nossa vocação fundamental: somos filhos de Deus pelo baptismo, partilhamos a sua mesa na eucaristia, assumimos a parceria da sua missão de “gerir o mundo”, cultivando a sintonia de sentimentos e celebrando os sacramentos de serviço, designadamente o matrimónio e a ordenação. Senhor Jesus, a dignidade humana encontra aqui o seu alicerce mais sólido. O único definitivamente válido. O único que revela o valor relativo de todos os outros, ainda que oficializados em solenes declarações. Todos somos irmãos em humanidade. Cada um é chamado a fazer-se irmão pela vida nova que tu ofereces e queres fazer chegar sempre mais longe. A ninguém pode ser negada ou destruída esta dignidade que tem as suas raízes no próprio coração de Deus. E este Deus é uma família de pessoas. Cada uma tem nome próprio: Pai, Filho e Espírito Santo. Que bom, Senhor, seres tu a dizê-lo! Ninguém teria tal ousadia. Os nomes indicam também as funções que elas realizam. Vivem em comunhão plena, em relação recíproca constante, em dádiva permanente. Não anulam as diferenças, mas integram-nas em admirável e fecunda harmonia. São, Senhor Jesus, a Santa Tri-Unidade ou a Santíssima Trindade, a fonte escondida e inesgotável da vida presente e futura.

10 de Junho

Valores e Símbolos que temos de cultivar O dia 10 de Junho continua a ser o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Mesmo sem o apoio popular, já que o povo está mais voltado para as alegrias que o Futebol lhe possa dar, é bom que o Presidente da República insista em programar a celebração do 10 de Junho. Apesar da notória indiferença dos nossos compatriotas pelos feriados nacionais, algo ficará dos discursos de circunstância proferidos nos actos comemorativos, em que se celebra Portugal, o nosso maior poeta épico e as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, onde vão perpetuando a nossa língua, os nossos costumes e as nossas culturas, ao mesmo tempo que alimentam as saudades pelo torrão natal. Eu não sei se nas escolas, nas famílias, nas instituições e nos clubes de cultura e recreio se fala do Dia de Portugal, com uma preocupação pedagógica, aos mais novos. E se não, julgo que seria importante que de futuro os programas anuais contemplassem esse propósito, para não ouvirmos, como já ouvi, os maiores disparates sobre o que se celebra no Dia 10 de Junho. Portugal, Camões e as Comunidades Portuguesas merecem, de facto, que nos debrucemos sobre os valores e os símbolos que eles têm para nos oferecer. Se não o fizermos, perderemos muito da nossa identidade, como povo e como Nação. Fernando Martins

Citação

“Estou firmemente convicto de que o convívio com os livros reforça a nossa inteligência e acentua os valores éticos e sociais que são essenciais para a vida em comunidade. Foi pelos livros que aprendi o valor da liberdade e da coragem, da frontalidade e da ousadia, da dignidade e do respeito pelos desfavorecidos. Foram os livros que me ensinaram a sonhar, sorrir, chorar, sofrer, gozar, perder e ganhar; afinal, foram os livros que me ensinaram a viver.”
José Miguel Júdice, no PÚBLICO de sexta-feira

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