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Uma boa pergunta para começar o dia: Para que serve a Bíblia? Para que serve o Livro?

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Boa pergunta de Francisco José Viegas e a sua resposta: "Para ler. Para que a sabedoria e o conforto se encontrem algum dia, independentemente das nossas crenças, da nossa fé ou da nossa ausência de fé. Esta Bíblia [Edição Temas e Debates / Círculo de Leitores / Sociedade Bíblica] não é apenas o resultado de um esforço ecuménico num mundo em que as religiões  têm servido mais para desunir do que para unir. É uma iluminação milagrosa. Nós, os leitores da Bíblia, somos os servos da dúvida. Os servos voluntários da dúvida e da beleza. Porque servem a palavra que sobreviveu." In revista Ler

Verão de S. Martinho

Não há sempre o Verão de S. Martinho? Poesia, castanhas e vinho, mais alegria, encheram o primeiro convívio da Universidade Sénior (US) da Fundação Prior Sardo, esta tarde, para celebrar S. Martinho, o santo que os portugueses continuam a recordar. A lenda que a sua generosidade consagrou, de partilha e de entrega à causa dos pobres e perseguidos, recriada desde o séc. IV, ali esteve representada na partilha das castanhas, do vinho e da boa disposição. Directora, funcionários, alunos e animadores de grupos da US deram corpo a este encontro, onde não faltou a componente cultural, que servirá de modelo, pelo empenho de todos, a próximas actividades. Foi desejado e aplaudido pelos participantes, conforme me testemunharam. Jorge Neves disse poesia de José Régio e António Boto, com a arte que se lhe conhece. A história do vinho, com tudo o que ela tem de poético, bem caldeada com a mitologia greco-romana, foi momento muito agradável, a abrir o Dia de S. Martinho. Música a seguir, e...

Há um Evangelho da Beleza que só a Beleza pode anunciar

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Capela Sistina A Igreja ao encontro dos Artistas No próximo dia 21 de Novembro, no extraordinário cenário da Capela Sistina, o Papa Bento XVI vai encontrar-se com uma ampla embaixada do mundo artístico. Já confirmaram a sua presença alguns dos protagonistas fundamentais da criação contemporânea, nos seus diversos âmbitos: das Artes Visuais (Anish Kapoor e Bill Viola), da Arquitectura (Mario Botta, Calatrava, Gregotti, Zah Hadid), da Literatura (Piero Citati, Franco Loi, Claudio Magris), da Música (Arvo Part, Ennio Morricone), do Cinema (Peter Greenaway, Philip Groning, Nanni Moretti, Sokurov, Zeffirelli)… Este encontro, que vem sendo descrito como ocasião histórica, pretende assinalar dois aniversários: os 10 anos passados da Carta que João Paulo II endereçou aos Artistas e os 45 anos do encontro que em 1964, também na Capela Sistina, o Papa Paulo VI manteve com grandes figuras deste campo para, como ele dizia, «restabelecer uma aliança nova entre a inspiração divina da fé e a ins...

Dia de São Martinho, com castanhas e vinho

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Hoje celebra-se o São Martinho. Segundo a tradição, com castanhas e vinho. Com alegria, onde o calor da fogueira assa as castanhas, que nos aquecem o corpo. O vinho ajuda à festa, destruindo barreira e ajudando a elevar o calor humano, de que todos precisamos. Mais do que outros calores quaisquer. A lenda de São Martinho , que é um santo da Igreja Católica, fala-nos precisamente desse calor humano, que nos convida a olhar para os outros, sobretudo para os mais carentes de afecto e de pão. A caridade e a solidariedade vêm daí. E o seu exemplo, que perdura desde o séc. IV, não pode ser menosprezado. Por isso, o povo não esquece este santo que nos propõe a partilha. E a festa,  com castanhas e vinho, ou mesmo sem eles,  vai continuar.

Professores. Uma espécie de acordo logo na primeira reunião

"Ministra concordou em mudar as regras até Dezembro. É tudo o que os sindicatos queriam ouvir." Garantia do jornal i .  Até que enfim, vai haver diálogo entre Ministério da Educação e os Sindicatos dos Professores. Pergunta-se: Por que razão o Governo não fez isto há mais tempo? Os nossos políticos não percebem que sem diálogo se cai na guerra? E que em guerra nada de positivo se constrói?  

Um poema para começar o dia

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A luz nos guie do teu rosto A luz nos guie do teu rosto. Apenas ela nos seja, mesmo à noite, dia. E a abundância de dias enriqueça esta velhice desprendida, de forma a os frutos lúcidos da terra dispensarem maior sabedoria. E reunirem. Serem porta aberta que a chegada dos outros endominga. Como o domingo se endominga à mesa com os frutos polícromos do dia. E sobre todos esses frutos se erga o teu rosto de luz, mesmo que o enigma da sua claridade ainda só seja a que há-de vir. E já desponta. E vinga como o esplendor, depois da noite hesterna, que recupera terra mais antiga. Fernando Echevarría (n. 1929)

Uma riqueza dos nossos patrícios açorianos

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Vacas leiteiras na pastagem  Pastos verdinhos dão bom leite Quem aprecia bom queijo, como eu, não pode deixar de saborear, com a frequência possível, o que nos vem dos Açores. Tenho tido a oportunidade, graças ao meu filho João, de degustar os mais diversos queijos de outras tantas ilhas, qual deles o melhor. Pois o João enviou-me hoje esta foto, onde não podiam faltar as vacas leiteiras da Terceira. Numa pastagem, bem demarcada,  o verde, fruto das chuvas frequentes, está na origem do excelente ouro branco que dá apreciados queijos. Aqui, ao que julgo, o leite não vem tanto das rações, mas da erva fresquinha. É, sem dúvida, uma grande riqueza dos nossos patrícios açorianos.

Maria Filomena Mónica: Andam a brincar connosco

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Precisamos de políticos sem peias Maria Filomena Mónica, em entrevista na SIC Notícia, disse esta noite a Mário Crespo, a dado passo, a propósito da discussão do casamento de homossexuais, que ocupa os nossos políticos e parlamentares, que andam a brincar connosco. Para Filomena Mónica, que não alinha muito em casamentos, as pessoas que se casem se quiserem e como quiserem, porque isso não a preocupa. Mas não acha graça que os nossos políticos andem tão empenhados com este problema, quando Portugal tem tantas urgências para resolver. Confesso que muitas vezes fico desiludido com os nossos políticos e com as nossas políticas. Também com os nossos partidos, que procuram o poder pelo poder e não para levar o país a encetar caminhos de progresso, de forma a acabar com a fome e com o endémico atraso social, económico e cultural. Não haverá forma de alterar o sistema para que os eleitos, que conhecemos pelo nome, nos representem sem peias?

Uma curiosidade: D. Afonso Henriques pode ter origens no concelho de Sever do Vouga

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A minha amiga Marieke oferece-nos, de vez em quando, temas interessantes. Hoje, por exemplo, gostei de ler o texto em que ela situa, no seu Ponto de Encontro, a possível naturalidade do nosso primeiro rei no concelho de Sever do Vouga. Leiam aqui. O nono centenário do nascimento do nosso primeiro rei assinala-se este ano. D. Afonso Henriques pode ter tido as suas origens no lugar da Senhorinha, no concelho severense "Assinala-se este ano (desconhece-se o mês e o dia) o nono centenário do nascimento do nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques, que, curiosamente, pode ter tido as suas origens em Sever do Vouga, mais concretamente no lugar da Senhorinha. São apontados vários locais como berço do seu nascimento. Terá o rei “Conquistador” nascido em Guimarães? Ou em Viseu? Ou em Ribadouro, concelho de Baião? Ou mesmo em Coimbra? O principal argumento em favor de Guimarães fundamenta-se no peso da tradição, que defende que D. Afonso I nasceu nesta cidade e foi baptizado na peque...

O Fio do Tempo: A qualidade da sabedoria virá ao de cima

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Responsabilidade partilhada 1. Os tempos que correm, dos cenários sociopolíticos nacionais às conjunturas internacionais, despertam-nos para uma consciência de que na equipa reside o futuro. Quanto mais soubermos harmonizar as diversidades melhor será o resultado final. Se a década de quarenta, com o final da II guerra já havia decretado o fim dos nacionalismos e por isso dos individualismos, a queda do Muro de Berlim recentemente assinalada (09-11-1989) confirmou esse fim do período em que parecia que as individualidades tinham razão de existirem por si mesmas. De Europa aberta na nova conjuntura ao mundo da globalização, somos descentralizados da concepção fechada que antes parecia tudo… 2. Se os homens haviam estabelecido – e vivido essa ilusão – de que as fronteiras de estado seriam a meta definitiva, a própria transnacionalização dos problemas mundiais (da energia, do ambiente, da crise financeira…) que estão na ordem do dia mostram cabalmente que o fechamento corresponde ao...

Portugal tem excelentes elites universitárias...

"Portugal tem hoje excelentes elites universitárias, científicas, culturais, técnicas e artísticas que, raramente, surgem nos meios de comunicação social, aos quais só interessa a politiquice rasteira, as intrigas, as desgraças e os pequenos e grandes escândalos". Mário Soares, no DN