quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Quaresma


QUARESMA:
QUADRAGÉSIMO DIA

O termo Quaresma deriva do latim "quadragesi-ma dies", ou seja, quadragésimo dia. É o período do ano litúrgico que dura 40 dias: começa na quarta-feira de cinzas e termina na missa "in Coena Domini" (Quinta-Feira Santa), sem inclui-la.
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O sexto Domingo, que dá início à Semana Santa, é chamado "Domingo de Ramos", "de passione Domini". Desse modo, reduzindo o tempo "de passione" aos quatro dias que precedem a Páscoa, a Semana Santa conclui a Quaresma e tem como finalidade a veneração da Paixão de Cristo a partir da sua entrada messiânica em Jerusalém.
Uma prática penitencial preparatória para a Páscoa, com jejum, começou a surgir a partir de meados do século II; outras referências a um tempo pré-pascal aparecem no Oriente, no início do século IV, e no Ocidente no final do mesmo século.
Nos primeiros tempos da Igreja, durante esse período, estavam na fase final da sua preparação os catecúmenos que, durante a vigília pascal, haveriam de receber o Baptismo.
Por volta do século IV, o período quaresmal caracterizava-se como tempo de penitência e renovação interior para toda a Igreja, inclusive por meio do jejum e da abstinência, marcas que ainda hoje se mantêm.
Na Liturgia, este tempo é marcado por paramentos e vestes roxas, pela omissão do "Glória" e do "Aleluia" na celebração da Missa.
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Fonte: Ecclesia

Arte na cidade


Figueira da Foz:
Painel de António Lino

No edifício do tribunal da Figueira da Foz, junto ao jardim, há um painel de António Lino, que vale a pena ser apreciado. O tema, como não podia deixar de ser, é a justiça.
Quantas vezes por ali passamos sem nos determos na procura da mensagem do artista. O corre-corre da vida tem destas coisas. Nem nos deixa ver a arte que nos é oferecida de graça.

Sabia que...

Há mais católicos no mundo? Pelas últimas estatísticas do Vaticano, há mais católicos no mundo. Os registos dizem que o número de católicos passou de 1098 biliões para 1115 biliões, entre 2004 e 2005. O aumento foi superior, em percentagem, ao crescimento da população mundial.

Provérbio

Nem no Inverno sem capa,
nem no Verão sem cabaça.

Mensagem do Papa para a Quaresma




“Hão-de olhar para
Aquele que trespassaram”


Queridos irmãos e irmãs!



«Hão-de olhar para Aquele que trespassaram» (Jo 19, 37). Este é o tema bíblico que guia este ano a nossa reflexão quaresmal. A Quaresma é tempo propício para aprender a deter-se com Maria e João, o discípulo predilecto, ao lado d’Aquele que, na Cruz, cumpre pela humanidade inteira o sacrifício da sua vida (cf. Jo 19, 25). Portanto, dirijamos o nosso olhar com participação mais viva, neste tempo de penitência e de oração, para Cristo crucificado que, morrendo no Calvário, nos revelou plenamente o amor de Deus. Detive-me sobre o tema do amor na Encíclica Deus caritas est, pondo em realce as suas duas formas fundamentais: o ágape e o eros.

O amor de Deus: ágape e eros

A palavra ágape, muitas vezes presente no Novo Testamento, indica o amor oblativo de quem procura exclusivamente o bem do próximo; a palavra eros denota, ao contrário, o amor de quem deseja possuir o que lhe falta e anseia pela união com o amado. O amor com o qual Deus nos circunda é sem dúvida ágape. De facto, pode o homem dar a Deus algo de bom que Ele já não possua? Tudo o que a criatura humana é e possui é dom divino: é portanto a criatura que tem necessidade de Deus em tudo. Mas o amor de Deus é também eros. No Antigo Testamento o Criador do universo mostra para com o povo que escolheu uma predilecção que transcende qualquer motivação humana. O profeta Oseias expressa esta paixão divina com imagens audazes, como a do amor de um homem por uma mulher adúltera (cf. 3, 1-3); Ezequiel, por seu lado, falando do relacionamento de Deus com o povo de Israel, não receia utilizar uma linguagem fervorosa e apaixonada (cf. 16, 1-22). Estes textos bíblicos indicam que o eros faz parte do próprio coração de Deus: o Omnipotente aguarda o «sim» das suas criaturas como um jovem esposo o da sua esposa. Infelizmente desde as suas origens a humanidade, seduzida pelas mentiras do Maligno, fechou-se ao amor de Deus, na ilusão de uma impossível auto-suficiência (cf. Gn 3, 1-7). Fechando-se em si mesmo, Adão afastou-se daquela fonte de vida que é o próprio Deus, e tornou-se o primeiro daqueles «que, pelo temor da morte, estavam toda a vida sujeitos à escravidão» (Hb 2, 15). Deus, contudo, não se deu por vencido, aliás o «não» do homem foi como que o estímulo decisivo que o levou a manifestar o seu amor em toda a sua força redentora.
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Pode ler toda a mensagem

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Sabia que…

Sé de Aveiro


Há voluntariado missionário?
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Desde 1998, já partiram de Portugal, como voluntários missionários, cerca de 2500 portugueses, para trabalhar em países lusófonos.
No nosso País, há aproximadamente 40 Movimentos ligados a congregações religiosas, paróquias, dioceses, universidades ou outras ONG (Organizações Não Governamentais) ligadas à Igreja Católica, que enviam voluntários, onde são acolhidos por missionários. A Diocese de Aveiro também tem os seus missionários e aceita boas vontades para trabalhar na Missão.
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Fonte: “Sol”

Mensagem quaresmal do Bispo de Aveiro




DEUS É FONTE DE VIDA




1- Na mensagem para a Quaresma deste ano, o Santo Padre Bento XVI escolheu o tema bíblico da Cruz para guiar a nossa reflexão: - “Hão-de olhar para Aquele que trespassaram” (Jo 19, 37). O Santo Padre convida-nos, assim, a determo-nos “com Maria, Mãe de Jesus, e com João, o discípulo predilecto, ao lado d´Aquele que, na Cruz, cumpre pela humanidade inteira o sacrifício da Sua Vida” (cf. Jo 19, 25).
Vincula-nos esta mensagem à essência da vida cristã, ao âmago da história da salvação e ao tema da primeira encíclica de Bento XVI: - “Deus é Amor”. É no mistério da Cruz que se revela plenamente o poder incontável do amor e da misericórdia de Deus pela humanidade.
“Olhemos para Cristo trespassado na Cruz! É Ele a revelação mais perturbadora do amor de Deus” - insiste o Santo Padre. “Mas aceitar o Seu amor, não é suficiente. É preciso corresponder a este amor e comprometer-se depois a transmiti-lo aos outros: Cristo ‘atrai-me para Si’, para que eu aprenda a amar os irmãos com o Seu mesmo Amor” (Bento XVI, Mensagem para a Quaresma de 2007).
“Olhar para Aquele que trespassaram” constitui assim, para a Igreja de Aveiro, a escola insubstituível de uma aprendizagem contínua, consolidada e consequente do amor de Deus e do amor dos irmãos. Só Deus é fonte de vida e de amor. Ninguém estranhe por isso que, quando nos falta essa fonte divina, cesse a vida e estio o amor.

Leia toda a mensagem em Ecclesia

Aborto

SILÊNCIO MEDIÁTICO
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António Marujo, jornalista do PÚBLICO, diz hoje, num artigo de opinião dedicado ao referendo sobre a despenalização do aborto, que dois aspectos merecem reflexão

“a) outra razão que ajudou ao insucesso do ‘não’ foi o silêncio mediático sobre o trabalho feito pelas associações criadas depois do referendo de 1998 e que têm uma acção meritória de apoio a grávidas, a mães adolescentes e a crianças. Muitos católicos estão empenhados nessas associações, várias delas nascidas à sombra de instituições da Igreja, mas isso é pouco divulgado e conhecido; b) em 1984, quando a primeira lei sobre o aborto foi aprovada no Parlamento, o objectivo era o de acabar com o aborto clandestino. Oxalá que o país seja capaz, agora, de resolver o problema. Para que, daqui a mais dez anos, não se esteja a votar num outro referendo.”

Natureza: A força do vento

A natureza tem força. Quem o diz são estas árvores, em pleno Parque das Abadias, na Figueira da Foz. Em obediência à Natureza, elas indicam-nos os ventos dominantes durante o ano.

Citação

“Nas profundezas do Inverno, compreendi que dentro de mim existe um Verão invencível”
Albert Camus, in XIS

Pobreza

PORTUGUESES ENTRE
OS MAIS POBRES DA UE
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Segundo um estudo da Comissão Europeia, Portugal é um dos países da UE onde o risco de pobreza é o mais elevado, sobretudo entre as pessoas que trabalham, revela o PÚBICO de hoje. Diz o estudo que 14 por cento dos que trabalham vivem abaixo do limiar de pobreza, num total de 20 por cento de pobres entre a população portuguesa. Refere ainda que entre os 27 países da UE, apenas a Polónia e a Lituânia estavam em pior situação, com 21 por cento de pobres. A nossa ancestral pobreza, que todos conhecem e que muitos fingem ignorar, ainda não foi motivo de mobilização geral de todos os portugueses, com vista a criar mais justiça social para todos. As bolsas de gente que vive com fome, num país onde há tantos ricos, persistem, não obstante as políticas que prometem um mundo melhor para todos. O PÚBLICO diz que a UE aconselha o Governo português a aplicar a reforma de pensões, melhorar a eficácia do sistema de saúde, entre outras medidas. Será que Sócrates e os seus políticos ouvem estes apelos?

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