quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Provérbio

Nem no Inverno sem capa,
nem no Verão sem cabaça.

Mensagem do Papa para a Quaresma




“Hão-de olhar para
Aquele que trespassaram”


Queridos irmãos e irmãs!



«Hão-de olhar para Aquele que trespassaram» (Jo 19, 37). Este é o tema bíblico que guia este ano a nossa reflexão quaresmal. A Quaresma é tempo propício para aprender a deter-se com Maria e João, o discípulo predilecto, ao lado d’Aquele que, na Cruz, cumpre pela humanidade inteira o sacrifício da sua vida (cf. Jo 19, 25). Portanto, dirijamos o nosso olhar com participação mais viva, neste tempo de penitência e de oração, para Cristo crucificado que, morrendo no Calvário, nos revelou plenamente o amor de Deus. Detive-me sobre o tema do amor na Encíclica Deus caritas est, pondo em realce as suas duas formas fundamentais: o ágape e o eros.

O amor de Deus: ágape e eros

A palavra ágape, muitas vezes presente no Novo Testamento, indica o amor oblativo de quem procura exclusivamente o bem do próximo; a palavra eros denota, ao contrário, o amor de quem deseja possuir o que lhe falta e anseia pela união com o amado. O amor com o qual Deus nos circunda é sem dúvida ágape. De facto, pode o homem dar a Deus algo de bom que Ele já não possua? Tudo o que a criatura humana é e possui é dom divino: é portanto a criatura que tem necessidade de Deus em tudo. Mas o amor de Deus é também eros. No Antigo Testamento o Criador do universo mostra para com o povo que escolheu uma predilecção que transcende qualquer motivação humana. O profeta Oseias expressa esta paixão divina com imagens audazes, como a do amor de um homem por uma mulher adúltera (cf. 3, 1-3); Ezequiel, por seu lado, falando do relacionamento de Deus com o povo de Israel, não receia utilizar uma linguagem fervorosa e apaixonada (cf. 16, 1-22). Estes textos bíblicos indicam que o eros faz parte do próprio coração de Deus: o Omnipotente aguarda o «sim» das suas criaturas como um jovem esposo o da sua esposa. Infelizmente desde as suas origens a humanidade, seduzida pelas mentiras do Maligno, fechou-se ao amor de Deus, na ilusão de uma impossível auto-suficiência (cf. Gn 3, 1-7). Fechando-se em si mesmo, Adão afastou-se daquela fonte de vida que é o próprio Deus, e tornou-se o primeiro daqueles «que, pelo temor da morte, estavam toda a vida sujeitos à escravidão» (Hb 2, 15). Deus, contudo, não se deu por vencido, aliás o «não» do homem foi como que o estímulo decisivo que o levou a manifestar o seu amor em toda a sua força redentora.
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Pode ler toda a mensagem

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Sabia que…

Sé de Aveiro


Há voluntariado missionário?
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Desde 1998, já partiram de Portugal, como voluntários missionários, cerca de 2500 portugueses, para trabalhar em países lusófonos.
No nosso País, há aproximadamente 40 Movimentos ligados a congregações religiosas, paróquias, dioceses, universidades ou outras ONG (Organizações Não Governamentais) ligadas à Igreja Católica, que enviam voluntários, onde são acolhidos por missionários. A Diocese de Aveiro também tem os seus missionários e aceita boas vontades para trabalhar na Missão.
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Fonte: “Sol”

Mensagem quaresmal do Bispo de Aveiro




DEUS É FONTE DE VIDA




1- Na mensagem para a Quaresma deste ano, o Santo Padre Bento XVI escolheu o tema bíblico da Cruz para guiar a nossa reflexão: - “Hão-de olhar para Aquele que trespassaram” (Jo 19, 37). O Santo Padre convida-nos, assim, a determo-nos “com Maria, Mãe de Jesus, e com João, o discípulo predilecto, ao lado d´Aquele que, na Cruz, cumpre pela humanidade inteira o sacrifício da Sua Vida” (cf. Jo 19, 25).
Vincula-nos esta mensagem à essência da vida cristã, ao âmago da história da salvação e ao tema da primeira encíclica de Bento XVI: - “Deus é Amor”. É no mistério da Cruz que se revela plenamente o poder incontável do amor e da misericórdia de Deus pela humanidade.
“Olhemos para Cristo trespassado na Cruz! É Ele a revelação mais perturbadora do amor de Deus” - insiste o Santo Padre. “Mas aceitar o Seu amor, não é suficiente. É preciso corresponder a este amor e comprometer-se depois a transmiti-lo aos outros: Cristo ‘atrai-me para Si’, para que eu aprenda a amar os irmãos com o Seu mesmo Amor” (Bento XVI, Mensagem para a Quaresma de 2007).
“Olhar para Aquele que trespassaram” constitui assim, para a Igreja de Aveiro, a escola insubstituível de uma aprendizagem contínua, consolidada e consequente do amor de Deus e do amor dos irmãos. Só Deus é fonte de vida e de amor. Ninguém estranhe por isso que, quando nos falta essa fonte divina, cesse a vida e estio o amor.

Leia toda a mensagem em Ecclesia

Aborto

SILÊNCIO MEDIÁTICO
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António Marujo, jornalista do PÚBLICO, diz hoje, num artigo de opinião dedicado ao referendo sobre a despenalização do aborto, que dois aspectos merecem reflexão

“a) outra razão que ajudou ao insucesso do ‘não’ foi o silêncio mediático sobre o trabalho feito pelas associações criadas depois do referendo de 1998 e que têm uma acção meritória de apoio a grávidas, a mães adolescentes e a crianças. Muitos católicos estão empenhados nessas associações, várias delas nascidas à sombra de instituições da Igreja, mas isso é pouco divulgado e conhecido; b) em 1984, quando a primeira lei sobre o aborto foi aprovada no Parlamento, o objectivo era o de acabar com o aborto clandestino. Oxalá que o país seja capaz, agora, de resolver o problema. Para que, daqui a mais dez anos, não se esteja a votar num outro referendo.”

Natureza: A força do vento

A natureza tem força. Quem o diz são estas árvores, em pleno Parque das Abadias, na Figueira da Foz. Em obediência à Natureza, elas indicam-nos os ventos dominantes durante o ano.

Citação

“Nas profundezas do Inverno, compreendi que dentro de mim existe um Verão invencível”
Albert Camus, in XIS

Pobreza

PORTUGUESES ENTRE
OS MAIS POBRES DA UE
:
Segundo um estudo da Comissão Europeia, Portugal é um dos países da UE onde o risco de pobreza é o mais elevado, sobretudo entre as pessoas que trabalham, revela o PÚBICO de hoje. Diz o estudo que 14 por cento dos que trabalham vivem abaixo do limiar de pobreza, num total de 20 por cento de pobres entre a população portuguesa. Refere ainda que entre os 27 países da UE, apenas a Polónia e a Lituânia estavam em pior situação, com 21 por cento de pobres. A nossa ancestral pobreza, que todos conhecem e que muitos fingem ignorar, ainda não foi motivo de mobilização geral de todos os portugueses, com vista a criar mais justiça social para todos. As bolsas de gente que vive com fome, num país onde há tantos ricos, persistem, não obstante as políticas que prometem um mundo melhor para todos. O PÚBLICO diz que a UE aconselha o Governo português a aplicar a reforma de pensões, melhorar a eficácia do sistema de saúde, entre outras medidas. Será que Sócrates e os seus políticos ouvem estes apelos?

Ao sabor da maré

FOLGUEDOS ANTES DA QUARESMA
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Quem criou o ritmo das festas foi inteligente. E se foi o povo, com a sua indesmentível sabedoria, mais é de louvar. Vem isto a propósito dos folguedos do Carnaval que hoje terminam e que vêm desde domingo, antecedendo a Quaresma. É sabido que as festas em honra dos padroeiros das diversas comunidades cristãs se fazem, por norma, no Verão, tempo mais propício à vivência da alegria e ao encontro das pessoas. E agora, a festa do Carnaval também tem o seu sentido bem compreendido. Antes da Quaresma, período mais dado a contemplações, à renúncia, à conversão, ao silêncio e à reflexão, que nos convidam a interiorizar o sofrimento redentor de Cristo, temos então os folguedos carnavalescos para nos despedirmos do ramerrão do dia-a-dia. Embora eu não me identifique nada com as festas que o Carnaval propõe, talvez por razões temperamentais, não posso deixar de aceitar e até de apreciar quem tem posições contrárias, louvando os que sabem rir, folgar, dançar e cantar, e até criticar e caricaturar com sarcasmo a vida, nos seus principais actores, de âmbito local e nacional. E depois disto, que venha a Quaresma, com tudo o que ela tem de fundamental, para nos conduzir à Páscoa. Fernando Martins

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Um poema de Teixeira de Pascoaes



O sol, sombra de Deus, ressuscitou.
Nos montes, derreteu a neve fria.
E um raio só doirado dissipou
O nevoeiro que tudo escurecia.

Na minha noite lívida passou
Como divina aparição do dia!
Quero cantar a virgem Primavera!
Quero gritar ao mundo: Vive e espera!

Teixeira de Pascoaes,
in “Obras Completas”, VI volume

Inverno


O SOL A SÉRIO NUNCA MAIS VEM
:
Quem há por aí que não esteja desejoso de ver o sol a aquecer-nos? Eu estou, porque nunca gostei nada do frio agreste que nos deixa triste a alma... e o corpo.
Bem esperei que o sol surgisse entre a ramagem, mas ele fez-me desesperar e não veio mesmo. Ao longe lá se vislumbravam uns sinais, mas nada de significativo. Pode ser que hoje nos dê a alegria da luz que rejuvenesce.

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