segunda-feira, 28 de março de 2005

Dia Internacional do Livro Infantil

Os leitores também colaboram no meu Blogue. Hoje, publico um texto de Jeanete Conceição, funcionária da Biblioteca Municipal de Aveiro, onde mostra que está atenta ao que por aqui vou escrevendo, sobre aquilo que me parece importante. O texto da Jeanete é um desafio a outros para que também dêem a sua opinião. É na partilha que mostramos a nossa capacidade de estar com toda a gente.
Voltaremos ao tema do Dia Internacional do Livro Infantil, de preferência com a opinião dos leitores. F.M.
Recanto Infantil da Biblioteca Municipal de Aveiro
No próximo dia 2 de Abril, comemora-se o Dia Internacional do Livro Infantil, dia em que nasceu o escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, há 200 anos. E porquê só o dia 2 de Abril? Por que não todos os dias serem Dias Internacionais? Promover o gosto pela leitura entre os mais novos (desde a mais tenra idade) deve ser uma tarefa das Bibliotecas, mas também dos familiares e amigos, para que a leitura faça parte das nossas vidas. Quantos sentimentos podemos transmitir, fazendo sonhar as nossas crianças e jovens através da leitura partilhada de um conto, de uma aventura... O livro pode ser o melhor amigo e o melhor companheiro de uma "viagem imaginária", em que as crianças iniciam "viagens" sozinhas e acabam na companhia do "Soldadinho de Chumbo", de "O Principezinho" ou até do famoso "Harry Potter". Os bebés, mesmo não sabendo ler, também descobrem o tesouro que o livro esconde entre a sua capa. O som vindo do soletrar das palavras, o toque das páginas recheadas de cor e cheiro... são pequenas/grandes prendas que podemos oferecer às nossas crianças, não só no próximo dia 2 de Abril, mas todos os dias. Jeanete Conceição

domingo, 27 de março de 2005

Silêncio do Papa comove o mundo

Pela primeira vez nos 26 anos do seu pontificado, o Papa João Paulo II não pôde presidir às cerimónias da Semana Santa nem dirigir a palavra aos peregrinos que se concentraram na Praça de São Pedro, no Vaticano, neste Domingo de Páscoa. Enquanto o Cardeal Ângelo Sodano lia a Mensagem do Papa para este dia, João Paulo II seguia a leitura, folha a folha. E quando tentou falar, no momento sempre esperado da bênção "Urbi et Orbi", a voz não lhe obedeceu. Então, o silêncio que se seguiu, comoveu o mundo, tanto dos crentes como dos não crentes. Simplesmente - como referiu um jornalista -, porque todos pudemos ver quanto a força do Santo Padre é superior à sua própria fé, se tal se pode dizer. E os aplausos calorosos da multidão não se fizeram esperar, com lágrimas de comoção a dizerem-lhe, e a dizerem-nos, quanto o Papa continua a ser amado. Na Mensagem, o Sumo Pontífice pede ao Senhor de todos os dons que nos ensine palavras e gestos de paz. "Paz para a terra consagrada pelo Teu sangue e repassada pelo sangue de tantas vítimas inocentes; paz para os países do Médio Oriente e da África, onde continua a ser derramado muito sangue; paz para toda a humanidade, sobre a qual sempre paira o perigo de guerras fratricidas", sublinhou. Além da urgência da paz, a mensagem do Papa lança um apelo à solidariedade: "Dá-nos [Senhor] também a força de uma solidariedade generosa para com as multidões que ainda hoje sofrem e morrem de miséria e de fome, dizimadas por epidemias letais ou prostradas por desastrosas catástrofes naturais", disse. F.M.

Frei Bento Domingues: Mística da Páscoa

1.Perante um coro de monjas apaixonadas por belos rituais litúrgicos, mestre Eckhart (1260-1327) - um célebre místico dominicano que viveu, ensinou, escreveu e pregou em Paris, Estrasburgo e Co1ónia - disse: "Cada dia é a maior das festas: a da existência de Deus."Esta sentença parece contrariar a voz de S. Gregório de Nazianzo (330-390), grande testemunha da antiguidade cristã, para quem a liturgia da Páscoa era a festa das festas, a solenidade das solenidades."Festa" é a reunião solene de uma comunidade. Nela, a comunidade reconhece o que tem de mais íntimo e, ao tomar consciência de si própria, recebe um aumento de vitalidade.
Para ler o resto do artigo de Frei Bento Domingues, ver o PÚBLICO de hoje.

Efeméride: Mário Sacramento

Mário Sacramento

No dia 27 de Março de 1969, faz hoje precisamente 36 anos, faleceu o Dr. Mário Emílio Sacramento, natural de Ílhavo, onde nasceu em 1920, tendo exercido em Aveiro a sua profissão de médico competente e atencioso, desde 1957. 
Humanista de formação marxista, desde cedo se afirmou como opositor ao Governo de Salazar, o que o levou várias vezes à prisão. Figura de militância no Partido Comunista Português, esteve sempre presente nos Congressos de Oposição Democrática realizados em Aveiro. 
Temido pela força dos seus escritos, que tantas vezes foram de difícil publicação pela acção controladora da PIDE, ainda assim deixou importantes contributos literários que, em grande parte, só viram a luz do dia após a sua morte. 
Da sua obra, destaco: "Fernando Pessoa - Poeta da hora absurda", "Fernando Namora - O Homem e a obra", "Há uma estética Neo-realista?", "Carta Testamento" e "Frátria - Diálogo com os católicos ou talvez não", de parceria com o Padre Filipe Rocha e Dr. Mário Rocha. 
Após o 25 de Abril, o seu nome emergiu como bandeira da resistência, em diversas homenagens póstumas, figurando hoje na toponímia das cidades de Ílhavo e de Aveiro. 

FM

Um poema de Eugénio Beirão

PÁSCOA 

Este é o tempo da exultação jubilosa, 
o tempo do mistério fundamental: 
A Morte é Vida e ao Pecado 
sobrevém a Graça. 
Esta é a noite gloriosa da Ressurreição, 
– noite de Luz, noite de Vida. 
Este é o Dia ardentemente esperado 
pela longa vigília dos justos 
na dura travessia da História. 
Este é o tempo da Nova Criação, 
o Dia novo da Imortalidade. 
Alegremo-nos nele e rejubilemos. 
Aleluia! 

In “Invocação de Deus” 

 NB: Eugénio Beirão é o pseudónimo artístico de João Rodrigues Gamboa, nascido em Peraboa, Covilhã, em 1939. Licenciado em Filologia Românica, foi professor do Ensino Preparatório, em Aveiro. Também frequentou, em Portugal e na Holanda, os cursos de pedagogia musical do professor Pierre van Hauwe, tendo composto mais de 200 cânticos diversos para a liturgia católica. Como se percebe, Eugénio Beirão é um inspirado poeta, tendo publicado vários livros.

F.M.

Verdadeiramente, CRISTO ressuscitou! Aleluia!

Andrea del Verrocchio (1435 - 1488), da Escola de Florença Verdadeiramente, CRISTO ressuscitou! Aleluia! Para Sua Glória e nossa salvação. Rejubilemos e dêmos graças, ao som de cânticos aclamemos o SENHOR, porque Ele está no meio de nós! Cristo veio para o que era Seu, e muitos nem O reconheceram! Mas àqueles que O aceitaram e O amam, o SENHOR os fez seus discípulos! E a todos disse que se amassem uns aos outros com simplicidade como Ele nos tinha amado de verdade! Exultemos e cantemos de alegria porque o SENHOR está no meio de nós! Para Sua Glória e nossa salvação! Santa Páscoa para todos, na alegria de Cristo ressuscitado Fernando Martins

Dia de Páscoa: Festa móvel

Muitos se interrogam sobre como é que se marca o Dia de Páscoa, que é, no calendário cristão, uma festa móvel. Para já, é importante ficar a saber que a Páscoa se celebra no início da Primavera, 21 de Março, sendo sempre no primeiro domingo, após a Lua Cheia que ocorrer naquela data ou logo depois dela. É simples, portanto. Pega-se num calendário que tenha as Luas e os seus Quartos, marca-se a Lua Cheia e o domingo seguinte é o Dia de Páscoa.

sábado, 26 de março de 2005

Código da Estrada: O que mudou?

Para saber mais sobre o que mudou no Código da Estrada, leia o texto do Diário Digital.

Mudança de hora

 
Relógio de Sol, em Três Minas, Trás-os-Montes

Na madrugada de sábado para domingo, vai mudar a hora, adoptando-se, portanto, a chamada hora de Verão. Assim, quando se deitar, adiante o seu relógio uma hora, para não acordar fora do tempo, que o mesmo é dizer, fora da hora oficial.

LEITURAS

O Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, concedeu uma entrevista ao JN, que vale a pena ser lida. diz ele que, nos próximos dois referendos, votará "sim" no Tratado da Constituição Europeia e "não" no aborto. E acrescenta: "Comparando com Espanha, não vê razão alguma para qualquer tensão entre o Estado e a Igreja em Portugal, antes, e em regime concordatário, cooperação em defesa do bem comum. De sorriso disponível e aberto, as ideias e convicções de um homem que não deixa de ir à praia e que ri com quem lhe quer tirar fotografias em fato de banho. E que é visto como um forte candidato à sucessão do Papa João Paulo II. Um tema a que não foge. Embora prefira falar das suas missões na Conferência Episcopal Portuguesa, na qual termina, no próximo mês, o segundo mandato como presidente, e do Congresso Internacional da Evangelização, em Lisboa, em Dezembro próximo. Para ler tudo, clique aqui.

Novo Código da Estrada já está em vigor

Todo o cuidado é pouco
Já está em vigor o novo Código da Estrada, com multas pesadas para os transgressores. Penso que será bom que todos se debrucem sobre este Código, porque andar na estrada sem conhecer as regras pode tornar-se perigoso. Portugal, como todos devem saber, é um dos países da UE com sinistralidade mais elevada. Nas últimas 24 horas, morreram nas estradas portuguesas oito pessoas e muitas dezenas ficaram feridas. Um novo código, seja do que for, precisa sempre de ser estudado, até porque, na hora da transgressão, ninguém pode alegar desconhecimento da lei. Mas o mais importante é conhecer, de facto, as regras que temos de seguir, para não se prejudicar ninguém. O Governo apresentou este Código da Estrada, porque quer proteger-nos a todos. Por isso, todos temos de colaborar, porque os acidentes não acontecem só com os outros. Ninguém está livre de um tresloucado qualquer que ande nas estradas a ofender toda a gente. Ora eu penso que o Governo até podia decretar que todos os encartados deviam fazer um qualquer curso de reciclagem, para actualizarem os seus conhecimentos nesta matéria. Estou até convencido de que muitos portugueses, com cartas de condução obtidas há 20, 30 ou 40 anos, estão completamente a leste de muitas leis do Código da Estrada. Mas já que o Governo não o fez, há que pegar no Código para o estudar. É o mínimo. F.M.

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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