quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

ANO DE PAZ PARA TODOS


Neste primeiro minuto de Janeiro de 2025, é justíssimo agradecer aos leitores dos meus blogues a gentileza de me seguirem dia a dia, razão por que senti a obrigação de continuar partilhando ideias, sentimentos e emoções ao jeito de diário íntimo. E vou continuar enquanto tiver ideias, histórias e sonhos, com o apoio incondicional da minha querida mulher desde há 60 anos.
Ano de Paz para todos, sem guerras de qualquer espécie.

Lita e Fernando

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Faleceu Adília Lopes - A minha homenagem


Deus é a nossa
mulher-a-dias
que nos dá prendas
que deitamos fora
como a vida
porque achamos
que não presta

Deus é a nossa
mulher-a-dias
que nos dá prendas
que deitamos fora
como a fé
porque achamos
que é pirosa

Adília Lopes

No ano novo de 2025, o quê?

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias 

Há regiões em que na noite de passagem de ano tudo o que é velho - roupas, pratos, mobília... - vai pela janela fora para a rua. E também é sabido que na noite de passagem de ano há licenças ao nível do álcool e até com a sexualidade que normalmente não são permitidas. É um pouco como se, retomando agora de modo secularizado os mitos cosmogónicos, se instalasse o caos primitivo, para, em seguida, como fizeram os deuses in illo tempore, ser reposta a ordem do cosmos.
Perante um ano novo que está aí à nossa frente, os sentimentos misturam-se: perplexidade, entusiasmo, dúvida, expectativa, temor, esperança... Que é que nos reserva o novo ano: para mim, para a minha família, para os meus amigos, para o país, para a Europa, para o mundo? Será melhor, será pior que o ano que passou? É preciso pensar, pois a perplexidade é gigantesca — pense-se nas guerras em curso e a ameaça nuclear, pense-se na situação periclitante da Europa no contexto da nova geoestratégia global, pense-se na crise climática mortal, pense-se, sem excluir as suas vantagens, nos perigos da inteligência artificial, do trans- e pós-humanismo...

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Novo ano vem a caminho


Terminadas as festas do Natal, com as alegrias, doces e alguns excessos, o Ano Novo já vem a caminho. Que venha, que já estamos preparados para o acolher, com a esperança de melhores dias. O sonho de todos seria o fim das guerras que teimam em persistir, quebrando os sonhos de um mundo aberto à paz e à fraternidade.
Nasci com a segunda guerra mundial e não gostaria que o fim dos meus dias na terra fosse marcado pelos conflitos armados em todos os cantos do planeta, a par de calamidades geradas pelas ação humana, direta ou indiretamente.
Vamos apostar no otimismo, na esperança de que daí resulte o bem, o bom e o belo.

Bom ano para todos

Fernando Martins

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Bom Natal para todos

Este Menino vai estar connosco na ceia

O Natal está a chegar à meta, cumprindo a tradicional caminhada litúrgica a que nos habituamos. Ano a ano repetimos os mesmos gestos e saboreamos a doçaria própria da época,  mês a mês aguardados para nos fazerem crescer água na boca. 
Recordo bem os tempos da minha meninice com as cerimónias em honra do Menino-Deus que nasceu em Belém, como é sabido, mas da sua infância pouco é conhecido.
Há na Igreja a tradição de beijar o Menino acabado de nascer, como reconhecimento pela Sua vinda até aos homens e mulheres de todos os tempos.
As famílias que o aceitam como  Deus-Menino dão largas à sua alegria e até O convidam para morar em suas casas durante uns tempos, nos presépios feitos ao gosto e arte de cada um.
Hoje é o dia da consoada. As famílias reúnem-se à volta da mesa para a ceia da tradição e nas nossas bandas saboreando o bacalhau e os doces da praxe. A alegria é o símbolo do que nos vai na alma. Que assim se mantenha durante a vida de todos.

Boas festas para todos e que a Bêncão do Menino inspire o bem a todos nós.

Fernando Martins

domingo, 22 de dezembro de 2024

Um MENINO sem frio

O Natal cá por casa vive-se com  ternura, à volta de Menino  enroupado, não fosse Ele apanhar frio. Temos dois, um em cada sala. Fazem parte do espólio da Lita desde menina e moça. E continuarão enquanto formos vivos. Depois, passarão para os nossos filhos, na certeza de que terão por eles a mesma ternura que lhes deixaremos em herança.

PAPA recomenda

“Não vos esqueçais dos necessitados! E quando encontrares crianças necessitadas, pessoas necessitadas, olha-as nos olhos e toca-lhes na mão enquanto dás a esmola, perto delas, com aquela proximidade que só o amor dá. Não vos esqueçais das crianças necessitadas, ide à sua procura! E deem o vosso amor, a vossa companhia, e ajudem-nas.”

Papa Francisco

Jesus, figura determinante

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Numa troca célebre de cartas entre o cardeal Carlo Martini, arcebispo de Milão, aquele que afirmou que a Igreja anda atrasada pelo menos 200 anos, e o agnóstico Umberto Eco, publicadas com o título “Em que crê quem não crê”, este escreveu: Mesmo que Cristo fosse apenas o tema de um grande conto, “o facto de esse conto ter podido ser imaginado e querido por bípedes implumes, que só sabem que não sabem, seria miraculoso (miraculosamente misterioso)”. O Homem teve, a dada altura, “a força religiosa, moral e poética, de conceber o modelo de Cristo, do amor universal, do perdão aos inimigos, da vida oferecida em holocausto pela salvação dos outros. Se fosse um viajante proveniente de galáxias longínquas e me encontrasse com uma espécie que soube propor-se este modelo, admiraria, subjugado, tanta energia teogónica, e julgaria esta espécie miserável e infame, que cometeu tantos horrores, redimida pelo simples facto de ter conseguido desejar e crer que tudo isto é a Verdade”.

Bisto de Aveiro - Todos podemos ser homens novos

"Que, neste Natal, cada cristão se torne um discípulo missionário de Jesus Cristo, para que a luz do Emanuel a todos ilumine, a todos torne mais felizes. Só Ele nos oferece um horizonte de realização plena, de felicidade perfeita. Todos podemos ser homens novos se deixarmos que Ele nasça no nosso coração para nos dar o exemplo.”

sábado, 21 de dezembro de 2024

Poema de Senos da Fonseca - O relógio não pára



O relógio não pára...

O tempo corre
Neste dia, frio e zangado,
A ria palheteada de prata
Parece cansada
Na sua peregrinação
De tanto correr para o mar.
E eu também cansado
Fico a desouvir o mundo
Onde reina humana expiação.

É frio este entardecer,
Não vale a pena fingir
E rezar por mim.
Não, não o faças.
Cheguei à vida
Porque assim quiseram.
Cheguei a sorrir...
Eu não sei bem se o desejava.
Não sabia que ia cumprir
Um fadário em que me negava
Mais fazer pelos outros
Que por mim não ser.

Hoje sonho
Noite de magia
Em que nascesse de novo;
Não para ser mais o menino
Mas para ser o “Homem”
Que com a palavra derrubasse o muro
Para que por ele passassem
Aqueles para quem não há presente,
E muito menos futuro.

Quereria ainda, antes de partir
Ter a doce ilusão
Uma ilusão do tamanho
Do meu eu
Em que a humana pequenez
Do espoliado revoltado,
Ferisse a «fera» do mundo avultado.

Para que quando a manhã nascesse
Não houvesse ricos nem pobres.
Manhã onde o Homem se afirmasse
Querer ser sem condições
A poder olhar livre, em todas as direcções.

E quando hoje deixasse de ser hoje,
Este obscuro poema
Transformado presépio real
Pudesse mostrar ao mundo:

Afinal sempre há Natal!

Senos da Fonseca

O Inverno está aí


Hoje, 21 de Dezembro, pelas 9h21, começa o Inverno em Portugal. Contudo, nós temos a sorte de beneficiar da uma situação de privilégio, graças à Ria que nos oferece temperaturas mais amenas. Os verões são menos quentes e os invernos menos frios.
Importa, pois, aproveitar esta circunstância para saborearmos a vida com mais tranquilidade, cultivando a ajuda mútua, nas mais variadas circunstâncias. Todavia, com as alterações climáticas notórias nos tempos que vivemos, precisamos de treinar o otimismo.

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