quinta-feira, 15 de março de 2012

Pouco trigo e muito joio no campo de todos nós

Texto de António Marcelino
No Correio do Vouga desta semana


Hoje, de tudo se faz notícia. Factos reais leem-se com olhos vesgos. Orquestra-se um bombardeamento contra pessoas que cometem erros comuns a todos nós. A rua enche-se com protestos telecomandados, onde sobressai o farisaísmo de quem comanda, mas recolhe a mão e esconde o rosto. Há meios de comunicação social que obedecem a interesses de lóbis, e estão pejados de gente superficial e incompetente, a quem é mais fácil dobrar a cerviz do que cultivar-se, pensar, avaliar e comunicar.
O paradigma nacional é o futebol, onde, cada vez mais, vale tudo, no campo, nos estúdios e nas redações. Os políticos são o bombo da festa. Parece que ser político é crime julgado na praça pública, pelo que se faz e não se faz, pelo que se diz e não se diz. Alguns, é verdade, são gente ambiciosa e de memória curta. Estão na política como gaiatos ambiciosos e quezilentos. Mas há gente muito séria, competente e indispensável. Não falta, porém, neste país, quem se arvore em juiz sem apelo, olhando apenas na direção dos outros e assestando sobre eles o ponto mira das suas armas: o microfone, a caneta e a língua viperina. Só eles e os seus são sempre os mais honestos e válidos.
Portugal está pobre, sobretudo por uma crise de pessoas. Assim, é inevitável o jogo sujo que permite semear joio e nada, neste campo de todos nós.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Ginástica Rítmica da Casa do Povo em destaque




Beatriz Fernandes em atuação 

Atletas de Ginástica Rítmica da Casa do Povo da Gafanha da Nazaré participaram em mais um Campeonato Distrital de 1.ª Divisão e Encontro de Minis e Infantis. Este encontro teve lugar no passado domingo, dia 11 de março,  em Aveiro, no pavilhão da Escola Secundária  Dr. Jaime Magalhães Lima,  e foi organizado pela EGA (Escola Rítmica de Aveiro).
A Casa do Povo apresentou a concurso três ginastas do escalão de minis —  Adriana Monteiro, Inês Pereira e Rosa Ramos —, que competiram em movimentos livres e em corda,  e uma ginasta do escalão de esperanças  —  Beatriz Fernandes, em movimentos livres, corda, maças e bola.
Os resultados obtidos foram bastante satisfatórios, uma vez que todas as ginastas em competição subiram ao pódio: Rosa Ramos obteve o 2.º lugar em movimentos livres e o 1.º em corda; Adriana Monteiro obteve o 2.º lugar em corda; Inês Pereira obteve o 3.º lugar em corda e Beatriz Fernandes obteve o 3.º da classificação geral, 2.º lugar em maças e 3.º lugar em corda.
 Em relação à ginasta do escalão de esperanças – Beatriz Fernandes, esta irá participar na prova de apuramento para o Campeonato Nacional de 1.ª divisão, a realizar em Coimbra, no último fim de semana de março.

Einstein

Texto de Maria Donzília Almeida



“Os ideais que iluminaram 
o meu caminho são a bondade,
 a beleza e a verdade”. 

Einstein


Nasceu no dia 14 de março de 1879, na cidade de Ulm, região alemã de Württemberg, no seio de uma família judaica. 
Este génio do século XX teve uma infância solitária. Isolava-se para ler e ouvir música, não participando nos desportos coletivos. Einstein sempre demonstrou grande aptidão para a compreensão dos conceitos matemáticos. Com 12 anos de idade, aprendeu sozinho Geometria Euclidiana e, quando a sua família se mudou para Milão em 1894, dedicou-se à leitura de inúmeros livros de ciências. "O Livro Popular das Ciências Naturais", escrito por Bernstein em 1869, é considerado como uma das obras que mais o marcou na sua juventude.

terça-feira, 13 de março de 2012

ESPAÇO PARA A AUTENTICIDADE

Texto de José Tolentino Mendonça




Gosto, mas gosto muito, que a primeira palavra de Jesus no Evangelho de João seja uma pergunta (e seja aquela pergunta): “Que procurais?” (Jo 1,38). Consola-me ir percebendo que o que sustenta a arquitetura dos encontros e dos desencontros que os Evangelhos relatam é uma espécie de coreografia de perguntas, um intenso tráfico interrogativo, construído a maior parte do tempo a tatear, sem saber bem, com muitas dúvidas, muitos disparos ao lado, muita incapacidade até de comunicar. Isso é uma âncora, por muito que nos custe, pois uma vida só assente em respostas é uma vida diminuída, à maneira de uma primavera que não chegou a ser. Não sei como vai rebentar em nós a primavera, como se vai acender este reflorir que a natureza insinua, este renascer que o gesto pascal de Jesus espantosamente (res)suscita na nossa humanidade. Sei apenas que nas perguntas, mesmo naquelas que são difíceis e nos estremecem, reencontramos a vida exposta e aberta, certamente mais frágil, mas a única que nos permite tocar as margens de uma existência autêntica.

segunda-feira, 12 de março de 2012

TAIZÉ, um lugar de paz e de contemplação



É sempre muito agradável saber que alguém se lembra de nós em lugares e circunstâncias especiais. Foi o caso de um amigo que esteve recentemente na Comunidade de Taizé, França, para mais uma curta estada de reflexão e oração, num ambiente propício ao encontro com o Deus de todos os dons. Disse-me ele, num postal que me ofereceu, que se lembrou de mim e da minha família junto à campa do Irmão Roger, o fundador daquela comunidade ecuménica que atrai constantemente gentes de todo o mundo em busca da paz que a vida agitada nos nega nem deixa que se instale nos nossos corações. 
Com os meus agradecimentos, quero também dizer quanto gostaria de passar uns dias em Taizé, onde nunca tive a oportunidade de ir, mas de que ouço falar com frequência a tantos que foram marcados indelevelmente pelo espírito ecuménico de que muitos falam por falar, unicamente na semana de oração pela unidade dos cristãos, desavindos há séculos, numa evidente negação do que é estar em sintonia com a mensagem evangélica. 
Taizé tem a particularidade de levar à prática, no dia a dia, de forma simples, serena e acolhedora, o valor da proximidade necessária e possível, entre cristãos e não cristãos, sem discussões teológicas nem lutas pelo poder. 
O silêncio, tanto quanto vou sabendo, promove a contemplação e leva ao milagre da conversão, única maneira de testemunhar, com verdade, o Cristo Salvador. 

Fernando Martins

Moliceiros - A Memória da Ria

Um livro de Ana Maria Lopes 


Ana Maria Lopes, conhecida especialista em temas marítimos e lagunares, em permanente pesquisa e divulgação de tudo quanto, nessas áreas, nos diz respeito, vai lançar uma nova edição de Moliceiros – A Memória da Ria, no próximo dia 24, sábado, pelas 16 horas, no Auditório do Museu Marítimo de Ílhavo
A obra conta com prefácio de Senos da Fonseca, outro especialista destas matérias e recentemente galardoado com o prémio   "Almirante Sarmento Rodrigues - 2011",  pelo seu trabalho Embarcações que tiveram berço na Laguna.
A apresentação do livro de Ana Maria Lopes vai ser feita por José António Paradela, esperando-se, por tudo o que disse, que os ilhavenses saibam marcar presença.
daqui, deste meu recanto, felicito a autora, incansável obreira da nossa cultura, formulando votos de que possa continuar a enriquecer-nos a todos.

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domingo, 11 de março de 2012

PORTO DE AVEIRO E MUSEU DA CIDADE SELAM PARCERIA



O Museu da Cidade de Aveiro e a Administração do Porto de Aveiro (APA, S.A.) assinaram, este sábado, 10 de Março, um acordo de parceria tendente a potenciar a valorização e difusão dos bens patrimoniais existentes nas duas entidades através da realização de um programa de iniciativas conjuntas.
O acordo, assinado por Maria da Luz Nolasco (Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Aveiro) e por José Luís Cacho (Presidente da APA, S.A.), rege as iniciativas e actividades de cariz cultural, educativo e lúdico realizadas pelas duas partes nas instalações de cada uma delas e com recurso a bens e equipamentos de ambas as partes.

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Recordando Dona Gracinda dos Correios



Hoje recordei, aqui, Dona Gracinda,  que trabalhou nos Correios da Gafanha da Nazaré 37 anos. Trata-se de  uma singela mas necessária homenagem.

Como Funciona o Vaticano?

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO de hoje

Não será altura de mudar, 
de alto a baixo, 
o funcionamento do Vaticano?


/Clicar na imagem para ampliar)

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 281


PITADAS DE SAL – 11 


AS ALFAIAS 

Caríssima/o: 

Não é novidade para ninguém que o homem adapta engenho e arte à procura de soluções que o ajudem a enfrentar e a resolver os problemas que a sua actividade profissional lhe vai colocando. Também os marnotos tiveram que inventar alfaias, “utensílios ou artefactos usados na salinagem”, ou então adaptar outras (da lavoura, da apanha do moliço, da construção naval, da pesca,...). 
Quem trabalhou ou acompanhou de perto esta arte, viu que “cada alfaia tem uma função específica, supõe gestos precisos no seu manuseamento, é construída com determinada matéria...” 
Muitos destes utensílios eram fabricados pelos próprios marnotos ou pelos moços ou encomendados a “artistas” a quem davam indicações para que o resultado final estivesse adaptado à função (trabalhar moliço ou lamas, ou rer o sal,...) e ao trabalhador (mais ou menos alto...). 
A grande maioria era feita de madeira, com um ou outro elemento de metal ou de plástico, pelo que a sua duração era muito limitada. 

Poesia pare este tempo



Fonte: Caderno ECONOMIA do EXPRESSO

sábado, 10 de março de 2012

MAR ATACOU PRAIA DA BARRA

Texto e foto Diário de Aveiro de hoje



«O mar avançou mais uns metros durante o ciclo de marés mais altas destes dias e já começou a destruir a primeira frente dunar. O apoio de praia “Offshore”, na praia da Barra (Ílhavo), nunca esteve tão perto da derrocada, como era visível, ontem, no pico da preia-mar da tarde.

Questionado, ontem, pelo Diário de Aveiro, o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Ribau Esteves, disse que está a “acompanhar a situação e a fazer diligências junto do secretário de Estado do Ambiente para uma intervenção de emergência no local”.
Se não houver uma intervenção rápida, o “Offshore” pode não aguentar nas próximas horas, enquanto durar este ciclo de marés-vivas. Só o empedrado colocado em frente tem mantido o apoio de praia em pé, notando-se que em redor o mar consegue avançar, começando a cercar a estrutura.»


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FALAVA DO SEU CORPO

Uma Reflexão de Georgino Rocha


O gesto de Jesus, usando o chicote de cordas para expulsar os vendilhões do templo, seguido de diálogo que pretende ser esclarecedor, provoca tal “confusão” que é preciso o autor do texto vir dizer que “falava do santuário do seu corpo”. E não era para menos. O chicote do Messias, segundo uma expressão rabínica, constitui um símbolo da chegada dos tempos messiânicos: Pela purificação das intenções dos corações e pela reposição da função das coisas que, necessariamente, comportam aflição e sofrimento. 

Ao ver o espetáculo do que acontecia – o mercado havia dominado o glorioso Tempo de Jerusalém – enche-se de coragem e liberta os sentimentos mais impulsivos e vibrantes. E segue-se a ação demolidora das mesas de comércio, o menosprezo pelo dinheiro e a expulsão dos cambistas, a retirada dos animais e das aves. “Não façais da casa de meu Pai um covil de ladrões” – adianta como exortação e denúncia.

Ciência, Espiritualidade e Justiça

Texto de Anselmo Borges,
no DN

Leandro Sequeiros


Quando se fala da Igreja e do mundo, há, à partida, um equívoco fundamental: a Igreja e as pessoas na Igreja querem dialogar com o mundo, como se também elas não fossem mundo. Ora, há um só mundo, no qual vivemos todos. Os cristãos também vivem neste único mundo, mas a partir da perspectiva do Deus revelado em Jesus Cristo. E dialogam com os outros, dando e recebendo luz, na procura comum da verdade e do sentido.

O equívoco alarga-se e aprofunda-se com o perigo de os "quadros" da Igreja - padres, bispos, papa - poderem viver dentro de um mundo muito artificial: de modo geral, nascem dentro de famílias católicas tradicionais, são formados em ambientes fechados, seguem uma carreira sem riscos, não vivem intensamente o que constitui o grosso das preocupações das pessoas: emprego, filhos, casa...

sexta-feira, 9 de março de 2012

GAFANHA DA NAZARÉ: DIA MUNDIAL DA POESIA






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AVEIRO: MUSEU ARTE NOVA ABRE PORTAS


Museu Arte Nova: Entrada das traseiras



O Museu Arte Nova abriu portas no passado sábado, numa sessão que contou com várias pessoas: membros do Executivo Municipal, técnicos responsáveis pelo projeto e pessoas interessadas em conhecer o novo espaço.
Durante o mês de março, as entradas são gratuitas para que todos os aveirenses e visitantes tenham oportunidade de visitarem este espaço que homenageia a Arte Nova. De segunda a sexta-feira, das 9.30 às 18.00 horas, com interrupção na hora de almoço, e ao sábado e domingo, das 14.00 às 18.00 horas, o Museu Arte Nova apresenta-se com vários elementos desta corrente artística.
No primeiro piso está instalada um mapa que identifica a Rede Arte Nova composta por 28 edifícios, a Sala de Chá e a Sala de Música. No segundo andar está patente a Galeria dos Artistas Arte Nova, a Sala dos Arquitetos de Aveiro, a exposição interpretativa e auditório. No último piso está reservado um espaço para exposições temporárias e um centro de investigação.
Ver mais aqui


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A boneca Barbie: 9 de março

Um texto de Maria Donzília Almeida

Barbie na terceira idade

É apenas mais nova que eu, uma década, nunca brincámos juntas, mas poderíamos ter-nos encontrado nas veredas da vida. Também tive a minha paixão por bonecas que o meu pai se encarregava de satisfazer, a seu tempo, e para a qual os amigos, ainda na era moderna, contribuem! Agora, de porcelana! Somos ambas umas jovens, com sonhos e fantasias sem par! 
No dia 9 de março de 1959, Ruth e Elliot Handler, fundadores da empresa Mattel, apresentaram ao mundo, o brinquedo que revolucionaria a indústria e geraria grande polémica. Ruth Handler e o seu marido Elliot Handler tinham uma filha de nome Barbara e observavam que esta brincava apenas com bonecas bebés quando era criança. Era o seu brinquedo preferido. Quando já era pré-adolescente, seu pai observou que Barbara ainda brincava com as suas bonecas. Então, a sua mãe, Ruth Handler, teve a ideia de criar uma boneca adolescente. O modelo original da Barbie foi baseado numa boneca erótica alemã. O primeiro lote de bonecas Barbie era tão parecido com a boneca original, que a Mattel teve de pagar uma indemnização. 
Encomendada ao designer Jack Ryan, em 1958, a boneca foi lançada oficialmente, na Feira Anual de Brinquedos de Nova York, a 9 de Março de 1959.

A questão do aborto, mais uma vez

No SOL de hoje


quinta-feira, 8 de março de 2012

Homilia, momento privilegiado e de grande sentido pastoral


Texto de António Marcelino
no Correio do Vouga


«Ainda presenciei, na década de trinta, como “menino do coro”, este facto curioso. No momento da homilia, os homens saiam para o adro. A ouvir o padre ficavam as mulheres. Não me recordaria deste quadro singular se não me fosse dado ir à porta da sacristia, a um sinal do padre, tocar uma campainha para chamar, de novo, os homens ao templo…»

Capela Árvore da Vida vence prémio ArchDaily 2011




A capela Árvore da Vida, localizada no interior do Seminário Conciliar de S. Pedro e S. Paulo, em Braga, venceu o prémio ArchDaily 2011 para o edifício religioso com a melhor arquitetura. 
Os leitores do site que reivindica o estatuto de mais visitado na especialidade deram o primeiro lugar à capela projetada pela empresa Cerejeira Fontes Arquitetos e concluída em 2011.

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Dia Internacional da Mulher



Visite  o GOOGLE para ficar a conhecer 
um pouco mais sobre esta homenagem à MULHER

DIA INTERNACIONAL DA MULHER - 8 DE MARÇO

Domingos Cardoso enaltecendo a Mulher

Nada melhor para prestar uma homenagem a todas as mulheres do mundo, que as palavras sábias, eloquentes e pejadas de sentido poético, dum grande Amigo e maior Poeta — Domingos Cardoso.

Maria Donzília Almeida 




8 de Março
SABEDORIA
(Dedicado à minha Mãe)

Sabia
espalhar o estrume,
cavar a terra,
lançar a semente.
Regava o milho,
colhia a espiga,
armazenava o grão.
Mas não sabia quem foi D. Dinis.

Sabia
Apanhar a erva,
Ordenhar as vacas,
Salgar o porco.
Peneirava a farinha,
Tendia a massa,
Cozia o pão.
Mas não conheceu...a padeira de Aljubarrota.

Sabia
caiar a casa,
varrer o chão,
pontear a roupa,
pregava um botão,
vestia-se lavada,
Mas não sabia... escrever a palavra Mulher.

Sabia
Preparar um remédio,
Esconder uma angústia,
Rezar uma oração.
Penteava os filhos,
Aconchegava-lhes a cama
Não comia para lhes dar.
Mas não sabia ler a palavra Mãe.

Domingos Freire Cardoso


quarta-feira, 7 de março de 2012

DIA CÁRITAS - 11 DE MARÇO







O Bispo de Aveiro, D. António Francisco,  lembra, a propósito do Dia Cáritas, que há muitas famílias que precisam de ajuda


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FILHOS E ENTEADOS...

Porque é que na TAP não há cortes salariais?


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Peregrinos de Santiago preferem Portugal

No Diário de Notícias de hoje


Um casal de velhos e o contentor que os alberga

Texto de António Marcelino,
no Correio do Vouga 

Prefiro dizer velhos. Idosos somos todos. Ser velho marca uma referência no tempo em relação a outros mais novos, mas não só. Os velhos, pelo que já viveram e fizeram, merecem atenção, respeito, defesa, apoio, amor.
Os jornais deram-lhes honra de fotografia na primeira página e as televisões falaram deles na abertura dos noticiários mais ouvidos. O senhor José e a senhora Rosa tinham a sua casa modesta, mas era a sua casa. Uma nova autoestrada varreu-a e eles tiveram de ser alojados, de urgência e por dois meses, num contentor. Isto passou-se em 2003. Continuam no contentor. Ambos de canadianas e olhar triste. A empresa faliu, a seguradora discute e negoceia tostões, os responsáveis públicos calam-se. Ora, a expropriação que os desalojou foi a favor do bem público… Se não fossem velhos, isto estaria ainda a acontecer assim? Pobres dos pobres.
Os velhos são operados a destempo, outros passam-lhes à frente. Tantas vezes, em lugares que são de todos, gente que deve servir, passa ao seu lado e nem os olha. São velhos. Agora há que dar lugar as novos. Aos mais velhos também se lhes chama “maiores”, por exemplo em Espanha. E a Bíblia chama-lhes “sábios”. Pobre sociedade que não sabe respeitar e apreciar os mais velhos, os deixa morrer na solidão, lhes tira lugar na sociedade que ajudaram a construir… Uma sociedade que despreza os velhos, nunca terá futuro. Quem olha para o senhor José e para a senhora Rosa e os tira do contentor? Quem? 

A invenção do telefone



Em 1876, com apenas 29 anos de idade, um Escocês chamado Alexander Graham Bell inventou o telephone. Em1877, fundou a Bell Telephone Company casando no mesmo ano, com Mabel Hubbard, uma antiga aluna sua que ficara surda aos 5 anos de idade. Partiu para uma lua-de-mel pela Europa, que durou um ano! 

Apareceste 
Liderando 
Experiências 
Xadrez de provas 
Almejando atingir 
Novas soluções 
Demonstrando 
Ensaiando. 
Refletindo 

Grande homem! 
Revolucionaste 
A comunicação. 
Herdámos 
A tua invenção 
Maravilhosa. 

Brincaste com fios 
E inventaste 
Linhas telefónicas 
iLimitadas! 

Maria Donzília Almeida 

07.03.2012

terça-feira, 6 de março de 2012

HOMENAGEM A "UM SENHOR"

UM TEXTO DE JOÃO AGUIAR CAMPOS

Nos últimos dias, a nossa atenção foi convocada para a figura de dois ilustres membros do episcopado português: primeiro, num olhar de saudade, para D.Manuel Falcão, que Deus chamou a si; agora, para D.Eurico Dias Nogueira, que a arquidiocese de Braga homenageou, no seu aniversário natalício.
Ao senhor D. Manuel referiu-se, neste espaço, há uma semana, o Paulo Rocha. As minhas palavras de hoje cinjo-as, por isso, ao arcebispo emérito de Braga. Ao homenageá-lo, a arquidiocese cumpriu o dever de agradecer o serviço prestado-- pois que a esta igreja particular dedicou mente, coração, energia, paciência e sofrimentos.

Fundação Prior Sardo recolhe alimentos

(Clicar na imagem para ampliar)

Gabriel Garcia Marques

Um texto de Maria Donzília Almeida



Gabriel José Garcia Márquez, a quem os amigos chamavam Gabo, nasceu no dia 6 de março de 1928 na aldeia de Aracataca na Colômbia, não muito distante de Barranquilla. Seu pai, tinha uma pequena farmácia homeopática e seu avô materno era um veterano da Guerra dos Mil Dias, cujas histórias encantavam o menino. Costumava levar o neto ao circo; às vezes detinha-se na rua, como se sentisse uma pontada, e com um sussurro, inclinando-se para ele, dizia: "Ay, no sabes cuánto pesa um muerto!" — referindo-se a um homem que matara. Gabo tinha 8 anos quando esse avô morreu: "desde então não me aconteceu nada de interessante.” 
Apresentam-se, aqui, alguns pensamentos famosos do escritor: 

Linhas Para Viver 

· Gosto de si não por quem você é, mas por quem sou quando estou consigo. 

· Ninguém merece suas lágrimas, e quem as merece não o fará chorar. 

· Só porque alguém não o ama como você quer, não significa que este alguém não o ame com todo o seu ser. 

· Um verdadeiro amigo é quem lhe pega pela mão e lhe toca o coração.

segunda-feira, 5 de março de 2012

PÚBLICO COM NOVO TRAJE




O PÚBLICO apresenta-se hoje com novo traje. Um pouco mais pequeno, não nos obriga a esticar os braços para o manusear, quando o estamos a ler. Esta edição teve como diretor, por um dia, o filósofo José Gil, que lançou perguntas para que os jornalistas e demais profissionais procurassem as respostas. Um filósofo, com a craveira do José Gil, é sempre útil em momentos de mudança, habituados que estão a pensar, a refletir, para agir com cabeça. Todos precisamos de ser um pouco filósofos na vida.
Gostei do novo grafismo e da ideia de renovação, fundamentais nos tempos que correm. A competição a isso obriga. Mas também a necessidade de seduzir e conquistar leitores, numa altura em que  a Net se vai impondo com ofertas comunicacionais dinâmicas e em constante atualização. Contudo, ainda gosto de pegar no jornal e de sentir o cheiro da tinta e o palpitar das notícias e das reportagens, mas ainda a opinião de quem tem ou julga que tem propostas para dar.
Prometida está uma  revista diferente para os domingos. Fico à espera, na esperança de que não se perca com mexeriquices e futilidades, oferecendo-nos horas de prazer na abertura de uma nova semana.
Leio o PÚBLICO desde o primeiro número. Ensaiei outras leituras, mas voltei sempre ao PÚBLICO, cujos cantos e recantos saboreio com gosto.
Os meus parabéns, nesta hora de renovação e de abertura a novos projetos.


A Grande Depressão - 1929

Um texto de Maria Donzília Almeida

Desempregados de 1933

Quando em 1976, me debruçava sobre este tema, como background dos estudos de literatura norte-americana, que fazia na altura, não imaginava a pertinência que o mesmo teria, 36 anos mais tarde. Não pretendo fazer um balanço da situação económica do país, nem tampouco arvorar-me em crítica do ministro das finanças, Vítor Gaspar. Hoje, em que a história nos evoca este acontecimento tão marcante para a humanidade, sinto que há um grande paralelismo entre a situação vivida nestes dois países, em espaço e tempo distintos. Qualquer semelhança entre as duas realidades... não é pura coincidência! 
Após a primeira guerra mundial, 1918, os EUA eram o país mais rico do planeta. Além das fábricas de automóveis, eram os maiores produtores de aço, comida enlatada, máquinas, petróleo, carvão…. 
Nos 10 anos seguintes, a economia norte-americana continuava a crescer, causando euforia entre os empresários. Foi nessa época que surgiu a famosa expressão “American Way of Life”. O mundo invejava o estilo de vida dos americanos.

domingo, 4 de março de 2012

OS IDOSOS ABANDONADOS






Têm sido muito frequentes, nos últimos tempos, as notícias sobre abandono de idosos nos hospitais, lares e nas suas residências, ao que se supõe, por causa da crise económica, que gera, naturalmente, crises sociais.Penso que o abandono de idosos sempre aconteceu através da história, com mais ou menos crises, que foram uma constantes na face na terra.

Se atualmente os abandonos dão mais nas vistas, isso deve-se à força da comunicação social, cada vez mais atenta às realidades sociais.Os núcleos familiares já não são o que eram, por razões conhecidas. 
Com frequência se verifica que as famílias vivem mais presas ao trabalho e à luta pelo seu bem-estar, pouco tempo e espaço lhes restando para o afeto e para o cuidado dos seus maiores.
Na minha meninice, em jeito catequético, pregava-se e ensinava-se nas igrejas o respeito e a veneração pelos anciãos. E contava-se a seguinte história:
Um dia, um filho conduziu o seu velho pai até ao cimo de um monte, para que ali esperasse pela morte que, no seu entender, não tardaria. Deixou-lhe algum comer e uma manta para se proteger das intempéries.
Ao despedir-se, o pai rasgou uma parte da manta e ofereceu-a ao filho, com esta advertência: "leva-a, para um dia a utilizares, quando o teu filho te trouxer, também, para o cimo do monte."O pregador concluía a história dizendo que o filho, com aquela lição, tão simples quanto convincente, pegou no pai e levou-o para o seu lar, onde o tratou com todo o amor.


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O TITANIC CONTINUA NO NOSSO IMAGINÁRIO





O Titanic continua no nosso imaginário. De quando em vez, deliciamo-nos com histórias novas, umas, e repetidas, outras. E continuamos a reviver o mais badalado naufrágio do último século, sem cansaço.

Ver aqui

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PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

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TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 280


PITADAS DE SAL – 10 



A MINHA BOTADELA 

Caríssima/o: 

Estou em crer que os mais jovens não conhecerão o termo e, por conseguinte, falar de «botadela» não lhes dirá nada; deixem-nos aos mais velhos gozar bem a palavra que muito nos diz. Passou o carnaval... Se disser que a «botadela» era assim como o carnaval da faina salineira não fugirei da verdade: até metia bandeiras, «música» de testos e tachos e frigideiras, e mangações com os moços mais novatos e inocentes, além de uma bacalhoada de se tirar o barrete! Ah, com a animação já me esquecia: era um dia de muito trabalho para o marnoto e todos o que o rodeavam! 
Mas leia-se o que dizem os entendidos: 

Primeiro, lugar aos dicionários: 
«s. f. - Última preparação da marinha, para a crystallização do chloreto de sódio. (De botar)» 
[Novo Diccionário da Língua Portuguesa 
Candido de Figueiredo - 1913] 

De seguida, aos estudiosos: 

1. «Botadela - Acção de botar. - O dia da botadela é de festa, comemorando-se com comes- e- bebes, para que se convidam os amigos e o pessoal das marinhas vizinhas. 
Botar - Última parte da fase preparatória da marinha; consiste na alimentação dos cristalizadores com a água utilizada para se iniciar a extracção do sal.» 

[Diamantino Dias 
- Glossário] 

2. «Concluída, com a solidária ajuda do pessoal das marinhas mais chegadas, a dura faina de andoar e arear os meios, “arriada” finalmente a moira dos meios de cima para os cristalizadores, principiava a festa, na qual participavam os que tinham trabalhado, amigos, convidados e a mulher e filhas do marnoto. Estas faziam o comer, que constava de caldeirada, geralmente de peixe variado e não das clássicas enguias, menos boas na altura, ou de favas e batatas novas cozidas com bacalhau, petingas, espadim, chicharros de par, consoante o que havia e era crível constituir mimo para o regalo do palato. 
Comia-se de larada, no chão, onde alvejava toalha da brancura do sal de espuma, à sombra do palheiro, modesta mas gritantemente embandeirado. Esfuziavam as conversas, diziam-se graças, estrugiam gargalhadas, e, na vasta planura do salgado, aquela roda de gente, comunicativa e fraterna, prefigurava-se um vero ninho de alegria.» 

[João Sarabando, 
Cagaréus e ceboleiros, pp. 37-38, 
Porto:Campo das Letras, 
citado por Énio Semedo, 
Ecomuseu do salgado de Aveiro] 

NA VERA CRUZ: A FAMÍLIA, UM SONHO NO PLANO DE DEUS






No próximo sábado, 10 de Março, pelas 21.30 horas, no salão paroquial da igreja da Vera Cruz, vai decorrer uma iniciativa proposta pela Escola de Pais da Paróquia, com a participação do Padre Carlos Carneiro, SJ.
O tema, "A família, um sonho no plano de Deus", destina-se a pais e demais educadores. Vai ser um serão a não perder pelo tema e pela qualidade reconhecida do palestrante nesta matéria.
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sábado, 3 de março de 2012

SARAMAGO: POESIA PARA ESTE TEMPO



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ESCUTAI O MEU FILHO AMADO

Uma reflexão de Georgino Rocha



A exortação é dirigida às futuras “colunas” da Igreja – Pedro, Tiago e João –  e, nelas, aos discípulos e aos cristãos de todos os tempos. A voz que se faz ouvir é de Deus Pai, profundamente envolvido na “aventura” em curso protagonizada pelo Nazareno perturbador. O Filho amado a quem é preciso escutar é Jesus que se deixa transfigurar, antecipando a dimensão futura do itinerário vital, recorrendo à brancura irradiante das vestes.

Marcos descreve o episódio ocorrido num alto monte e, com reminiscências de outras passagens bíblicas, elabora uma excelente catequese sobre o esperado Messias. Situa a transfiguração num momento crucial da missão de Jesus: Fá-lo sentir o fracasso devido à incompreensão do povo que o deseja político e curandeiro; à hostilidade das autoridades que não o querem tão politizado; ao endurecimento do coração dos discípulos que não deixam de pensar num messias poderoso; A tentação “bate” forte e mostra-se de modo emblemático no deserto para onde Jesus é impelido pelo Espírito.

ANJOS E VÍBORAS

Um artigo de Anselmo Borges
No DN



Confrontados com decisões vitais, é necessário reflectir longa e profundamente. E foi o que Jesus fez. Ele foi para o deserto meditar e rezar.
E foi tentado. E as três tentações são todas referidas à tentação do poder. O poder económico: "o tentador disse-lhe: 'ordena que estas pedras se tornem em pães'. Jesus respondeu: 'nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus'". O poder religioso: "o tentador colocou-o no ponto mais alto do Templo e disse-lhe: 'lança-te daqui abaixo'. E Jesus: 'não tentarás o Senhor teu Deus'". O tentador mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a sua glória: 'dar-te-ei tudo isto, se, prostrando-te diante de mim, me adorares'. Jesus respondeu-lhe: 'adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás'".

sexta-feira, 2 de março de 2012

CARREIRISMO NA IGREJA CATÓLICA

DESFOCAGEM INÚTIL, 
DENÚNCIA NECESSÁRIA, URGÊNCIA DO ESSENCIAL

Um texto de António Marcelino





De quando em quando surgem na Igreja acontecimentos de cariz menos evangélico, que põem em causa o essencial. São fracassos e cedências à natureza humana e a um passado caduco, que nada trazem de positivo para a missão da Igreja, antes a deslustram e dificultam. Os confrontos surgem, e ainda bem, mesmo que dolorosos. Os últimos dias foram cheios: novos cardeais em festa, opiniões sérias sobre a sua escolha e sentido presente e futuro, da mesma, críticas objetivas a gente de carreira eclesiástica, que mais parece mover-se por interesses que pela causa do Reino.

DIA MUNDIAL DA POESIA: 21 DE MARÇO




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CONFRARIA DO BACALHAU NA BOLSA DE TURISMO DE LISBOA





A convite do Turismo Centro, a Confraria Gastronómica do Bacalhau esteve presente no passado dia 29 na inauguração do maior evento turístico realizado em Portugal, a Bolsa de Turismo de Lisboa, com apresentação de bacalhau desfiado e feijoada de Samos, iguarias que se esgotaram rapidamente. Entretanto foi presente o cartaz “Eventos Ria 2012”e um novo vídeo promocional de autoria do jornalista e cinéfilo Mário Augusto, assim como a degustação de outros produtos da Região Centro, como o Leitão, Chanfana e as Trouxas de V.Nova de Poiares, o vinho do Dão, os pastéis de Vouzela e a prova de espumantes.
Nos restantes dias da BTL foram presentes no stand do Turismo Centro: Sever do Vouga com a Rota da Lampreia e Vitela, os Espumantes da Bairrada, a Arte Xávega (Vagos), a Confraria da Saiinhas, o Pão de Ló de Ovar, os pastéis de Lorvão, o cabrito da serra do Caramulo e o queijo da Serra da Estrela entre muitos outros produtos da Região Centro.

Carlos Duarte


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DOIS PADRES CELEBRAM MISSAS COM ARTE






«Dois padres de Coimbra celebram às quintas-feiras «missas com arte», em que a homilia é substituída por uma reflexão em torno de uma pintura, excerto de um texto ou bailado.
As cerimónias, no Centro Universitário Manuel da Nóbrega, em Coimbra, são celebradas pelos padres Gonçalo Castro Fonseca Afonso Seixas e caracterizam-se por, no período da homilia, ser apresentada uma obra de arte, através de PowerPoint, que tanto pode ser uma pintura, o excerto de um livro ou música, ou mesmo um bailado.
«Introduzimos a obra de arte, localizando o artista e em que contexto foi elaborada. As pessoas ficam em silêncio, a contactar com a obra e, depois, quem quiser partilha com o grupo o que ela tem a ver com a sua vida», disse à agência Lusa o padre Afonso Seixas.»
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quinta-feira, 1 de março de 2012

Praia da Costa Nova candidata às "7 Maravilhas das Praias de Portugal"




A Costa Nova do Prado é uma das 70 praias escolhidas para concorrerem às "7 maravilhas das praias de Portugal"... Uma escolha que nos honra a todos, ou não tenha ela grandes potencialidades para ombrear com as demais praias do nosso país. É claro que, para além de todos sabermos disso, importa lutar pela vitória, que será uma mais-valia para o turismo que temos a obrigação de defender e de divulgar.
Numa primeira fase, vai haver um júri para escolher 25 e, só depois, estas serão colocadas à votação pública. Como é natural, nesta última fase teremos de trabalhar no sentido de a nossa praia chegar ao pódio.
António Angeja lembra, em e-mail que me enviou, que espera das autoridades a devida atenção a esse facto, pois se sabe como é difícil competir seja no que for. Para já, aquele ilhavense avança com um trabalho sobre a nossa praia, em que sublinha o contraste entre a Costa Nova antiga e moderna. Tal como ele o fez, outros poderão imitá-lo, cada um à sua maneira, na convicção de que unidos termos mais força.

Praia de São Jacinto candidata às "7 Maravilhas das Praias de Portugal"




Nesta lista, constituída por 70 praias de todos o país, encontra-se nomeada a única praia do Concelho de Aveiro, praia de São Jacinto que se encontra classificada no conjunto de Praias de dunas.
Um painel de 21 figuras públicas vai eleger as 21 praias finalistas para serem votadas pelo público de 7 de maio a 7 de setembro.
As vencedoras serão conhecidas no dia 8 de setembro.
A Praia de São Jacinto, a única do município de Aveiro, localiza-se a noroeste da cidade de Aveiro, a cerca de 12 km em percurso fluvial e a cerca de 50 km em percurso por estrada. As coordenadas da Praia são M(m): 148102 e P(m): 411304. É uma Praia rural, com areal do tipo robusto, largo e com berma bem desenvolvida. O corpo dunar é robusto e bem estabelecido. A tendência é a continuação do estado actual das dunas, inexistindo a curto prazo riscos devido ao actual estado robusto. A temperatura média da água de banho na época balnear é de 16ºC e fora da época balnear é de 14ºC. A temperatura média da água de banho na época balnear é de 16ºC e fora da época balnear é de 14ºC.
A Praia de São Jacinto tem Bandeira Azul desde 2006.




Fonte: CMA

A Luz de Agosto

Lançamento em 3 de março, no CETA

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MUNICÍPIO DE ÍLHAVO:DESPORTO PARA TODOS

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Curiosidade: Anos Bissextos


Sabia que nem todos os anos divisíveis por 4 são bissextos?

Vulgarmente diz-se que os anos bissextos são aqueles que quando divididos por 4 o resto é zero: 2000, 2004, 2008, 2012… Na verdade, a regra dos bissextos é um pouco mais complicada. A regra diz que de 4 em 4 anos é ano bissexto, exceto nos anos de viragem dos séculos (1700, 1800, 1900), a não ser que o ano do século seja divisível por 400, obtendo resto zero. Assim, 1900 não foi ano bissexto, mas 2000 foi (tal como 1600). Já 2100, não será.

A Igreja foi, ao longo da sua história, promotora da arte e da beleza



Outros aspetos da vida litúrgica

Um artigo de António Marcelino


Não sendo meu propósito ter comentado, ponto por ponto, a Constituição da Liturgia, parece útil falar de outros temas importantes ligados à reforma litúrgica, tais como: o ofício divino, o ano litúrgico, a música sacra, a arte e os objetos sagrados. 
O ofício divino, também nomeado “liturgia das horas”, é entendido como oração da Igreja, Corpo de Cristo, que consagra ao louvor do Pai as horas do dia e da noite. É uma tradição de séculos dos mosteiros de monges que depois se estendeu, como dever diário, aos padres e aos consagrados. Esta ação litúrgica comporta o Ofício de Leituras, a oração de Laudes e de uma Hora Intermédia (Tércia, Sexta ou Noa), Vésperas e Completas. O Ofício é mais simplificado do que o rezado pelos monges, daí chamar-se-lhe “Breviário”, mas tem o mesmo sentido, como expressão viva da Igreja Orante. O pároco reza-o pelo povo que lhe foi confiado. É constituído por hinos, salmos, leituras bíblicas e outras da tradição ou da actualidade eclesial e preces, de carácter universal. Trata-se de cuidar que a vida cristã, pessoal e comunitária, seja um orar permanente que dê sentido de louvor ao trabalho do dia, interrompido, de quando em quando, para a oração explícita. O Concílio recomenda aos padres que levem os leigos a participar neste louvor da Igreja, individualmente, em família e em comunidade cristã, de modo adaptado à sua condição laica. E o façam, sobretudo, com a recitação das Vésperas dominicais. Há padres com este cuidado e paróquias que já assim fazem.