sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

BAKALHAU em Ílhavo e na Gafanha da Nazaré

Pintura, Escultura e Fotografia 
em quatro espaços culturais do município de Ílhavo 

De  Duma Arantes
BAKALHAU é uma exposição coletiva de pintura, escultura e fotografia, organizada no âmbito dos 75 anos do Museu Marítimo de Ílhavo e da inauguração do Aquário dos Bacalhaus. Trata-se de uma iniciativa da Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) e da Galeria Nuno Sacramento — Arte Contemporânea. Está patente em quatro espaços culturais do município ilhavense, nomeadamente, Museu Marítimo e Aquário, Centros Culturais de Ílhavo e Gafanha da Nazaré e, ainda, no Navio-museu Santo André, podendo ser visitada até 16 de março, nos horários normais de funcionamento daquelas instituições.

De Elizabeth Leite

Ribau Esteves, presidente da CMI, refere no catálogo, elaborado a cores em edição de muito bom gosto, que na exposição pode ser apreciada a «beleza das cores» e a «forma delicada como recebemos em terra o Oceano Atlântico que nos banha». 
O autarca ilhavense diz que «a arte ajuda a contar a beleza multifacetada» de muitas histórias ligadas ao mar e ao bacalhau, sublinhando que «seguimos viagem, agora também consigo, na infinidade da Vida, tão parecida com as infinidades do Mar». Recorda os encantos do oceano e «as suas marés altas e baixas, das quais nos incumbe tirar todo o máximo e o melhor proveito para a safra da vida que temos em mãos».

De Mariola Landowska
Os curadores da mostra BAKALHAU, José Sacramento e Nuno Sacramento, afirmam, no referido catálogo, que «esta exposição é uma merecida homenagem aos homens da nossa terra que, com risco e heroísmo, fizeram do mar a sua vida e deram um contributo inigualável na promoção e desenvolvimento do nosso país». 
A visita que fizemos à mostra no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré deu para apreciar obras bastante diversificadas, todas elas recriando o tema que serviu de mote para esta coletiva, em boa hora levada a cabo nas celebrações que a motivaram. A experiência dos curadores, José e Nuno Sacramento, foi uma mais-valia muito apreciável.
A exposição BAKALHAU apresenta mais de meia centena de artistas das três valências, num total de 74 trabalhos, 25 dos quais se encontram no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré. 

FM 

Semanário Ecclesia já está online

Última página do Semanário Ecclesia


Como assinante, comecei ontem a receber o Semanário Ecclesia, na sua edição online. Já a conhecia na sua edição de papel e acompanhei, a título experimental, os primeiros números do semanário online. Confesso que gostei, muito sinceramente, do formato ora apresentado, que denota apurada sensibilidade e muito bom gosto. Isto significa que o conteúdo do Semanário Ecclesia sai mais enriquecido, merecendo, portanto, os meus aplausos, na esperança de que possa chegar a imensos  leitores, crentes ou crentes, porque a cultura, quando aberta ao mundo e assente nos valores da Boa Nova, nunca fez mal a ninguém. 
Os meus parabéns à equipa que dirige e trabalha no Semanário Ecclesia. 

Fernando Martins



Bispo Emérito de Aveiro: Nem tudo na Igreja esteve ou está bem

 Um sentimento pouco habitual

D. António Marcelino

«Se não se reconhecer o caminho aberto e pastoralmente urgente para uma renovação, séria e consequente, a operar em tempos difíceis como os atuais, o retrocesso é inevitável e a debandada não parará. Não falta gente capaz que todos os dias se gasta generosamente. Não falta a certeza de que Deus está empenhado nesta causa. Falta talvez a confissão das culpas e o propósito sério de prosseguir. Mas isto tem a ver com toda a Igreja, sem que desta missão alguém se possa escusar.»




quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A pior das prisões

«A pior das prisões 
seria o coração fechado e endurecido, 
e o pior dos males, o desespero»

(Beato João Paulo II, 
1920 - 2005)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Teresa de Calcutá ensina a rezar...

Uma oferta paradoxal




Teresa de Calcutá deixou-nos uma oração que retrata muito bem a sua fé e a sua disponibilidade para servir o Reino. Assim reza ela: “Senhor, quando tiver fome, manda-me alguém de mão estendida… Quando tiver frio, manda-me alguém para eu aquecer… Quando não tiver tempo, manda-me alguém para eu escutar… Quando me sentir desanimada, manda-me alguém para eu animar…” E continua sempre no mesmo tom…
A riqueza do amor aos outros cresce sempre a partir da nossa pobreza e da nossa capacidade de amar sem condições, nem lamúrias. Também foi assim com o Padre Américo e, lá mais para trás, com Francisco de Assis, João de Deus e tantos outros. É na fé que o paradoxo ganha sentido, o impossível se torna possível, Cristo se apresenta como Caminho livre e sedutor para a Igreja e para sociedade, a experiência cristã se manifesta na sua força contagiante. A história da salvação assim o diz.
Os santos não são senão cristãos que tomam Deus a sério. E a santidade, o ir mais além, é vocação e capacidade de todos, e não privilégio só de alguns.

António Marcelino,
Bispo Emérito de Aveiro

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Para recordar o Padre António Vieira

 6 de fevereiro de 1608


«A admiração é filha da ignorância, porque ninguém se admira senão das coisas que ignora, principalmente se são grandes; e mãe da ciência, porque admirados os homens das coisas que ignoram, inquirem e investigam as causas delas até as alcançar, e isto é o que se chama ciência.»

Nota: Nasceu neste dia de 1608. Faleceu em 1697. O padre António Vieira é considerado por muitos como um dos maiores prosadores da Língua Portuguesa. 

E quanto ganha o treinador do Benfica?



«Fernando Ulrich lembrou [ontem] a deputada Ana Drago de que contribui para a redução do desemprego em Portugal e acrescentou que não sabe porque a deputada "se emociona tanto" com a sua remuneração. Para o banqueiro, Ana Drago aceita mais facilmente a remuneração "do treinador do Benfica" que a sua. A responder aos deputados na Comissão de Orçamento e Finanças, o presidente do BPI confirmou ainda o que já tinha dito há alguns meses à RTP: se pudesse acolhia 600 desempregados na instituição que lidera.»

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NOTA: Os políticos (como todos nós) têm de ser coerentes. Eu, que defendo a justiça social com unhas e dentes, que prego a urgência de salários justos e compatíveis com as necessidades das pessoas, também me insurjo contra os altíssimos rendimentos de muito boa gente. Condeno tanto as sinecuras como os miseráveis  salários da maioria dos portugueses. Mas uma coisa é certa: se condenamos os salários de alguns, dos chamados ricos, não podemos ignorar os salários de outros, de que  pouco se fala. Ninguém condena os salários dos artistas da bola e dos seus treinadores, que vivem num mundo diferente, com ostentações que são uma ofensa à pobreza nacional. E de muitos outros que  ocupam cargos e cargos, com bons prémios só para assinarem o ponto. 

FM

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Bispo de Aveiro dirige Mensagem à Diocese


D. António Francisco

Companhia ao jeito 
do bom samaritano

"Por entre a agitação do trabalho, a preocupação do (des)emprego, o ritmo frenético da vida falta-nos tempo e lugar para olharmos, ouvirmos e estarmos próximos dos nossos irmãos, que estão doentes ou vivem sós e se encontram esquecidos e abandonados.
Esses irmãos nossos têm nome e rosto. São muitas vezes nossos pais e avós, nossos irmãos e vizinhos e nossos companheiros de vida. E são todos nossos contemporâneos!

Quanto custa um poema?



Luís de Camões
O preço de um poema

«É triste constatar que um poeta consegue fazer mais tostões escrevendo ou falando da sua arte, do que a praticá-la.» O lamento tem décadas e vem assinado por W.H. Auden, mas serve completamente para hoje. Se aceitássemos sem mais que o valor intrínseco de um bem é aquele determinado pelo seu potencial económico, a poesia já há muito teria desaparecido, Mas na situação atual, onde as questões da produção artística e cultural são mais ou menos remetidas para um limbo, não se pode garantir que a extinção não seja uma efetiva ameaça. Sabemos que uma carcaça anda à volta dos vinte cêntimos, que um litro de leite anda à roda dos sessenta e por aí fora. São números que muito justamente nos preocupam, enquanto indicadores das linhas de sobrevivência. Mas quanto custa um poema?

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O Dia das Línguas: 1 de fevereiro

Os amigos sempre presentes
Contrariando a voz da reação que numa afirmação, tão polémica quanto insensata, disse que “Os professores são os inúteis mais bem pagos do país...”, a nossa escola inaugurou o segundo mês do calendário, com a atividade “O Dia das Línguas”. 
Só para relembrar os mais esquecidos, a citação, em epígrafe, foi atribuída ao (in)digno filho da poetisa que muito prezo, Sofia de Mello Breyner Andresen – Miguel de Sousa Tavares. De tão contestada que foi e geradora de total repúdio da classe docente, empurrou o seu autor para um desmentido público, que não se sabe se teve ou não fundamento. 
Aquilo que vale a pena e quero, aqui, referir é o empenho, a abrangência e a entrega incondicional duma classe, que tem vindo a perder prestígio e reconhecimento, quando não a ser crucificada, por parte da grande massa da população portuguesa, para a qual trabalha. 
Vem isto a propósito da atividade pedagógica, levada a cabo, na Escola Básica, 2.º e 3.º Ciclos da Gafanha da Encarnação e que envolveu o esforço de muitos professores. 
O Dia das Línguas foi uma prova inequívoca das múltiplas facetas de um professor, cuja atividade não se confina ao restrito e fechado espaço da sala de aula.


Dia Mundial do Cancro




“Um sorriso, uma esperança!”

Se esta vida, por vezes nos castiga
Criando, em nós, um grito de revolta
Também desperta, em nós, e põe à solta
Tanta energia que esta dor mitiga!

E como em seara verde, a loura espiga
Que nasce e amadurece, à nossa volta
Em promessas de vida vem envolta
E à luta persistente nos instiga!

É a vida a latejar nesta verdade
Buscando um sentido p’ra lutar
E vencer toda esta adversidade!

A alegria genuína nos invade
Na esperança que nos faz continuar
D’ mão dada c’o sorriso em irmandade!

Mª Donzília Almeida

03.11.2011


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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Quem foi Jesus? E quem é ele hoje?

Jesus, a biografia (im)possível
António Marujo
no PÚBLICO



«Quem foi Jesus? E quem é ele hoje? A cada 25 de Dezembro os cristãos celebram o seu nascimento, mas, quanto à sua vida subsistem muitas dúvidas e mistérios. Fomos saber quais as mais recentes teses sobre este "judeu marginal" que "viveu num recanto do Império Romano"
Um profeta ou um blasfemo? Um subversivo ou um sedutor? Um homem ou um deus? Um marginal ou um judeu da elite? Um amigo dos pobres e das mulheres ou um opositor aos líderes religiosos do seu tempo? Um político ou um mestre espiritual? Um sonhador ou um revolucionário?»

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Partidos com dificuldades na sociedade portuguesa

António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, afirmou, em entrevista ao DN, que o «PS tem problemas de afirmação na sociedade portuguesa». Concordo, como também concordo que outros partidos vivem o mesmo drama. Enquanto os políticos olharem para os seus umbigos e para os interesses dos seus clientes e partidos, menosprezando os anseios e as necessidades do povo, que trabalha, luta e sofre para sobreviver e andar de cara levantada, haverá sempre problemas de afirmação na sociedade.

Um livro de salmos para ler e meditar



“Tempo Comum no Olhar da Esperança” é um livro de poemas, que são outras tantas reflexões de Manuel Armando, sacerdote na Diocese de Aveiro, sobre o Evangelho de todos os domingos e festividades do ano litúrgico B. O autor, que insiste em repetir a si próprio «que não é poeta», explica gostar de «saborear a musicalidade espiritual de uma palavra que não passa no tempo», mas que «conserva sempre a mesma força de transformação e apela, sem desânimo nem quebra, à construção de um mundo mais justo e mais fraterno». 

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Como vai a justiça portuguesa...

João Marcelino, diretor do Diário de Notícia, no Editorial de hoje, tece algumas considerações sobre a Justiça em Portugal, recordando recados políticos debitados na abertura do Ano Judicial. Vale a pena ler para se ficar a saber como vai o mundo da justiça à portuguesa.

Diálogo entre religiões precisa de critérios éticos globais

O KAICIID em Madrid
Anselmo Borges


Independentemente de se ser crente ou não, ninguém, consciente da presente situação do mundo, em convulsão global e à procura de um novo horizonte de compreensão, porá em dúvida a importância fundamental do diálogo inter-religioso e intercultural em ordem à paz. De facto, como há anos vem repetindo o teólogo Hans Küng, autor principal da "Declaração para uma Ética Mundial", aprovada pelo Parlamento Mundial das Religiões, em Chicago, em 1993, "Não haverá paz entre as nações sem paz entre as religiões. Não haverá paz entre as religiões sem diálogo entre as religiões. Não haverá diálogo entre as religiões sem critérios éticos globais. Não haverá sobrevivência do nosso globo sem um ethos global, um ethos mundial."

Atreve-te a ser honesto contigo mesmo


ATREVE-TE A SER COERENTE
Georgino Rocha


Georgino Rocha


O diálogo de Jesus com os presentes na sinagoga de Nazaré põe em evidência uma coerência ousada que provoca reacções extremas. Não deixa ninguém indiferente. Dois campos se distinguem claramente. Os nazarenos passam da admiração à desconfiança, à contestação, à rejeição, ao propósito de eliminação física. Jesus, sereno, proclama a mensagem do profeta que aplica a si, e, de forma cáustica, interpela fortemente os seus contestatários. “Nenhum profeta é bem recebido na sua terra” – diz-lhes, ilustrando o alcance desta afirmação com o que aconteceu a Elias e a Eliseu. Um e outro “atendem” e são ajudados por pessoas estranhas a Israel, coisa legalmente impensável pelo contacto de “impureza” que provocava.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

D. Carlos I foi assassinado neste dia

1 de Fevereiro de 1908




Neste dia do ano 1908, foi assassinado no Terreiro do Paço o rei D. Carlos I e seu filho e eventual herdeiro no trono,  o príncipe Luís Filipe. Os assassinos, Alfredo Costa e Manuel Buíça, membros da Carbonária, uma sociedade secreta radical, foram também assassinados no mesmo local pela Guarda Real.
O assassínio, seja de quem for, é sempre de condenar. Mas a história está cheia de crimes desta natureza, mesmo entre nós, que temos a ideia de que somos um povo de brandos costumes. Não sei quem foi o autor desta frase bonita, que não corresponde à verdade. Somos um povo como os outros povos, capaz do melhor e do pior. Basta pensar um bocadinho...
O rei D. Carlos I foi um homem que amou e serviu o seu e nosso país. Artista e amante da natureza, deixou a marca da sua personalidade nas viagens atlânticas com registos científicos relevantes para a época. Distinguiu-se como diplomata, sendo respeitado na Europa por reis e presidentes com quem mantinha  negociações e contatos familiares e de amizade.  
D. Carlos teve a infelicidade de apoiar a ditadura de João Franco, porventura por acreditar que não haveria outra forma de salvar o regime. Porém, ao assinar em Vila Viçosa o decreto da instauração da ditadura, teve a perceção de que algo de grave iria acontecer, quando disse: "Assino a minha sentença de morte, mas os senhores assim o quiseram."


Folgar em fevereiro?

«Aproveite fevereiro quem folgou em janeiro»

Nota: Este provérbio dá que pensar, por causa do verbo folgar. Será que alguém deste nosso país que é Portugal pôde folgar em janeiro? Aproveitar fevereiro... como? Haverá trabalho para quem precisa de trabalhar? Tenho cá as minhas dúvidas!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Os políticos que temos…

Como é possível que gente desta 
possa representar e governar o povo português? 

«Arménio Carlos foi o primeiro a mostrar até onde vão as liberdades linguísticas na política portuguesa, ao chamar “rei mago escurinho” ao representante do FMI na troika. Seguiu-se o socialista João Soares: “O etíope é mesmo escurinho.” A seguir veio Renato Sampaio, também do PS, que respondeu a críticas de Marques Mendes com a frase: “A mim, não é qualquer anão que me ofende." E houve ainda o caso de Mário Nogueira, líder da Fenprof, que no discurso que fez durante a última manifestação de professores falou em “bandidos”, “vigaristas”, “trafulhas”, “aldrabões” e “canalhas”. 
Na mesmíssima semana em que tudo isto foi dito, o ex-Presidente da República Jorge Sampaio mostrou mais uma vez a sua imensa sabedoria ao falar de um assunto totalmente diferente e afirmar que, sem mais investimento no sector da Educação, “nada mudará” em Portugal. Mesmo sem saber o que se estava a passar ao seu lado, estava cheio de razão.» 

Na revista SÁBADO de hoje

AVEIRO: As estruturas diocesanas são meios e não fins


Bispo de Aveiro assegura consequências 
na organização das estruturas diocesanas 

D. António Francisco


As jornadas de Formação Permanente do Clero de Aveiro terminaram com o Bispo diocesano a assegurar consequências da reflexão e dos trabalhos desenvolvidos durante quatro dias em Albergaria-a-Velha. D. António Francisco afirmou aos padres e diáconos da diocese de Aveiro: "Sem precipitações mas sem demoras, cumpre-me ser consequente quanto às sugestões apresentadas nestes dias", dando conta do empenho pessoal nesta questão. 
O clero de Aveiro esteve reunido na Casa Diocesana de Nossa Senhora do Socorro a reflectir a reforma da cúria, a reorganização territorial e a distribuição do clero a ainda a iniciação cristã, sob o tema "Da Missão Jubilar à Igreja que queremos ser". 

AMOR: Se dói é bom sinal


"Ame até que doa. Se dói é um bom sinal!" 

Madre Teresa de Calcutá 
1910 - 1997

O amor tem mesmo de se sentir, não levemente mas com a intensidade necessária para criar raízes, para alimentar a chama que o torna vivo e duradoiro. Se não for assim, cai na banalidade, num sentimento passageiro e sem sentido. Então, vamos amar de verdade.

A riqueza de um país são as pessoas. A estas, tudo se deve subordinar


Futuro incerto das pessoas e futuro certo de um país 
António Marcelino 



«Não falta gente a remar no sentido do respeito que as pessoas e as famílias merecem. Porém, a leviandade, quando não mesmo a deformação moral e social de operadores da comunicação social e de agentes dos serviços oficiais, com mentalidades deformadas, bloqueiam, frequentemente, os caminhos de dignificação das pessoas e dos casais e destroem o trabalho sério de gente séria. 
A riqueza de um país são as pessoas. A estas, tudo se deve subordinar. Pouco interessam os programas de recuperação económica e empresarial se amanhã não houver pessoas que os sustentem e deles beneficiem.» 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

É preciso promover a ação social de proximidade


Fome instrumentalizada
Acácio Catarino

É evidente que muitas pessoas vivem subalimentadas em Portugal; passam fome. Evidente é também que outras pessoas denunciam isso mesmo, sem apresentarem números comprovativos nem propostas válidas de solução. Daí resulta que as denunciantes vão aumentando a sua notoriedade à custa das famintas, sem as beneficiarem suficientemente. 

A vivência da eucaristia é a plenitude da iniciação cristã



Padres de Aveiro pedem 
orientações comuns para iniciação cristã 

Casa Diocesana de Albergaria-a-Velha


Recuperar o catecumenado a partir do que foi pedido no Concílio Vaticano II como caminho de iniciação na fé é uma urgência na Igreja Portuguesa. A afirmação é do Pe. Paulo Malícia, do Patriarcado de Lisboa, e aconteceu nas Jornadas de Formação Permanente do Clero de Aveiro, em Albergaria-a-Velha, que no terceiro dia reflectiu sobre os sacramentos da iniciação cristã. O sacerdote que é director do Departamento da Catequese do Patriarcado também lamentou a “falta de unidade nacional ao nível da iniciação cristã”, facto que leva os padres de Aveiro a desejarem que os bispos portugueses, em conjunto e na medida do possível, definam critérios de unidade em relação à pastoral sacramental da Igreja. 

Uma refeição paga 23% de IVA, um espetáculo pornográfico paga 5%

O escândalo do IVA e outras coisas mais 
António Marcelino 

Fui à farmácia, não para comprar cosméticos, mas medicamentos indispensáveis até ao fim do tempo que me restar. Mesmo com preços bonificados para idosos aposentados, o que é uma ajuda, de uma assentada lá ficaram 124 euros: 83 dos remédios e 41 do IVA… Os medicamentos necessários e indispensáveis pagam 23% de IVA. A gente vai à farmácia e observa, enquanto espera. Logo se apercebe que a receita não se avia toda. E, se é gente conhecida, o que para mim é frequente, lá vem a queixa e o desabafo… E há gente que já nem vai comprar o indispensável à saúde… 
Agora, o confronto é escandaloso. Depois de uma quezília com as Finanças que durou cinco anos, o Tribunal Administrativo de Almada deu sentença a favor de uma empresa que promove espetáculos pornográficos com sexo ao vivo e outras poucas vergonhas. Os visitantes pagam bilhete de entrada com 5% de IVA, porque se trata de um espetáculo artístico. O mesmo com a entrada para um concerto, ou para um jogo de futebol… Dir-se-á que o juiz interpretou nesse sentido… Mas a interpretação não conta com o bom senso e a repercussão social. Quem faz as leis para a comunidade não deverá ter cuidado em prever os desvios injustos e manipulações da mesma? 
Uma refeição paga 23% de IVA, um café, a mesma coisa… Por isso a pornografia, com o seu fedor, grassa por aí sem restrições. Os cafés e os restaurantes, esses fecham…

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Diocese de Aveiro procura estrutura mais simples...




Sem Educação não há prosperidade

«Jorge Sampaio diz que Portugal não terá prosperidade sem investimento na Educação». Também acho.

Outra onda gigante que foi vencida!



Sempre temos algo que oferecer ao mundo, na Nazaré.

“(Re)Versos à Luz do Amor — Poesias de um padre”

Um livro de José António Carneiro



“(Re)Versos à Luz do Amor — Poesias de um padre” é um livro de poemas de José António Carneiro, padre do presbitério da Arquidiocese de Braga, mas autorizado a servir a Diocese de Aveiro. Antes deste livro, publicou um outro em 2006, “Meu Deus. Poesias de um seminarista”. Tem diversos poemas publicados em revistas e jornais e participou numa coletânea de poesias populares. Com frequência, oferece aos visitantes do seu blogue (http://caritasdei.blogspot.com) textos e poesia. 
“(Re)Versos à Luz do Amor — Poesias de um padre” está dividido em dois blocos: Vida: “Mistérios em confeção!” e “Deus: Mistério tão perto de nós”, que somam 30 poemas e outras tantas reflexões que encerram, todas, com uma interrogação, ao jeito de desafio para a vida de cada leitor. 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Patriarca de Lisboa: "Quem obedece tem sempre razão. Quem manda nem sempre"

Patriarca de Lisboa


O Cardeal Patriarca de Lisboa afirmou, nas Jornadas de Formação Permanente do Clero de Aveiro, que toda a Igreja diocesana é sujeito da nova evangelização e os cristãos não podem trocar o "nós" do Povo de Deus pelo "eu individual". Em Albergaria-a-Velha, D. José Policarpo disse que os riscos da Igreja nos tempos que correm se relacionam com a perda do "ardor do anúncio" mas também com a "perda do sentido de pertença, especialmente das jovens gerações" e que ao nível das estruturas eclesiásticas é preciso um esforço de emagrecimento. 

Reforma do Estado de Ribau Esteves abre ciclo de conferências

Li no DA



«A fusão de Aveiro, Ílhavo e Vagos num único município é uma ideia querida a Ribau Esteves no âmbito de uma “reforma profunda da estrutura do Estado”. “É possível ganhar escala no poder local”, defende, desde que estas alterações não sejam implementadas como “actos isolados”, como está a acontecer no caso da agregação de freguesias. 
Esta é uma das ideias que o presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) irá hoje apresentar na primeira conferência de um ciclo organizado pelo Diário de Aveiro, Escola Profissional de Aveiro (EPA) e Associação Comercial de Aveiro. 
Na sessão, intitulada “A reforma do Estado e o futuro da região de Aveiro” (18.30 horas, auditório da EPA, entrada gratuita), o autarca de Ílhavo fará a apologia da “descentralização”, propondo a atribuição de “muito mais poder” às câmaras. Também as associações de municípios e as juntas de freguesias deveriam exercer mais funções, o que ditaria “custos mais baixos” para a administração central. “Em Aveiro temos bons exemplos para partilhar”, afirmou ontem ao Diário de Aveiro.» 

::::::: 

NOTA: Fundir três municípios não será tarefa fácil. Direi mesmo que é complicado fundir Aveiro, Ílhavo e Vagos num só município. Veja-se o que está acontecer com as freguesias. Ninguém quer abdicar da sua existência real. Por mais pequenas e inviáveis que as freguesias sejam, todos os seus habitantes esgrimem direitos ancestrais para tudo ficar como dantes. Já foram extintas muitas freguesias, mas o descontentamento continua… 
Penso que com os municípios será o mesmo, tanto mais que há rivalidades velhas a acicatar bairrismos por vezes doentios. Unir Aveiro e Ílhavo? Nem pensar, dirão muitos. Já foi feita uma experiência e os ílhavos não descansaram enquanto não restauraram o seu município. E conseguiram-no em pouco tempo. E Ílhavo e Vagos? Será o mesmo. Vizinhos dificilmente se abraçam com gosto, nesta área da administração pública. E os três, então será pior. Os protestos e as guerras multiplicar-se-iam. Então, que fazer? A meu ver, o melhor será implementar associações de municípios para serviços que podem muito bem ser comuns. Podem reduzir os executivos municipais e as assembleias municipais e de freguesias. Podem reduzir tudo e mais alguma coisa, mas deixem cada município manter a sua identidade histórica e natural. 

FM

Vergílio Ferreira nasceu neste dia

28 de janeiro de 1916



«O amor afirma, o ódio nega. Mas por cada afirmação há milhentas de negação. Assim o amor é pequeno em face do que se odeia. Vê se consegues que isso seja mentira. E terás chegado à verdade.»

Vergílio Ferreira
(1916-1996)

Provérbio para este tempo

«Aquele vive da esperança morre de fome»

NOTA: Nestes tempos de crises a vários níveis que nos afetam a todos, ouço muito falar de esperança. Sei que a esperança é uma das virtudes cristãs a cultivar e a preservar, mas quem passa fome, quem nada tem para dar aos filhos, não pode ficar por aí. É preciso ir mais além. E os que podem pensar, que gostam de dar conselhos, têm de se dedicar mais à procura da soluções para dar respostas concretas aos problemas  da nossa sociedade desanimada. A esperança é importante, mas não chega...

Dia de S. Tomás de Aquino o Doctor Angelicus

S. Tomás de Aquino: 
homem de cultura para quem 
há «harmonia natural» entre fé e razão


O meu venerado Predecessor, Papa João Paulo II, na sua Encíclica Fides et ratio recordava que São Tomás "foi sempre proposto pela Igreja como mestre de pensamento e modelo do modo reto de fazer teologia" (n. 43). Não surpreende que, depois de Santo Agostinho, entre os escritores eclesiásticos mencionados no Catecismo da Igreja Católica, São Tomás seja citado mais do que todos os outros, por sessenta e uma vezes! Ele foi denominado também o Doctor Angelicus, talvez pelas suas virtudes, de modo particular pela sublimidade do pensamento e pureza da vida.

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domingo, 27 de janeiro de 2013

Poesia para este tempo

MAMOGRAFIA DE MÁRMORE
Inês Lourenço


Deliciam-me as palavras
dos relatórios médicos, os nomes cheios
de saber oculto e míticos lugares
como a região sacro-lombar ou o tendão de Aquiles.

Numa mamografia de rastreio,
a incidência crânio-caudal seria
um bom título para uma tese teológica.

Alguns poetas falam disso. Pneumotórax
de Manuel Bandeira ou Electrocardiograma
de Nemésio, para não referir os vermelhos de hemoptise
de Pessanha ou as engomadeiras tísicas
de Cesário.

Mas nenhum(a) falou (ou fala)
de mamografia de rastreio. Versos dignos
só os de mamilo róseo desde o tempo
de Safo ou de Penélope. E, de Afrodite
enquanto deusa, só restaram óleos e
mamografias de mármore.


Inês Lourenço,
no Poesia Ilimitada 

NOTA: Sugestão do caderno Economia do EXPRESSO

Depois do adeus... no 7.º dia da partida...


Brincando com a bisneta...
Meu Pai! 

Depois da tempestade...tu partiste, 
Cansado da fúria dos elementos 
E fundo, exacerbaste os sentimentos, 
De quem, na terra, ficou muito triste! 

Nesta longa passagem recebeste 
Amor, carinho e tanta amizade 
Que agora se converte em saudade 
Após esta “viagem” qu’ empreendeste! 

Assim, pobre ficou a tua prole, 
Que experimentou a dor da privação, 
Não existindo nada que a console! 

Que tenha este terreno sofrimento 
Alm’jado o seu desejo de união, 
De paz e de fraterno entendimento! 

M.ª Donzília Almeida 

27.01.2013





sábado, 26 de janeiro de 2013

Nos cemitérios cruzam-se os sentimentos mais nobres


“Pedras sem Tempo 
do Cemitério de Ílhavo”



“Pedras sem Tempo do Cemitério de Ílhavo” é um livro de Domingos Freire Cardoso, que se apresenta como homenagem aos seus antepassados ali sepultados, mas ainda aos artistas que idealizaram as campas e jazigos e aos artífices que os trabalharam em pedra e em ferro, diz o autor na Breve Introdução. No mesmo texto, Domingos Cardoso evoca os ilhavenses que «ficaram para sempre em terras distantes ou mergulhados no mar profundo», a quem presta também a sua sentida e justa homenagem.


O Papa informou que ficava sujeito à crítica...

A infância de Jesus segundo Ratzinger/Bento XVI
Anselmo Borges

Anselmo Borges


A história verdadeira e toda lê-se do fim para o princípio. Antes, apenas há sinais, pois o processo de fazer-se está ainda em aberto. Aí está a razão por que nunca podemos dizer de modo cabal o que foi a vida de um ser humano, já que não sabemos como morreu, o que foi a sua morte, o seu fim.
Um bom exemplo disto é Jesus. Muitos o seguiram, convocados pelo que dizia e fazia, pela sua mensagem em palavras e obras, pela sua pessoa. Seria ele o Messias? Depois da crucifixão, fazendo o cômputo todo da sua existência, incluindo o modo como morreu - para dar testemunho do amor e da verdade do que moveu a sua vida: Deus que é amor -, os discípulos acreditaram que ele está vivo em Deus e confessaram a sua fé viva nele como o Messias, Filho de Deus, o Salvador, aquele que revelou de modo definitivo e insuperável quem é Deus, cuja causa é a causa dos homens e das mulheres.

Justiça para os humilhados


FIXOS EM JESUS OS OLHOS DA ASSEMBLEIA
Georgino Rocha

Georgino Rocha

A leitura que Jesus faz na sinagoga da sua terra desperta a atenção da assembleia a ponto de todos fixar nele o olhar. A que se deverá esta atenção expectante dos presentes e esta fixação convergente de olhares?
Ao facto de ser um conterrâneo recém-chegado a fazer a leitura, ele que regressava do rio Jordão onde se tinha feito baptizar, começando a sua vida pública? Ao texto escolhido e proclamado, certamente bem conhecido, pois faz parte do livro escrito por um profeta anónimo pelos anos 537-520 e colocado sob a autoridade de Isaías? À mensagem tão contrastante, então como agora, que convida a uma viragem interior completa: os desanimados para alimentarem a esperança, os abandonados para acreditarem que são reintegrados, os pobres e oprimidos para confiarem na libertação que se aproxima? Ao jeito e à posição de Jesus que atraía e insinuava a boa notícia contida na passagem anunciada?

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Com o Vaticano II, os programas pastorais pouco ou nada mudaram


O Concílio é de hoje, o passado não o esgotou
António Marcelino

António Marcelino


«Hoje dispomos de meios variados para chegar ao povo cristão. Há que aproveitá-los também, em ordem ao seu conhecimento do Concílio, à renovação comunitária e ao compromisso cristão na sociedade. Não se pode ouvir, por mais tempo, a queixa de muita gente que diz não ir mais longe, porque ninguém lhe dá a mão. A Igreja é constituída por pessoas normais, jovens e adultos. Se se pensa só nas elites e estas não são formadas para ir ao encontro dos outros com o seu saber e experiência de fé, trabalha-se em vão e empobrece-se sempre mais a comunhão eclesial.»

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Bispo de Aveiro apelou à “ousadia profética e determinação cultural”


Estarreja: Debate integrado na “Missão Jubilar” 
juntou Jorge Sampaio e D. António Couto

Ecumenismo vai ser 
«muito mais rico e cheio de alegria»
D. António Couto



«Fator religioso tanto pode ser 
de afastamento como de aproximação»
Jorge Sampaio


Jorge Sampaio, Carlos Daniel e D. António Couto

«O responsável pelo ecumenismo no episcopado católico, o bispo D. António Couto, expressou ontem, quarta-feira, em Estarreja, o seu otimismo quanto à aproximação dos cristãos de diferentes Igrejas em Portugal. 
Durante um debate sobre ecumenismo e diálogo inter-religioso com Jorge Sampaio, antigo presidente da República, o prelado vaticinou que no futuro o ecumenismo em Portugal “será muito mais rico e cheio de alegria e amizade”. 
Perante centenas de pessoas reunidas no Cineteatro local para assistir à iniciativa programada pela Diocese de Aveiro, D. António Couto afirmou que vê com “muito gosto” que os jovens portugueses “lutam” e “estão a dar passos belos” pela unidade dos cristãos. 
“Estamos no tempo do diálogo, do coração a coração, da fraternidade”, sublinhou o bispo de Lamego, que ao recordar o tempo passado em Israel para estudar a Bíblia falou do relacionamento que estabeleceu, enquanto padre católico, com judeus e palestinianos. 
D. António Couto testemunhou que “fações diversas não lutam apenas entre si mas também estabelecem laços de amizade. E quando há amizade quebra-se o gelo e a rigidez”. 

Foguetos incomodam


Festas aos santos e necessidades do povo
António Marcelino



Há períodos em que os foguetes, hoje muito caros, incomodam mais. Não é por prejudicarem o sono dos vizinhos, mas pelos confrontos a que nos obrigam. As festas tradicionais, com patronos religiosos, ganharam prestígio fora e mostram, cá dentro, o bairrismo de quem as promove. Não são um campo fácil de renovação. O povo tem direito a divertir-se e as tradições devem conservar-se. É verdade. Porém, na programação da festa – a Igreja, como educadora que deve ser, tem nisto responsabilidade – deve olhar-se ao momento que se vive. Despesas ontem normais, hoje podem ser exageradas e provocadoras. As festas precisam de um santo e o santo precisa de quem saiba interpretar a sua vida, que nunca foi de ostentação, nem de passar ao lado de quem precisa. Por isso mesmo é santo. É, pois, de esperar que, ao programar a festa se cortem despesas, para, em louvor do santo, ao ir encontro dos pobres da paróquia ou mesmo de fora? Um trabalho não se faz apenas numa reunião, mas no cuidado de transmitir valores e preocupações e de incentivar à parcimónia e à partilha fraterna. A imagem da Igreja está nos gestos que ajudam a perceber a sua missão e a sua preocupação com os mais pobres.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Cortejo dos Reis - 2013

Textos (Fernando Martins) 
e fotos (Custódia Bola e Vítor Sardo) dedicados, 
em especial, aos gafanhões espalhados pelo mundo





Enquanto houver meninas e meninos e quem os estimule a viver as festas paroquiais, o Cortejo dos Reis não morrerá, antes sairá reforçado, ano após ano. Exemplo disso é este grupo que, já cansado da caminhada, recorre a um carro cheio de presentes para o Menino-Deus.



Os escuteiros são presença assídua no cortejo como noutras iniciativas paroquiais, diocesanas e cívicas. Eles têm, ainda, a noção pedagógica das suas participações. Neste caso, optaram pela tração humana, puxando com garra, de bicicleta, o carro das ofertas.




Os pastores são peça importantíssima de um qualquer cortejo da época natalícia. Não foram eles os primeiros, na noite fria do nascimento de Jesus, a chegar à gruta para adorar o Menino, acalentado no colo de Sua Santíssima Mãe?





O nosso Corte dos Reis nunca poderia sobreviver se lhe faltasse o testemunho de gente de todas as idades. Aqui se apresenta a Dona Alice, que é uma pessoa de idade e um exemplo a seguir. Todos os anos, desde nova, faz o percurso a pé e consegue encher a latinha de dinheiro, para oferecer ao Deus-Menino!


O Rei Herodes sempre foi o “mau da fita” no Cortejo dos Reis. Não era ele um déspota, sem coração, capaz dos maiores horrores? E não queria que os magos lhe dessem notícia do lugar onde estaria o anunciado rei dos judeus para o ir adorar? Queria matá-l’O, mas enganou-se. Os magos perceberam a perfídia do tirano.



Aqui vão os Reis Magos a fechar o cortejo. Partiram de longe com os seus séquitos para adorar o nosso Salvador. E peregrinaram com alegria, guiados pela estrela de Belém, com músicos e cantores, mas também com o povo que alimentava a mesma certeza, para oferecerem ao Menino-Deus o que tinham: Ouro, incenso, mirra, cordeiros e tudo o mais que puderam juntar. O nosso Salvador não merecia tudo isto?




O ponto mais alto do nosso Cortejo dos Reis é, sem dúvida, a enternecedora cerimónia da adoração do Menino-Deus. Os Reis e seus séquitos, com o povo, ao som de lindas melodias, que vêm do tempo dos nossos avós, beijam o Salvador acabado de nascer, a Luz do Mundo para uma sociedade nova. E depois vem o leilão dos presentes oferecidos com muito amor.

Notas

No Cortejo distinguiram-se, pela sua empenhada envolvência, o Agrupamento de Escuteiros, a Catequese, a Obra da Providência, o Movimento de Schoenstatt, diversos lugares da paróquia, grupos espontâneos e muitas pessoas a título individual.
Durante o percurso foram apresentados sete autos: O anúncio do Anjo, o Encontro dos Reis, o Encontro dos Pastores, a Fonte de Elias, O Rei Herodes e, a fechar, na igreja matriz, o Beijar do Menino. Os autos envolveram diretamente 24 atores e o grupo dos cantores e músicos foi constituído por 40 pessoas.


Idosos devem "morrer rapidamente"?

«Idosos devem "morrer rapidamente" 
para poupar o Estado, diz ministro japonês

O ministro das Finanças do novo governo japonês afirmou que os idosos doentes devem “morrer rapidamente” para aliviar o Estado do pagamento de cuidados médicos.»

Li esta notícia que não posso deixar de comentar, com alguma indignação, tão brutal é ela. Num país capitalista, onde é suposto haver respeito pelas pessoas que deram o seu melhor em prol da sociedade a que pertencem, não falta que deseje ou proponha a morte rápida dos velhos para aliviar o Estado.
O Estado, como diversas vezes já tenho escrito neste meu espaço, é mesmo uma entidade sem alma e sem sentimentos. O que interessa é a economia, o lucro, nem sabemos, afinal, em favor de quem. Só de quem está no ativo? E os que estiveram a trabalhar durante décadas? Por essa linha, qualquer dia aí teremos o massacre dos portadores de deficiência...
Só o trabalho da pessoa é que importa. A pessoa só merece viver enquanto produz. É isso? Que mundo horrível estaremos a construir?

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Renascimento da comunidade cristã

Ecumenismo

Criação comum

Irmão Roger


«Quer sejam católicas ou protestantes, as gerações ascendentes exigem mais do que reformas: um renascimento da comunidade cristã. Mas, muitas vezes, metem o carro à frente dos bois esquecendo que não há reforma de uma comunidade sem reforma do indivíduo. É preciso que o ser preceda o agir. Obcecados por uma vontade de reforma, arriscamo-nos a esquecer que a atualização começa nas profundezas de nós mesmos.

A estes jovens repito frequentemente: na comunhão fraterna que hoje junta várias gerações em Taizé, queremos escutar o Espírito Santo em vós, alargando a nossa inteligência, o nosso espírito, o nosso coração. Pedi a nossa conversão a Deus e construiremos em conjunto, e em conjunto diremos: «Vê, Senhor, o teu povo; considera os homens, nossos irmãos, pelo mundo. Separámo-nos, não nos conseguimos voltar a unir para participar numa criação comum. Desfaz a nossa suficiência. Abrasa-nos todos do fogo do teu amor».

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Exposição de Arte Sacra integrada na Missão Jubilar

No Museu da Cidade



«Foi inaugurada no domingo, dia 20 de Janeiro, a exposição “Diocese de Aveiro – Presente e Memória”. Em parceria com o Museu da cidade, a inauguração da mostra de arte sacra contou com a presença de mais de 200 pessoas vindas de toda a diocese. No acto inaugural intervieram Maria Helena Pinho e Melo, da Comissão Executiva da exposição, Celeste Amaro, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, D. António Francisco, Bispo de Aveiro, e Monsenhor João Gaspar, Vigário Geral da diocese.
A exposição que tem peças das 101 paróquias da diocese está patente até 7 de Abril, das 10h às 17h30, de terça a domingo. O catálogo que inclui fotografia e legenda de todas peças está à venda por 12 euros.»

Fonte: Portal da Diocese de Aveiro


Amigos de coração...



Ora aqui estão uns amigos de coração. Da esquerda para a direita: Padre António Maria Borges, eu próprio, Daniel Rodrigues e Padre Miguel Lencastre. Há uns bons anos. O Daniel veio à Gafanha da Nazaré para fazer uma reportagem. Eu acompanhei-o para lhe dar umas dicas. O Padre Miguel recebeu-nos na cozinha da Residência Paroquial para nos servir, ao seu jeito, um chá. E depois conversámos. Não me recordo da pessoa que disparou a máquina fotográfica, mas talvez tenha sido o João, empregado do Comércio do Porto, na delegação de Aveiro...
O Daniel já nos deixou, mas a sua memória permanece viva em Aveiro e sua região. Os restantes, como estão jovens nesta foto. 

Poesia para todos

"O pássaro da cabeça": 
versos para crianças de Manuel António Pina


A Ana quer

A Ana quer
nunca ter saído
da barriga da mãe.
Cá fora está-se bem,
mas na barriga também
era divertido.

O coração ali à mão,
os pulmões ali ao pé,
ver como a mãe é
do lado que não se vê.

O que a Ana mais quer ser
quando for grande e crescer
é ser outra vez pequena:
não ter nada que fazer
senão ser pequena e crescer
e de vez em quando nascer
e voltar a desnascer.


Manuel António Pina

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Nota: Para crianças e para todos. Não há uma criança em cada um de nós?

Ecumenismo nos caminhos da comunhão

A propósito da Unidade dos Cristãos

Bento XVI


«“Para avançar nos caminhos da comunhão ecuménica é necessário que nos tornemos ainda mais unidos na oração, mais comprometidos na busca da santidade e mais empenhados nas áreas do investigação teológica e da cooperação ao serviço de uma sociedade mais justa e fraterna”, declarou o Papa, perante uma delegação ecuménica da Igreja Luterana da Finlândia, na sua visita anual ao Vaticano por ocasião da festa de Santo Henrique, primeiro bispo e patrono do país nórdico.
Bento XVI aludiu a um caminho conjunto de “justiça, misericórdia e retidão”, que tem de ser percorrido com “humildade” para que os cristãos testemunhem a sua fé aos que “estão em busca de um ponto seguro de referência num mundo em rápida mudança”.
“Neste caminho dos discípulos, somos chamados a avançar conjuntamente na estrada estreita da fidelidade à vontade soberana de Deus, enfrentando dificuldades e obstáculos que possam surgir”, prosseguiu.»

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