sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Dia Mundial da Liberdade




O Dia Mundial da Liberdade, que hoje se celebra, deve levar-nos a precisar a importância de sermos livres. Excelente motivo para reforçarmos o conceito de liberdade que nos é dado viver. Somos, realmente, livres. Mas será que temos em consideração que a nossa liberdade não pode nem deve colidir com a liberdade dos outros? É verdade. Temos de respeitar a liberdade de toda a gente, para que toda a gente respeite a nossa liberdade. 
Sabemos, contudo, que tudo isto é complicado. Quantas vezes lidamos com pessoas que se julgam no direito de agir contra as nossas liberdades! Senhores da verdade absoluta, há uns tantos que não aceitam que alguém assuma outras verdades. 
Tenho para mim que há um enorme défice na educação para a liberdade. Há uma inversão de valores que conspurca o conceito do ser livre com limites. As regras têm de existir, para se não cair no caos social. Não pode haver liberdade para a ofensa gratuita, para o agir contra as pessoas e a natureza, para a difamação, para o roubo, para o embuste e para comportamentos que  venham a ofender a dignidade humana. 
Podemos ser livres para pensar e seguir o que quisermos, podemos ser livres para expressar opiniões, sentimentos e emoções, podemos ser livres para fazer ou não fazer, mas não podemos ser livres para impor teorias e formas de vida incompatíveis com os princípios que cada um quer seguir. 
No fundo, o que eu gostaria de sublinhar baseia-se na certeza de que a liberdade, para ser vivida no dia a dia, precisa de ser educada, cultivada, treinada e ensinada. Também aprendida. 

Fernando Martins

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Dia Mundial da Saudação



Neste Dia Mundial da Saudação, utilizei o cumprimento universal.
Desde que comecei a utilizar os audio-visuais, nas aulas de Inglês, que aprendi: uma imagem vale por mil palavras! Assim e neste dia utilizei, em profusão, a imagem permanente, gravada no meu rosto - o sorriso!
Continua a ser gratuito, de fácil e rápida utilização e acima de tudo, está ali, sempre à mão! Toda a gente o tem, pobre ou rico, criança ou adulto, gente comum, ou político (!?)! De qualquer cor! Exceto o sorriso amarelo, que não convém nada, neste contexto!
Deste modo, saudei todo o mundo!

Mª Donzília Almeida

21.11.2012

NOTA: Atrasado, mas sempre a tempo. Os bons sentimentos caem muito bem em qualquer dia e a todas as  horas.

Paulo Agra: O modelismo implica muita paixão

O Modelismo é uma Arte




Paulo Agra, 39 anos, desenhador, é modelista desde a infância. Como qualquer criança de há décadas, habituou-se a construir os seus brinquedos. Os barquinhos surgiram desde cedo na sua imaginação e aos 13 anos sentiu um prazer especial ao fazê-los com os materiais, sem custo, que lhe apareciam a jeito. Daí até hoje, nunca mais parou e atualmente preside à TEAM — Associação de Modelismo, de que foi fundador com cinco amigos que comungam dos mesmos gostos. A Associação, que reúne três dezenas de apaixonados pelo modelismo, congrega várias vertentes: Nautimodelismo, Aeromodelismo, Automodelismo e Ferromodelismo. A maioria dos sócios são mesmo modelistas, mas também há os que, por apreciarem estas artes, se sentem bem na TEAM, apoiando no que podem e sabem. 
A TEAM tem sede num espaço do Mercado Municipal da Gafanha da Nazaré, cedido pela Câmara de Ílhavo, e é lá que os associados se encontram com regularidade para trocar impressões, programar ações, partilhar experiências e organizar atividades. A exposição que esteve patente no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré serviu para difundir o modelismo, o qual é, sem dúvida, uma arte, mas também uma expressão cultural e social relevante, que aquela associação pretende tornar mais conhecida, sobretudo entre os jovens de todas as idades. 
Importa sublinhar que o modelismo implica estudo tão profundo quanto possível, trabalho manual de experiência feito, paixão pelas áreas a abordar e muitas horas de labor persistente e meticuloso. A maior parte dos modelos que apreciámos na exposição, elucidou-nos Paulo Agra, «foram feitos à escala e envolveram os modelistas durante horas sem conta», sobressaindo «embarcações de diversas épocas, desde os séculos dos descobrimentos portugueses até aos nossos dias». 
Os fundadores da TEAM — Associação de Modelismo (Truques e Engenhocas Associação de Modelismo), que assumiram a sua organização e dinamização, são, para além de Paulo Agra, José Ribau, Alexandre Ramos, Joaquim Gomes, Sérgio Pata e Manuel Santos. Este último faleceu há um ano. Meia dúzia apenas, mas com vontade de pôr de pé uma estrutura que pudesse tornar mais conhecidos muitos modelistas que vivem, embora apaixonadamente, um pouco fechados sobre o seu mundo. 

A Obra da Rua não quer dinheiro do Estado

Educar é coisa do coração


Acolher para educar filhos sem pais?
António Marcelino


Disseram os jornais que o Ministério da Segurança Social ia dar uns milhões a instituições que recebem crianças e jovens sem família ou de famílias desestruturadas, porque o seu número cresceu e as respostas são insuficientes. Ora, neste país, fascinado pelo Estado Providência, existe a Obra da Rua, com Casas do Gaiato em Paço de Sousa, Miranda do Corvo e Setúbal, para as quais os serviços do Estado deixaram de mandar crianças. Ali há belos espaços para as receber e uma pedagogia qualificada para as preparar para a vida. Desde o Padre Américo, um educador que nunca se esquecerá, muitas centenas de crianças e jovens por ali passaram e são hoje gente séria e comprometida na sociedade. Com igual amor e competência, os Padres da Rua seguem o exemplo do mestre em Portugal, em Angola e em Moçambique.
E porquê esta cegueira e discriminação? Porque a Obra da Rua não quer receber dinheiro do Estado, nem imposições que destruam o seu carisma próprio e o seu caminho educativo, validado pela feliz recuperação de gente criada na rua e aí abandonada. Faz pena ver como jovens funcionárias do Ministério nunca perceberam que, antes de mais, “educar é coisa do coração”. A Obra não recusa o diálogo com gente que saiba, respeite e ajude. Não aceita, porém, gente que apenas impõe. E tem razão. Há várias teses de doutoramento sobre a pedagogia do Padre Américo. Será que a gente que por lá passa a dar ordens já as leu?
Será crime, digno de castigo, o trabalho e as condições defendidas pela Obra da Rua, nomeadamente dispensar o dinheiro do Estado e exigir respeito deste?

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Ainda sobre o livro do Papa "A Infância de Jesus"


Li no PÚBLICO online de hoje  


«A virgindade da mãe de Jesus Cristo é uma verdade “inequívoca” da fé. Os católicos já o sabiam, mas a doutrina é reafirmada pelo Papa Bento XVI que, num livro posto à venda esta quarta-feira, afirma também que não havia burro nem vaca no presépio de Belém.

"Maria é um novo início; o seu filho não provém de um homem, mas é uma nova criação: foi concebido por obra do Espírito Santo”, escreveu o Papa em A Infância de Jesus, lançado esta quarta-feira em Portugal e noutros países.
“Jesus, nascido de Maria, é plenamente homem e plenamente Deus, sem confusão e sem separação”, refere uma das passagens divulgadas após a apresentação, na terça-feira, no Vaticano.
O Papa entende que a virgindade de Maria e a ressurreição de Jesus devem ser vistas pelos católicos como “pilares da fé” porque são sinais inegáveis do poder criador de Deus. “Se Deus não tem poder sobre a matéria, então Ele simplesmente não é Deus”, escreveu, segundo a Reuters.
O livro dedica uma secção à adoração do Jesus recém-nascido pelos Reis Magos e diz que apesar de ele próprio acreditar que o episódio tenha acontecido, refere que nenhum fundamento da fé seria abalado caso se verificasse tratar-se de uma construção baseada numa ideia teológica.»

Nota: Texto e foto do Público

Um novo livro do Papa



As narrativas da infância de Jesus contidas nos primeiros capítulos dos evangelhos de Mateus e Lucas não são lendas nem reconstruções fantasiosas. Nem são um "midrash", isto é, uma interpretação da Escritura através de um estilo típico da literatura hebraica. São «história, história real, acontecida, certamente história interpretada» com base na Palavra de Deus.

É este o entendimento de Bento XVI no livro "A infância de Jesus" (ed. Princípia, 112 pp.), o terceiro volume de Joseph Ratzinger dedicado ao Nazareno. É o regresso do teólogo e exegeta que com esta parte dedicada à vinda de Cristo ao mundo conclui a obra que há muitos anos queria redigir, e que acabou mesmo por escrever, não obstante ter sido eleito pelo conclave reunido após a morte de João Paulo II.

Li aqui

Mais sociedade para melhor Estado

Semana Social 2012 - 22 a 25 de novembro


Guilherme d´Oliveira Martins, um dos coordenadores da Semana Social 2012, apresenta em entrevista à Agência ECCLESIA as principais preocupações presentes no programa do evento, num momento de crise económica e desafios políticos para o futuro de Portugal. 


Entre 22 e 25 de novembro, no Porto, terá lugar a próxima sessão das semanas sociais, subordinada ao tema “Estado Social e Sociedade Solidária”. Segundo a organização, trata-se de uma problemática premente, atendendo à conjuntura atual e ao reconhecimento da importância da intervenção da Igreja nas questões sociais.

Agência ECCLESIA (AE) - «Estado Social e Sociedade Solidária» é o tema da semana social: este acontece devido ao debate em curso na opinião pública em Portugal? 
Guilherme d’ Oliveira Martins (GOM) – Esta reflexão acontece não apenas em Portugal, mas em toda a Europa e no mundo. Estes temas estão todos na ordem do dia e, em especial, em Portugal.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Hoje, numa fugida ao Porto...

 Ó Porto, Cidade Invicta

Estação de S. Bento

 Crepúsculo

Hoje, numa fugida ao Porto, a minha cidade comercial, por excelência, captei estas imagens, de um dia de pleno outono!
Aí, a canção do Rui Veloso veio à tona e "Quem vem e atravessa o rio.....junto à Serra do Pilar....Vê um velho casario que se estende até ao mar..." soou aos meus ouvidos, com o encanto de sempre!
É bom mergulhar nesta cidade que mexe, ao ritmo, duma qualquer cidade europeia e o sotaque tripeiro... é do norte..."carago"!

Ó Porto, Cidade Invicta,
Tantas compras eu lá faço!
A bons preços, estou convicta,
Por isso aí vai um abraço!


Mª Donzília Almeida
20.11.2012

IDOSOS ABANDONADOS


As histórias reais de idosos abandonados não são um fenómeno só de agora. Desde sempre existiram e não faltam relatos de cenas em que os velhos eram esquecidos.. O assunto volta à tona de água, responsabilizando-se a presente crise como razão primeira do abandono dos idosos. Talvez… 
Diz-se que o Governo vai estudar o assunto para depois legislar em conformidade, porventura com vontade de castigar os responsáveis por esses atos criminosos. Só não poderá legislar sobre os afetos que não existem. E o problema está aí. 
Noticia-se que os velhos são retirados dos lares para as famílias poderem sobreviver com as suas pensões de reforma. Diz-se que as residências dos filhos e netos não têm quartos nem espaço para os pais e avós. Sublinha-se que os empregos, quantas vezes longe de casa, não permitem oferecer a atenção devida aos mais velhos. 
O Estado, que também devia cuidar dos que durante a vida contribuíram para as contas públicas, não tem alma nem sensibilidade para isso. E agora, pelo que se sabe, não tem dinheiro para nada. O dinheiro dos contribuintes, destinado à sua sobrevivência na hora da reforma, foi depositado nos cofres estatais e evaporou-se! Os velhos estão condenados a respirar o ar que ainda não se paga. 
O problema está, contudo, na falta de afetos. Se eles existissem, não haveria idosos abandonados à sua triste sorte. Ficam esquecidos nos hospitais, nos lares onde raramente são visitados pelos familiares, em suas casas sem condições de vida dignas de um ser humano. 
Morreu o espírito de vizinhança, o sentido da proximidade, o gosto pela partilha, a capacidade de diálogo em especial com os menos jovens, a humanidade que gera fraternidade e a bondade que alimenta o amor. 
Há velhos acolhidos, respeitados, ouvidos, cuidados e tratados com todo o carinho. É verdade. Mas hoje apeteceu-me falar apenas dos velhos abandonados como lixo que já não presta para nada. Prometo, contudo, que voltarei ao tema, para falar dos que, no fim da vida, têm quem olhe por eles com amor sem medida, tal é sua dimensão. 

FM

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues


Olho por Olho

«Olho por olho, e o mundo acabará cego»

Mohandas Gandhi
(1869 - 1948)

Li no PÚBLICO de hoje

Nota: Penso que raramente prestamos atenção ao que dizem e fazem os grandes vultos da história, na linha do positivo. E também, já agora, ao que nos dizem, com a sua vida e humildade, os homens bons deste mundo. A afirmação bíblica do «olho por olho, dente por dente» mostra, claramente, que a guerra provoca mais guerra, o ódio mais ódio. Em contrapartida, o amor e a bondade só podem alimentar mais fraternidade e mais paz.

sábado, 17 de novembro de 2012

A alegria de uma funcionária de bar

Menina Olga

Ontem, sexta-feira, a minha colabora assídua e atenta aos que se passa à sua volta sublinhou, em jeito de homenagem, o ambiente de trabalho em que está inserida, que é uma escola da Gafanha da Encarnação. Escreveu a sua já habitual Crónica de um Professor, em que frisou o trabalho da funcionária do bar, a Menina Olga, por sinal minha ex-aluna. E fê-lo com tal simpatia, que não resisto a chamar a atenção dos meus leitores para a Crónica da professora  Donzília Almeida,  que refere:

«E, como há tantos trabalhadores, nesta escola, apesar dos cortes que se têm verificado, neste setor, é quase raro o dia, em que não há bolinho... no bar! Criam-se assim, pequenas pausas no trabalho, para descomprimir, refazer energias e comunicar o que vai na alma dum professor atribulado! As palavras, essas fluem como as cerejas: quando se puxa uma, vêm aos molhos e adoçam e retemperam as mais das vezes. Por detrás de tudo isto, está, sempre, o rosto amistoso e franco, da Menina do Bar (ou será da Menina do Mar... aqui, tão perto!?) que reparte, magnanimamente, o seu sorriso, por todos! Não tem mãos a medir, nos pequenos e grandes breaks que preenchem o quotidiano laborioso do professor! Que nunca lhe falte a alegria, pois com ela vem sempre acoplado o seu sorriso encantador!»

Aqui ficam os meus parabéns aos funcionários das escolas que, apesar das crises e das ameaças que por todos os lados esvoaçam, ainda conseguem partilhar sorrisos encantadores. 
Ler a crónica aqui

FM


Átrio dos Gentios em Guimarães


"João Lobo Antunes e cardeal Gianfranco Ravasi: 
um dueto cordial e abrangente sobre a vida humana

Foi em Guimarães o primeiro diálogo da edição portuguesa do Átrio dos Gentios, estrutura da Igreja Católica criada no Vaticano para promover o diálogo entre crentes e não crentes.
Em dueto o cardeal italiano Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho da Cultura, e o neurocirurgião João Lobo Antunes.
Perante centenas de pessoas presentes no grande auditório da Universidade do Minho, o prelado afirmou que a sociedade tem de voltar às grandes questões sobre a vida e o mundo, num tempo cheio de «banalidade».
«Uma das grandes tragédias do nosso tempo é que as grandes perguntas já não se coloquem», sublinhou.
«Nós procuramos algo que nos supera», apontou o cardeal, acrescentando que que existem mais concordâncias do que discordâncias no que diz respeito ao tema escolhido para a edição portuguesa, "O Valor da Vida"."

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Apreciar o outro...

"Quem aprecia as características do outro, 
amplia a mente, o coração e a vida "

Padre Joseph Kentenich
(1885-1968)

Nota: Aqui não há lugar para a inveja, mas apenas para a simplicidade de ver o que há de bom no outro.

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APRENDEI A LIÇÃO DA FIGUEIRA

Georgino Rocha

A figueira constitui o recurso pedagógico a que Jesus “lança a mão” nos seus ensinamentos sobre o que irá acontecer no final dos tempos. Os discípulos estão habituados a observar o que acontece com ela nas várias estações do ano. Sabem que é a última árvore a desabrochar os rebentos nos ramos e a cobrir-se de folhas, deixando a letargia da hibernação e abrindo-se às novas aragens dos começos do Verão. E sabem também que só depois virão os figos apreciados e saborosos. Antes, porém, passa por fases de total despojamento, fustigada pelas forças agressivas e devastadoras de vendavais e chuvas intensas. Paciente, o agricultor observa os sinais da evolução do ritmo normal da vida “congelada” e, confiante, aguarda a hora promissora da nova estação.

Um padre polémico

Anselmo Borges
No DN

1 As únicas relíquias que Jesus deixou são comunidades cristãs vivas. Não há outras. E comunidades cristãs vivas assentam em três pilares fundamentais, que se co-implicam.
O primeiro tem a ver com a fé, a entrega confiada ao Deus de Jesus, que se revelou como amor: "Deus é amor", escreveu São João. Esta fé tem de ser esclarecida, segundo o princípio "crer para entender, e entender para crer".
Outro pilar diz respeito à caridade e à justiça. Os discípulos agiam de acordo com o que Jesus tinha vivido e feito, de tal modo que os pagãos diziam: "Vede como eles se amam."
O terceiro diz que a vida cristã segundo a fé e o amor deve ser celebrada em liturgias belas. Não se trata, pois, da prática ritual vazia, mas de celebrar, na fraternidade e na beleza e fazendo memória de Jesus na sua vida, morte e ressurreição, o que se vive no quotidiano da existência. Na celebração, é a vida toda que está presente, e sai--se de lá com nova luz e ânimo para a vida toda e esperança para lá da morte.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

MISSÃO JUBILAR: Ministro e Arcebispo inauguram debates

Vagos, 30 de novembro, Ação Social - Protagonistas


O ministro da Solidariedade e da Segurança Social e o Arcebispo de Braga e presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana inauguram as sessões/debate que a Diocese de Aveiro promove, no âmbito da Missão Jubilar. 
A primeira sessão, marcada para o dia 30 de Novembro, em Vagos, reúne Pedro Mota Soares e D. Jorge Ortiga, num debate que será moderado pelo jornalista da Rádio Renascença, José Bastos, sobre "Acão Social. Protagonistas".
A diocese de Aveiro pretende com estes debates ouvir aquilo que a sociedade tem a dizer à sua presença no mundo atual. O primeiro debate começa à 21h e decorre no Centro de Educação e Recreio de Vagos. 
As próximas sessões estão já marcadas e tratarão temas como o ecumenismo e o diálogo inter-religioso, a Economia e o mundo do trabalho e ainda Família, casamento e sexualidade. 
Esta sessão/debate será transmitida em direto no canal da diocese, em: 
http://www.livestream.com/dioceseaveirotv

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Porto de Aveiro – CIRA lança Apelo Público de Emergência


Porto de Aveiro

A CIRA (Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro) lança um Apelo Público de Emergência aos trabalhadores do Porto de Aveiro, «em especial aos seus Estivadores (cerca de 50), aos Operadores Portuários e a todos os Agentes responsáveis pela atividade do Nosso Porto, para que assumam um acordo de viabilização e competitividade, independente das posições sindicais e políticas que cada um pode e deve assumir. É urgente mais diálogo, forte compromisso e mais trabalho, numa estratégia de eficiência coletiva geradora de mais emprego e riqueza». 

Semanário da Diocese em tempo de aniversário

82 anos de Correio do Vouga


1. O Correio do Vouga completa na próxima sexta-feira, 16 de novembro, 82 anos, pois foi publicado pela primeira vez no dia 16 de novembro de 1930. Como a Diocese de Aveiro foi restaurada no dia 11 de dezembro de 1938, o órgão oficial da diocese é mais velho do que ela oito anos. Na realidade, não é bem assim. O Correio do Vouga nasceu como jornal da inspiração cristã, “de pé diante dos homens e de joelhos diante de Deus”, como se escrevia na primeira página do número 1, mas só se tornaria jornal da Diocese no dia 11 de dezembro de 1938, na tarde da restauração, quando D. João Evangelista de Lima Vidal anunciou que este semanário passaria a ser o órgão oficial da diocese. Temos, então, que os 75 anos da Diocese de Aveiro, que agora começam a ser celebrados, são também os 75 anos do Correio do Vouga como seu semanário.

Será que a fé ajuda mesmo a viver?


A fé ensina a viver melhor?

José Tolentino Mendonça 



«... cada vez estamos mais distantes da fonte, do original, do acontecimento, porque vivemos na novela dos comentários e das interpretações» 

A fé, manifestada em Jesus, ensina-nos a viver neste mundo. O nosso ponto de partida pode ser a passagem da Carta a Tito (Tt 2, 12), onde se diz a propósito de Jesus: “a graça de Deus, fonte de salvação, manifestou-se a todos os homens, ensinando-nos a viver neste mundo”. Esta frase é um desafio, antes de tudo, a tomarmos a sério a humanidade de Jesus como narrativa de Deus e do Homem. Nessa humanidade temos o caminho, a verdade e a vida. 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Uma frase de Agustina para pensar

"O país não precisa de quem diga o que está errado; 
precisa de quem saiba o que está certo"

Agustina Bessa-Luís

No Público de hoje

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"Profissionais da desordem" na greve geral

Confrontos motivados por "profissionais da desordem"

A polícia dispersou os manifestantes. Os últimos a serem detidos já se encontravam no Cais do Sodré. Alguns feridos estão em S. José. O ministro da Administração Interna já se pronunciou.

Li no Expresso

NOTA: É pena que não seja fácil prender os profissionais da desordem nas manifestações legitimamente organizadas e próprias de uma democracia. Mascarados ou não, vivem para isso e pagam-lhes para provocarem. Ao serviço de quem, afinal?

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Google homenageia Amadeo de Souza-Cardoso

Amadeo de Souza-Cardoso nasceu há 125 anos




Amadeo de Souza-Cardoso nasceu em Manhufe, freguesia de Mancelos, Amarante, em 14 de Novembro de 1887, e faleceu em Espinho, no dia 25 de Outubro de 1918. Foi um pintor português, modernista, que faleceu novo, quando muito se esperaria da sua rara sensibilidade.

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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Um diálogo que desce ao concreto

Por António Marcelino



«Por estes documentos [do Vaticano II] passam problemas como a dignificação da pessoa, o bem comum, a dimensão social e humana da economia, a conceção da empresa como comunidade, a democracia representativa, os sindicatos, os problemas do mundo rural, a colaboração para a paz e tantos outros. A Constituição assume estes temas e muitos outros e o resultado desta reflexão será agora, não apenas do Papa, mas do magistério do Colégio Episcopal, reunido em Concílio Ecuménico.» 

Reformulação do Estado exige sociedade mais solidária




Guilherme d´Oliveira Martins, Carvalho da Silva e João César das Neves abordam temas em destaque na próxima Semana Social promovida pela Igreja Católica

«A reformulação do Estado e a necessidade de uma sociedade mais solidária, em tempos de crise, vão marcar o debate da próxima Semana Social, promovida pela Igreja Católica, adianta Guilherme d’Oliveira Martins, um dos seus coordenadores.
O presidente do Tribunal de Contas refere em entrevista à ECCLESIA, hoje publicada, que a despesa do Estado tem de ser “regulada e disciplinada”.
“Não se pode sacrificar a saúde, a educação e formação e a proteção dos doentes e reformados. Há um conjunto de elementos que não podem ser esquecidos quando se fala do Estado Social”, observa o responsável.
A próxima edição da Semana Social, uma organização trienal, vai decorrer no Porto, entre os dias 23 e 25 deste mês, tendo como tema ‘Estado Social e Sociedade Solidária’.
“É indispensável percebermos que aquilo de que estamos a falar não é tanto de uma refundação do Estado, mas sim de pôr as pessoas no centro da sociedade”, explica Guilherme d’Oliveira Martins.»
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O Amor é Felicidade


"Nenhum homem mau é feliz. Somente o amor é felicidade"

Decimo Giunio Giovenale (60-140 d.C.).

Claro como a água cristalina que brota das fontes sem pressões nem poluições. Ninguém ganha nada com a maldade, com  raivas e ódios, com vinganças e perseguições.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

domingo, 11 de novembro de 2012

Competição e Barbárie


«A competição é só civilizadora enquanto estímulo; como pretexto de abater a concorrência, é uma contribuição para a barbárie»

Agustina Bessa-Luís (n. 1922)

No PÚBLICO de hoje

Dia de S. Martinho

Maria Donzília Almeida



Um S. Martinho em terras de José Régio

Começou chuvoso este dia 11 de Novembro, dia de S. Martinho. Fazendo jus à tradição, espera-se que com o desenrolar do dia, o bom tempo se faça anunciar: o sol brilhe e o cinzento do céu se dissipe.  De todos os dias, desta efeméride, ocorre-me à memória, um que passei em terras de José Régio. “ 

Vila do Conde espraiada, 
Entre pinhais rio e mar....” 
Lembras-me Vila do Conde, 
Já me ponho a suspirar!” 

Numa pequena localidade piscatória, muito semelhante à nossa Costa Nova, lidei de perto com a gente miúda, das Caxinas. Tinham a força do mar a correr-lhe nas veias, o que lhes dava uma vivacidade e energia, muito características. Buliçosos, impulsivos, mas... afáveis, calorosos e que sabiam interpretar as palavras da teacher

sábado, 10 de novembro de 2012

PIETÀ DE BRAGANÇA


A Pietà da Catedral de Bragança

Carregas a nossa humanidade até ao fundo do teu colo
As cidades íngremes por onde passamos, as sirenes empastadas de alarme,
O peso do corpo anoitecido

Não há árvore do horto de Deus que ao alto mais pura se eleve
Mas é doloroso trabalho o do amor em que inteira brilhas
Ó Mãe indefesa como um fogo

Passas por nós devagar as mãos protectoras
E o tempo desse amor transparente e íntimo
torna brandas as tempestades em que nos consumámos

Chovemos no teu regaço a nudez dos nossos sonhos
tatuados a cinza trémula e a vazio
Mas degrau a degrau, cambaleantes subimos
Quando inclinas para nós o manto, espaço da visão aberta

Consola-nos o abraço do teu silêncio em flor
E a canção do teu sorriso nos reergue

O milagre se faz ver no fruto do teu ventre
Em ti começa a palavra prometida e plena
Por isso festejamos a roda do teu colo


José Tolentino Mendonça

NOTA: Por sugestão do Correio do Vouga

A História é uma herança essencialmente bíblica

DIÁLOGOS DE COIMBRA NA JOANINA

Anselmo Borges, 
no DN

A Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, um templo de rara beleza ao Livro, foi, no ano lectivo transacto, palco para três diálogos sobre as raízes da Europa. A iniciativa partiu do Padre Nuno Santos, Director do Instituto Universitário Justiça e Paz, e os intervenientes foram o biblista Virgílio Antunes, bispo de Coimbra, e três eminentes professores: o penalista José de Faria Costa, da Faculdade de Direito, o historiador Fernando Catroga, da Faculdade de Letras, o físico Carlos Fiolhais, da Faculdade de Ciências e Tecnologia. Moderou o jornalista Manuel Vilas-Boas, da TSF.
Todos estiveram de acordo na afirmação de que a Europa tem três heranças fundamentais: Atenas, Jerusalém e Roma, sugerindo alguém um quarto fundamento: o vitalismo bárbaro, a partir do Norte.

Só a coerência humaniza

SENTADO A OBSERVAR
Georgino Rocha

“Em frente à arca do tesouro” é o local escolhido por Jesus para observar as atitudes dos que se aproximavam para fazer a sua oferta. Sentado é a posição normal do corpo que, nestas circunstâncias, adquire um simbolismo cheio de riqueza humana: escuta atenta, acolhimento solícito, reflexão profunda, discernimento lúcido, sabedoria interiorizada, autoridade moral, transmissão da mensagem assimilada. A ilustrar este simbolismo, que pode facilmente ser ampliado, estão os episódios de Jesus no monte das bem-aventuranças, de Maria ao ouvir os magos e os pastores em Belém, de certas parábolas dos Evangelhos, de Abraão junto ao carvalho de Mambré, e tantos outros.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Faleceu o Dr. António Capão

António Capão

Faleceu no dia 6 deste mês, tanto quanto sei pelo que li no Facebook, o Dr. António Capão, que me interrogou no exame de Língua e Literatura Portuguesa (julgo que a cadeira se chamava assim) do 7.º ano do Liceu. Mais tarde, teve a gentileza de colaborar no Correio do Vouga, a meu pedido, sobretudo na época do Natal, onde assinava por norma um inédito, selecionando ainda poemas  para o caderno especial da quadra natalícia. Mas também escrevia quer a pedido quer quando o considerava oportuno. 
Na altura em que foi eleito membro da Academia Portuguesa de História, publiquei no meu blogue um pequeno texto, que aqui reproduzo, em jeito de homenagem:

«António Capão, homem da cultura, com estudos e publicações ligados à Literatura e Língua Portuguesa, Etnografia, Geografia Linguística, Antroponímia e Toponímia, foi eleito membro da Academia Portuguesa de História em 13 de julho, onde foi recebido solenemente na instituição a 12 de outubro. Assim li no Correio do Vouga, órgão oficial da Diocese de Aveiro, no qual colaborou inúmeras vezes, respondendo sempre a qualquer convite que lhe fosse dirigido nesse sentido. 
No seu discurso de agradecimento, sublinhou, conforme o referido semanário: «Ora, esta criança que nasceu há mais de 80 anos, que descalça pisou solos macios e barros gretados, que atrelou bois aos tradicionais instrumentos agrícolas e os guiou, que pegou nas arrabelas da charrua e na rabiça do arado, que estudou e se licenciou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, que investigou, registou e escreveu milhares de páginas, essa criança, sou eu: António Tavares Simões Capão que, se Deus me der vida e saúde, continuarei a contribuir para o prestígio da Academia.» Aqui fica, com os meus modestos parabéns, esta referência a um mestre, que foi e é também um cidadão exemplar, um professor ilustre e um estudioso incansável, merecedor de todas as honras.»

Apresento os meus sentidos pêsames à família do Dr. António Capão.

Fernando Martins

Quem foi, quem é Jesus Cristo?

Um livro de Anselmo Borges



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Paul Abadie no Google

Maria Donzília Almeida

Paul Abadie

Arquiteto francês, nascido em 9 de novembro de 1812, morreu em 2 de agosto de 1884.
Filho do arquiteto Paul Abadie (1783-1868), estudou nos colégios de Angoulême et de Bordeaux. Aos 20 anos, regressou a Paris tendo sido aluno de Achille Leclère e da École des Beaux-Arts.
Muito trabalhador, fez rápidos progressos e dedicou-se a um estudo sobre a arquitetura da idade média. Nomeado, em 1841, supranumerário para os trabalhos de construção, do palácio dos arquivos, depois auditor no conselho da construção civil, ficou ligado, em 1844, aos trabalhos de Notre Dame de Paris. Em 1848, Paul Abadie torna-se o arquiteto da comissão de monumentos históricos, e, em 1849, arquiteto das construções diocesanas. A partir deste momento, construiu ou restaurou uma grande parte dos edifícios religiosos e monumentos, na Charente, na Gironde e na Dordogne. Em 1869, Paul Abadie, que já criara a sua reputação, foi nomeado conselheiro das obras públicas e oficial da Legião de Honra, da qual era cavaleiro desde 1856. Neste ano, candidatou-se ao grande prémio de arquitetura de 100 000 francos, atribuído a M Duc.

Quando choras não consegues ver o Sol

"Se choras porque não consegues ver o Sol, as tuas lágrimas impedir-te-ão de ver as estrelas."

Rabindranath Tagore (1891-1941)


Chorar, afinal, não será solução para nada. Com serenidade, conseguiremos ver muito melhor e muito mais longe.

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Município de Ílhavo vai cooperar com Governo de Timor-Leste





Congratulo-me com o facto de ter sido aprovada a participação do Município de Ílhavo no processo de cooperação com o Governo de Timor-Leste para a instalação dos municípios naquela ex-colónia portuguesa. Aliás, tudo o que pudermos fazer para ajudar um Estado, que fala e reza na nossa língua, terá de ser aplaudido. 
Diz uma nota da CMI que a referida cooperação «resulta do trabalho institucional entre o Governo Português e o Governo de Timor-Leste iniciado em 2009, com a assinatura do “Memorando de Cooperação no âmbito da Administração Local e do Processo Eleitoral”, seguida de uma visita oficial a Timor-Leste chefiada pelo então Secretário de Estado da Administração Local Dr. Eduardo Cabrita, na qual o Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo também participou». 
A proposta de Acordo de Cooperação segue para apreciação da Assembleia Municipal de Ílhavo.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

OBAMA GANHOU


Obama ganhou e os democratas, por cá e por lá, ficaram satisfeitos. Ele é, no fundo, a imagem de marca de mudança na grande nação do Tio Sam. Os europeus, julgo eu, poderão contar com a determinação do Presidente Obama.  Ele pode, por certo, ser um arauto da liberdade no mundo. Assim o espero. Assim o esperamos. Felicidades para o seu mandato.

A Ria poderá ficar com duas aberturas para o mar


 Por Nicolau Ferreira, 




Há mais de mil anos, a região de Aveiro era uma baía. Havia praia onde hoje se encontra a ria que marca a paisagem da região. Séculos de sedimentos trazidos pelo rio Douro para o mar, acumularam-se ao longo da costa, ajudando a construir as línguas de areia e o actual ecossistema. Mas desde o século XX que é o mar que está a roubar terra. Até 2040, esta erosão vai continuar e as praias junto de Aveiro poderão perder até cerca de três metros por ano, mostra um modelo matemático aperfeiçoado por um cientista português. E é quase certo que a ria terá uma segunda ligação ao mar. 
A região litoral entre Espinho e o cabo Mondego e a costa Sul algarvia, entre Ancão e Monte Gordo, são as duas zonas de Portugal continental mais vulneráveis à erosão costeira. Carlos Coelho, engenheiro de formação e investigador do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro, aperfeiçoou um modelo de erosão costeira e estimou a quantidade de terra que desaparecerá até 2040 entre Esmoriz e Furadouro (12 quilómetros de costa a norte de Aveiro) e entre Vagueira e Mira (16 quilómetros de litoral, a sul de Aveiro). 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Desvalorização das Humanidades é um erro

Desvalorização das Humanidades no ensino «é um erro»,
considera o diretor da Pastoral da Cultura da Igreja Católica



O diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, padre José Tolentino Mendonça, considera que «a desvalorização das Humanidades» no ensino escolar «é um problema muito grave e é um erro» que causa a «anemia» da sociedade.
Em entrevista publicada esta segunda-feira no "Diário de Notícias", o vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa recorda os seus mestres.
«A educação tem de ser sempre global: não basta construir saber, é preciso buscar uma sabedoria. Além da transmissão de conhecimentos, há outro processo de aprendizagem que passa pelo contágio, pelo testemunho. A figura do mestre exerce sempre algum fascínio. São mestres de uma outra ciência, que é a vida.»

Que recordações guarda dos primeiros anos de escola?

É sempre inesquecível, a primeira escola, e a minha foi no Lobito, em Angola. Depois mudámo-nos para Baía Farta, perto de Benguela, e já fiz a quarta classe na Madeira. Portanto, a minha primária foi muito itinerante. Há sempre um impacto muito grande do professor e da descoberta da camaradagem com os colegas, mas recordo sobretudo os espaços. As escolas em Angola eram muito grandes e com imenso espaço à volta. São memórias impressivas, talvez ficcionadas, mas são essas as recordações que guardo.

Ler toda a entrevista aqui


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Diocese de Aveiro: Missão Jubilar em ação

Bela aventura para iluminar o mundo 
com a nossa fé e com a nossa vida 



No dia 6 de novembro, as nossas vizinhas Fernanda e Eneida vieram visitar-nos, no âmbito da Missão Jubilar e na qualidade de mensageiras, tarefa que assumiram com gosto. Eram portadoras de um estandarte e de um desdobrável, onde deverá ser colada uma fotografia alusiva à colocação do referido estandarte, no exterior da habitação. 
O estandarte tem como legenda “Vive esta hora!” e lateralmente pode ler-se “missão jubilar dos 75 anos da restauração da diocese de aveiro 1938 I 2013”. 
Fernanda e Eneida agradeceram o facto de as termos recebido e anunciaram que regularmente, até 11 de dezembro de 2013, repetiriam a visita, para nos pôr ao corrente das mais diversas iniciativas e etapas da Missão Jubilar, em boa hora proclamada pelo nosso Bispo, D. António Francisco dos Santos. 

Neste dia nasceu Sophia

6 de novembro de 1919







Com Fúria e Raiva

Com fúria e raiva acuso o demagogo
E o seu capitalismo das palavras

Pois é preciso saber que a palavra é sagrada
Que de longe muito longe um povo a trouxe
E nela pôs sua alma confiada

De longe muito longe desde o início
O homem soube de si pela palavra
E nomeou a pedra a flor a água
E tudo emergiu porque ele disse

Com fúria e raiva acuso o demagogo
Que se promove à sombra da palavra
E da palavra faz poder e jogo
E transforma as palavras em moeda
Como se fez com o trigo e com a terra

Sophia de Mello Breyner Andresen,
junho de 1974

Em “Poemas escolhidos”

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Ao calor da fogueira




Começa a temperatura a descer, em obediência ao ciclo da natureza, e o gosto pela fogueira também renasce em cada um de nós. Haja lenha seca e dinheiro para a pagar. E como é saboroso ouvir música suave, ler um bom livro ou conversar simplesmente com quem chega.
O livro que tenho em mãos, "História de Portugal" que Rui Ramos coordenou, pesa um pouco, mas nem por isso o posso pôr de lado, longe disso. E a noite, assim vivida, terá o seu encanto.

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domingo, 4 de novembro de 2012

LIUBLIANA: Os aloquetes do amor

Maria Donzília Almeida



Aparentemente, Ljub, o étimo da palavra Liubliana, é derivado de Liebe em Alemão, que significa amor.
O castelo medieval no topo da colina no ponto mais alto da cidade, evoca histórias de princesas e príncipes heróicos, sob ameaça dos muitos dragões que decoram a cidade.
Liubliana, a capital da Eslovénia, aos pés de um castelo medieval, é um chamariz turístico, por excelência! Mas, há outras atrações contemporâneas que estão, à distância, de uma caminhada, do verdadeiro coração da cidade, as margens do Rio Liublianica. Os estudantes reúnem-se, sob a estátua do venerado poeta esloveno France Preseren, à beira do rio. Outros seguem para algumas quadras de distância, para uma cadeia abandonada e ex-cinema de filmes adultos que se transformaram, respectivamente, num albergue jovem badalado e um próspero complexo de filmes de arte.

sábado, 3 de novembro de 2012

Diocese de Aveiro em Missão Jubilar


Missão de toda a Diocese e para todos 



O bispo de Aveiro lançou este mês a Missão Jubilar que vai decorrer até 11 de dezembro de 2013, nos 75 anos da restauração da diocese, um tempo de renovação das comunidades e de compromisso na Igreja e na sociedade. Uma ideia mobilizadora que quer chegar ao coração dos 350 mil habitantes do território diocesano. 

Agência Ecclesia - Quando surgiu a ideia de propor a Missão Jubilar à Diocese? 
D. António Francisco dos Santos (AFS) – Em 2008. No dia 12 de maio, dia da celebração de santa Joana Princesa (a nossa padroeira), escrevi uma carta aos sacerdotes a comunicar a minha intuição pastoral: preparar a Missão Jubilar Diocesana para celebrar, de forma diferente, os 75 anos da restauração da diocese. 
O mesmo comuniquei ao Conselho Presbiteral e Pastoral e a toda a Diocese no início do Ano Pastoral 2008/2009. Foi, por isso, um projeto rezado, refletido e sonhado desde que entrei na Diocese de Aveiro. 

AE – Teve essa intuição desde que entrou na diocese? 
AFS – Sim. Nos meses que prepararam a minha entrada na diocese (entre a nomeação pelo Papa Bento XVI, no dia 21 de setembro, e o início do ministério, a 8 de dezembro) procurei conhecer a história, o percurso e a vida da diocese de Aveiro. Pensei que entre 2006 e 2012 havia tempo para programar uma caminhada de renovação da diocese e anunciar um “Ano da Graça”, que é um Ano Jubilar. 
Ao anunciar esta missão jubilar, senti que é verdadeiramente um ano de bênção, enviado da parte de Deus, que anuncio. Há horas que devemos viver como horas únicas, importantes e novas para proclamar Boa Nova do Evangelho. 
Quando entrei na diocese propus-me exercer o ministério de bondade, de proximidade e de acolhimento e ser mensageiro das Bem-aventuranças. E esta formulação das Bem-aventuranças que constitui o paradigma da Missão Jubilar. 
Inspirei-me também na missão de Milão, do cardeal Carlo Martini e nos Congressos da Nova Evangelização. 

Li na ECCLESIA 



As lágrimas como consolação

LUTO(S). AS LÁGRIMAS DE DEUS
Anselmo Borges 

Como escrevi aqui no Sábado passado, o luto é dor pela perda, principalmente pela morte de alguém. Há muitos tipos de perda, mas a perda principal é a morte. Quanto mais fortes forem os laços com alguém maior a dor e o luto, que pode considerar-se o outro lado do amor.
O luto, excepto quando não houve o trabalho sadio do luto e, assim, se tornou patológico, não é, pois, uma doença, mas tão-só a expressão da dor pela morte de alguém significativo.
Trata-se de uma dor que afecta as múltiplas dimensões do ser: física, psíquica, espiritual, social, sendo, por isso, a reacção à perda igualmente variada: choque, negação, tristeza, depressão, culpabilização, raiva, ansiedade, desinteresse pela vida quotidiana, fadiga, desamparo, com expressões físicas, como perturbações do sono, problemas gástricos, sensação de vazio físico e psíquico...

O bem comum seria fruto do contributo de cada um.



RESPOSTA INTELIGENTE

Georgino Rocha

Esta resposta manifesta a excelente avaliação que Jesus faz à declaração do escriba sobre a apreciação dos mandamentos e a escala da sua importância. Sintoniza com ele, valora a retidão dos seus critérios e anuncia que a sua postura está próxima do reino de Deus. O amor vale mais do que tudo no mundo. Nem bens sagrados oferecidos Deus lhe são superiores. Que belo exemplo de agir humano e pastoral! Que diálogo sereno e clarificador, sem intenções escondidas e “armadilhadas”! Que contraste com as intrigas e discrepâncias que se seguem com os chefes religiosos na esplanada do Templo, após a expulsão dos que faziam comércio no interior, profanando a casa de Deus! Que atualidade para os tempos que correm!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Do mal o menos

«De Todos os Santos ao Advento, nem muita chuva nem muito vento.»

FMI já está em Portugal a preparar reforma do Estado

"O Governo está a preparar a reforma do Estado anunciada na passada semana por Passos Coelho com a ajuda de técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI) que já estão em Portugal e já tiveram reuniões com membros do Executivo, revelou nesta quarta-feira Marques Mendes."

Li aqui

Nota: Os romanos diziam dos lusitanos que eram um povo que não sabia governar-se nem deixava que o governassem. A primeira parte dessa tese bate certo; e da segunda direi que tenho dúvidas que o FMI consiga ensinar-nos o que já devíamos ter aprendido há muito tempo. Sobre a crise, tenho ouvido e lido tanta coisa e o seu contrário dos mais diversos economistas, políticos e outros sábios da nossa praça que acabo por ficar baralhado. Mas de que lado estará a razão? Ajudem-me!


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