segunda-feira, 16 de abril de 2012

DIA MUNDIAL DA VOZ

TEXTO DE MARIA DONZÍLIA ALMEIDA



Não fosse o tema parte integrante do meu desempenho profissional e este dia ter-me-ia passado despercebido! Mas, na realidade, é o nosso instrumento de trabalho, como para outros setores da vida social: os cantores líricos e outros, os atores e declamadores e todos aqueles que usam a voz para comunicar com as massas. Reveste-se de tal importância, que os professores são solicitados a fazerem formação na matéria, para não correrem o risco de perder um bem tão precioso. Remexendo no baú da memória, lá encontrei esta velharia!
Ação de Formação “A Voz e a Articulação da fala”

Andámos a frequentar
Uma ação de formação
Que veio mesmo a calhar,
E estávamos a precisar:
“A voz e a articulação...”

Tivemos por formadora
Uma atriz profissional,
Que foi a nossa orientadora
E também é professora
De expressão corporal.

Pôs-nos a representar
E usar a imaginação;
A vociferar e cantar
E também a declamar
Sonetos. Bela exibição!

Houve tanta variedade
Durante as nossas sessões,
Que a nossa criatividade,
Sem haver qualquer vaidade
Fez surgir revelações!

Alguns exercícios vocais
Longo tempo praticámos,
Quando fomos a “Cascaaaaaaaaais”
Para ver os nossos “paaaaaaaaaais”
Que tantas vezes treinámos!

Foi bastante divertido
E ficámos bem dispostas,
Por nos termos exibido
E nos terem aplaudido,
Sem ninguém se rir nas costas!

De tantas formas contado
O “Capuchinho Vermelho”
Foi espetáculo variado
E assim dramatizado,
Não pareceu nada velho!

Sem pretender ser modesta,
E agora só para acabar;
Que mais ações como esta,
Que p’ra nós foi uma festa
Planeiem dinamizar!

Gafanha da Nazaré, 09.10.2001


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Dia Mundial da Voz

A voz da Jacinta


BENTO XVI: 85 ANOS, 85 FOTOS






«Um pouco de paz e sossego, a bênção de Deus e saúde»: segundo Georg Ratzinger, é tudo o que o seu irmão, papa Bento XVI, deseja para o seu 85.º aniversário, que celebra esta segunda-feira.
Joseph Aloisius Ratzinger nasceu no seio de uma família católica a 16 de abril de 1927, em Marktls am Inn, sul da Alemanha, região da Baviera.
Foi ordenado padre a 29 de junho de 1951, tinha então 24 anos. A 28 de maio de 1977 recebeu a ordenação episcopal, tornando-se arcebispo de Munique-Freising. A 27 de junho do mesmo ano foi criado cardeal por Paulo VI.
Em 25 de novembro de 1981 o papa João Paulo II nomeou-o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e presidente da Pontifícia Comissão Bíblica. No dia 27 de novembro de 2002 foi eleito deão do Colégio dos Cardeais.
Esta quinta-feira, 19 de abril, assinala-se o sétimo aniversário da sua eleição para papa.

Ver mais aqui


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BENTO XVI: OS NOVE CASOS QUE ESTÃO A ABALAR UM PAPA QUE PERDEU A MÃO NO VATICANO

TEXTO DE ANTÓNIO MARUJO NO PÚBLICO DE ONTEM




























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AVEIRO: Museu da Cidade apresenta Tapeçaria de Portalegre


O Museu da Cidade recebe, até 1 de julho, 
a exposição Linha d´Água - Tapeçaria de Portalegre e Arte Contemporânea.

domingo, 15 de abril de 2012

BOA CAMPANHA

Li aqui

"Crie filhos em vez de herdeiros."
"Dinheiro só chama dinheiro, 
não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete." 
"Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela." 
"Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco 
e nenhuma para quem você ama." 
"Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas." 
"Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?" 
"Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos." 
"Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas..." 
"...e quem sabe assim você seja promovido a melhor (amigo / pai / mãe / filho / filha / namorada / namorado / marido / esposa / irmão / irmã.. etc.) do mundo!" 

"Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."

E para terminar:

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. 
Assim, ele saberá o valor das coisas e não o seu preço."


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Bombeiros Voluntários de Ílhavo celebram 119 anos de existência





Hoje, na missa das 11.15 horas, na Gafanha da Nazaré, participaram os Bombeiros Voluntários de Ílhavo, com uma representação alargada de dirigentes, comando e “soldados da paz”, numa perspetiva de celebrar os 119 anos de existência ao serviço de quem mais precisa. Não há quem desconheça a ação meritória desta corporação, à semelhança do que acontece com outras, pelo país, tão frequentes são as suas intervenções em horas de aperto para as populações e comunidades. 
Gostei de ver esta proximidade entre população e bombeiros, numa demonstração cabal do respeito mútuo que reina entre todos. E daí, espero que, de futuro, o nosso povo continue a apoiá-los, dando o seu contributo, mais do que justo e necessário, sobretudo nesta época de crise em que todos vivemos. Mas também gostaria de saber que muitos mais ilhavenses e gafanhões se inscrevam como sócios, pagando a quota mínima de 12 euros por ano, ou mais se puderem e quiserem. Afinal, mais do que isso, gastam eles numa deslocação a qualquer ponto do concelho, para acudir a qualquer acidente ou incêndio.

A MÚSICA AJUDA OU ATRAPALHA?

CRÓNICA DE BENTO DOMINGUES NO PÚBLICO DE HOJE



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Da Oração


Em O Profeta, de Khalil Gibran



Não vos posso ensinar a orar por palavras. 
Deus não ouve as vossas palavras a não ser quando Ele próprio as murmura através dos vossos lábios. 
E não vos posso ensinar a oração dos mares e das florestas e das montanhas. 
Mas vós que nascestes nas montanhas e nas florestas e nos mares, encontrareis a oração nos vossos corações, e se escutardes na quietude da noite, ouvi-los-eis dizer em silêncio: 
«Nosso Deus, que sois o nosso eu alado, é a vossa vontade em nós que quer. 
E o vosso desejo em nós que é desejado. 
É a vossa vontade para que tornemos as nossas noites que são vossas, em dias que são igualmente vossos. 
Não vos podemos pedir, pois conheceis os nossos desejos antes de nós próprios nascermos, vós sois o nosso desejo, e em dar-nos mais de vós, dais-vos todo.»

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 286


PITADAS DE SAL – 16 



A FAUNA DAS MARINHAS: 
PEIXES E OUTROS ANIMAIS 

Caríssima/o: 

Quando na conversa vem à baila “as marinhas”, para além do sal, logo se pensa em “enguias”; e tem a sua lógica. Sem muito esforço, todos recordamos cenas reais tal como a que pintou João Pereira de Lemos: 

«A caminho das Pirâmides, pelo Canal de Aveiro, deparámos com um espectáculo insólito. Os marnotos, que também são pescadores por arte e ofício, tinham aberto as “bombas” do viveiro para apanharem o peixe, montando uma rede. Robalos, tainhas e solhas, ao serem arrastados pela força da água, ficaram no saco do botirão ou caixilho, mas as enguias foram ficando no fundo até ao último fio de água, enfiando-se na lama. 
Então um homem, munido de uma foice com o gume cegado, e como quem corta a lama em fatias, com golpes certeiros e violentos, arrancava as enguias da lama, projectando-as pelo ar a longa distância, parecendo gravetos contorcendo-se no ar. Aí a uns quinze metros, dois homens segurando cestos de duas asas, redondos como os de ir a erva, esperavam as enguias vindas pelo ar como quem espera uma dádiva do céu, sem contudo deixarem de andar às correrias de um lado para o outro para as apanharem sem tocarem de novo a lama e limos. Junto com as enguias vinham pedaços de lama negra, que se colava ao corpo, deixando-os pintalgados e caricatos! 
É um espectáculo que proporciona gargalhadas a todos os presentes. servindo de gáudio e proveito.» [A Ria de Aveiro – um olhar resvés, p. 102] 

As marinhas sempre foram “viveiros de enguias”...

sábado, 14 de abril de 2012

POESIA PARA ESTE TEMPO

Um poema de José Luís Tavares, por sugestão do caderno Economia do EXPRESSO




«Apesar da ignorância da rota desses navios
que descem o tejo, da mulher que nos subúrbios
os vê passar tão rente à sua mágoa,
da moça tímida espiando o mundo
da janela que em breve o escuro virá selar,

ficam bem os sinos esvoaçando sobre a tarde
de inverno em que buscas a justa palavra
e não vê deus a tua aflição: o que cala,
o que finge, o que mente — agreste destino
que te cabe, tingido pelo clarão da dúvida.

Mas ficam bem, ficam bem as meretrizes
de rápido volteio, as matronas alvoroçando-se
para o chá, o aplicado médio funcionário
calculando o produto interno bruto, o amoroso
pagando diária corveia de soluços, os altos
dignatários recebendo honras e tributos.

Sobretudo fica bem a mulher gorda espremendo-se
num ginásio desfeita em suor e penitência.
Mas também ficam bem o contrafactor vigiado
pela lei, o usurário de sebo nos fundilhos,
o proxeneta de olhar felino e os desabrigados
desta rua (embora sobre eles caia o duro
gume do inverno, deles é o reino dos céus).

Ficam bem os poetas pobres que padecem
todo dia a fome da beleza, os críticos
impotentes ficam muito bem, os pretos desta praça
que são alegres e passam bem, o cívico
que ganha o dia de olho no parquímetro
fica bem apesar dos amáveis impropérios.

Ficam ainda bem os canídeos que defecam
nos passeios e as madames que os trazem
pelas trelas sempre prontas a pregar civilidades
a esses que falam alto e têm modos estrangeiros.
Mas que fiquem bem as raparigas de cabeças ocas
que têm como único tesouro a juventude
para que não seja a lamentação
o tributo dos vindouros dias.

Só eu não fico bem, senhor meu,
que aguardo toda a tarde pelo poema
que não vem, embora navios subam
o tejo aulindo através do nevoeiro.
Mas tudo está bem quando é o deus
quem assim o quer.»



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O RESSUSCITADO ESTÁ NO MEIO DE NÓS!

Reflexão de Georgino Rocha



A experiência que os discípulos vivem no primeiro dia da semana ao cair da tarde transforma radicalmente a sua vida. É única e converte-se em fator decisivo para todos os que estão chamados à fé cristã radicada na Páscoa de Jesus. É envolvente da pessoa toda, dos seus sentimentos mais básicos, das suas convicções mais elevadas. É o embrião da comunidade eclesial que, ao longo dos tempos, se vai organizar e configurar de modos vários.
O medo surge como o pólo aglutinador destes sentimentos. O grupo procura segurança por “medo dos judeus”. Fecha-se em casa e tranca as portas. A conversa certamente versaria os últimos acontecimentos referentes a Jesus Nazareno que haviam seguido como Rabi. E como tudo tinha findado na condenação à morte. Eliminado este, que lhes restaria? Talvez o pior. As buscas acabariam por descobrir onde se encontravam. Havia que acautelar-se. Procuram refúgio e proteção. Vivem da saudade que intensifica o medo. Deixam morrer as réstias de esperança que a memória de alguns ditos do Mestre teimavam, em vão, manter vivas. Também os ecos da visita das mulheres ao sepulcro vazio lhes suscitam estímulos de expectativa. Mas nada superava a ameaça pendente nem a angústia do isolamento.

Google evoca Robert Doisneau


«Robert Doisneau (14 de abril de 1912 - 1º de abril de 1994) foi um famoso fotógrafo nascido na cidade de Gentilly, Val-de-Marne, na França. Era um apaixonado por fotografias de rua, registrando a vida social das pessoas que viviam em Paris e em seus arredores, mas também trabalhou em fotografias para publicações em revistas, assim como a famosa fotografia "O Beijo do Hotel de Ville" (Paris, 1950).»

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O Acordo Ortográfico: inútil e prejudicial

Texto de Anselmo Borges no DN


Escola vem do grego scholê, que significa ócio. Mas este ócio nada tem a ver com preguiça. Do que se trata é do tempo livre para o exercício da liberdade do pensar, do aprender e do tornar-se cidadão enquanto ser humano pleno e íntegro, numa sociedade livre. Sempre pensei - uma das heranças do meu pai - que a escola deve ser o lugar da saída da ignorância e da opressão, em ordem ao progresso e à realização plena do ser humano. Lugar de educação e formação.
A palavra educação vem do latim: educare (alimentar) e educere (fazer sair, dar à luz, elevar). Cá está: alimentar e fazer com que cada um/a venha à luz, realizando as suas potencialidades, segundo o preceito paradoxal de Píndaro: "Homem, torna-te no que és": o Homem já nasce Homem, mas tem de tornar-se plenamente humano.
Aí está a razão da educação como o trabalho mais humano e humanizador, de tal modo que o filósofo F. Savater pôde justamente considerar os professores "a corporação mais necessária, mais esforçada e generosa, mais civilizadora de quantos trabalham para satisfazer as exigências de um Estado democrático". Porque o que é próprio do Homem não é tanto aprender como "aprender de outros homens, ser ensinado por eles".

sexta-feira, 13 de abril de 2012

PORTO DE AVEIRO E "SANTA MARIA MANUELA" DE MÃOS DADAS





«O Porto de Aveiro e a empresa proprietária do lugre “Santa Maria Manuela” assinaram esta quinta-feira um protocolo visando colaboração futura entre as duas entidades.
Pertencente à Frota Branca Portuguesa (Portuguese White Fleeg), o lugre “Santa Maria Manuela” é símbolo vivo de um período mítico da pesca do bacalhau, de inestimável valor histórico e cultural, tendo sido restituído ao património identitário nacional e regional pela empresa Pascoal & Filhos, S.A., que, no ano de 2010, concluiu o projecto de recuperação e exploração do navio.
A publicitação da marca “Porto de Aveiro” em todas as viagens e actividades desenvolvidas no emblemático navio, é um dos compromissos assumidos no protocolo pela Pascoal & Filhos, S.A.»

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Alguma ausência nos meus blogues

Houve razões para alguma ausência nos meus blogues, mas com o fim de semana à porta já me sinto com capacidade para retomar a minha presença no ciberespaço. Espero que seja em boa hora. E com votos de muita saúde, vamos todos torcer por uma bonita primavera.

Fernando Martins


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NÃO HÁ DINHEIRO!

O que é que não percebeu, dr. Soares?Não há dinheiro!

Brasileira procura familiares na Gafanha d'Aquém


Rodízio Estrela do Sul, Gafanha d'Aquém


Tânia Agostinho Romano Barros da Silva, brasileira, mas com ascendência portuguesa, mais concretamente da Gafanha d’Aquém, procura familiares porventura radicados nesta região.
Escreveu-me um e-mail, como muitos outros  já fizeram, com o mesmo objetivo de contatar com as suas raízes. Por vezes é fácil, sobretudo quando os apelidos coincidem com pessoas que conhecemos bem. Outras vezes nem tanto. E por estes e-mails já tenho conseguido dar informações preciosas para gentes de algumas partes do mundo.
Hoje lembrei-me de me dirigir aos meus leitores, no sentido de localizar familiares da Tânia. Talvez haja quem nos informe algo de importante.
A avó da Tânia emigrou para o Brasil em 1926 e morreu em 1979, com 75 anos de idade. Quando foi, com marido e filha, deixou na Gafanha d’Aquém pai, mãe e nove irmãos, dos quais haverá certamente descendentes. E diz que a sua bisavó se chamava  Maria Emília Ribeiro Martinho e que o seu bisavô tinha o apelido de Pata. A avó da Tânia, Maria Martinho Pata, e  seu avô,  João dos Santos Agostinho, viveram na Gafanha d’Aquém.

Quem dá uma ajuda?

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Rotary Club de Ílhavo cruza Histórias com o Club Rotário de Viana do Castelo



Santo André


No seguimento do programa de atividades para o biénio 2011/12, o Conselho Director do Rotary Cub de Ílhavo “promove o cruzamento de histórias da História comum que une vários Clubes do Distrito Rotário 1970, em torno da pesca e da cultura do bacalhau”. Assim, no próximo dia 14 de abril, o Rotary Club de Viana do Castelo vem até Ílhavo. 
Do programa, com a participação  de mais de meia centena de Companheiros, destaca-se a visita ao Museu Marítimo, onde será servida a “patanisca de honra”, seguindo-se a visita guiada à empresa de transformação de bacalhau – Rui Costa & Sousa e o almoço servido no porão de salga do navio Museu Santo André, onde  terá a colaboração da Confraria Gastronómica do Bacalhau. Durante o almoço, decorre a sessão protocolar da admissão no Club de Ílhavo de duas novas Companheiras, Beatriz Martins e Vera Santos, seguindo-se uma palestra sobre a História da Pesca do Bacalhau, pelo Doutor Álvaro Garrido. No final, e se o tempo permitir, haverá um passeio de Moliceiro até à Costa Nova. 

Carlos Duarte

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Universidade Sénior expõe fotografias no Centro Cultural



No Centro Cultural da Gafanha da Nazaré está patente, até dia 11 de Maio, uma exposição de fotografia dos alunos da turma de Comunicação/Fotografia da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo.
São cerca de 30 imagens que retratam paisagens de locais visitados pelos onze alunos seniores que apresentaram fotos para a exposição. Dos restantes alunos, que por várias razões não têm trabalhos expostos, a colaboração nesta mostra foi importante não só na escolha das imagens durante as aulas como também na divulgação e contribuição para a realização da mesma.
No dia da inauguração, além de muitos alunos, alguns professores da US e convidados, esteve presente o Presidente da Fundação Prior Sardo, Hugo Coelho, que destacou o trabalho da turma não só na aprendizagem de áreas tão interessantes como a comunicação e a fotografia, mas também na divulgação da instituição. Durante a inauguração, realizou-se a eleição da melhor imagem, entre todos os participantes, tendo vencido a fotografia “reflexo” da aluna Oliveira Amorosa.
A exposição pode ser visitada de Terça a Sábado das 15 às 20h.

Carlos Duarte

APOIO AOS SEM-ABRIGO

NO DIÁRIO DE AVEIRO


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terça-feira, 10 de abril de 2012

POESIA PARA ESTE TEMPO

SUGESTÃO DO CADERNO "ECONOMIA" DO "EXPRESSO"





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Ribau Esteves defende que é preciso fazer mais e melhor


Presidente da Câmara no uso da palavra
 

«É um dia de festa, de avivar a nossa memória coletiva, a história, a cultura, o povo que fomos e somos, com a certeza de que o futuro começa hoje sendo um apelo e ao mesmo tempo um convite a cada um de nós para ser parte ativa na sua construção.» Com estas palavras, António Francisco das Neves Vieira, presidente da Assembleia Municipal, abriu a sessão solene comemorativa do Feriado Municipal, que teve lugar no salão nobre dos Paços do Concelho, na segunda-feira da Páscoa, 9 de abril. 
O Presidente da Assembleia Municipal dirigiu «uma saudação muito amiga e fraterna a todos os ilhavenses, onde quer que se encontrem», nomeadamente, aos emigrantes e homens de mar, «que honram o bom nome de Ílhavo por esse mundo de oceanos, mares e portos». E ainda evocou a memória de todos os autarcas, «de modo muito particular os que já partiram e que nos devem servir de estímulo para continuarmos a servir a nossa terra». 

Exposição de Fotografia no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré


segunda-feira, 9 de abril de 2012

DIA DO COMBATENTE - 9 DE ABRIL

TEXTO DE MARIA DONZÍLIA ALMEIDA





Quando viajamos, por esse Portugal fora, se observarmos a toponímia que nos rodeia, facilmente encontraremos em qualquer localidade, uma rua chamada dos Combatentes. Os monumentos erigidos em nome dos mesmos, também se recortam na paisagem, chamando a atenção dos turistas para a homenagem que a pátria lhes pretende render. A Rua dos Combatentes, em Coimbra, fazia parte do meu percurso diário, que muitas vezes calcorreei, para poupar o custo do trolley.

domingo, 8 de abril de 2012

As mulheres importantes na vida de Jesus

No PÚBLICO de hoje, de António Marujo


"Foi uma mulher a primeira a receber o anúncio da ressurreição de Jesus, que os cristãos hoje assinalam. Mas há outras mulheres importantes na vida de Cristo, mais decisivas do que tradicionalmente se acreditava."

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As mulheres na Páscoa

Texto de Bento Domingues no PÚBLICO



Miguel Torga - Páscoa

Páscoa 

Um dia de poemas na lembrança
(Também meus)
Que o passado inspirou.
A natureza inteira a florir
No mais prosaico verso.
Foguetes e folares,
Sinos a repicar,
E a carícia lasciva e paternal
Do sol progenitor
Da primavera.
Ah, quem pudera
Ser de novo
Um dos felizes
Desta aleluia!
Sentir no corpo a ressurreição.
O coração,
Milagre do milagre da energia,
A irradiar saúde e alegria
Em cada pulsação.

Miguel Torga
In Diário XVI

Os Ciganos: 8 de abril

Texto de Maria Donzília Almeida


 

Há uns dias atrás, quando me encontrava, no jardim, num hobby que me preenche algum tempo livre, ouvi chamar:_Professora! Não se lembra de mim? Fiquei surpreendida, pela figura inesperada duma ciganita, que me interpelava, com uma criança ao colo. - Sou a S...! De imediato, a memória me trouxe, à tona, aquele ano de 2000 e..., em que um casalito de ciganos integrava a turma do Ensino Recorrente de adultos. 
Era uma criança com um olhar irrequieto que vinha frequentar o curso, num programa de integração. Ao lado, como companheiro de carteira e de jornada, estava o Ma.... A Sab... tinha catorze anos, o Man... tinha dezoito. Viviam num acampamento, na Gafanha, onde várias gerações coabitavam no mesmo espaço, numa promiscuidade que se adivinha pouco compatível com a privacidade duma vida íntima. Mesmo assim, nestas condições de vida e de habitabilidade, a ciganinha estava grávida! Aos catorze anos! Recordo o desvelo com que a tratávamos, especialmente, o presidente da equipa pedagógica, que mais parecia um médico de família! Era a nossa menina, que andava a aprender... para ser mãe! 

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 285


PITADAS DE SAL – 15


AS TÉCNICAS


 Caríssima/o: 

Andava com as palavras às voltas sem bem saber que dizer e escrever sobre as técnicas usadas na fabricação do sal, quando li estas de alguém que sabia do que falava:



«O sal de Aveiro não nasce, como nascem e medram os frutos silvestres. 
É feito pelo marnoto, com o seu talento, sofrimento e dedicação. 
Sem estes, que sintetizam toda a valorização desta figura regional tão típica, o sal de Aveiro não mostraria aquele seu reluzir inebriante quando o Sol lhe cai em cima e o afaga. 
O sal de Aveiro tem os seus pergaminhos, e ostenta uma linhagem que o distingue e o torna preferido, – quer, ainda pela delicadeza dos seus cristais, provinda da delicadeza com que o acariciam as mãos do nosso marnoto! Dele colhe, ao nascer, os carinhos indispensáveis à sua fina estirpe, não vão as suas mãos feri-lo e conspurcá-lo quando é retirado do seu leito natalício que um ténue lençol de água cobre docemente... 
...É então que o seu progenitor revela toda a sua arte, rendo-o mansamente na terna preocupação de o trazer para a luz do dia são e escorreito. Este pormenor da natalidade e da vivência do sal de Aveiro, – com os seus épicos ressaibos de drama e de glória – põe em evidência toda a grandiosa epopeia do trabalho do marnoto de Aveiro e o singular merecimento do nosso sal.» [“Sal de Aveiro ─ epopeia dos marnotos”, dr. Victor Manuel Machado Gomes] 

Acompanhámos a botadela na marinha da «Novazinha das Canas» e observámos o trabalho, a canseira e a experiência postos à prova nas tarefas mais exigentes, que só o marnoto executava. Pois bem, não imaginamos o que foi preciso até se chegar a este dia; e estamos tentados a dizer que o marnoto e os moços mereciam agora um descanso reparador... 

Ora, por Março ou Abril se inicia(va) a safra, observando os estragos da invernia e fazendo: escoamento das águas da marinha, reparação dos estragos, limpeza e reconstrução da marinha, estrangedura e cura. 

Agora a marinha está preparada para a botadela.
E sem qualquer intervalo ou interrupção (a não ser provocado pelo tempo menos próprio...) seguem-se a gestão das águas, recolha, acumulação e transporte do sal. 

Resta desejar boa sorte e esperar que seja um ano de colheita abundante!

Mas para isso, além da arte, talento e dedicação do marnoto é preciso que o “S. Pedro dê uma ajudinha”, com sol e vento de feição! 

Santa e feliz Páscoa!

Manuel

sábado, 7 de abril de 2012

O CRUCIFICADO RESSUSCITOU. ALELUIA!

Reflexão de Georgino Rocha




A manhã da Páscoa contrasta profundamente com as trevas que se abatem sobre a terra aquando da morte do Nazareno. Com as trevas, vem o silêncio profundo. Com a aurora da manhã surgem a correria, a agitação, a comunicação e outros dinamismos de vida em efervescência. Protagonizam este processo Maria Madalena, o discípulo que Jesus amava e Pedro. A este primeiro círculo, outros cada vez mais amplos se sucedem. Todos assumem atitudes que se tornam paradigmas do itinerário da fé cristã contagiante: trazer ao coração a memória do sucedido, abrir-se à surpresa da ocorrência, ir em busca de sinais credíveis, examinar os vestígios, deixar-se iluminar pela Escritura, reconhecer a novidade do acontecimento, partilhar com outros a energia transformante e o sentido transcendente que comporta, fazer comunidade.

Teólogo condenado: da criação à ressurreição

Texto de Anselmo Borges, no DN

Andrés Torres Queiruga.


Enquanto o Papa, em Cuba, fazia apelo à liberdade, a Comissão para a Doutrina da Fé da Conferência Episcopal Espanhola publicava uma Notificação - na prática, para a opinião pública, a condenação de mais um teólogo, Andrés Torres Queiruga. Como se a liberdade fosse para os outros e não devesse vigorar também no interior da Igreja.
Para muitos - também para mim -, A. Torres Queiruga é um dos maiores teólogos católicos vivos. No meu entendimento, foi e é o teólogo que de modo mais profundo e conseguido enfrentou o cristianismo com a modernidade e a modernidade com o cristianismo. Desgraçadamente, alguns teólogos e bispos espanhóis não pensam assim.
O que aí fica é tão-só, na medida em que o permite uma crónica de jornal, o que considero nuclear no pensamento de A. Torres Queiruga.

Dia Mundial da Saúde: 7 de abril


Texto de Maria Donzília Almeida




"A objecção, o desvio, a desconfiança serena, 
a vontade de troçar são sinais de saúde: 
tudo o que é absoluto pertence à patologia." 

Friedrich Nietzsche



Segundo a OMS, (Organização Mundial da Saúde), a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças. 
Quando, nos tempos da monarquia, a saúde se pagava em reis, ter “dez reis de saúde”, significaria ser saudável? 
Devemos pensar a saúde, como profilaxia da doença e não como o tratamento dela. É claro que este está tão enraizado, dando lucros a tanta gente que a mudança de paradigma é hoje uma tarefa hercúlea. Discutem-se sempre tratamentos, investimento em medicação e vemos a factura da saúde inflacionar, de forma alucinante. 
A saúde começa na educação dos seus utentes, na responsabilização pela sua qualidade de vida. Vêem-se pessoas recorrer aos hospitais, para fazerem um check-up "gratuito"... Não terão as pessoas desresponsabilizado o seu papel na saúde, transferindo-o para os profissionais?

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Só a partir do alto se pode compreender e aceitar a Igreja

Texto de António Marcelino


«Não se concebe a Igreja a partir do Papa e dos Bispos, mas a partir de Cristo e do seu projeto, no qual a hierarquia é chamada a servir e não a ser servida.»


A compreensão da Igreja não parte da hierarquia, mas de um desígnio livre de Deus. A capacidade de entender passa pela porta de uma fé viva. A Constituição “Lumen Gentium” abre novos horizontes à eclesiologia com o capítulo essencial e primeiro: O Mistério de Deus. Que mistério é este? Hoje já revelado, a sua compreensão não parte do nada, mas de um acontecimento que na história foi ganhando forma. Um projeto que tem origem no amor e se vai realizar num Povo de crentes, que será também um Povo de irmãos e de irmãs. Povo sem fronteiras, sem raça nem cor, que nasce do dom que se faz amor onde todos cabem.

93.º Aniversário da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo



Decorre no próximo dia 28 de Abril a comemoração dos 93 anos de existência da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo. Do programa, destaca-se, às 11horas, a missa solene na Capela da Santa Casa, anexa à Unidade dos Cuidados Continuados de Ílhavo; às 12 horas, homenagem ao anterior Provedor João Manuel Bela, com a colocação da sua fotografia junto à galeria dos anteriores Provedores; e às 13 horas, almoço de aniversário, no Hotel de Ílhavo onde decorrerá uma homenagem a 12 funcionários que completam 20 e 15 anos ao serviço daquela instituição ilhavense.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Mensagem de Páscoa do Bispo de Aveiro

O Mundo Precisa da Páscoa de Jesus




«Neste tempo de crise de civilização, o mundo precisa da Páscoa de Jesus, para aprender a dar a vida por amor e nessa dádiva divina encontrar uma palavra que afague tantos dramas, um olhar que dê luz a tantos olhares que as lágrimas turbam e o pecado magoa e uma vida que alimente de nova e renascida esperança tantas vidas sem sentido, sem pão, sem trabalho, sem horizonte e sem rumo.
Que também nestes tempos de imperativa austeridade e de desiguais sacrifícios lembremos o sábio conselho afirmado em cada Páscoa judaica: «em tempos de opressão, não falte ao povo a esperança da liberdade! Em tempos de liberdade, não se lhe apague a lembrança da escravidão!» (Seder judaico).»

Ler a Mensagem

terça-feira, 3 de abril de 2012

"Moliceiros - A Memória da Ria" apresentado em Lisboa

(Clicar na imagem para ampliar)

A nossa gente

António Francisco das Neves Vieira



Neste mês de abril, marcado por mais um momento importante para o Município de Ílhavo, as Comemorações do Feriado Municipal, dedicamos a rubrica “a nossa gente” ao atual Presidente da Assembleia Municipal de Ílhavo, António Francisco das Neves Vieira. 
Nascido em Lisboa, a 1 de novembro de 1954, Neves Vieira, como é habitualmente conhecido, é uma personalidade de referência neste Município, que adotou como seu e ao qual tem dedicado grande parte da sua vida. 
Licenciado em Organização e Gestão de Empresas, pela Universidade Técnica de Lisboa – Instituto Superior de Economia (atual ISEG), é membro da Ordem dos Economistas e da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas. 
Aos vinte e seis anos de idade, Neves Vieira conclui a sua licenciatura e deixa a capital para casar e viver em Ílhavo. É pai da Teresa e da Joana.

Comemorar e refletir

Texto de João Aguiar Campos




Sonhada por Monsenhor Lopes da Cruz, a Rádio Renascença completa, em 10 de abril, 75 anos de serviço à Igreja e a Portugal.
A data merece festiva comemoração; mas aconselha, sobretudo, que se reflita sobre o presente e o futuro de uma instituição que não vive isenta de desafios, nem da tensão dos riscos.
Comemorando, a Renascença reconhece o entusiasmo lúcido de quem pensou a rádio como meio de intervir servindo; e reconhece, também, o esforço profissional e crente de quem desenvolveu a emissora católica, tornando-a uma referência incontornável no setor da comunicação social.

Abertura da Barra de Aveiro




Evoquei aqui uma efeméride importante, ou não fosse este acontecimentos um marco histórico da vida da nossa terra. Já lá vão, precisamente, 204 anos.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Presidente da Hungria demite-se por plagiar tese de doutoramento



«Eleito em 2010, o presidente húngaro demite-se do cargo depois de estar apenas dois anos em funções. O mandato de cinco anos como chefe de Estado fica, assim, por terminar depois de Pal Schmitt ficar sem o grau académico de doutoramento por acusações de plágio.»

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Nota: Uma pergunta inocente, ou talvez não. Pertinente, é. Em Portugal, um gesto destes seria possível?

Grandes Veleiros de novo entre nós em agosto


Ílhavo Sea Festival 2012 — 3 a 6 de agosto 


Grande Veleiro - 2008

Para comemorar os 75 anos do Museu Marítimo de Ílhavo, que se associará ao 75.º aniversário da Sagres, do Creoula e do Santa Maria Manuela, a Câmara Municipal de Ílhavo vai promover, de 3 a 6 de agosto, o Ílhavo Sea Festival 2012, que, para além de um conjunto vasto de iniciativas de índole cultural e desportiva, vai brindar-nos, novamente, com a frota dos grandes veleiros, com alguns dos maiores e mais deslumbrantes exemplares do mundo. Os grandes veleiros, que atrairão os apaixonados por este tipo de eventos, constituirão uma excelente oportunidade de divulgação do Município de Ílhavo, da sua história marinheira, mas em especial da sua efetiva vocação marítima, seja ao nível da pesca, seja ao nível da náutica de recreio, seja ao nível de outras atividades económicas, em especial do turismo, que tenham o oceano e a Ria de Aveiro como pano de fundo.

Dia Internacional do Livro Infantil: A minha 1.ª história

Texto de Maria Donzília Almeida 


Após a instauração da democracia, em 1974 e a abolição da censura, que deu origem a uma abordagem mais livre dos problemas em geral, criaram-se outras condições, para que surgissem novos autores de literatura infantil bem como se desenvolvessem esforços, para que houvesse um novo olhar e um novo entendimento sobre as questões da leitura e da literatura infantil. 
O PNL (Plano nacional de leitura) criado pelo ministério, para incrementar a leitura nas classes mais jovens, desenvolveu nas escolas portuguesas uma nova dinâmica de leitura e promoveu o interesse e a procura da literatura infanto-juvenil. Acrescido a esse plano está o projeto Ler+ da responsabilidade da CMI, que pretende reforçar o gosto e a demanda pela leitura. 
Assim, após 1974, muitos escritores continuaram a publicar a sua obra (citamos, entre outros, Matilde Rosa Araújo, Luísa Dacosta, Luísa Ducla Soares, Maria Alberta Menéres, António Torrado). Todos eles eu tive o grato prazer de conhecer, no Colóquio de Literatura Infanto-Juvenil, anual, que a editora Civilização realizava na Cidade Invicta, com a duração de dois dias. Realizava-se com o advento da primavera e congregava a nata dos escritores mais badalados da literatura juvenil. Era um prazer enorme ouvir discorrer os artistas da palavra e tenho ainda, diante dos olhos, a figura peculiar do António Torrado com o seu humor tão característico! A Sofia de Mello Breyner Andresen não esteve presente, mas deixou um legado literário de valor incalculável: A Menina do Mar, A Floresta, A Fada Oriana, são obras de referência que têm o condão de encantar miúdos e graúdos. Ainda hoje me delicio a reler a Sofia!

domingo, 1 de abril de 2012

DIREITOS ADQUIRIDOS

Ler Pacheco Pereira aqui

A JSD está pois a “lutar contra os direitos adquiridos”. Esta frase é todo um programa e nela se revela a sopa ideológica envenenada de tudo isto, que devia envergonhar um partido democrático que existe exactamente porque a liberdade política é um “direito adquirido”. É que os “direitos adquiridos”, frágeis como todos os direitos, são, primeiro, numa democracia, os direitos humanos, os direitos políticos, a liberdade de opinião, de associação, de reunião, de expressão, de manifestação, de greve, o primado do direito, a ideia de uma concertação social de que resultam contratos na sociedade que devem ser cumpridos por todas as partes.

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UM DIA DE SONHO

Texto de Maria Donzília Almeida



O dia amanhecera tranquilo. Depois da chuvada que caíra, de noite, o ar estava limpo do pólen e respirava-se uma atmosfera primaveril. O céu de tão azul, parecia envolver-nos neste novo dia de trabalho.
Logo à entrada da escola, o porteiro saúda a teacher, com uma cortesia e uma simpatia fora do comum. Daí, até à sala de aula, foi um percurso tranquilo, sem correrias, sem atropelos, com todos os alunos compenetrados das suas funções. Cumprimentavam todos os professores, mesmo não sendo seus alunos, numa compostura, nunca vista. Neste dia, a teacher pôde dirigir-se à sala de aula, sem colocar um escudo na frente, para se proteger dos golpes de karaté que acontecem nos corredores. Espantoso! Como seria possível que toda a energia contida, naquelas criaturinhas, estivesse tão controlada, tão disciplinada! Ah! Disciplina é uma coisa de que tanto se fala nas escolas e que tão pouco convive com o quotidiano docente!
Neste dia, tudo era diferente! A mais perfeita serenidade e aquilo de que a teacher tanto gosta: a mais completa harmonia! Como seria possível?

PÚBLICO: COMO EVANGELIZAR A SEMANA SANTA?


(Clicar na imagem para ampliar)

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 284


 PITADAS DE SAL – 14

 

A CALDEIRADA

Caríssima/o: 

Já lá vai uma boa dúzia de anos... no virar do milénio. Houve que raspar uma página da vida e para melhor o conseguir foi sugerida uma boa caldeirada ... de enguias. E logo aquelas perguntas que se fazem para que tudo venha em nossa ajuda: mas onde? E com quem?Quando? E etc. ... 
Um telefonema e da outra ponta a disponibilidade mais perfeita: 
- Mas qual é a dúvida? Quando quereis? Se não tiverdes melhor ideia, olha, vamos no “Desejado” à Cale d'Oiro e o Jeremias arranja-nos as enguias e... 
Marcámos a data e seguimos as directivas que o Baltazar traçara chegando ao ancoradouro, na Chave, desta vez não pelas 7 da manhã, para aproveitar a maré e para o “Desejado”, o bote, poder sair sem grandes trabalhos, pois o plano era chegar à marinha pela tardinha. Depois foi o ritual que todos conhecemos de tão repetido: saltar para dentro, 'chega para trás', senta-te... e lá nos acomodámos os três e fomos em direcção à marinha Cale d'Oiro e encostámos ao malhadal. Depois dos cumprimentos e da “exploração” da marinha com as explicações sobre a criação das enguias, incluindo os ardilosos sistemas de entradas e saídas das águas das marés, apanhou-se a quantidade para a nossa caldeirada e para satisfazer as encomendas.