segunda-feira, 21 de maio de 2012

DIA MUNDIAL DA DIVERSIDADE CULTURAL PARA O DIÁLOGO

POR MARIA DONZÍLIA ALMEIDA





Em 2001, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 21 de maio como o Dia Mundial para a Diversidade Cultural e para o Diálogo e o Desenvolvimento, para destacar a importância dos valores da paz e da solidariedade. Este dia destina-se a enviar a todos aqueles que buscam semear a divisão entre os seres humanos um sinal e dizer-lhes que as suas tentativas encontram resistência por parte daqueles que têm fé nas forças, da tolerância e da compreensão. De muitas maneiras, a causa da harmonia global é precária. A atividade económica global e os avanços nas comunicações ilustram o aumento da interconectividade da humanidade, ainda que barreiras, desconfiança e hostilidade persistam entre pessoas e culturas. O aumento do contacto também gera medos – imaginários e reais – de perder costumes, idiomas e identidades, que nos são caros.
No âmbito social e educacional, a diversidade cultural diz respeito a uma coexistência de várias etnias e culturas, dentro de uma mesma comunidade, sociedade ou país.

domingo, 20 de maio de 2012


Dia da Marinha — 20 de maio


Por Maria Donzília Almeida


Sagres

A farda de marinheiro é um ícone que sempre condicionou a moda, quer no masculino, quer no feminino. Qualquer mãe terá na memória, os fatinhos, à marinheiro, com que vestiu os rebentos, na sua meninice. A minha prole não fugiu à regra e ainda hoje, guardo, religiosamente, esse fatinho que a avó, modista de profissão, se deliciou a fazer. A conjugação cromática do azul-marinho/branco foi, sempre, um casamento feliz! A mim, sempre me fascinou a farda de marinheiro, como a própria figura, imortalizada pelo cartoon, Popeye, the sailor man. O tal que comia espinafres para ter aquela força hercúlea! 
A Marinha Portuguesa é o ramo das Forças Armadas Portuguesas que tem por missão cooperar, de forma integrada, na defesa militar de Portugal, através da realização de operações navais. Desempenha também missões, no âmbito dos compromissos internacionais assumidos por Portugal, bem como missões de interesse público. 

Caravela do séc. XV, réplica


Inclui componentes não militares, responsáveis pelas áreas da autoridade e segurança marítima, a investigação e os assuntos culturais relacionados com o mar. 
A Marinha Portuguesa é, também, referida como "Marinha de Guerra Portuguesa" ou como "Armada Portuguesa". Até à extinção do Ministério da Marinha, em 1974 os termos tinham diferentes significados. "Marinha" designava o conjunto constituído pela marinha mercante e pela marinha de guerra, ambas tuteladas pelo Ministério da Marinha. "Marinha de Guerra" designava a componente da Marinha dedicada à atividade militar. "Armada" designava o escalão mais elevado das forças navais, sendo, a Armada nacional, a totalidade das forças navais que constituíam a Marinha de Guerra da Nação. Assim, a Armada era, ao mesmo tempo, o ramo naval das Forças Armadas e a componente militar da Marinha. A partir de 1982, o ramo naval das Forças Armadas passou a ser, oficialmente, designado "Marinha", mantendo-se, contudo, o uso do termo "Armada" para designar alguns dos seus órgãos. 

Couraçado Vasco da Gama, princípios do séc. XX

Tem uma história bastante antiga, que se liga à própria história de Portugal. A Marinha de Guerra Portuguesa é o ramo das Forças Armadas mais antigo do mundo, de acordo com uma bula papal. A primeira batalha naval da Marinha Portuguesa de que se tem conhecimento, deu-se em 1180, durante o reinado do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Foi ao largo do Cabo Espichel, quando uma esquadra portuguesa, comandada por D. Fuas Roupinho, derrotou uma esquadra muçulmana. 
É o Rei D. Dinis quem decide, pela primeira vez, dar uma organização permanente à Marinha Real, em 1312, sendo nessa altura nomeado o primeiro Almirante do Reino, Manuel Pessanha. 

Nau do séc. XVI

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 291

PITADAS DE SAL – 21 




A VIDA NAS ILHAS 

Caríssima/o: 

Monsenhor João Gonçalves Gaspar escreve em «Aveiro – notas históricas», 1983, na página 25: 

“Formaram-se também bancos de areia na baía, que viriam a originar as ilhas da Testada, da Murraceira, dos Ovos, da Tranqueira, do Monte Farinha e outras – algumas delas já referenciadas no século XV.” 

Atrever-me-ia a acrescentar algumas que para nós foram (e ainda hoje são importantes): da Mó do Meio, de Sama ou do Rebocho. 
Da importância destas ilhas ninguém duvida, mas é sempre bom lembrar isso de quando em vez e referenciar que foi em algumas delas que se construíram as marinhas. 
Falando de vida nas ilhas da nossa Ria logo nos vem à ideia qualquer coisa como: 

«a riqueza das ilhas residia no junco que crescia no seco e no moliço que crescia debaixo de água. na ilha de monte farinha chegou a haver gado, de que se destacava a criação de cavalos.» [A. Cravo, no seu blogue] 

Mas a vida de que falo é de outro grau… 
Não nos faz cócegas na imaginação a existência de ruínas no Rebocho? 
Havia casa, casa de pedra!... Só para fazer vista na paisagem? 
E na Testada? 
Casa com moinho para puxar água e fazer energia elétrica… relógio de sol… azulejos a revestir paredes… [Claro, está-se mesmo a ver… coleções, etc. e tal… ficou tão-só um montinho de restos inúteis e desprezados!...) 
Certamente que gente terá habitado nessas ilhas… 
Tenho como dado indiscutível o recenseamento de crianças em idade escolar habitando em ilhas na zona da Murtosa nos idos de cinquenta-sessenta do século passado. 
Será mais um assunto a investigar e a desvendar?!... 
Ou ficaremos sempre (e para sempre) na ficção? 

Manuel 



sábado, 19 de maio de 2012

JESUS COOPERA COM OS SEUS ENVIADOS

Por Georgino Rocha



A ascensão do Senhor marca o início de uma nova fase na realização da missão. Jesus passa a estar presente de outra forma. Uma série de expressões pretendem “dar rosto” a esta realidade. A nuvem – sinal de Deus – indicia o mundo novo em que o crucificado/ressuscitado “entra” definitivamente, a intimidade do Pai de que sempre participa, a proximidade invisível, mas interventiva, junto dos discípulos. A nuvem – sinal do homem que ergue o olhar e quer ver o céu – manifesta uma aspiração fundamental que se vive e manifesta no tempo, atesta a tendência humana de cultivar o gosto do que se aprecia, suscita interrogações profundas que exigem respostas adequadas.
Outras expressões são o mandato missionário, as maravilhas que podem realizar os que acreditam, o sentar-se de Jesus à direita do Pai, evidenciado o reconhecimento da excelência do seu novo estatuto, a prontidão dos discípulos em assumirem o encargo apostólico, a garantia dada por Jesus de cooperação incondicional.

POESIA PARA ESTE TEMPO

SUGESTÃO DO CADERNO ECONOMIA DO EXPRESSO




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A aceleração do tempo e a sua falta

Por Anselmo Borges, 

no DN de hoje


Hartmut Rosa


O tempo nunca ninguém o viu. Claro, não me refiro ao tempo meteorológico, mas àquele tempo que no faz envelhecer e morrer: um dia já cá não estaremos. O tempo tem que ver com a finitude: é o modo como o ser finito se vai fazendo.
Há múltiplas experiências do tempo. Ele há o tempo circular, cíclico - tudo vai e tudo volta -, e o tempo linear, histórico e ascendente. Há o tempo entrecruzado: no presente, está vivo o passado - ele é o futuro do passado -, como está presente o futuro enquanto conjunto de projectos, de sonhos, esperanças e expectativas.
Claro, há o tempo dos calendários e medido pelos relógios, e há o tempo da duração interior, como reflectiu penetrantemente o filósofo Henri Bergson: há o tempo mecânico, quantitativo, e o tempo da consciência, qualitativo. E lá está o tempo irrequieto e enervante de uma noite de insónia, que nunca mais passa, semelhante ao tempo pastoso de uma conferência inútil e insana, que nos precipita para o relógio vezes sem conta, perguntando quando é que aquilo acaba. Ah!, mas também há o tempo sem tempo, o tempo de uma sinfonia, o tempo do amor, o tempo da criação: aquele tempo a que se referia, por exemplo, o filósofo Sören Kierkegaard, tempo de bênção, tocado pela eternidade.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dia Internacional dos Museus


Por Maria Donzília Almeida

MMI

Museu de Santa Joana

Pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), foi criado o Dia Internacional dos Museus, em 1977, que se comemora no dia 18 de Maio. O intuito é sensibilizar o público para o papel dos museus, no desenvolvimento da sociedade. Desde então, este acontecimento tem beneficiado de uma popularidade crescente, sendo celebrado em todos os continentes.
Para 2012, foi escolhido o tema: MUSEUS NUM MUNDO DE MUDANÇA: Novos Desafios, Novas Inspirações”.
No dia 19 de maio, realiza-se a iniciativa proposta em 2005, pelo Ministério da Cultura e da Comunicação de França, a Noite dos Museus. O IMC associa-se mais uma vez, a estas comemorações: os museus e palácios estarão abertos gratuitamente, nestas ocasiões – dia 18 entre as 10h00 e as 18h00 e no dia 19 a partir das 18 horas até por volta da meia-noite – e proporcionarão a todos os visitantes um conjunto de iniciativas muito diversificadas.

Rotunda do Centenário - uma explicação oportuna

Texto e fotos de Jorge Pires Ferreira,
no "Timoneiro" de maio



Vista geral do monumento


Porquê uma estrela, um triângulo e um olho? 

Os símbolos da Rotunda do Centenário da Gafanha da Nazaré têm provocado algumas interrogações em diversas pessoas. As dúvidas não surgem, claro está, em relação ao bacalhau desenhado pela escultura de Albano Martins, nem às ondas feitas de pedra de calçada ou quanto ao casco da antiga embarcação “Novos Mares”. Surgem por causa da estrela, do triângulo e olho dentro do triângulo. E não faltam interpretações esotéricas e maçónicas. É evidente que, no campo das interpretações, cada um toma a que quer, mesmo que errada e descabida. E a partir do momento em que alguém torna público uma obra, deixa de ser dono do que possam pensar ou dizer sobre ela, mesmo que isso não se adeque ao que os autores pensaram e ao seu sentido mais profundo. No dia da inauguração, 31 de agosto de 2011, por sinal, o presidente da Câmara Municipal disse: “A arte é como todas as coisas na vida; cada um tem a sua opinião e todas as opiniões são respeitáveis” (Timoneiro de setembro de 2011). Todas são respeitáveis. Especialmente quando o erro é evidente.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

DESABROCHAR

POR MARIA DONZÍLIA ALMEIDA




Os tempos vão maus para os amores! Uma nortada insistente e penetrante teima em fustigar os corpos e arredar as paixões! A primavera entrou, suavemente, mas depressa cedeu o lugar ao seu antecessor, nas temperaturas baixas acompanhadas de ventos quase ciclónicos. Dizem as más línguas, que querem desvirtuar os atrativos da feira de Março, que foi esta a causadora do desconforto, vaticinando que este se prolongará, toda a duração do certame.
A temperatura que se faz sentir, nesta estação de amenas aragens, em vez de afagar... fustiga, repele... e as nossas crianças/adolescentes são muito sensíveis a esses efeitos eróticos. Ainda assim, já se vêem pelos bancos do jardim os parzinhos, muito enlevados, sussurrando ao ouvido... juras d’ amor? Quem sabe! Não sei se ainda se usam, nestes tempos de modernidade tecnológica!

Os meus alfaiates no Dia do Alfaiate



António Redondo


Celebra-se hoje, 17, o Dia do Alfaiate. Pelos aprendizes  e por outros eram tratados como mestres, porque ensinavam a arte de talhar, provar e de acabar, com esmero, os casacos, calças, samarras e sobretudos. Tinham mais trabalho na altura das festas, exames e nas mudanças de estação, mas ainda nos casamentos.
O pronto-a-vestir veio depois e tudo se tornou mais fácil. Surgindo a necessidade, ia-se a correr às lojas especializadas, que começaram a aparecer por todos os lados e nas feiras.
Recordo-me bem desses tempos e dos meus alfaiates, cujos nomes às vezes me escapam. Como é o caso do primeiro, que tinha o seu local de trabalho em frente à igreja da Gafanha da Nazaré. Penso que se chamava António e que em determinada altura foi trabalhar para a Metalomecânica de Aveiro.

Festa da Primeira Comunhão na Gafanha da Nazaré

Início da procissão

É preciso descobrir Jesus com os olhos do coração 

No domingo, 13 de maio, na eucaristia presidida pelo Padre César Fernandes, 121 crianças da nossa comunidade receberam, pela primeira vez, Jesus Sacramentado. Foi a festa da Primeira Comunhão, «um dos momentos mais significativos da história das crianças», como foi sublinhado por uma catequista, Ascensão Rocha, no início da cerimónia, com a igreja completamente cheia de familiares e amigos dos meninos e meninas que se apresentaram preparados e bem ensaiados pelas catequistas Fátima Machado, Solange Lima, Cristina Rua, Ascensão Rocha, Carolina Fernandes, Patrícia Teixeira e Maria da Glória Lé, com coordenação de Milu Sardo e orientação cuidada do nosso Prior, Padre Francisco Melo, e seus colaboradores, Padres César e Pedro José. O grupo coral da missa das 10 horas, reforçado pelas vozes das crianças, foi dirigido por Feliz Miguel Caleiro. 

A FAMÍLIA NA ARTE

Felice Carena (1929)


“A vida partilhada: Os gestos da família nas imagens da arte” (La vita condivisa: I gesti della famiglia nelle immagini dell’arte) é o título da exposição inaugurada esta terça-feira em Milão, com a adesão do presidente da República italiano.

«Criar, crescer, cuidar, educar, preservar são os verbos que se ligam a este lugar de incorporação a que é confiada a transmissão da vida, dimensões que traçam o perfil de identidade, desde o início da existência do homem, logicamente anterior à constituição de cada crença religiosa ou de qualquer forma de vida social», refere o texto de apresentação da iniciativa.

A mostra, enquadrada pelo 7.º Encontro Mundial das Famílias que decorre em Milão de 30 de maio a 3 de junho, com a presença do papa Bento XVI, realça a importância dos agregados familiares enquanto lugares «de acolhimento e relação, recuperando os gestos evidenciados por obras da tradição ocidental artística».

As 60 obras, patentes até 1 de julho no Palazzo delle Stelline, galeria do Grupo Credito Valtellinese, dividem-se em quatro secções – “A família”, “O acolhimento”, “A relação” e “No quotidiano” – compreendendo obras criadas entre a Idade Média e o século XXI, algumas inspiradas na Bíblia.

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MMI com programação variada para os dias 18 e 19 de maio





O Museu Marítimo de Ílhavo (MMI) vai oferecer, nas celebrações do Dia Internacional dos Museus, uma programação variada, durante os dias 18 e 19 de maio, conforme informa a Câmara Municipal de Ílhavo, de que destacamos: Inauguração da exposição “Modelos de Embarcações do MMI”; Apresentação do “Guia Prático de Preparação de Algas Marinhas – Uma Coleção do Museu Marítimo de Ílhavo” de Américo Simões Teles (edição póstuma); Abertura na Sala das Conchas do MMI da exposição permanente da coleção de algas; e a Assinatura de Protocolo com a TEAM – Truques e Engenhocas, Associação de Modelismo.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

REVERÊNCIA NÃO É SUBSERVIÊNCIA NEM DEMAGOGIA

POR ANTÓNIO MARCELINO




As relações dos leigos com a hierarquia não dão lugar a atitudes de alternância de poderes. Dada a natureza da hierarquia, por vontade de Cristo um serviço permanente ao Povo de Deus, as relações mútuas estão marcadas por um sentido de comunhão e de fraternidade. São relações de prontidão e obediência cristã, em relação ao que é estabelecido pelos pastores da Igreja, não arbitrariamente, mas como representantes de Cristo, no seu papel de mestres da fé e responsáveis pela comunhão e unidade na Igreja.

FEIRA DA SAÚDE NO CENTRO CULTURAL DA GAFANHA DA NAZARÉ

SÁBADO - 19 DE MAIO




Vai realizar-se, pelo sexto ano consecutivo, a “Feira da Saúde” do Município de Ílhavo, no próximo sábado, 19 de maio, ocorrendo este ano no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, entre as 10 e as 18 horas. Esta ação pretende incentivar a população a adotar hábitos e estilos de vida mais saudáveis, permitindo um contacto direto com diferentes entidades profissionais do ramo da saúde, em diversas especialidades, numa relação mais informal e descontraída.
A CMI convidou para esta iniciativa várias entidades profissionais do ramo da saúde, que aderiram prontamente ao seu convite e que ao longo do dia irão dar alguns conselhos e efetuar exames gratuitos em diversas especialidades, nomeadamente, Nutrição, Visão, Audição, Análises Clínicas, Tensão Arterial, Higiene Oral, Prevenção Solar, Primeiros Socorros, entre outras. Ainda haverá palestras e workshops que decorrerão durante todo o dia no CCGN.

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ALUNOS DA US VISITAM ALIANÇA UNDERGROUND MUSEUM









Alunos de comunicação e fotografia da US da Fundação Prior Sardo e convidados dos alunos visitaram as Caves Aliança, em Sangalhos, em especial a exposição “the Berardo Collection”.
Minerais provenientes do Brasil, azulejos desde o séc. XVIII até à atualidade, escultura do Zimbabué, coleções de fósseis com mais de 20 milhões de anos, coleção arqueológica de figuras em terracota com cerca de 1500 anos, arte etnográfica africana e a cerâmica das Caldas foram coleções de José Berardo vistas com grande interesse por todos, sempre acompanhados por uma guia com grande conhecimento e simpatia, tendo no final oferecido a todos uma taça de espumante rosé Aliança.
E como já é hábito há três anos, seguiu-se a “visita” ao Queirós, para saborear o leitão da Bairrada ao som dos versos ditos pelo Sarabando e do bom acolhimento de sempre do pessoal do restaurante. E a tarde terminou na Pateira de Fermentelos a visitar uma exposição de fotografia e a preparar uma visita de “trabalho fotográfico” na região, a convite da aluna Luísa.

Fotos: Grupo de alunos e convidados; Momento da visita


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terça-feira, 15 de maio de 2012

QUEM MANDA NA EUROPA?

Durante a campanha eleitoral, na França, François Hollande deu a entender que, uma vez eleito Presidente da República, a conversa sobre a Europa seria outra. Uma vez eleito, Hollande tomou posse e correu ao encontro de Angela Merkel. Nem tempo teve de respirar fundo e de ouvir os aplausos dos seus compatriotas. Merkel, com toda a sua autoridade e poder, deu as suas ordens e Hollande saltou para junto dela. Merkel ditou a agenda. Merkel é quem manda na Europa. Ou não é? Veremos se Hollande tem coragem para a enfrentar.


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Bodas de diamante do Museu de Ílhavo

Navios Creoula e Santa Maria Manuela
também aniversariantes

Creoula

Santa Maria Manuela


No ano em que o Museu Marítimo de Ílhavo comemora o seu 75.º aniversário, a Agenda Viver em, da CMI, dedica a rubrica “a nossa gente” aos lugres gémeos Creoula e Santa Maria Manuela, que neste mês de maio celebram igualmente 75 anos de vida.
Os lugres Creoula e  Santa Maria Manuela foram construídos nos estaleiros navais da CUF (Lisboa), em 1937, para se juntarem à frota existente e participarem nas campanhas da pesca do bacalhau.
O Creoula foi lançado à água no dia 10 de maio e efetuou, ainda nesse ano, a sua primeira campanha de pesca nos mares da Terra Nova e da Gronelândia. A sua última campanha ocorreu em 1973, tendo sido  adquirido, mais tarde,  à Parceria Geral de Pescarias pela Secretaria de Estado das Pescas, com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura, com a finalidade de nele ser instalado um museu de pesca. Verificando-se que o casco se encontrava em ótimas condições, foi decidido que o navio se manteria a navegar como Navio de Treino de Mar, sob a alçada da Marinha de Guerra Portuguesa.

Dia Internacional das Famílias - 15 de maio


Por Maria Donzília Almeida

Família de D. Duarte Pio

“Onde há galos, não cantam galinhas!”

Era esta a ideologia dominante, na sociedade portuguesa, até ao 3.º quartel do século passado. Vivia-se numa sociedade patriarcal, em que o homem, como único angariador do sustento da família, era o detentor da autoridade. Num meio, predominantemente rural, em que o nível de literacia era baixo e a informação chegava a passo de caracol, era comum, a mulher acatar, até de bom grado esta supremacia masculina! O “galo” impunha o seu domínio e ninguém ousava, sequer contestá-lo. Parece que aqui, nas Gafanhas, num sentido vanguardista de elevação da mulher, este domínio não era assim tão literal, já que o homem nomeara a esposa de sua “patroa”! Era ela a gestora doméstica, a quem ele entregava, religiosamente, a”féria” do seu mês de trabalho.
 Na família semi-numerosa, onde cresci, as “frangas”, debaixo da asa protetora da mãe-galinha, eram em número suficiente para urdir, na surdina, a sua contestação e, aos poucos, iam saindo das cascas! Lembro-me, ainda que uma das conquistas desta “maçonaria” foi a idade de 18 anos, como permissão oficial do início do namoro! Comparado com os tempos de hoje, em que os putos quase começam a namorar de cueiros, é um atraso de vida, mas havia alguma maturidade, nesse passo que se dava na juventude.