terça-feira, 19 de maio de 2015

Museu de Ílhavo na lista dos mais espetaculares do séc. XXI

“ArchDaily” incluiu a Fundação Iberê Camargo, desenhada por Siza Vieira, 
e o Museu Marítimo de Ílhavo, do gabinete ARX Portugal, 
na lista dos 20 museus mais espectaculares do séc. XXI

Museu de Ílhavo

«Foi o primeiro projecto de Siza Vieira no Brasil e valeu ao arquitecto português o Leão de Ouro na Bienal de Arquitectura de Veneza de 2002, seis anos antes da inauguração oficial. Falamos da Fundação Iberê Camargo, na cidade brasileira de Porto Alegre, que integra a lista dos 20 museus mais espectaculares do século XXI para o “ArchDaily”, a par de um outro com assinatura portuguesa. O Museu Marítimo de Ílhavo, do gabinete ARX Portugal, também foi escolhido para o site de arquitectura.»

(...)

«O novo edifício de Ílhavo alberga um aquário de bacalhaus, de grandes dimensões, numa cidade onde gerações de famílias se dedicaram à pesca deste peixe nos mares do Norte. Para a extensão deste museu, criado em 1937, os arquitectos optaram por colocar o peixe e o mar no seu “coração”. “A visita desenrola-se numa espiral em rampa, numa viagem que se inicia em suspensão sobre o tanque, para passar a um modo de mergulho de descoberta progressiva, numa experiência de imersão no ‘habitat’ do bacalhau”, lê-se na apresentação do projecto.»

Ler mais aqui


Verdade e Mentira

"Com o tempo, é melhor uma verdade dolorosa 
do que uma mentira útil"

Thomas Mann 
(1875-1955)


- Posted using BlogPress from my iPad

Aniversário do OBSERVADOR



O OBSERVADOR, jornal online que nasceu há um ano para se mostrar completo todos os dias em que se publica, conseguiu mostrar ao nosso mundo, até ver, que é possível sobreviver sem nada exigir aos seus leitores. Não conheço ass contas do jornal, mas sei que gosto de o ler. 
É normal que um leitor, qualquer que ele seja, não concorde com tudo o que nele se escreve, noticiando ou opinando, porém, o saldo, para mim, é francamente positivo. 
O newsletter que regularmente recebo, logo de manhã, consegue em pouco espaço dizer-me o que aconteceu de relevante no mundo, numa síntese bem feita. Os links que aponta conduzem-me a leituras mais completas, conforme os meus apetites matinais, que são variados. E durante o dia vou consultando o OBSERVADOR, na convicção de que alguém me diz hora a hora o que vai pelo planeta.
Como nem sempre estamos a par dos termos técnicos próprios da linguagem económica, financeira, académica e científica, o EXPLICADOR lá está para nos dar uma ajuda. 
Pode ser que os jornais de papel, com mais ou menos brindes, acabem por seguir as pisadas do OBSERVADOR, que se apoia, sob o ponto de vista económico, na publicidade. Pessoalmente, estou convencido que mais tarde ou mais cedo isso vai acontecer.

Pode ver aqui 

Semana de algum silêncio


No domingo, prometi a mim mesmo e a quem me ouvia
que esta semana seria vivida com algum silêncio. 
Ouvir mais que falar. 
Tomei essa decisão por necessidade de expurgar 
da minha postura uma certa tendência para debitar opiniões 
por tudo e por nada.
Fiquei a meio caminho, mas foi positivo. 
E então, a partir de hoje, terça-feira, 
terei mesmo de avançar neste meu propósito.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

O Linguajar dos Gafanhões




Desde que me envolvi no  mundo do ciberespaço, tenho mantido a preocupação de informar os meus leitores em geral e os gafanhões em particular sobre marcas da nossa identidade como povo que foi capaz de desbravar dunas inférteis, transformando-as em terras produtivas. 
Eu sei, todos sabemos, que a velocidade da história não dá azo a grandes preocupações sobre o nosso passado, tanto mais que o presente nos envolve e o futuro está aí apressado a convidar-nos à corrida para se atingirem metas impostas pelo progresso. 
Aqui ficam, pois, algumas considerações sobre os nossos antepassados, na esperança de que todos aprendam a concatenar os fios da história.

Pode ler aqui

domingo, 17 de maio de 2015

O exemplo

"O exemplo é a escola da humanidade 
e só nela os homens poderão aprender."

Edmund Burke
(1729-1797), escritor e político irlandês



- Posted using BlogPress from my iPad

Dia Mundial das Comunicações Sociais

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO 

Comunicar a família: 
ambiente privilegiado do encontro 
na gratuidade do amor


«Na família, é sobretudo a capacidade de se abraçar, apoiar, acompanhar, decifrar olhares e silêncios, rir e chorar juntos, entre pessoas que não se escolheram e todavia são tão importantes uma para a outra… é sobretudo esta capacidade que nos faz compreender o que é verdadeiramente a comunicação enquanto descoberta e construção de proximidade. Reduzir as distâncias, saindo mutuamente ao encontro e acolhendo-se, é motivo de gratidão e alegria: da saudação de Maria e do saltar de alegria do menino deriva a bênção de Isabel, seguindo-se-lhe o belíssimo cântico do Magnificat, no qual Maria louva o amoroso desígnio que Deus tem sobre Ela e o seu povo. De um «sim» pronunciado com fé, derivam consequências que se estendem muito para além de nós mesmos e se expandem no mundo. «Visitar» supõe abrir as portas, não encerrar-se no próprio apartamento, sair, ir ter com o outro. A própria família é viva, se respira abrindo-se para além de si mesma; e as famílias que assim procedem, podem comunicar a sua mensagem de vida e comunhão, podem dar conforto e esperança às famílias mais feridas, e fazer crescer a própria Igreja, que é uma família de famílias.»

Ler Mensagem 

Não é preciso ir à “terra santa”

Crónica de Frei Bento Domingues no PÚBLICO

"O segredo da simbólica da Ascensão 
é o Pentecostes, uma Igreja de saída 
que o Papa Francisco veio acordar"

Frei Bento Domingues

1. Quem se sentir desafiado por Jesus Cristo não deve ignorar que, para além da sua experiência vital e do conhecimento afectivo, tem de recorrer também aos estudos que ajudam a ler os escritos do Novo Testamento (NT) e os ziguezagues da sua influência, ao longo dos séculos. A não ser que se aposte na preguiça piedosa: quanta mais ignorância, mais devoção.
Os resultados da investigação histórica e os frutos da hermenêutica das configurações simbólicas, legadas pelas primeiras gerações cristãs, não devem servir apenas para compor as estantes das bibliotecas das faculdades de teologia.
O seu estudo livre e rigoroso será sempre o melhor remédio contra a manipulação de algumas censuras eclesiásticas, feita em nome da salvaguarda da fé. Só é possível acreditar, de modo decente, interpretando e dialogando com outras interpretações. Como já disse nestas crónicas, a defesa da tradição cristã não se faz com os métodos das indústrias de conserva. É vitalizada no confronto e no diálogo com os desafios de cada época, na diversidade dos povos, a partir dos guetos sociais e culturais criados pelos interesses financeiros e económicos da nova desordem do mundo. 

sábado, 16 de maio de 2015

Poesia para estes tempos

Resgate

Há qualquer coisa aqui de que não gostam
da terra das pessoas ou talvez
deles próprios
cortam isto e aquilo e sobretudo
cortam em nós
culpados sem sabermos de quê
transformados em números estatísticas
défices de vida e de sonho
dívida pública dívida
de alma
há qualquer coisa em nós de que não gostam
talvez o riso esse
desperdício.
Trazem palavras de outra língua
e quando falam a boca não tem lábios
trazem sermões e regras e dias sem futuro
nós pecadores do Sul nos confessamos
amamos a terra o vinho o sol o mar
amamos o amor e não pedimos desculpa.

Por isso podem cortar
punir
tirar a música às vogais
recrutar quem os sirva
não podem cortar o verão
nem o azul que mora
aqui
não podem cortar quem somos.

Águeda 23/12/2012
Manuel Alegre

Nota: Sugestão do caderno Economia do EXPRESSO


- Posted using BlogPress from my iPad

Jesus coopera com os seus enviados

Reflexão de Georgino Rocha

Georgino Rocha


A ascensão do Senhor marca o início de uma nova fase, na realização da missão. Jesus passa a estar presente de outra forma Mc 16, 15-20. Uma série de expressões pretendem “dar rosto” a esta realidade. A nuvem – sinal de Deus – indicia o mundo novo em que o crucificado/ressuscitado “entra” definitivamente, a intimidade do Pai de que sempre participa, a proximidade invisível, mas interventiva, junto dos discípulos. A nuvem – sinal do homem que ergue o olhar e quer ver o céu – manifesta uma aspiração fundamental que se vive e realiza no tempo, atesta a tendência humana de cultivar o gosto do que se aprecia, suscita interrogações profundas que exigem respostas adequadas.
Outras expressões são o mandato missionário, as maravilhas que podem realizar os que acreditam, o sentar-se de Jesus à direita do Pai, evidenciado o reconhecimento da excelência do seu novo estatuto, a prontidão dos discípulos em assumirem o encargo apostólico, a garantia dada por Jesus de cooperação incondicional.

Mãe Terra e "ecomanidade"

Crónica de Anselmo Borges 
no DN

Anselmo Borges



1- No passado dia 27 de Abril, Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas, inaugurou no Vaticano uma conferência sobre o meio ambiente, já no contexto da apresentação da nova encíclica papal sobre este tema, a publicar em fins de Maio, princípios de Junho. E Ban Ki-moon elogiou o Papa Francisco, que assumiu a liderança na luta pela preservação da natureza. Há hoje, disse perante líderes religiosos de várias confissões e assessores do Papa, grande consenso tanto entre líderes religiosos como entre cientistas no reconhecimento das alterações climáticas, que exigem por parte da humanidade um novo comportamento para "proteger o nosso meio ambiente: um urgente imperativo moral e nossos dever sagrado".
O secretário-geral da ONU acabou por repetir as advertências de Francisco: "Quanto às alterações climáticas, há um imperativo ético claro, definitivo e iniludível para actuar." "Para que as pessoas aprendam a respeitar a criação como um presente de Deus". Também neste domínio, Francisco quer seguir o exemplo do seu homónimo, Francisco de Assis, patrono dos animais e da natureza, que olhou para os seres da criação como irmãos, e espera que a sua encíclica contribua para que a humanidade toda tome mais consciência do seu dever de proteger a Mãe Terra, nomeadamente através das conversações sobre as alterações climáticas, em Paris, em Dezembro próximo.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Visitar idosos é o mínimo que podemos fazer

Visita a uma amiga 
no Lar de Idosos 
da Quinta do Rezende

Capela da Quinta do Rezende
Alguma e julgo que passageira dificuldade de mobilização de pessoa amiga, que não víamos há bons anos, levou-nos a passar por Pardilhó um dia destes. Tão condicionados por outras tarefas que nem tempo houve para visitar amigos e familiares, muito menos para olhar cantos e recantos de uma terra onde passámos muitas férias alegres e felizes. Um filho, que, como os demais, também nutre por Pardilhó saudades dia a dia revigoradas, tantas são as gratas recordações que alberga na sua memória, recomendou-me que me não esquecesse de fotografar a terra simpática dos seus ancestrais maternos. Não consegui, para além de duas ou três, registadas de fugida. Prometemos voltar, se Deus quiser.
Encontrada a amiga, a conversa nunca mais se esgotava. Nem fome nem sede nos incomodaram. Recordações de juventude, a vida vivida com sonhos atingidos e por atingir, o desgaste físico inevitável e porventura nunca esperado, que os anos só passam para alguns, nunca por nós, as doenças que nos limitam, alegrias que se sobrepõem às tristezas, de tudo um pouco passou no filme real realizado pela nossa ainda capacidade de criar. Promessas de continuar com novos capítulos...
O cenário teve por pano de fundo, no palco da nossa existência, o Lar de Idosos da Quinta do Rezende, onde fomos acolhidos por um dirigente, diretora técnica e demais funcionários com a lhaneza com que decerto costumam receber os convidados e familiares ou amigos dos que ali residem. 
Como nota curiosa, a responsável do Lar conseguiu localizar-nos e avisar-nos da presença da nossa amiga na instituição, ao aperceber-se do seu desejo de nos ver, coisa que não deve ter sido fácil, de tão parcas serem as referências que, entretanto, foi repescando. Aqui ficam os nossos agradecimentos. E prometemos voltar. 
No final, e já no regresso a casa, fomos meditando na alegria que demos a uma amiga sem filhos e com parentes longe de Pardilhó, terra que foi e é sua e dos seus antepassados. Radicada em Lisboa, nesta fase da vida voltou às raízes, atitude que consideramos muito positiva. E também percebemos que os idosos têm direito à amizade, à ternura, aos cuidados a todos os níveis e inerentes à dignidade da pessoa humana. Visitá-los é o mínimo que podemos fazer.

- Posted using BlogPress from my iPad

Morreu B. B. King




Morreu B. B. King, uma lenda do blues. Em sua homenagem, a sua música, carregada de melodia e sentimento, vai hoje fazer-me companhia. Os melómanos jamais o esquecerão. Paz à sua alma, que a sua arte permanecerá connosco.

Ler mais aqui 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Os Ílhavos na Grande Guerra

Presente sem passado 
não garante futuro com alma



A exposição “Os Ílhavos na Grande Guerra” de 1914-1918, patente no Centro Cultural de Ílhavo, é uma significativa homenagem aos combatentes que morreram e sofreram nesta “Guerra das Guerras”, na qual participaram 100 mil portugueses, 240 dos quais eram ilhavenses, mais concretamente, 207 de S. Salvador e 33 da Gafanha da Nazaré. Na altura, S. Salvador englobava as Gafanhas da Encarnação e Carmo, que não eram freguesias. Registaram-se 18 vítimas mortais do nosso concelho, sendo dez militares e oito civis da Marinha Mercante.
Escusado será referir a importância desta mostra que sublinha as causas e consequências da Primeira Grande Guerra do século XX, que deixou feridas abertas em muitos conterrâneos nossos, que carregaram, porventura, traumas em combatentes e familiares. Contudo, apraz-nos frisar que esta homenagem faz todo o sentido, no centenário da “Guerra das Guerras”, por trazer à tona memórias interiorizadas que fazem parte indelével do nosso ADN. Presente sem passado não garante futuro com alma. Daí que seja nossa obrigação recomendar uma visita à exposição, onde não faltam motivos para nos inteirarmos do que se passou realmente na guerra e para além dela. 

Um aspeto da exposição (Foto da CMI)

Quadros com resumos bem ordenados, nomes dos combatentes e dos que morreram no conflito, fotos de alguns deles e do próprio contingente português, fardas, capacetes e demais peças dos espólios militares e de uso pessoal, que algumas famílias preservam como recordações vivas, dão aos visitantes uma ideia, decerto pálida, mas digna, dos sofrimentos que as guerras alimentam no mundo. Há também vídeos com testemunhos de familiares, gravações multimédia e fotografias que ajudam a compreender o clima trágico da segunda década do século XX, cujas marcas se projetaram nas décadas seguintes.
Olhando as listas dos combatentes, é possível descobrir nomes e apelidos de antepassados de muitos de nós, o que constitui, indubitavelmente, surpresa para alguns visitantes, a quem recomendamos a oportunidade de ler com atenção as causas da guerra e as suas consequências, expostas em quadros que sintetizam bem o que se quis transmitir. 

Combatentes na Trincheira (Foto da CMI)
A euforia dos finais do século XIX — a “Belle Epóque” — com progresso tecnológico e económico escondia tensões e rivalidades entre as grandes potências que exploravam os países pobres, como se pode ler nos cartazes da mostra. Depois, quais bolas de neve, as tensões explodiram e o conflito armado generalizou-se. Instabilidade política, económica e financeira, censura nos jornais, sopa dos pobres, escassez de alimentos, emigração, inspeções militares regulares, a sensação de insegurança e a revolta entre o povo sofredor foram algumas das muitas consequências do conflito. 
A exposição, integrada na iniciativa promovida pela autarquia ilhavense de evocar o centenário da Primeira Grande Guerra, foi preparada pelo Centro de Documentação de Ílhavo (CDI). Exigiu estudo cuidado e buscas metódicas em diversos fontes, nomeadamente, Arquivos Geral do Exército, Histórico Militar, Histórico Ultramarino, Histórico da Marinha, Museu da Marinha, Museu do Ar, Museus Militares de Lisboa e Bragança, Liga dos Combatentes-Lisboa e Liga dos Combatentes-Núcleo de Aveiro, Hemeroteca Municipal de Lisboa, Vista Alegre Atlantis. Uma preciosa ajuda veio de colecionadores particulares e de familiares dos combatentes.

Fernando Martins

Dia Internacional dos Museus

Destaque:
Museu Marítimo de Ílhavo 
e Navio-museu Santo André



O Museu Marítimo de Ílhavo comemora o Dia Internacional dos Museus neste fim-de-semana, dias 16 e 17 de maio, com muitas atividades para todos os públicos.
Workshops de técnicas de gravura e de cozinha, visitas especiais aos bastidores do Aquário e às Resevas do Museu, a inauguração de uma exposição de fotografia de Pepe Brix e uma visita guiada por Manuel João Vieira (líder dos Ena pá 2000) são alguns dos destaques do Dia Internacional dos Museus no Museu Marítimo de Ílhavo.

Ver programa aqui

NOTA: Uma excelente oportunidade para apreciar o que nunca se viu por falta de tempo ou de motivação.  

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Jovens universitários partilham vocação missionária


Jovens missionários
No domingo, 3 de maio, na eucaristia das 11.15 horas, na igreja matriz da Gafanha da Nazaré, um grupo de jovens universitários da GASTagus, uma ONG vocacionada para intervenções solidárias, com sede em Oeiras, veio dar testemunho da sua ação missionária e vender produtos de artesanato, cuja receita se destina às muitas despesas da organização em que se integraram. Beatriz, Sofia, Mariana, Constança e João, identificados por camisola da GASTagus, no final da missa, venderam alguns produtos condicionados pelos membros do grupo missionário e de intervenção social, tanto no nosso país como nos PALOP — Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.
Aquela organização juvenil, sem fins lucrativos, tem por missão alertar e incentivar a juventude para a descoberta e promoção da dignidade humana, através da realização de atividades de voluntariado em Portugal e África, cientes como estão de que não podemos viver indiferentes a pessoas e comunidades multicarenciadas. 
Os voluntários GASTagus desenvolvem no terreno projetos na área da educação e cooperação para o desenvolvimento, interagindo em parceria com outras instituições, já que não é só com esmolas que se promovem a diversos níveis pessoas e sociedades.~

terça-feira, 12 de maio de 2015

“Encontros e Encantos”

Mais um livro de João Gonçalves Gaspar



Bispos na Vida 
e na Memória 
da Princesa Santa Joana


João Gaspar

“Encontros e Encantos” é o mais recente livro de João Gonçalves Gaspar, Vigário-geral da Diocese de Aveiro e conhecido historiador e Académico correspondente da Academia Portuguesa de História, desde 1996. A obra agora publicada reflete “Bispos na Vida e na Memória da Princesa Santa Joana”, que faleceu no dia 12 de maio de 1490, precisamente há 525 anos, com fama de santidade, não só pelo amor a Jesus Cristo e à Igreja, mas ainda pela sua disponibilidade para atender e ajudar os mais desfavorecidos. 
João Gaspar, garantidamente o mais prolífero estudioso e divulgador da nossa padroeira, da Diocese e cidade de Aveiro, não se cansa de redescobrir motivos para alimentar a nossa admiração e devoção pela Princesa Joana, já beata mas com processo reaberto para ser reconhecida pelo direito eclesiástico como digna de culto universal. 

Santa Joana faleceu neste dia

12-5-1490 



«Cerca das duas horas da madrugada, faleceu no Mosteiro de Jesus a «excelente Infanta e singular Princesa» Santa Joana, cuja morte causou a maior consternação. A notícia propagou-se tão rapidamente que, momentos depois, a igreja de Jesus estava apinhada de fiéis (Memorial, pg. 168) – A.»

"Calendário Histórico de Aveiro" 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

Hoje, 12 de maio, dia do falecimento da Princesa Joana, em 1490, é feriado municipal. Este ano, como nos demais, esta efeméride é dignamente celebrada, quer sob o ponto de vista cívico quer religioso. Todos os aveirenses, de Aveiro e Diocese, veneram a beata Joana que escolheu esta «pequena Lisboa» para viver a sua fé, olhando para os mais desfavorecidos. 
Ontem, foi apresentado mais um livro de Mons. João Gaspar, a que me hei de referir ainda hoje, sobre a Princesa Joana, que será, ainda, um excelente contributo para o processo de canonização da nossa padroeira, retomado recentemente, por iniciativa de D. António Moiteiro, Bispo de Aveiro.

domingo, 10 de maio de 2015

Arada passa a Aradas

10 de maio de 1973



«Foi publicado na folha oficial o decreto n.º 215/73, de 10 de Maio de 1973, promulgado em 26 de Abril passado, que fixou o nome de Aradas – e não de Arada, como também antes aparecia – para o lugar e freguesia no concelho de Aveiro (Diário do Governo, I Série, n.º 110, 10-5-1973) – J.»

"Calendário Histórico de Aveiro" 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

Delmar Conde na Rádio Voz da Ria



Delmar Conde, conhecido velejador e construtor de barcos de recreio, com provas dadas há muito tempo, esteve na Rádio Voz da Ria, num programa dedicado à CPA —  Comunidade Portuária de Aveiro, 
Delmar Conde tem um estaleiro na Gafanha da Encarnação, onde se dedica à reparação de barcos que, em tempos, construiu. Nesta entrevista à Voz da Ria, Delmar Conde fala da sua paixão pela vela,  paixão que já transmitiu aos filhos.

Ler mais e ouvir aqui 

Fonte: CPA

Um prefeito nem sempre é perfeito

Crónica de Frei Bento Domingues no PÚBLICO

Frei Bento Domingues


1. A vontade de fixar certas interpretações, declarações, doutrinas e instituições religiosas como sendo absolutas, irreformáveis e definitivas — marcadas por tradições, contextos históricos e culturais muito circunscritos — roça a idolatria. Substitui o Absoluto transcendente pelo que há de mais relativo e banal, numa linguagem inacessível. Os textos do Novo Testamento (NT) mostram um constante empenhamento de Jesus em dessacralizar tempos, lugares e instituições divinizadas, pois tornavam o acesso a Deus privilégio de alguns e a condenação de quase todos.
O próprio Jesus, ao andar em más companhias, ao comer com os classificados como pecadores, não só se desautorizava como homem de Deus, como se expunha a ser considerado um agente do diabo[1]: Ele não expulsa demónios, a não ser por Beelezebu, príncipe dos demónios.
Jesus não era da tribo sacerdotal, não andou em nenhuma escola rabínica, não era um teólogo profissional e, no entanto, pôs tudo em causa[2].

Porto de Pesca Longínqua



O Porto de Pesca Longínqua permitiu-me, em 2007, registar esta foto de navios alinhados, imponentes e belos, demonstrando à evidência que integravam, com propriedade, um belo Postal Ilustrado da nossa terra. Belo postal e marca indelével de trabalho com garantias de sustento de imensas famílias, direta e indiretamente. 

sábado, 9 de maio de 2015

Políticos comentadores

Diz Vasco Pulido Valente:

«O problema que isto levanta é compreensível: por que valor tomar os comentadores que se comentam a si próprios, comentam os seus presuntivos sócios no partido e têm um interesse pessoal na generalidade das questões que discutem? Não há maneira de julgar o peso e a consequência do que eles dizem e menos do que eles, sem dizer, insinuam. Só que, para lá disso, a presença dos políticos no jornalismo cria uma familiaridade e uma cumplicidade que prejudicam, quando não falsificam, a verdadeira opinião. Quem trabalha no mesmo sítio ou na mesma empresa, se encontra regularmente nos corredores, fala do que se vai passando no país, conta casos da sua vida privada ou partilha o último boato, acaba, pouco a pouco, por revelar o que não deve ou quando não deve.»

Li aqui

- Posted using BlogPress from my iPadp

Liberdade

"A liberdade não consiste só em seguir a sua própria vontade, mas às vezes também em fugir dela".

Kobo Abe (1924-1993)

- Posted using BlogPress from my iPad

Deus ama tanto o padre que casa como o que não casa

Bispo de Viseu: 
"Deus não ama menos um padre que case 
do que um padre que não case"



«"É uma coisa muito boa, muito bela. Deus respeita e aceita e não ama menos um padre que case do que um padre que não case, isto é, Deus ama todas as pessoas independentemente das suas opções. Cada pessoa em sua consciência toma as decisões que entende", defendeu, à margem do Dia Mundial das Comunicações Sociais, data em que se reúne anualmente com os jornalistas da região.»

Li aqui 

Nota: Está tudo certo. Deus ama a todos por igual, crentes e não crentes, mas os homens, incluindo os   religiosos, mesmo os que têm responsabilidades eclesiais, me parece que não agem assim... tenho ouvido alguns que, ao falarem sobre os padres que deixam o ministério, são mesmo agrestes... 

Problemas de e com Francisco

Crónica de Anselmo Borges 
no DN

Anselmo Borges


Hoje, ninguém duvida de que o Papa Francisco é uma autoridade moral global, talvez a figura mais popular do mundo e uma das mais influentes, servindo de exemplo a todos quantos exercem o poder. Trouxe a alegria, a ternura, a esperança, a compaixão, a simplicidade, a solidariedade, a sinceridade e a verdade, a justiça, a misericórdia, para a praça pública. E não quer fazer prosélitos, apenas que as pessoas vivam bem, com ânimo, no horizonte de uma vida feliz. E vai escrevendo as suas principais encíclicas: "as encíclicas dos gestos", diz o cardeal Maradiaga. Um destes dias recebeu a arcebispa de Upsala, Suécia, Antje Jackelén: "Querida irmã!" "Não somos adversários nem competimos, somos irmãos na fé." E haverá a comemoração conjunta luterano-católica da Reforma em 2017. E eu penso que seria então um acontecimento histórico o levantamento da excomunhão a Lutero.

Que a vossa alegria seja completa

Reflexão de Georgino Rocha

Georgino Rocha

Em discurso directo, Jesus dá a conhecer as relações que mantém com Deus Pai e as que pretende que os seus discípulos cultivem e pratiquem. Jo 15, 9-17. Não recorre a metáforas nem a símbolos. Fala em linguagem normal de realidades sublimes. E centra-as no amor em cadeia, que tem a fonte no Pai, toma o rosto humano em si mesmo, estende-se a quem o segue e ama como ele. Este é centro donde provém tudo quanto faz e diz. Este é o centro para onde converge a missão que confia à comunidade dos amigos. Este é o centro que gera a mais eloquente história de amor vivida de tantas maneiras, ao longo dos tempos, por pessoas de todas as idades e categorias sociais.

Divagando…

Crónica de Maria Donzília Almeida



— Gute Reise! (Boa viagem)

A frase saltou espontaneamente, na mesma língua em que a Frau Merkl intimida os seus parentes europeus.
Não foi em tom de intimidação que a expressão foi proferida, mas sim como aplauso àquele casal de ciclistas que passava na rua, em frente ao bosque. Chamou a minha atenção, quando me erguia um pouco para contemplar o céu azul, diáfano, nas minhas tarefas de jardinagem. Na verdade, despertou-me simpatia a visualização daqueles ciclistas, já de idade madura, artilhados a preceito, com capacete próprio e cujo aspeto fazia antever que eram estrangeiros. Não se fez esperar um Danke schön (obrigado), na mesma língua, pelo que supus ter acertado na nacionalidade dos turistas.
Uns metros à frente, pararam e dirigiram-se a mim com um mapa na mão, na procura de uma informação.
Apesar de hoje não ser difícil encontrar estrangeiros, nomeadamente do centro da Europa, por estas paragens, o espaço Shengen contribui como facilitador, é sempre agradável e reconfortante deparar-se com alguém que fale a nossa língua.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Sem vida?

Sem vida?
Sem vida, que lha tiraram à força, nem sei há quanto tempo. O tronco seco duma árvore gigante e velha não quis deixar o mundo vegetal. Muito menos o mundo animal. E teima em marcar a sua identidade no mundo dos homens e mulheres do nosso tempo. Quantas gerações se cruzaram com ela, deixando-se admirar pela sua postura vertical... E quantos, contemplando-a, se refugiaram debaixo da sua sombra protetora em dias de canícula. 
Desafiando a perenidade, ali está no jardim da Figueira da Foz, qual estátua que ousa desafiar verões ardentes e invernos ventosos. Fica muito bem como sinal de que a vida, mesmo decepada, pode servir de meditação numa sociedade do descartável.

Postal Ilustrado — Aos homens da nossa terra



A Gafanha da Nazaré não é uma terra muito rica em monumentos, por mais simples que eles sejam. Talvez por ser uma terra com apenas 100 anos de vida, mais dados aos trabalhos no campo, ria e mar, com indústria e comércio que lhe estão associados. Contudo, há alguns que nos tempos mais recentes têm surgido pela vontade de autarcas e de grupos de gafanhões. Neste postal, que publicamos no Timoneiro deste mês, o monumento aos homens da nossa terra, de iniciativa da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, liderada por Manuel Lima Sardo, em 1996, é pertinente, sobretudo por homenagear os nossos conterrâneos «que fizeram do mar a sua vida».
Foram muitos os que, desde os primórdios da freguesia e paróquia, e mesmo antes, protagonizaram ações profissionais ligadas direta ou indiretamente ao mar. E permitam-nos que acrescentemos que também a laguna sentiu o esforço dos abnegados gafanhões que nela mourejaram e mourejam para sustento próprio e dos seus.
No monumento aos homens da nossa terra, defronte da Junta de Freguesia, foi colocada, em jeito de legenda, uma transcrição deveras feliz, retirada do poema “Mar Português”, do livro “Mensagem” de Fernando Pessoa, que casa perfeitamente com Portugal e com os portugueses, neles incluídos, obviamente, os gafanhões:

«Ó mar salgado,
quanto do teu sal
são lágrimas de Portugal»

Quando nos cruzarmos com este singelo monumento, sem palco de rotunda nem de praça pomposa ou jardins florido, seria bom que evocássemos os nossos marítimos que labutaram e labutam sobre as águas do mar e da ria, com honra e glória, mas também com sofrimento e morte.

Fernando Martins

Serenata a Santa Joana

Santa Joana (da estátua de Hélder Bandarra) 

O programa das Festas de Santa Joana iniciar-se-á hoje, dia 8, às 21h30, com uma Serenata a Santa Joana, na Praça do Milenário (em frente ao Museu e à nossa Sé), pelos grupos Cantoria, Xailes e Cantares de Aveiro e Tuna Académica de Aveiro.

Dia Internacional dos Museus

Museu Marítimo de Ílhavo 
com  programa para todas as idades




«Comemoração do Dia Internacional dos Museus com muitas atividades para todos os públicos, entre os dias 16 e 17 de maio. Workshops de técnicas de gravura e de cozinha, visitas especiais aos bastidores do Aquário e às Resevas do Museu, a inauguração de uma exposição de fotografia de Pepe Brix e uma visita guiada por Manuel João Vieira (líder dos Ena pá 2000) são alguns dos destaques do Dia Internacional dos Museus no Museu Marítimo de Ílhavo.»

Ver programa

À espera do sol que gera alegria

Lita com Santo André à vista
O Jardim Oudinot, logo que abriu as portas, passou a ser uma excelente sala de visitas da região. Tem espaço limpo e arejado, água de maré em constante renovação, relvados e jardins, praia e esplanadas, zonas de lazer, campos de jogos e o navio-museu Santo André. Na imagem, a minha Lita caminha para junto do navio bacalhoeiro, em dia de sol ainda tímido com garantias de que em breve virá com força para levantar ânimos que geram alegria.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Forma de estar e de trabalhar

“O meu projecto é uma partilha 
de uma forma de estar e de trabalhar”


Milene Matos

«Aos 32 anos, a bióloga Milene Matos venceu, recentemente, dois prémios internacionais que contribuíram para colocar o seu nome no “radar” dos responsáveis do TED’X Aveiro. Licenciada e doutorada pela Universidade de Aveiro (UA), Milene Matos tem diversas formações complementares feitas em instituições da Holanda, de Inglaterra e de Espanha. Actualmente, acumula a participação em vários projectos, com um pós-doutoramen­to na Unidade de Vida Selvagem, da UA.»



Nota: É-me muito grato registar o sucesso de gente nova na área das ciências. Quem dera que, nas áreas políticas e sociais, surjam ideias e projetos que se imponham como inovadores e vencedores, mas também capazes de ultrapassar sistemas irrealistas para  governar uma sociedade cansada e deprimida.

Amanhã tudo se repetirá



«O homem viu as notícias enquanto comia um prato de esparguete com um molho infeliz de frasco, qualquer coisa com nome italiano que, decerto, não fazia justiça à reputação gastronómica daquele país. Viu os barcos, os naufrágios, os imigrantes, os refugiados, os polícias, os políticos e ainda os comentadores e depois, num suspiro, desligou a televisão. Considerou o seu gesto político e abriu uma garrafa de vinho. Amanhã tudo se repetiria.»

Li e vi  aqui

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Faleceu o jornalista Oscar Mascarenhas

Óscar Mascarenhas ao centro (foto do PÚBLICO)

Não conheci de perto Oscar Mascarenhas, embora tenha participado num encontro de jornalistas no qual foi preletor de temas ligados à comunicação social. Pelo que vi e ouvi, Oscar Mascarenhas gostava de pôr os “alunos” a pensar antes de expor as suas ideias. E foi precisamente uma questão que lançou como desafio que me ficou para a vida. Perguntou ele, com toda a naturalidade, qual era o grande objetivo dos jornalistas. Os presentes não se cansaram de dissertar sobre as funções de quem trabalha nos órgãos de comunicação social: Têm de informar, formar, esclarecer, anunciar, denunciar, apontar caminhos, comentar, divertir, etc. etc.
Oscar Mascarenhas deixou falar e continuava a desafiar os presentes, ao jeito de quem ainda não estava satisfeito com as definições de jornalista. E depois de longa conversa, com ele a assistir, meio calado e interrogativo, como quem aguarda uma síntese que tudo englobe, diz, mais palavra menos palavra: — Compete ao jornalista contribuir para a construção de um mundo melhor. E todos disseram Amém.
Que descanse em paz.


Mais um livro de Mons. João Gaspar

"Encontros e Encantos 
—  Bispos na vida e memória da Princesa Santa Joana"


Monumento aos Ovos Moles



Li um dia destes que os ovos moles de Aveiro mereciam um monumento. De facto é verdade. Na nossa cidade dos canais há monumentos para muita coisa. São homenageados vultos da cultura, da religião, da literatura e demais artes, da ria, das tradições e da política, mas aquilo que mais nos identifica, fora de Aveiro, ainda é, em muitos casos, o que se come. Fora daqui, quando falamos de Aveiro, vêm logo à baila os ovos moles, as enguias e a ria. É isso. Então, por que razão esperam os nossos autarcas e  forças vivas?
Qualquer viajante que cirande pelas ruas e ruelas da urbe não foge ao prazer de saborear uns ovos moles. E qualquer lembrança que queiramos oferecer a alguém que nos visite passa sempre, ou quase sempre, pelos ovos moles também. É ou não verdade? Faça-se, portanto, um monumento aos ovos moles, para eles parecerem ainda mais doces.

Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais

Comunicar a família: 
ambiente privilegiado do encontro 
na gratuidade do amor


«Mesmo depois de termos chegado ao mundo, em certo sentido permanecemos num «ventre», que é a família. Um ventre feito de pessoas diferentes, interrelacionando-se: a família é «o espaço onde se aprende a conviver na diferença» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 66). Diferenças de géneros e de gerações, que comunicam, antes de mais nada, acolhendo-se mutuamente, porque existe um vínculo entre elas. E quanto mais amplo for o leque destas relações, tanto mais diversas são as idades e mais rico é o nosso ambiente de vida.»

terça-feira, 5 de maio de 2015

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Vultos da nossa terra: Arrais Ançã




Hoje evoquei no meu blogue o célebre arrais Gabriel Ançã, um herói do nosso mar e da Costa Nova. Faço-o para não ser esquecido e para perpetuar os seus feitos ujnto dos mais novos. É um texto de 12-01-2005. Pode ver aqui. 

Festa de Santa Joana

Padroeira da cidade e diocese de Aveiro



A solenidade de Santa Joana Princesa, padroeira da diocese de Aveiro, tem lugar no próximo dia 12, terça-feira, dia do feriado municipal.
O programa das Festas de Santa Joana iniciar-se-á na próxima sexta-feira, dia 8, às 21h30, com uma Serenata a Santa Joana, na Praça do Milenário (em frente ao Museu e à nossa Sé), pelos grupos Cantoria, Xailes e Cantares de Aveiro e Tuna Académica de Aveiro.
Para segunda-feira, dia 11 pelas 18h30, está marcado o lançamento do livro “Encantos e Encontros – Bispos na vida e na memória da Princesa Santa Joana”, da autoria do monsenhor João Gonçalves Gaspar. A apresentação será feita pelo Prof. Doutor Jorge Carvalho Arroteia, no edifício-sede da Assembleia Municipal de Aveiro (antiga Capitania).
No dia 12, terça-feira, dia da solenidade de Santa Joana, às 9h15, na igreja do Convento de Jesus, haverá a investidura e compromissos de membros da Irmandade. Depois, às 10h00, D. António Moiteiro preside à Eucaristia na Sé de Aveiro. Para as 16h00 está marcada a procissão que sairá da Sé e percorrerá algumas ruas da cidade [alertamos para a alteração do percurso].

Fonte: Diocese de Aveiro

domingo, 3 de maio de 2015

O demónio e o homem político

"O Demónio não soube o que fez quando criou o homem político; 
enganou-se, por isso, a si próprio"

William Shakespeare (1564-1616), 
dramaturgo e poeta inglês 


- Posted using BlogPress from my iPad

Não vos conformeis com este mundo

Crónica de Frei Bento Domingues 
Frei Bento Domingues


1. Nada mais irritante, no plano religioso, do que a invocação da vontade de Deus para justificar situações, acontecimentos trágicos, doenças, injustiças e misérias. Essa invocação é um insulto à inteligência humana e ao mistério insondável da divindade e da natureza.
A laicização dessa mentalidade justificou a imoralidade de medidas de ordem económica, financeira e política, repetindo, anos a fio, que não havia alternativa à austeridade. Austeridade que, segundo outros, colocou milhares de pessoas na zona do insuportável e paralisou as energias criadoras de vastos sectores da sociedade.

Dia da Mãe


"À minha mãe e a todas que ousaram sê-lo, 
nos tempos difíceis que atravessamos."



Dia da Mãe

Falésia que resiste à tempestade
E sempre acolhedor porto de abrigo.
O náufrago almeja estar contigo
Em busca de paz e serenidade.

És um mar de ternura e de bondade
Que afasta os seus rebentos do perigo
E como cantou já, um poeta antigo
És “Mater Dolorosa” da Humanidade.

Em luta de inteira abnegação
O teu livro, na vida, se imprime
Numa epopeia de dedicação.

Não haverá filho que não te estime
Te guarde bem viva em seu coração
E te ponha num pedestal sublime!


Mª Donzília Almeida


13.02.2
015

sábado, 2 de maio de 2015

"Não ao machismo", diz Francisco

Crónica de Anselmo Borges 

Anselmo Borges
"Pensemos nos excessos negativos da cultura patriarcal 
e nas múltiplas formas de machismo, 
onde a mulher é considerada de segunda classe."

Papa  Francisco

1 Discute-se sobre as razões do facto, mas o facto é que em quase toda a parte as mulheres foram inferiorizadas ao longo da história. Os homens ficaram hierarquicamente com o primeiro lugar.
As razões são muitas. Os homens dominaram por causa da força física, o que não significa que as mulheres não sejam mais resistentes. Por causa da maternidade e dos cuidados com as crianças, as mulheres ficaram mais dependentes. A menstruação e a impureza ritual acabaram por marginalizá-las. Paradoxalmente, a marginalização provinha também de algum ciúme da parte dos homens: afinal, da vida percebem elas, que a vivem no seu interior; como compensação, os homens foram para a exterioridade da guerra e dos grandes "feitos", de que fala a história, ignorando as mulheres. Até há línguas que subordinam as mulheres; no caso da língua portuguesa, o seu funcionamento sexista é claro: para acederem à sua identidade humana, as mulheres fazem-no pelo uso do genérico "homem"; a mulher é ser humano pela mediação do masculino. A socialização religiosa, com todas as suas consequências, faz-se no masculino: uma menina é baptizada em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e será confrontada com uma hierarquia masculina: o padre, o bispo, o cardeal, o papa. Também o desconhecimento científico contribuiu: a descoberta do óvulo feminino deu-se apenas em 1827, o que significou que a mulher era considerada passiva na geração, levando, por exemplo, São Tomás de Aquino a afirmar que a mulher não pode ter poder na Igreja nem pregar. Uma das razões da misogenia é, segundo F. Lenoir, o prazer feminino, "essa grande intriga para o homem": o homem tem "ciúme do gozo feminino, pois é infinito, enquanto que o do homem é finito. Há uma espécie de abismo do gozo sexual da mulher que mete medo ao homem e o contraria".

Dar fruto de qualidade

Uma reflexão de Georgino Rocha

Georgino Rocha

Em linguagem simples e poética, familiar aos discípulos, Jesus prossegue os ensinamentos sobre a realidade profunda da sua união a Deus Pai e da relação entre aqueles que acreditam na sua mensagem. Recorre a uma imagem tirada da vida agrícola – a da vinha em que se destaca uma videira por ser única, verdadeira, autêntica. E extrai, de forma singular, as “lições” que ela insinua, desvendando o seu sentido profundo. Jo 15, 1-8

Os discípulos, como homens da Galileia, estavam habituados a ver os campos e as vinhas, os trabalhos dos agricultores e vinhateiros, os cuidados a ter com cada vide. E a aguardar, em paciente espera, o tempo da vindima, a apanha das uvas amadurecidas desejadas. Certamente, não teriam qualquer dificuldade, em entender o que lhes era confidenciado em ambiente tão marcante, como o da “ceia de despedida”, em que Jesus realça o amor como realidade “envolvente” de todos.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Rotas lagunares



As rotas lagunares sempre existiram entre nós. Antigamente, como vias de trabalho e recreio, como ainda hoje, em alguns casos. Novos meios de transporte e vias rodoviárias e ferroviárias substituíram as embarcações da ria em muitos casos.
Eu sou do tempo dos transportes pela ria, Havia moliceiros ou mercantéis que transportavam de Aveiro encomendas para a JAPA (Junta Autónoma do Porto de Aveiro), Estaleiros de S. Jacinto e outras empresas adjacentes à laguna aveirense. As pessoas das Gafanhas despachavam para as feiras de Aveiro e Ílhavo os seus produtos agrícolas para venda. E quem comprava, fosse o que fosse, com algum peso, também recorria a estes meios de transporte. Na Cambeia, lembro-me bem dos barqueiros que descarregavam as mercadorias, com um sinal previamente acordado. Até recos, de patas atadas, aguardavam a chegada dos donos. E por aqui me fico com estas ligeiras considerações, que servem apenas de introdução a umas mensagens documentadas e bem elaboradas por Ana Maria Lopes, no seu blogue Marintimidades, que podem ser lidas aqui e aqui.

Foto do Marintimidades