terça-feira, 30 de setembro de 2014

GOTA NO OCEANO

"Eu sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, 
mas sem ele o oceano seria menor."

Madre Teresa de Calcutá
(1910 - 1997)


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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

SANTUÁRIO DE SCHOENSTATT: SERENATA A NOSSA SENHORA

SÁBADO, 4 SE OUTUBRO, 21.30 HORAS, 
NO SALÃO DO SANTUÁRIO


Dia 4 de Outubro de 2014, sábado, pelas 21h30, no salão do Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro, vai realizar-se uma serenata de homenagem a Nossa Senhora. Trata-se de um momento musical expressivo, mas também é um convite ao silêncio contemplativo e cheio de espiritualidade. Esta Serenata a Nossa Senhora permite-nos compreender que, ao som das guitarras e das violas, a palavra se torna cântico, que se converterá em oração em cada um de nós. E a propósito de Nossa Senhora, o Papa Francisco, lembra, com oportunidade: "Sempre que olhamos para Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afecto."
No Centenário da Fundação do Movimento de Schoenstatt, como capital de graças, um grupo de amigos quis acrescentar algo de novo, com o lema: "tudo por amor e com amor."
Sonhou e vai concretizar, através de convite dirigido à Paróquia de Buarcos, trazendo ao Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro a Serenata a Nossa Senhora, que tradicional e pontualmente é exibida sob a forma musical, de Fé e Oração, na noite de Vigília da Assunção de Nossa Senhora ao Céu, 14 para 15 de Agosto. Conta já com várias edições e cada ano tem um tema, que em 2014 foi e será "A Santidade de Maria na vida dos Santos da Igreja". Esta é, na verdade, uma manifestação de Fé, para a qual todos estão convidados em espírito de Aliança e Família. Esta serenata é tocada e cantada por um grupo que interpreta Fados de Coimbra.

Fonte: Elementos fornecidos por Paulo Teixeira, do Movimento de Schoenstatt.

domingo, 28 de setembro de 2014

CONVIDADOS PARA JANTAR, PROIBIDOS DE COMER (2)

Crónica de Frei Bento Domingues 
no PÚBLICO de hoje

1. Aconselharam-me a ter cuidado com o modo como são abordadas as problemáticas levantadas pelo Sínodo sobre a Família, pois a Igreja não pode dar a imagem de que tanto abençoa casamentos como divórcios ou recasamentos.
Observação sábia. Não me parece, no entanto, que nos encontremos perante esse perigo. Receio algo diferente: que o descuido dos católicos com a significação da complexidade do que está acontecer possa levar à indiferença, à banalização ou a diagnósticos e remédios que matam.
As religiões são expressões públicas e sociais da fé. O legalismo e o ritualismo tendem a envenenar a sua vida concreta. Chegam a querer substituir-se à liberdade de Deus e à consciência humana. A lei e o ritual pretendem traçar o caminho a Deus e aos seres humanos: ou passam por ali ou não passam. 
Jesus rompeu com essa concepção fundamentalista. O encontro de Deus connosco não segue apenas nem principalmente o traçado das cerimónias do culto. O serviço desinteressado dos mais necessitados é o seu teste inequívoco (Mt 25, 34-38). O próprio catolicismo precisa de ser continuamente evangelizado.
Sendo esta a realidade cristã, para que perder tempo com os rituais litúrgicos? Talvez porque somos humanos.

sábado, 27 de setembro de 2014

DIA MUNDIAL DO TURISMO

MOSTEIRO DA BATALHA
PARA UMA VISITA
LOGO QUE POSSÍVEL

Túmulo de D. João Primeiro  com Dona Filipa de Lencastre, sua esposa  

Celebra-se hoje, 27 de setembro, o Dia Mundial do Turismo, que será, para quem puder e quiser associar-se, um bom motivo para recordar viagens que nos aproximaram de monumentos evocativos de feitos dos nossos maiores e para programar saídas que nos enriqueçam no contacto com a natureza e com povos e culturas diferentes.
Viajar é uma excelente maneira de nos valorizarmos, de sentirmos o palpitar de outras formas de vida e de descobrirmos que não estamos sós neste mundo próximo em que gravitamos quantas vezes fechados nos limites dos nossos horizontes. 
Eu sei que as condições atuais não nos deixam pensar em saídas muito frequentes e dispendiosas, mas há, sem dúvida alguma, muito que ver e admirar à nossa volta, dentro do nosso concelho e nos concelhos vizinhos. Monumentos com história, paisagens lindíssimas, aldeias típicas e cidades com bairros novos e recantos antigos, tudo à mão de semear. E se nada disso pudermos fazer, permitam-me que vos aconselhe neste dia a recordar o que mais interessante se fixou nas vossas memórias de passeios marcantes. 

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ARES DE OUTONO: FLORES SECAS

O outono está sempre presente nas nossas vidas. 
E não se diz que o outono da vida tem múltiplos encantos?
E também não é verdade que podemos decorar uma mesa 
ou qualquer móvel com as bonitas cores do outono?
Aqui fica a prova.


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A CIÊNCIA E O DIVINO.3

Crónica de Anselmo Borges
no DN

Como vimos, Einstein afirmava-se como pessoa religiosa, mas acreditando no "Deus de Espinosa que se revela na ordem harmoniosa daquilo que existe e não num Deus que se interesse pelo destino e pelos actos dos seres humanos."
Há o mistério último da realidade, que se impõe. A pergunta é se se opta pela Natureza impessoal ou pelo Deus transcendente, pessoal e criador.
Compreende-se o fascínio da afirmação da Natureza como força geradora divina de tudo. Esta concepção é bem resumida pelo filósofo Marcel Conche, ao escrever que Deus é inútil, pois a Natureza cria seres que podem ter ideias de todas as coisas, inclusive da própria Natureza. Está a referir-se não à natureza "oposta ao espírito ou à história ou à cultura ou à liberdade", mas à "Natureza omnienglobante, a physis grega, que inclui nela o Homem. Essa é a Causa dos seres pensantes no seu efeito."

COERENTES E RESPONSÁVEIS

Reflexão semanal de Georgino Rocha


As autoridades andam preocupadas e dão sinais visíveis de animosidade. E não era para menos. No templo, coração da religião e centro principal da economia, o Nazareno desafiava tudo e todos: expulsa os comerciantes, derruba as mesas dos cambistas e parte as cadeiras dos vendedores de pombas; acaba com o negócio explorador, denuncia a atitude dos que fazem do templo um covil de ladrões e realiza gestos de cura a cegos e a aleijados, gente marginalizada pela classe dirigente. Cita, em jeito de justificação, a Escritura: “A Minha casa será chamada casa de oração”.

Perante tal atitude, os responsáveis do templo aproximam-se de Jesus e pedem explicações, fazem-lhe a pergunta chave: Para procederes desse modo, que autoridade tens e donde te vem? A questão é séria. Está em causa a legitimidade, a honra e a honestidade, que são a base da sociedade de então. A autoridade consiste na capacidade de influir nos comportamentos dos outros e pode provir do nascimento e da posição social alcançada. O seu exercício era credível se o falar e o agir em público estivessem proporcionados ao estatuto social. Se não, era necessária outra forma de legitimação válida. De contrário, surgia a acusação de a pessoa estar inspirada pelo demónio.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

JOANA PONTES: UM EXEMPLO PARA TODOS


O que é lixo para nós pode ser vida para outros



«Sempre me conheci a olhar para as minorias, mesmo a nível da escola primária; juntava-me àqueles amigos que ninguém queria, porque vinham sujos; mas não consigo identificar as razões que me levavam a isso.» Esta foi a resposta que Joana Pontes deu à pergunta que lhe fizemos no início da conversa que tivemos com ela, no sentido de compreendermos os motivos por que se envolve em diversas campanhas de solidariedade, nomeadamente no projeto de recolha das tampinhas, que se materializa na dádiva de cadeiras de rodas para instituições do nosso município.

Joana Pontes tenta ligar essa sua louvável paixão pela entrega ao bem comum, em especial aos mais pobres, por ter passado muito tempo nos hospitais, desde tenra idade, pois sofre de uma doença rara que a levou a diversas intervenções cirúrgicas e a prolongados tratamentos. Nos hospitais, «era capaz de não estar a brincar com nenhuma criança, mas se visse entrar uma portadora de alguma deficiência, eu já saía com facilidade do banco para estar com ela».

O projeto das tampinhas surgiu em 2005/2006. «Eu estava a ver televisão na hora da refeição e ouvi a história de uma pessoa que tinha recolhido tampas para adquirir cadeiras de rodas; tanto bastou para me entusiasmar pela ideia.» Era tempo de férias e os seus colegas começavam a trabalhar nas esplanadas, mas a Joana «não tinha condições físicas para esse tipo de trabalho e ficava sempre em casa a fazer qualquer coisa». 

POSTAL ILUSTRADO: CAPELA DA SENHORA DOS NAVEGANTES






No dia 6 de setembro de 1863, «Foi benzida, no sítio chamado do Forte da Barra de Aveiro, a capela de Nossa Senhora dos Navegantes, cuja construção terminara em fins de Maio. (Campeão das Províncias, 12-9-1901; Litoral, 19-10-1979) - J.» Isto mesmo se lê no Calendário Histórico de Aveiro, de António Christo e João Gonçalves Gaspar.
Apesar destas informações, não podemos esquecer o que o Padre João Vieira Resende escreveu na sua Monografia da Gafanha, onde afirma que em 3 de dezembro de 1863 se construiu no Forte «a Capela de Nossa Senhora dos Navegantes, sob a direção do engenheiro Silvério Pereira da Silva, a expensas dos Pilotos da Barra, sendo piloto-mor um tal senhor Sousa. Há, decerto, alguns lapsos, pois aquela nota informa que a «a construção terminara em fins de maio» do mesmo ano. E na própria capela está afixada uma lápide, na qual se afirma que a capela foi construída em 1862-1863, tendo sido reconstruída em 1996.


Importa, contudo, salientar que a Capela de Nossa Senhora dos Navegantes é, sem sombra de dúvidas, o mais antigo templo das Gafanhas, tendo estado ao culto desde que a conheço. Terá diminuído ultimamente. Mas a festa em honra da padroeira dos navegantes e demais homens do mar tem assegurado a devoção das nossas gentes, porque por aqui não haveria famílias sem ligações ao oceano. No dia 21 de setembro, realizaram-se as festas em honra da Senhora dos Navegantes, organizadas pelo Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, com a colaboração de diversas entidades, nomeadamente, da CMI, Junta da Gafanha da Nazaré e APA, em sintonia com a paróquia, cumprindo-se  a tradição, sendo a procissão pela ria uma mais-valia para as nossas devoções. 

Fernando Martins

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A SERPENTE E O PIRILAMPO

Crónica de Maria Donzília Almeida



Para aquela aula de Educação Cívica, foi selecionado o seguinte texto:
Conta a lenda que, uma vez, uma serpente começou a perseguir um pirilampo. Este fugia rapidamente, com medo da feroz predadora mas a serpente não desistia da perseguição. Fugiu um dia e ela não desistia; dois dias e nada. No terceiro dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra: 
— Posso fazer-te três perguntas?
— Não costumo abrir esse precedente para ninguém, disse a cobra, mas já que te vou devorar podes perguntar.
— Pertenço à tua cadeia alimentar? perguntou o pirilampo.
— Não. Respondeu a cobra.
— Fiz-te algum mal? Redarguiu o pirilampo.
— Não. Respondeu novamente a cobra.
— Então, por que queres acabar comigo? Perguntou novamente o pirilampo.
— Porque não suporto ver-te brilhar... . Disse finalmente o ofídio.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

MICHAEL BARRETT: UM GÉNIO MARGINAL

Uma tertúlia que deve merecer a atenção 
de todos os amantes da arte e da cultura, 
mais ainda por se tratar de um artista 
que deixou marcas indeléveis entre nós e não só.





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ARES DO OUTONO: FOLHAS


Agora uma folha, depois outra. Devagarinho. Muitas mais quando houver vento, até ficarem desfolhados os ramos. Cores castanhas de várias tonalidades, umas ainda com sinais de vida, vida ténue, outras com marcas de morte evidente. Tempos depois são pó que se infiltra no solo para dar força a vidas novas. 

ÍLHAVO PRECISA DE TRANSPORTE PÚBLICO INTERMUNICIPAL

Fernando Caçoilo



Li há dias uma notícia que reputo de especial importância, onde o presidente da CMI, Fernando Caçoilo, defende que «O transporte público tem de ganhar escala porque a nível municipal não é viável, o mesmo se aplicando ao transporte escolar, que deve ser integrado no mesmo conceito». E adianta o autarca que há a intenção de aproveitar o novo quadro comunitário de apoio para «reformular o espaço urbano, feito à imagem dos carros e onde há um claro choque com modos suaves de transporte», nomeadamente nas Gafanhas, onde é elevada a utilização diária da bicicleta, acontecendo que «as vias não têm condições para essa utilização». «Temos ainda uma grande área na Gafanha da Nazaré que vai ter uma forte intervenção ao nível das infraestruturas, pelo que os arruamentos vão ter de ser "virados do avesso", mas depois vamos atuar com esta filosofia, subalternizando o carro», anunciou.
Eu sei que hoje já há muita gente com transporte próprio, mas também recordo que as Gafanhas sempre estiveram, ao longo de décadas, completamente isoladas da sede do concelho. As deslocações para compras e visitas de lazer faziam-se, fundamentalmente, para Aveiro. 

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FUNDAÇÃO CATÓLICA NOMEADA PARA PRÉMIO SAKHAROV

Fundação Ajuda à Igreja que Sofre 
agradece nomeação para o Prémio Sakharov




Organização católica diz que Parlamento Europeu
 mostrou sensibilidade pelos sofrimentos 
dos cristãos no Médio Oriente



«Recebemos esta nomeação como uma confirmação por parte da comunidade internacional do terrível sofrimento dos cristãos perseguidos em todo o mundo e como um reconhecimento do trabalho da AIS na defesa e promoção da liberdade de religião e de pensamento. Isto não seria possível sem a graça de Deus e o apoio dos nossos benfeitores», refere o presidente executivo da AIS, Johannes Heereman, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

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CADA DIA É UMA VIDA

"Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida."

Séneca, 4 a.C. - 65 d.C.


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terça-feira, 23 de setembro de 2014

ARES DO OUTONO: NUVENS




Um simples olhar em busca do outono que hoje começa sugeriu-me esta imagem. Neste início de estação, o dia é igual à noite. A partir de agora, os dias entram numa fase de declínio enquanto as noites crescem... Bom outono para todos.

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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O CRISTIANISMO ESTÁ A MORRER?

CRÓNICA DE TOLENTINO MENDONÇA
NO EXPRESSO



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UM POEMA DE MANUEL ANTÓNIO PINA

Manuel António Pina. Foto do nosso conterrâneo  Pedro Loureiro


[AOS MEUS LIVROS]


Chamaram-vos tudo, interessantes, pequenos, grandes,
ou apenas se calaram, ou fecharam os longos ouvidos
à vossa inútil voz passada
em sujos espelhos buscando
o rosto e as lágrimas que (eu é que sei!)
me pertenciam, pois era eu quem chorava.


Um bancário calculava
que tínheis curto saldo
de metáforas; e feitas as contas
(porque os tempos iam para contas)
a questão era outra e ainda menos numerosa
(e seguramente, aliás, em prosa).


Agora, passando ainda para sempre,
olhais-me impacientemente;
como poderíamos, vós e eu, escapar
sem de novo o trair, a esse olhar?
Levai-me então pela mão, como nos levam
os filhos pela mão: sem que se apercebam.


Partiram todos, os salões onde ecoavam
ainda há pouco os risos dos convidados
estão vazios; como vós agora, meus livros:
papéis pelo chão, restos, confusos sentidos.
E só nós sabemos
que morremos sozinhos.
(Ao menos escaparemos
à piedade dos vizinhos)


[Poesia, Saudade da Prosa - uma antologia pessoal, Assírio & Alvim, 2011]
Fotografia de Pedro Loureiro


Li na Revista LER

A OPÇÃO DO COMENTADOR MARCELO



Penso que já estou um pouco treinado para saber o que pensam e vão dizer os comentadores televisivos. Quando Judite de Sousa perguntou ao Prof. Marcelo quem iria ganhar as eleições no PS, admiti logo que a resposta seria óbvia. E foi. O coração ditou-lhe que gostaria que fosse (obviamente) António Seguro, porque seria mais conveniente para o seu PSD. Porém, de imediato afirmou que a vitória seria de António Costa. A um e a outro apontou virtudes e defeitos... Mais ou menos empatados nesta linha. Outra afirmação tem a ver com a reorganização do PS, que ganha com esta iniciativa e que a seguir estará pronto para a luta.
Cá por mim, não gostei nada que dentro do PS houvesse tantos socialistas com a ofensa sempre na ponta da língua. Será que depois dos resultados serão capazes de atirar para trás das costas o que disseram,  clamando aos quatro ventos que nada disseram de ofensivo?

Li e vi no OBSERVADOR 

AVEIRO: DIA MUNICIPAL DO IMIGRANTE



Congratulo-me com a iniciativa da Câmara Municipal de Aveiro para assinalar o Dia Municipal do Imigrante no próximo dia 28 de setembro. no jardim do Rossio. O programa é variado e desafiante, não só para os imigrantes, que devem ser bastantes, mas também para os aveirenses que decerto não deixarão de comparecer. É que o programa está recheado de propostas aliciantes que passam pela dança, gastronomia, música, exposições e workshops, como forma de reconhecer o papel ativo da comunidade imigrante do concelho, sublinha a nota da autarquia.
São iniciativas como esta que nos tornam mais próximos dos que um dia, por força das circunstâncias, optaram pelo nosso país, onde encontraram paz e, certamente, melhores condições de vida.

Ver programa aqui

RECANTO DO MEU JARDIM



Um recanto especial do meu jardim a preto e branco, porque a beleza, a meu ver, também está aqui. Por vezes dou comigo a olhar à minha volta e a perceber que nem sempre será necessário  sair de casa para nos sentirmos bem com o que temos e podemos enriquecer com trabalho manual leve e ao gosto de cada um. Afinal, nem só os jardins frondosos planeados e cuidados por mestres nos oferecem quadros dignos de registo.

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A POLÍTICA

"A política é talvez a única profissão para a qual se pensa que não é precisa nenhuma preparação"

Robert-Louis Stevenson (1850-1894), escritor escocês

Li no PÚBLICO de ontem


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domingo, 21 de setembro de 2014

CONVIDADOS PARA JANTAR, PROIBIDOS DE COMER (1)

Crónica de Frei Bento Domingues 

1. No contexto da preparação do Sínodo dos Bispos, convocado para o Vaticano pelo Papa Francisco, a realizar de 5 a 9 de Outubro, sobre os desafios pastorais da família no contexto da evangelização, é normal que se tenham intensificado, nos diferentes continentes, os confrontos de tendências pastorais e teológicas sobre os antigos e novos modelos de família.

Na realidade, desde o Vaticano II, não houve pausa nas controvérsias sobre as implicações da celebração católica do casamento. Não serão extintas no próximo Sínodo dos Bispos. O Papa Francisco não pode nem deve fazer tudo sozinho e tem de contar com os pedregulhos que os adversários da sua orientação lhe colocaram e colocam no caminho.


sábado, 20 de setembro de 2014

A CIÊNCIA E O DIVINO 2

Crónica de Anselmo Borges no DN

É difícil, se não impossível, determinar qual a maior revolução da história da humanidade. Mas estaremos de acordo em conceder que a revolução científica no sentido moderno da palavra,se não foi a maior, está entre as maiores e decisivas.

A ciência exerce fascínio fundamentalmente por dois motivos. Um deve-se ao seu método empírico-matemático, de verificação experimental, que faz que seja verdadeiramente universal, não havendo, portanto, uma ciência para crentes e outra para ateus ou agnósticos. O outro: todos acabam por ser beneficiados pelas suas aplicações técnicas. O que devemos à ciência é incomensurável. Ela satisfaz a curiosidade natural do homem por saber, como bem viu Aristóteles, e também as suas outras necessidades: de saúde, bem-estar, locomoção, comunicação. Hoje, até se fala, mais propriamente, de tecnociência, pois a própria investigação científica precisa de tecnologia. Acrescente-se apenas que é preciso estar consciente dos perigos das tecnologias, como mostram as ameaças ecológicas.

PATRÃO BONDOSO, TRABALHADORES CIUMENTOS

Reflexão semanal de Georgino Rocha

«O proprietário vê em cada trabalhador uma pessoa com igual dignidade. Quer atender à sua necessidade e à da sua família (um denário equivale ao indispensável para a sobrevivência diária), quer mostrar que, satisfeita a justiça, há sempre espaço para a bondade e a gratuidade. Mas esta forma de proceder causa ciúmes e inveja a quem se julga com mais direitos. Daí, o diálogo amigável de esclarecimento.»