domingo, 3 de novembro de 2013

Exposição Arte MIMA








Posted using BlogPress from my iPad

Reforma do Estado?



«O ex-ministro das Finanças [Bagão Félix] afirma que é mais difícil concretizar hoje, após dois anos e meio de governação, os pontos elencados no guião de Paulo Portas, devido aos cortes já feitos pelo Executivo, "mais ou menos arbitrários, e à "violação sistemática do princípio da confiança" que introduz variável de incerteza para o futuro.»

ler mais aqui

Nota: Tenho para mim que se anda a brincar com coisas sérias. Os nossos políticos do Governo, ou aprendizes de política, não acertam uma. Agora vieram com o chamado Guião para a Reforma do Estado, que não conheço minimamente, mas de que ouço falar e tenho lido   na comunicação social. Penso  que mais não será do que umas folhas escritas com algumas intenções.
 Deixemo-nos de histórias e vamos diretos ao assunto. O que importa, a meu ver, é que os partidos políticos e demais  grupos de intervenção social, neles incluindo os sindicatos,  nos apresentem nas próximas eleições legislativas os seus projetos de Reforma do Estado. Têm tempo para isso. Façam-nos esse favor para ficarmos a saber quem é que tem coragem para o fazer e para então optarmos em consciência. Já sabemos que entre os partidos não há qualquer hipótese de diálogo, nem entre a direita nem entre a esquerda. Afinal, vivemos numa sociedade onde a falta de diálogo, a todos os níveis, é uma constante. Fico à espera das propostas, mas quase garanto que não haverá nenhuma com cabeça, tronco e membros. Portugal está entregue a políticos sem nível, pelo que vou vendo.

sábado, 2 de novembro de 2013

Papa quer opinião das paróquias


Papa envia inquérito a paróquias de todo o mundo
para preparar Sínodo da Família





«União de pessoas do mesmo sexo» 
e «Educação dos filhos 
no contexto de situações 
matrimoniais irregulares» 
entre outros  temas



«O Papa Francisco enviou às paróquias de todo o mundo o “Documento Preparatório” do próximo Sínodo dos Bispos com 35 questões sobre “Os desafios pastorais da família, no contexto da evangelização”, disse hoje à Agência ECCLESIA o padre Manuel Morujão.
“União de pessoas do mesmo sexo”, “Educação dos filhos no contexto de situações matrimoniais irregulares”, “Matrimónio segundo a lei natural” e “Pastoral para enfrentar algumas situações matrimoniais difíceis” são alguns dos temas do questionário enviado às conferências episcopais.
De acordo com o secretário e porta-voz da conferência Episcopal Portuguesa, o documento, com “uma dezena de páginas” foi enviado ao presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Manuel Clemente, com o pedido de o fazer chegar “especialmente às paróquias” de cada diocese.»

Ler mais aqui

Os nossos mortos com presença viva

Igreja matriz de Pardilhó
Ontem foi dia de irmos ao cemitério de Pardilhó, terra natal da Lita, para falarmos com os nossos familiares que ali dormem o sono sem fim. Crentes que somos, não podíamos deixar de rezar por eles e de com eles conversar sobre tantas vivências em comum, com os nossos filhos a colherem a ternura que deles dimanava de cada gesto e sorriso. Ainda hoje, quando à baila vêm recordações que jamais nos abandonam, sabem imitar e repetir palavras e atitudes de bem que nos perpetuam no tempo presente e para além dele. 
Era o Dia de Todos os Santos, que desde menino me  habituei a celebrar, com a ajuda de minha mãe que me ia introduzindo nos caminhos da fé. Os homens entenderam suprimir este feriado, dando primazia a outros. Foi pena.

A vida dos defuntos


A fronteira da morte 
sempre me impressionou 
de forma interpelante


A fronteira da morte sempre me impressionou de forma interpelante. E agora?, pensava. Sinto-me só face aos desafios da vida Tenho de resolver problemas que não esperava, nem dependiam de mim. Recorro à memória e configuro o rosto dos meus familiares. Peço-lhes que me digam algo, me deem um sorriso, me inspirem uma solução. E o que recebo é um silêncio profundo, definitivo, que procuro interpretar.
Ressoa, então, o eco das suas vidas, das conversas havidas, das respostas dadas para as situações com que nos deparávamos. E a memória faz-se presença e a saudade encontro e comunhão. Nasce o desejo de entrar em contacto com eles, de os abraçar, de conhecer a sua sorte, de experienciar a qualidade da sua vida nova.

Os dias da memória e da interrogação

O escritor Erich Fried escreveu de forma provocatória: "Um cão/que morre/e sabe/que morre/ e pode dizer/que sabe/que morre/como um cão/é um homem." Na história gigantesca do universo, com 13 700 milhões de anos, sabemos que há ser humano, diferente dos outros animais, quando aparecem rituais funerários: eles revelam a presença de alguém que sabe que é mortal, que põe a questão da morte e do seu para lá.
A morte, aparentemente uma realidade tão simples e evidente - tudo o que vive morre, como diz a palavra portuguesa "nada", do latim res nata (coisa nascida) -, é o enigma e o mistério. Platão colocou aí uma das bases do filosofar, como também Pascal, Schopenhauer, Heidegger, entre muitos outros. Sim, a morte é natural, do ponto de vista biológico. Mas o homem não se reduz a biologia. Tem consciência de si enquanto eu, e, assim, abalado pela morte, protestava Unamuno: "Ai que me roubam o meu eu!" Na morte, o homem é confrontado com o nada e angustia-se. Face a algo de concreto que nos ameaça, temos medo; face ao abismo insondável do nada, o que surge é a angústia.

Amados e responsabilizados


QUERO FICAR EM TUA CASA

Georgino Rocha


Jesus decide ficar em casa de Zaqueu e comunica-o em público. Faz-se convidado. E não espera resposta. Parece senhor da situação e ter a certeza de ser correspondido. E de facto assim acontece. Há uma sintonia profunda entre a sua vontade e o desejo ardoroso de Zaqueu. Jesus vem procurar e salvar o que anda “perdido” e o chefe de publicanos de Jericó manifesta uma consciência inquieta e uma preocupação ansiosa. O encontro dá-se e a alegria brota espontânea de um coração agradecido. Que bom ter-nos chegado esta preciosidade para nosso exemplo e imitação!

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Fotografias de Valdemar Aveiro


No Museu Marítimo de Ílhavo



As memórias da pesca do bacalhau tardaram a surgir no espaço público. Crónicas e imagens permaneceram guardadas enquanto foi tempo de luto. Lentamente, quando a arca se abriu, uma após outra começaram a enriquecer-nos de histórias, alimentando uma herança cultural infinitamente rica, jamais revelada nas suas inúmeros capítulos de drama épico. Não muitos homens que andaram ao bacalhau construíram e partilharam memórias escritas e visuais, oferecendo-as em simultâneo. E poucos as produziram com o desassombro narrativo com que o faz o Capitão Valdemar Aveiro, homem de muitos talentos, ilhavense como quase todos os que governaram navios da lendária frota bacalhoeira portuguesa. 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Hallowe’en

31 de outubro de 2013




Para acabar o mês, em beleza, aí está a tão apreciada e celebrada comemoração do Hallowe’en.
A meio do primeiro período letivo, é lembrado na escola e grandemente festejado e aplaudido pela criançada, sempre pronta para a brincadeira e apostada em saborear o bom da vida.
Este ano, a teacher também alinhou no espírito da festa e até construiu o famoso Jack o’ lantern, que lhe traz à memória aquilo que se passava nos seus tempos de meninice. 
No fim da colheita do milho e após este ter sido bem acondicionado, os irmãos mais velhos, colocavam nas esquinas dos caminhos de vacas, o modelo hoje referido. Era uma espécie de espanta bruxas e era pretexto para umas partidinhas que os mais jovens pregavam uns aos outros. A irreverência da juventude, sempre à flor da pele.
A partir da noite, esvoaçam, em bandos, as bruxinhas e os fantasminhas, batendo às portas, na repetição da lengalenga herdada dos países anglo-saxónicos: 

“Trick or treat
smell my feet,
give me something
good to eat!”

E assim, vão recolhendo umas guloseimas e chilreando em alegre e divertido convívio.
Numa altura em que se faz uma cerrada caça às bruxas, apetece-me invocar os nuestros hermanos: Yo no creo en las brujas, pero que las hay, hay!

M.ª Donzília Almeida


Crónica de Tete — 1

A História do Nilo  repete-se 

Ponte de Tete

Os dias por aqui correm calmamente, à parte as notícias das escaramuças entre o Governo e a Renamo, no centro do país, a cerca de 600 quilómetros de Tete.
Neste último mês, o nível do grande Zambeze (o nosso Tejo ao lado deste magnifico rio parece uma linha de água) subiu cerca de um metro, fruto das descargas em Cahora Bassa, tendo sido necessário baixar o nível da albufeira para fazer trabalhos de manutenção. Esta subida provocou a inundação das machambas mais baixas, coisa que é normal nesta altura do ano.
Esta ocorrência traz-me à lembrança as lições de História do Egipto, em que aprendemos que, na altura das cheias, o Nilo inundava as margens e fertilizava os terrenos, com os sedimentos que eram arrastados. Mais tarde, o nível acaba por baixar e as terras estão prontas para serem preparadas e as sementes lançadas à terra.
Nesta altura do ano, aguardam-se as chuvas que vão permitir o cultivo em terras mais altas, que neste momento estão de poisio, à espera das águas milagrosas que vão cair. É incrível como em terrenos que neste momento parecem desertos em breve brotará milho, sésamo, abóboras e outros produtos.
A temperatura tem subido, lembrando-nos que Tete é mesmo um local tórrido. Hoje são esperados uns 44.º e, como se não bastasse esta canícula brutal, quando o sol se põe, o abaixamento da temperatura não é muito significativo, havendo dias em que às 10 da noite ainda andamos acima dos 35.º. Vale-nos o ar condicionado, de casa, do escritório e do carro.

Jorge Ribau

Nota: Foto de Jorge Ribau (Ponte de Tete)

Júlio Dinis esteve na Gafanha

Atravessei a ponte da GAFANHA 
para visitar uma elegante propriedade rural 
que o primo, em casa de quem estou hospedado,
teve o bom gosto de edificar ali




Aveiro, 28 de Setembro de 1864

Meu caro Passos

Escrevo-te de Aveiro. São 7 horas da manhã de um histórico dia de S. Miguel. Acabo de me levantar. Acordou-me o silvo da locomotiva. Abri de par em par as janelas a um sol desmaiado que me anuncia o Inverno.
A primeira coisa que este sol alumiou para mim, foi a folha de papel em que te escrevo; aproveito-a, como vês, consagrando-te neste dia os meus primeiros pensamentos e o meu primeiro quarto de hora.
Aveiro causou-me uma impressão agradável ao sair da estação; menos agradável ao internar-me no coração da cidade, horrível vendo chover a cântaros na manhã de ontem, e imensas nuvens cor de chumbo a amontoarem-se sobre a minha cabeça, mas, sobretudo intensamente aprazível, quando, depois de estiar, subi pela margem do rio e atravessei a ponte da GAFANHA para visitar uma elegante propriedade rural que o primo, em casa de quem estou hospedado, teve o bom gosto de edificar ali.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Para evocar outros tempos

Aviação de S. Jacinto: 
Década de 50 do século passado




A excursão

São decorridos uns bons 30 anos [hoje diria 55 anos], a passar, desde que se fez aquela excursão ao Sul, organizada pelo Mestre Rocha, figura ímpar da Gafanha, homem de acção, e a quem se deveu, pode dizer-se, o primeiro estudo aéreo fotográfico da Gafanha da Nazaré! Tratando-se, embora, de um homem de reduzidas habilitações literárias, soube valorizar-se à custa de grande esforço. Na sua humildade, mas de personalidade bem vincada, dominou muitos anos a política local, desempenhando a preceito o papel de presidente da Junta de Freguesia.
Na Aviação, em S. Jacinto, soube guindar-se pelo seu aprumo e saber — era um excelente artífice — até chegar ao posto de Mestre entre o pessoal civil que, ao longo de várias décadas, tem dado o melhor do seu esforço, primeiro no Ministério da Marinha e depois, como actualmente, à Força Aérea. 
O Mestre Rocha, para além disto tudo, e daquilo que fica por mencionar, era ainda um excelente organizador, como provou na excursão que fizemos, e eu também tive oportunidade de seguir viagem ­— integrado à última hora por falta de confirmação de uns tantos.


terça-feira, 29 de outubro de 2013

Deus, questão para crentes e não crentes


José Tolentino Mendonça



Aquela palavra de São João, “a Deus nunca ninguém O viu” (1 Jo 4,12), trazemo-la como uma ferida. Nenhum de nós viu a Deus. E contudo a Sua presença, o Seu Amor, dá sentido às nossas vidas. Este paradoxo, que constitui ao mesmo tempo uma fonte de esperança, não deixa de ser um espinho. A maior parte do tempo, experimentamos apenas o desencontro de Deus, o Seu extenso silêncio. Buscamos a Deus sem O ver, acreditamos Nele sem O experimentar, escutamos a Sua voz sem verdadeiramente O ouvir.

O Marnoto Gafanhão — 14

Um texto inédito do Ângelo Ribau


O tempo já não era quente e estava-se bem na cama


Era Outono, o tempo já não era quente e estava-se bem na cama. Nessa noite o tempo estava mesmo frescote! E o tempo ia passando. Passou o Outono, chegou o Inverno.
Era agradável a frequência das aulas. Menos as deslocações, com os ventos fortes acompanhados de chuvas. As roupas impermeáveis que tínhamos de usar dificultavam os movimentos. Para o frio que por vezes fazia, bastava usar roupas mais quentes.
Entretanto chegou o tempo da apanha do moliço, com todos os problemas que acarreta: o frio e o gelo com todas as suas consequências. Mas o Toino estava mais crescido, com mais força, e isso facilitava-lhe a execução do trabalho. Só lhe fazia doer o coração era ver a estudantada passar na estrada, bem agasalhada, passando alegremente a caminho de Aveiro e ele ali atolado na lama, cheio de frio, zurrando (empurrando) os montes de moliço em direção à estrada! Mas este tempo também iria acabar para ele. Para isso, depois de trabalhar, ia estudar, e como quem corre por gosto não cansa, ao dia sucedia-se a noite de estudo, de esperança num futuro melhor. 
Passou o inverno, veio a primavera e o verão.
Veio o serviço das marinhas, o mesmo trabalho, as mesmas labutas. Preparar a marinha, “pô-la” a sal quando estiver preparada e depois colher o sal. Os quentes dias do verão com o vento nordeste que assava a pele, ou a fresca nortada que nos aliviava daquele forno, daqueles quentes dias do nordeste, que custavam a passar. Mas iam passando…


Enviuvar pode compensar

No blogue Fio do Prumo (o meu Blogue da semana), de Helena Sacadura Cabral, pode ler-se um texto curto mas expressivo, onde se diz que em alguns casos a viuvez pode compensar...

Luz e Trevas


"Um pouco de luz vence muitas trevas."
Paul Claudel (1868 - 1955) 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Grande Prémio de Atletismo Rádio Terra Nova

Atleta de 5 anos, o Guilherme, 
exibe com orgulho a medalha conquistada


Cerca de 800 atletas participaram ontem, domingo, no 21.º Grande Prémio de Atletismo Rádio Terra Nova. Todos amadores, os atletas vieram de diversos pontos do país, em representação de escolas e associações que ao desporto amador muito têm dado, decerto com imensos sacrifícios.
António Rocha, da Associação Cultural e Recreativa de Cambra, Vouzela, e Sara Pinho, de Ílhavo, venceram as provas principais do Grande Prémio de Atletismo Rádio Terra Nova, que se apresentou com uma moldura humana a que já nos habituou, entre atletas e seus acompanhantes, não faltando quem apostasse em aplaudir os desportistas. 
Importa, porém, sublinhar que o desporto amador é, sem sombra de dúvidas, o verdadeiro desporto, por ser vivido com paixão, quer por associações e escolas, quer pelos atletas que dão o melhor da sua força, superando-se a si próprios e tendo a certeza de que não há prémios monetários em disputa, como me garantiram membros da equipa organizadora. O mais significativo, para todos, será atingir a meta com bastante esforço, já por si o melhor prémio.
Os meus parabéns à organização e seus colaboradores, bem como às escolas e associações desportivas ou outras que participaram neste 21.º Prémio de Atletismo Rádio Terra Nova.

Igrejas devolvidas à cidade de Aveiro



«As igrejas geminadas de Santo António e de São Francisco foram ontem devolvidas à comunidade após a conclusão das obras que duravam desde Março de 2012. O bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos, presidiu à eucaristia que assinalou a apresentação pública dos dois templos renovados, pertencentes à Fraternidade da Ordem Terceira de São Francisco. Dezenas de populares assistiram à cerimónia, ontem ao início da tarde, que contou também com as actuações do Coral Polifónico e da Orquestra de Santa Cecília.»

Reportagem de Rui Cunha

Li no Diário de Aveiro


- Posted using BlogPress from my iPad

Políticos fazem leis que “humilham” as pessoas

Li aqui



«O presidente do Conselho Nacional da Sociedade de São Vicente de Paulo, António Correia Saraiva, acusa os governantes “de não conhecerem a realidade social” em que os portugueses vivem e de fazerem leis “que humilham as pessoas”.
“Todas as medidas que estão a ser tomadas são de pessoas que não conhecem a realidade. Há pessoas ao lado da porta deles que estão a passar fome, que estão sem água e sem luz, que querem cozinhar e não têm gás para cozinhar”, afirmou António Saraiva este domingo à Agência ECCLESIA por ocasião do Dia da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) em Portugal.
“Esta realidade eles não conhecem e como não conhecem fazem estas leis que humilham as pessoas cada vez mais”, afirmou António Correia Saraiva.
O presidente da SSVP afirmou que o trabalho desta instituição e de todos os colaboradores, os vicentinos, é “estar junto dos mais necessitados e dos mais pobres, tanto a nível material como espiritual”, em todos os momentos, nomeadamente nos de crise.»

Garante a Sedes: Incerteza desnecessária

É um “erro grave” pensar que tudo é aceitável porque o Estado está “falido"

Ao reduzir as actuais pensões, o Governo corta o contrato entre o Estado e o cidadão, diz associação presidida por Campos e Cunha. Não é uma verdadeira reforma, mas “mais uma” incerteza “desnecessária”.

Li aqui 

Rui Osório recomenda no JN


Não fechar o futuro


Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO de ontem


sábado, 26 de outubro de 2013

Reestruturação das IPSS


Novos pobres exigem
novas respostas sociais




O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, anunciou a criação de um fundo destinado às IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social). Trata-se de uma medida justa e mais do que necessária há muito tempo, já que são as IPSS, com outras instituições, quem mais apoia os empobrecidos de Portugal. Todas nascidas da solidariedade do povo português, de inspiração cristã mas não só, as IPSS, bem como as Misericórdias, respondem no dia a dia a dificuldades de vária ordem, fundamentalmente das famílias, quantas vezes sem participações do Estado, lutando, por consequência, com enormes obstáculos. 
Todos sabemos que o endividamento do Estado Português gerou mais pobreza no país, estando à vista de quem quer ver a fome que grassa nas nas comunidades, por força da falta de empregos, de baixíssimos salários e de ordenados em atraso. E não é por acaso que cresce sistematicamente o número dos que recorrem às IPSS, lutando estas com falta de meios, tanto mais que muitas nem sequer possuem estruturas que enquadrem os novos pobres. Daí a premência da reestruturação das instituições sociais. 

Ver mais aqui

A estranha vida da RTP

«Na pessoa do ministro Poiares Maduro, o governo decidiu que o futebol era de "interesse público" e que, portanto, a RTP devia apresentar um jogo por semana. Considerando, como disse Morais Sarmento, que um jogo verdadeiramente importante custa entre 350.000 e 400.000 euros, a RTP vai ficar sem uma boa parte do dinheiro que o contribuinte agora lhe dá. Mas não é preciso esperar pelo futuro: já hoje a programação do canal 1 e do canal 2 roça a pura miséria. A miséria de cultura e a miséria de meios. Como qualquer outra empresa, a televisão do Estado precisa de estabilidade institucional, de financiamento fácil e barato e, sobretudo, de talento, sempre muito caro. Na falta quase absoluta desta base primária, a degradação da RTP não pára manifestamente de se agravar.»

Vasco Pulido Valente, no PÚBLICO

Li aqui 

O mal e Deus: com Valter Hugo Mãe

Crónica de Anselmo Borges
no DN de sábado
Anselmo Borges



1. Foi um convite amável e insistente. Para uma conversa com Valter Hugo Mãe. Na Universidade de Aveiro, no dia 8 de Outubro. O tema: Mal.
O que é que se diz sobre o mal? Comecei por recordar que há muitos tipos de mal: o mal físico, o mal moral, o mal metafísico, o mal fora de nós, o mal em nós..., chamando sobretudo a atenção para o facto de, se estávamos ali para essa conversa-debate, é porque nos sentíamos razoavelmente, com algum conforto e sem grandes aflições. Porque, quando o mal se abate sobre nós - um cancro, um terramoto, um tsunami, um filho que se nos morre desfeito em dores e perante a nossa impotência total, quando nos destruímos mutuamente, quando tudo se afunda sob os nossos pés, quando o futuro todo se apaga... -, aí gritamos, choramos, blasfemamos, rezamos..., não debatemos.

SOU PECADOR, PERDOA-ME, SENHOR



Georgino Rocha


Esta declaração e petição surge na parábola de Jesus narrada no fim da sua viagem para Jerusalém. É feita por um publicano, homem malvisto pelo povo devido à sua profissão de cobrador de impostos. Brota de um coração humilde e confiante em Deus compassivo e misericordioso. Fica na memória dos discípulos de Jesus como referência fundamental para quem quer reconhecer-se no seu ser mais autêntico e profundo. Entra na liturgia e é rezada com frequência no início da celebração eucarística/missa. E, com verdade, pode ser repetida muitas vezes por quem for honesto e leal consigo mesmo.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A honra e a lei


"A honra proíbe ações que a lei tolera"


Séneca (4 a.C.-65 d.C.)

- Posted using BlogPress from my iPad

Poesia para este tempo




CANÇÃO DE OUTONO

No jardim deserto,
Já Novembro perto,
Desfolhei as rosas últimas a dar,
Joias maltratadas,
Rosas desfolhadas!
Só o seu perfume vai ficar no ar.

Recolhi versos
– Breves universos –
Que atirara ao vento para os espalhar.
Queimei-os, rasguei-os.
Secaram-me os seios…
Só rimas e ritmos vão ficar no ar.

Saudades, lembranças
De vãs esperanças,
Fiz covais no peito para os enterrar.
Nada mais me importa.
Fechem essa porta!
Só um pó doirado vai ficar no ar.

José Régio


No “Música Ligeira”

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A nossa ria sempre presente





A nossa ria está sempre em cada um de nós. Barcos, barquinhos, navios, velas, mastros, moirões, pontes, água e casario que a envolve enchem-nos o espírito. Em dia de chuva, que é também um convite ao recolhimento e à organização de arquivos eternamente em desalinho, descobri esta foto que aqui partilho.


- Posted using BlogPress from my iPad

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O Búzio

Este búzio nada tem a ver com o da estória que o Padre Resende conta.
 Mas que seria semelhante, lá isso seria

«Tão pobrezinha [a primeira capela] que estava desprovida de torre, ou simples campanário, e de sinos.
Sem campanário, sem sinos… Como remediar a falta? Como convocar os fiéis para a santa Missa, para o exercício do culto divino?
Tem o seu quê de regional e de poético a maneira como remediaram a falta e como convocavam os fiéis ao templo. No dealbar do dia, ou à tarde ao mergulhar suave e majestoso do sol nas águas do Oceano, conforme a convocação se fizesse para o Santo Sacrifício ou para as orações da manhã ou da noite, um repolhudo gafanhão, improvisado de sacrista, dirigia-se para o templozinho cheio de misticismo, descalço, de cuecas a cair sobre a rótula, cingidas pelo cós com um só botão às ancas espadaúdas. De barrete pendente sobre as orelhas, contas ao pescoço sobre a baeta da camisola, e de gabão velho, esburacado, deixava fustigar pelo vento da madrugada as canelas magras e nuas.
Este bom e anafado gafanhão, ia eu dizendo, assim descrito, tal qual era na primitiva Gafanha, soprava desesperadamente num enorme búzio, cujos sons cavos, profundos e compassados, iam quebrar-se de encontro às cordilheiras solitárias e silenciosas das dunas, ou espraiar-se pela argentínea superfície do oceano infindo.
E daquele rosto, congestionado e entumecido pelo esforço pulmonar, emergiam uns olhos a saltar das órbitas, a completar um quadro que bem lembrava Neptuno, na solidão das águas, a tirar da enroscada concha vozes cavernosas, a fazer sair dos abismos e das ondas toda a caterva de malignos tritões, a chamar os deuses marinhos para o diabólico conciliábulo de algumas desgraças, ou de alguma tragédia marítima.»

João Vieira Resende,
Na "Monografia da Gafanha"


Diocese de Aveiro em Missão Jubilar

Novas atividades até ao Natal





«“As bem-aventuranças constituem um texto incontornável do Evangelho. São mensagem central da boa nova de Jesus. Apresentam uma proposta de paradigma para uma vida feliz e para um horizonte humano e social com sentido”, explica D. António Francisco dos Santos, bispo de Aveiro.
Segundo o prelado, o tempo atual é “marcado pelo individualismo” e muitos consideram que a felicidade constrói-se através de “coisas materiais”, “alcançando objetivos meramente pessoais” mas “a felicidade não se pode comprar” porque “é expressão de vidas conseguidas, de vidas com projeto, de vidas com sentido”.»

Ler mais aqui

Humanizar a Sociedade

O mais recente livro de Georgino Rocha



O mais recente livro do Padre Georgino Rocha — Humanizar a Sociedade - Responsabilidade de todos  - Contributo dos mais vulneráveis — vai ser lançado no próximo dia 30 de outubro, quarta-feira, pelas 17 horas, no Auditório da Livraria da Universidade de Aveiro. Este trabalho publicado pela Cáritas Portuguesa, tem prefácio do Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, vai ser apresentado por João César das Neves, docente de Economia da Universidade Católica Portuguesa. No final, o autor autografará o seu livro a todos os interessados.
  

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O Marnoto Gafanhão — 13

 Um texto inédito de Ângelo Ribau Teixeira


Outras leituras


Outro caso que nunca me pareceu bem explicado foi o facto de José (marido, companheiro?) de Maria. Continuando as minhas leituras não encontrei resposta para esta pergunta que me fazia! Um dia ao ler a história de uma mulher que foi apedrejada por ter engravidado sendo solteira (isto no tempo de Jesus, o que ainda agora se verifica para aquelas bandas) levou-me a pensar que José terá sido um simples companheiro de Maria, para lhe evitar dissabores e ajudar no sustento da casa já que nem todos os judeus acreditavam na história do Espírito Santo.
Fiquei-me com estas minhas explicações, meditando se haveria outras mais plausíveis. Se as houvesse, viria a descobri-las. E a leitura da bíblia continuou. Eu não poderia perder tempo se quisesse acabar a sua leitura.
Entretanto mudei de assunto  quero dizer, de leitura  para outra que não fosse tão maçuda. Eram só desgraças e pecados.

Os pescadores



Os pescadores amadores são um belo exemplo de tenacidade e de paciente espera. Nada os afasta desta paixão. Admiro-os muito, talvez por nunca ter conseguido aprender a arte de pescar. E nem as nuvens carregadas e ameaçadoras de chuva os levaram  a desistir. Ontem, à boca da barra, havia bastantes. Até parecia um concurso de pesca, que logo admiti ser impossível em dia de semana. Eu regressei a casa com medo de apanhar alguma chuvada, mas eles lá ficaram, serenos, calados, pacientes.

Ano Jubilar de Schoenstatt e Missão Jubilar de Aveiro em sintonia

Bispo de Aveiro
na Abertura do Ano Jubilar de Schoenstatt





Santuário de Schoenstatt 
é lugar de oração, vocação e missão

«Queremos que este tempo e este lugar sejam tempo e lugar de oração. O Santuário de Schoenstatt nasceu para isso.» Afirmou D. António Francisco na homilia da eucaristia de Abertura do Ano Jubilar de Schoenstatt, que se celebrou no passado dia 18 de outubro, no Santuário Diocesano de Schoenstatt, onde se venera Nossa Senhora, Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável. O jubileu do centenário do Movimento de Schoenstatt, que foi fundado na Alemanha pelo Padre José Kentenich, em 1914, vai decorrer até outubro de 2014, envolvendo todos os santuários do Movimento espalhados pelo mundo cristão. 
O Bispo de Aveiro afirmou que o Santuário de Schoenstatt nasceu para «ser espaço e tempo de silêncio, de oração contemplativa, de paz que dê serenidade à vida, de capacidade de contemplar e de viver os mistérios de Cristo com o olhar maternal de Maria». Mas também deve ser espaço de «diálogo orante em que o coração fala e escuta, pede e agradece, invoca e louva.»
D. António Francisco frisou que «celebramos este Dia Jubilar em tempo de Missão Jubilar na nossa Diocese de Aveiro», tendo presente que «é com este mesmo espírito jubilar e nesta plena comunhão de Igreja que somos, que nos devemos propor viver este tempo de bênção e de graça que os jubileus sempre nos trazem».
Ao evocar a expressão que o fundador quis que ficasse impressa no seu túmulo — Dilexit Ecclesiam” (Amou a Igreja) — o nosso bispo salientou que o Padre Kentenich «amou a Igreja e viveu uma sólida e muitas vezes heroica fidelidade à Igreja», legando ao futuro «este carisma fundador, que fortalece em cada um de nós uma aliança de amor com Deus», confiando-nos «ao cuidado de Maria, a Mãe Admirável». 
O prelado aveirense propõe que o Santuário de Schoenstatt seja «lugar de vocação», para responder ao apelo de Jesus, quando recomendou aos seus discípulos que pedissem «ao Senhor da messe» que enviasse «trabalhadores para a sua Messe». «Isso mesmo se espera da oração e da presença de todos os peregrinos deste Santuário. Isso mesmo se deve encontrar permanentemente em vós, Sacerdotes do Instituto Secular de Schoenstatt e Irmãs de Maria. Vós, que viveis lado a lado com este Santuário, sois chamados a espelhar esta fisionomia vocacional e a dizer-nos pela verdade da vossa vida, pela alegria da vossa entrega de consagração e pelo acolhimento e acompanhamento dos peregrinos deste Santuário, como é bom e belo seguir o Mestre e ser trabalhador da sua Messe», adiantou D. António Francisco.
Na homilia da eucaristia da Abertura do Ano Jubilar de Schoenstatt, o Bispo de Aveiro recordou que o Santuário nos «convoca diariamente para a Missão». «Quem encontra Jesus e com Ele estabelece aliança de amor fiel e irreversível nunca fica só», afirmou. E concluiu com uma ligação oportuna entre o Ano Jubilar de Schoenstatt e a Missão Jubilar de Aveiro: «É este rosto missionário da Igreja de Aveiro que aqui deve estar impresso em todos os momentos e vivido em todas as iniciativas.»

Fernando Martins

Ler mais sobre a abertura do Jubileu aqui

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Barra de Aveiro

As obras no molhe norte continuam

Desde que me conheço, sempre houve obras na Barra de Aveiro. Grandes ou pequenas, paredões e extensões, dragagens e muralhas, reparações e reposições foram e são uma constante para assegurar boas entradas e saídas. Sabe-se que as reações do mar, das correntes marinhas e das imprevisíveis atitudes da natureza escapam aos conhecimentos e cálculos dos homens sábios. Por isso, continuaremos a ter obras na barra. Esta é a grande e única verdade.

Peste grisalha?

Avó de cabelos brancos (Foto do Google)


A propósito da "Peste grisalha",  que alguém terá proferido ao dirigir-se aos idosos, pessoa  amiga alertou-me para um trabalho publicado  no blogue "Em busca do sono perdido", que ouso partilhar com os meus leitores e amigos. 

Diz a autora do texto:


«Foi para contrariar a violência sistematicamente perpetuada sobre idosos, agora também na alta Câmara do país, que fiz uma pesquisa sobre feitos dessa dita “peste grisalha”. Aqui vão uns tantos:

· O código Morse foi descoberto aos 47 anos.
· Edgar Rice Burroughs, criador do Tarzan , foi correspondente de Guerra aos 66 anos
· Bell ainda fazia invenções com 75 e Edison produziu o telefone aos 84
· Golda Meir foi 1º ministro aos 70 e Winston Churchill aos 66 e aos 77 e Adenauer aos 88 .
· Charles de Gaulle e Ronald Reagan foram presidentes aos 69.
· Franklin deu a sua contribuição para a constituição dos EUA aos 81
· Goethe acabou o “Fausto” com 81, Tolstoi escreveu “I cannot be silent” aos 82, Somerset Maugham escreveu “Pontos de vista” aos 84, e Bernard Shaw escreveu as Farfetched Fables aos 93
· Claude Monet ainda pintava aos 70 – 80 anos, Miguel Ângelo aos 88 e Picasso aos 90.
· Albert Schweizer ainda operava com 89 anos
· Elizabeth Arden e Coco Chanel governaram as companhias respetivas até aos 85
· Palmira Bastos representou pela última vez com 89 anos
· Rubinstein tocava aos 90 e Pablo Casals aos 96
· Tesichi Igarishi subiu o Monte Fuji a pé com 100 anos
· Manoel de Oliveira realizou 20 filmes a partir dos seus 82 e lançou o seu filme “O Gebo e a Sombra” aos 104.»


Ler mais no blogue  Em busca do sono perdido

De quem é a doutrina social da Igreja?

CRÓNICA DE BENTO DOMINGUES
NO PÚBLICO DE ONTEM




- Posted using BlogPress from my iPad

domingo, 20 de outubro de 2013

Dia Mundial das Missões



Papa agradece trabalho escondido
de missionários em todo o mundo



«O Papa Francisco assinalou hoje no Vaticano o Dia Mundial das Missões, que a Igreja Católica celebra este domingo, com um elogio a todos os que “dão a vida”, neste serviço, sem “proselitismo”.
“Neste dia, estamos unidos a todos os missionários e missionárias, que trabalham silenciosamente e dão a vida”, disse, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, para a recitação da oração do Angelus.
Francisco deu como exemplo a missionária italiana Afra Martinelli, que durante vários anos trabalhou na Nigéria, onde foi morta, aos 78 anos, na sequência de um assalto.
“Todos choraram, cristãos e muçulmanos. Ela anunciou o Evangelho com a vida, com a obra que realizou, um centro de instrução: assim difundiu a chama da fé, combateu o bom combate”, referiu, antes de pedir um aplauso em memória de Martinelli.»

Nota: Texto e foto da Agência Ecclesia

Ler mensagem do Papa para o Dia Mundial das Missões 

Blogue da semana

Para esta semana, sugiro a leitura do blogue do jornalista Pedro Rolo Duarte, que se destaca pelas suas mensagens carregadas de oportunidade. Também propõe "O  blog da semana" e "Uma boa frase" e outras curiosidades dignas de apreciação. Penso que merece uma visita.

sábado, 19 de outubro de 2013

Schoenstatt em Ano Jubilar

Schoenstatt em sintonia
com a Missão Jubilar da Diocese de Aveiro




Procedeu-se ontem, 18 de outubro, com uma eucaristia presidida por D. António Francisco, Bispo de Aveiro, à abertura do Ano Jubilar do centenário da fundação do Movimento de Schoenstatt, que ocorreu em 1914, por iniciativa do Padre José kentenich. Numa capelinha de Schoenstatt, o fundador conseguiu motivar jovens seminaristas a estabelecerem uma Aliança de Amor com Nossa Senhora, Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável, que hoje é venerada um pouco por todo o mundo cristão. O Santuário da Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré, o segundo em território português depois de Lisboa, foi inaugurado em 21 de outubro de 1979. Em 21 de setembro de 1993, D. António Marcelino declarou-o Santuário Diocesano. Como desde a primeira hora, este e outros Santuários de Schoenstatt são espaços de acolhimento e oração, mas também de conversão e de envio apostólico, assumindo desde a primeira hora, entre nós, a sua ligação plena à Diocese de Aveiro.
O Padre Carlos Alberto afirmou na abertura da cerimónia de ontem que o Movimento de Schoenstatt se mantém unido à Missão Jubilar da Igreja aveirense. E acrescentou, parafraseando o Bispo de Aveiro, quando D. António sublinhou que «toda a missão é um esforço de reprodução do ser e do agir de Jesus»: «Nós queremos realizá-la em aliança com Maria. Ao iniciar o centenário dessa Aliança na espiritualidade de Schoenstatt,. expressamos esse mesmo amor à Igreja como compromisso que hoje assumimos de novo na presença do Senhor Bispo, D. António Francisco dos Santos.»

Nota: Por dificuldades pessoais, não me referi à homilia proferida por D. António Francisco, o que farei logo que possível.

O mar dentro de casa

O mar bem perto de mim


O mar está sempre nos horizontes das gentes gafanhoas e não só. E eu até tenho o gosto de o ver, bem na minha frente, quando estou em hora de leituras. Quando descanso, retirando os olhos das páginas de um qualquer livro, é certo e sabido que sinto o mar dentro de um expositor que minha mulher, a Lita, teve a bondade de colocar na mesinha do centro da minha tebaida. 

- Posted using BlogPress from my iPad

Ateísmo, agnosticismo, teísmo

Anselmo Borges


A modernidade tem como característica fundamental a nova visão científica da realidade. A problemática é de tal modo decisiva que o filósofo e teólogo Javier Monserrat advoga a convocação de um Concílio para confrontar a fé com esse novo dado - ver Hacia el Nuevo Concilio, de onde partem as reflexões que se seguem.
Alguns resultados estão alcançados. 1. Para a ciência actual, o universo todo, incluindo a consciência, "produziu-se pelas propriedades ontológicas e dinâmicas da matéria que foi produzida no big bang com altíssima densidade e energia". 2. Estamos em presença de um mundo real e aberto. 3. Este mundo aparece-nos ordenado finalisticamente. Trata-se de uma "ordem viva" e "ordem antrópica". De qualquer modo, apresenta-se como um mundo enigmático, sendo possíveis três conjecturas metafísicas: ateísmo, agnosticismo, teísmo.


Fazei-me justiça, Senhor

Georgino Rocha


O contraste é radical, embora não pareça. Surge na parábola “da pobre viúva e do juiz iníquo” narrada por Jesus a propósito da necessidade de fazer oração sem desanimar. Faz parte da sua pedagogia narrativa e visa provocar os discípulos. Manifesta a diferença abissal entre o proceder de Deus e o do juiz sem escrúpulos. Realça a figura da viúva incansável na procura da justiça que lhe é devida. “Retrata”, de algum modo, a situação actual.
Apesar de tantos profissionais qualificados pelo seu desempenho, é clamor generalizado contra o funcionamento da justiça: burocracia complexa, tráfico de influências, recursos fáceis e lentidão nos processos, adiamento de prazos, leis com “alçapões” de refúgio para os mais hábeis, custos avultados. A nível pessoal e internacional. O mundo está “doente” tal a grandeza e extensão do que acontece e é fomentado por interesses egoístas descarados ou ocultos.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Jejum de televisão




Tenho estado a viver uma experiência enriquecedora, com a televisão fechada para me não distrair com o que os diversos canais nos oferecem. Eu sei que há canais temáticos de interesse e que mesmo as nossas televisões nos brindam, de vez em quando, com belos programas. Não nego essa realidade, mas tenho confirmado que me perco com banalidades, ficando sem tempo para leituras e outras alegrias, nomeadamente a escrita. 
Com a televisão ligada, caio na tentação de esperar por algo mais e melhor, coisa que raramente acontece nesta grande janela que dá  para o mundo, apesar de tudo importante, sobretudo quando nos mostra realidades da aldeia global que é o planeta em que moramos. Mas a opção por fechar a televisão prende-se, também, com o muito que se acumula na mesa e nas estantes, à espera de ser lido. Livros, revistas e jornais, sobretudo.
Com este jejum, tenho sentido uma certa paz de espírito e uma tranquilidade enorme  para viver à minha maneira, com filhos e netos que me vão dando o prazer das suas conversas, dos seus sorrisos e até brincadeiras. E quando eles se vão, que as suas vidas são de trabalhos persistentes, então tenho os amigos, os livros, sempre disponíveis para me ensinarem, formarem,  informarem e divertirem, numa ação pedagógica extensiva a todo o universo... 

Fernando Martins

Humanidade às cegas

«Tanto jornal, tanta rádio, tanta agência de informações, e nunca a humanidade viveu tão às cegas. Cada hora que passa é um enigma camuflado por mil explicações. A verdade, agora, é uma espécie de sombra da mentira. E como qualquer de nós procura quase sempre apenas o concreto, cada coisa que toca  deixa-lhe nas mãos o simples negativo da sua realidade.»

Miguel Torga 
(1907-1995), escritor

Li no Correio do Vouga

Nota: Eu apenas acrescentaria "Tanta Televisão"



quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Nature versus Nurture

Problema crescente da indisciplina


Hoje em dia, em que a escola portuguesa se debate com o problema crescente da indisciplina, com a dificuldade em controlar o comportamento dos alunos, vem, novamente à ribalta, o debate “Nature Versus Nurture”
O que será mais marcante no desenvolvimento infantil? A genética ou a experiência?
O debate sobre este tema é dos mais antigos da psicologia. A questão está centrada na contribuição relativa da herança genética e dos fatores ambientais, no desenvolvimento humano.
Os filósofos Platão e Descartes sugerem que certas coisas são inatas na pessoa, ou então ocorrem fortuitamente, apesar da influência ambiental. As opiniões dividem-se entre os “nativistas” que defendem que as características e o comportamento individual são herdados e os empiristas como John Locke que acreditavam que o conhecimento é impresso numa tábua rasa, isto é, numa mente completamente em branco. Para eles o conhecimento tem por base a experiência.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Posse das Juntas de Freguesia do Concelho de Ílhavo



«Já estão confirmadas as datas para a tomada de posse dos eleitos, nas últimas eleições autárquicas, nas Juntas de Freguesia do Concelho de Ílhavo.
Na Gafanha da Nazaré, a cerimónia de tomada de posse de Carlos António Rocha está agendada para esta quarta-feira às 21h00, no salão nobre da Junta. Na Gafanha da Carmo, Luís Diamantino tomará posse na quinta-feira às 21h00. Em São Salvador, João Campolargo toma pose às 18h30 e Augusto Rocha, no mesmo dia, toma posse na Gafanha da Encarnação às 21h00.»


Fonte: Rádio Terra Nova

Posse da Assembleia e da Câmara Municipal de Ílhavo


Realiza-se no próximo dia 22 de outubro (terça-feira), pelas 18h30, a Tomada de Posse da Assembleia e da Câmara Municipal de Ílhavo para o mandato 2013/2017. A Assembleia será presidida por Fernando Maria da Paz Duarte e a Câmara por Fernando Caçoilo, no respeito pelos resultados das mais recentes Eleições Autárquicas. 
A cerimónia terá lugar no Salão Nobre dos Paços do Município.