quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Congresso da Região de Aveiro


Aveiro: Canal Central


Congresso da Região de Aveiro

— 24 e 25 de fevereiro 2011 —

  A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro vai realizar nos próximos dias 24 e 25 de fevereiro o “Congresso da Região de Aveiro”, no Auditório do Parque de Feiras e Exposições da Cidade. Trata-se de uma iniciativa da maior importância política e social, na relação de crescimento desta entidade e da sua região, com os cidadãos e as entidades parceiras que apostam no seu desenvolvimento. 
Este Congresso, dirigido a entidades públicas e privadas, e aberto ao público, vai constituir-se num importante momento de apresentação, debate, reflexão, divulgação e dinamização dos potenciais geradores de futuro para a região, assim como do trabalho em curso à escala regional, nacional e europeia, em prol de mais e melhor desenvolvimento, rentabilizando a oportunidade dos Fundos Comunitários do QREN, e dando uma primeira perspetiva sobre a “Estratégia 2020” em elaboração na União Europeia.
Aproveitamos este ensejo para  convidar todos os interessados a acompanhar e a participar nesta iniciativa.

Fonte: CIRA

Aveiro com espaços verdes


Mais um recanto de Aveiro para saborear. Recanto calmo, longe do barulho e com espaços verdes para usufruir. Quando o sol nos brinda, com o seu calor salutar, vale a pena olhar o verde que ainda existe na cidade.

Novo livro do Papa chega a Portugal em Março



 A segunda parte do livro «Jesus de Nazaré», assinada por Joseph Ratzinger, o Papa Bento XVI, vai chegar a Portugal na primeira metade de Março, anunciou a Principia Editora.
A obra é dedicada aos momentos que precederam a morte de Jesus e à sua ressurreição, mostrando, segundo o Papa, “as palavras e acontecimentos decisivos” da vida de Cristo.
“Embora continue, naturalmente, a haver detalhes a discutir, todavia espero que me tenha sido concedido aproximar-me da figura de Nosso Senhor de um modo que possa ser útil a todos os leitores que queiram encontrar Jesus e acreditar n’Ele”, pode ler-se, no prefácio da obra.
O primeiro volume de «Jesus de Nazaré» tinha sido publicado em 2007 e era dedicado à vida de Cristo (desde o Baptismo à Transfiguração).
Um terceiro volume está a ser escrito por Bento XVI, que vai abordar os chamados “Evangelhos da infância”, sobre os primeiros anos da vida de Jesus.
Toda a obra começou a ser escrita nas férias de 2003, antes da eleição de Joseph Ratzinger como Papa.
A Principia permite já uma pré-reserva desta segunda parte do livro «Jesus de Nazaré», até 10 de Março, na sua página na Internet.

OC

Fonte: Ecclesia

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Teólogos alemães desejam uma Igreja renovada em 2011

«O documento não se limita a propor mudanças na disciplina da Igreja Católica relativamente ao celibato dos padres, à ordenção de mulheres ou à aceitação de casamentos de pessoas do mesmo sexo. Aborda igualmente a crise da vida das paróquias, com a falta de clero e o estabelecimento de unidades 'administrativas' cada vez mais amplas; a necessidade de estrturas participativas na vida da comunidade eclesial, e, ainda, a liberdade de consciência, a reconciliação e o culto.»


Ler mais aqui

Imagens de Aveiro


Aveiro não é só os centros comerciais e as avenidas principais. Há, aqui e ali, recantos para descobrir  e para usufruir, como este que ofereço aos meus amigos e leitores. Sugiro que comecem a caminhada de descoberta ao longo dos canais da ria...

Nove anos morta em casa

O impensável, o inadmissível, o esquisito e o inaceitável estão patentes nesta notícia de uma mulher que esteve morta, durante provavelmente nove anos, em sua própria casa, sem que ninguém fosse capaz de investigar o seu desaparecimento. Só porque o espírito de vizinhança nunca existiu?

A democracia pode aperfeiçoar-se

A "nossa" democracia! "Nossa", de quem?

António Marcelino

A democracia não é pertença nem feudo de ninguém. É uma forma de ordenar a sociedade, a participação dos cidadãos e o exercício do poder, de modo a não excluir ninguém, nem se ser excluído por ninguém. Quando se fala da “nossa democracia”, como agora por aí se gritou por todo o lado, ouvindo quem grita, logo fica à vista que há uma democracia que não é a mesma de todos nem para todos, mas é só daqueles e para aqueles que elaboraram a actual Constituição a seu jeito, e agora a consideram intocável, a ponto de votarem contra sempre que se fala em a rever. No seu sábio entender, quem não é do mesmo jeito é cidadão perigoso e político a abater.

Museu de Aveiro:Outras Músicas

É saudável a estima pelos dinheiros e bens públicos


O nosso dinheiro

António Rego

 
Dizem os entendidos e até os desentendidos que é neste mês que vamos todos saber experiencialmente o que é a crise. Uns mais que outros. O que era uma teoria, uma ameaça, torna-se uma realidade notória na carteira, no banco, à mesa, em viagem, nos bens essenciais, na gestão doméstica, no salário mensal. Paralelamente há uma nova consciência do essencial e do supérfluo. Mas talvez o que mais se acentua é a noção de que o Estado não é apenas aquele monstro que nos rouba e engana. O Estado somos nós.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Júlio Verne nasceu há 183 anos



Júlio Verne nasceu em Nantes, França, em 8 de fevereiro de 1828 e faleceu em 24 de março de 1905. O Google recorda hoje aquela efeméride, sublinhando que este escritor francês é considerado por críticos literários como precursor da ficção científica, quando escreveu livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, máquinas voadoras e a viagem à Lua.
Cinco semanas de balão, Viagem ao centro da terra, Da Terra à Lua, Vinte mil léguas submarinas, A volta ao mundo em oitenta dias e Miguel Strogoff, entre outras obras, fizeram as delícias da minha geração, nos tempos da adolescência e juventude.

Comunidades cristãs podem desaparecer



Têm sido muitas as perseguições aos cristãos no mundo árabe, sobretudo perpetradas pelos muçulmanos fundamentalistas. O Papa não se cansa de as condenar, ao mesmo tempo que propõe o diálogo inter-religioso.
No PÚBLICO de hoje, o jornalista António Marujo (estará no CUFC, em Aveiro, no dia 2 de Março, à noite), entrevista Elias Chacour, arcebispo da Galileia, da Igreja Católica Melquita, que denuncia as fugas dos cristãos e as perseguições como causadoras de "morte" das comunidades dos lugares onde Jesus nasceu. Ler aqui

É possível os anciãos terem sonhos?


Os velhos deviam ser como exploradores


José Tolentino Mendonça
Há um poema de T.S. Eliot que diz:

«Os homens velhos deviam ser como exploradores...
Caminhando sempre em direção a uma nova intensidade,
a uma união mais alta, uma comunhão mais profunda...………………………………………………………..
No meu fim está o meu início».


«Os velhos deviam ser como exploradores.» Tomo este repto para percorrer a Bíblia e reparo, mais uma vez, que no seu conjunto, a Bíblia conta mais Primaveras que Outonos, e algumas delas bem tardias e inesperadas. Obriga-me sempre a parar, por exemplo, aquela profecia de Joel: «Derramarei o meu espírito sobre toda a humanidade. Os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos terão sonhos» (Jl 3,1). É possível os anciãos terem sonhos? Normalmente pensa-se que os sonhos pertencem à primeira etapa da vida: a seguir estamos condenados a somar receios, prudências e temores.


Ler tudo aqui

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré: Fotografia de Casimiro Madail

ÍLHAVO: "Música na Escola", no Centro Cultural de Ílhavo

Filarmonia das Beiras


Filarmonia das Beiras com música para o Ensino Básico

Com o objetivo de promover a cultura musical junto dos Alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico, proporcionando-lhes um contacto direto com a orquestra, instrumentos e repertório de referência, a Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) oferece à Comunidade Educativa do Município o programa de formação e animação, “Música na Escola”, da Orquestra Filarmonia das Beiras.
Para este ano a CMI voltará a contemplar todas as crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico, estando previstas quatro sessões, das 9.30 às 10.15 horas e das 10.45 às 11.30 horas, duas no dia 9 (quarta-feira) e outras duas no dia 10 de fevereiro (quinta-feira), no Auditório do Centro Cultural de Ílhavo. A sessão de encerramento realiza-se no domingo, dia 13 de fevereiro, pelas 17h30, com o Concerto de Família (entrada gratuita), num momento de partilha e interação entre as crianças e os seus familiares
Este ano, o Programa Música na Escola vai ter como tema base “Abrir a Barriga à Sinfonia”, explorando a obra “Uma Pequena Serenata Noturna” (“Eine Kleine Nachtmusik”) e a “Sinfonia nº29, em Lá Maior”, de Wolfgang A. Mozart.
Dirigido pelo Maestro António Vassalo Lourenço, o Projeto “Música na Escola” é dinamizado pela Orquestra Filarmonia das Beiras, ao qual a Câmara Municipal de Ílhavo aderiu em 2002. Esta iniciativa tem registado, ao longo dos anos, a adesão de 100% da população escolar do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Município.

Fonte: CMI

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Gastronomia portuguesa terá as suas 7 Maravilhas

«Entradas, sopas, marisco, peixe, carne, caça e doces. Sete categorias para escolher os melhores e mais famosos pratos da cozinha portuguesa. No ano em que se comemora uma década desde que a gastronomia foi considerada património cultural, o objectivo é "convidar os portugueses a sentarem-se à mesa".»

Vamos apostar no que é verdadeiramente nosso. Nos pratos e petiscos de que gostamos. Preparemo-nos para degustar o que é genuinamente português. E só haverá 7 maravilhas?  


Os ricos vivem mais dez anos do que os pobres

Os pobres são sempre pobres. Até na esperança de vida. Um estudo revela que os ricos vivem mais dez anos do que os pobres. Ver aqui

Faina Maior - A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova

Ria de Aveiro a preto e branco, para começar o dia


A cores e a preto e branco a Ria  de Aveiro é sempre motivo de admiração, tanto para os naturais e residentes como para os visitantes. Eu gosto...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

(Clicar na imagem para ampliar)

Canal de S. Roque em noite escura


A noite está cheia de luzes e sombras. Num cenário de escuridão, sobressai esta ponte, no Canal de S. Roque,  que  nos convida a passar. Passei, sim senhor, mas antes fixei-a para a mostrar aos meus amigos.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 223

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 6



AS NOSSAS BICICLETAS - I

Caríssima/o:

Se a bicicleta que me acompanhou anos e anos a fio até o Liceu de Aveiro ainda estivesse na cave de nossa casa, a fotografia mostrar-nos-ia como cumpriu bem a sua função e serviu duas gerações de estudantes: ainda tinha rodas e corrente, e no quadro, com toda a certeza, se observariam vestígios de tinta que teria sido verde...
Porém, depois de muitas aventuras e desventuras, de mais ou menos pedais caídos e pés atados aos crencos com cordas para continuarmos a pedalar, de pregos metidos nos pneus e nas câmaras de ar que já mais não eram que uma sequência de remendos sobrepostos em remendos, a «minha» bicicleta teve o descanso merecido no lugar de repouso da sucata que sobrelotava caves e sótãos: foi lançada, sem apelo nem agravo, no Poço da Cambeia...
Quando um dia inquiri e o soube, fiquei triste: algo de mim ficou sepultado para sempre nas águas da Ria..., restando-me a consolação de ser lugar de muita vivência e recordação da minha geração...
Sem possibilidade de uma imagem do real, deixo um arranjo de um praticante de fotografia que mostra como seria a dita bicicleta e ainda um texto de meu irmão Artur que me recorda como, curiosamente, se seguíssemos as normas da Cavalaria eu e o capitão Óscar, meu parente, seríamos «irmãos de armas»; oh!, as voltas do mundo inscritas nos ferros retorcidos das nossas bicicletas...

«ERA VERDE

Certa ocasião, o Pai fez um grande forno, qualquer coisa de bom. Então a esposa do capitão Lela, por apelido, que ainda era da família da nossa avó Olívia, pediu ao Pai para ele o cozer, antes de fazer o pão. O Pai e eu lá ficámos de noite a cozer o mesmo; lá comemos e dormimos.
Ela ficou contente: o forno não fazia fumo na cozinha. A chaminé estava bem adaptada para o fumo sair bem.
Foi nessa ocasião que o Pai lhe pediu se lhe vendia a bicicleta que tinha sido do Óscar quando fez os estudos no liceu de Aveiro. Ela não a vendeu, mas deu-lha.
Mais tarde, quando fui trabalhar para a Aviação, pedi ao sr. José Gamelas, falecido, a tinta para pintar a bicicleta que eu pintei. A cor era verde.»

E assim passei a ter uma nova companhia que, depois de muito sofrer com os tombos e trambolhões que dei para aprender a andar, por estradas, caminhos, carreiros, trilhos e matos, perto e longe me levou, só ou na companhia de outros navegantes com bússola invertida e azimutes sem GPS.

Manuel

sábado, 5 de fevereiro de 2011

D. Manuel Clemente e José Manuel Fernandes em tempo de escombros

D. Manuel Clemente e José Manuel Fernandes


Em tempo de escombros, houve “Diálogo na Cidade”, no Teatro Aveirense, na quinta-feira, 3 de fevereiro, à noite, com D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, e José Manuel Fernandes, antigo diretor do PÚBLICO. O diálogo foi promovido pela Comissão Diocesana da Cultura, com o apoio da Câmara Municipal de Aveiro.
«Vivemos tempos difíceis e estamos a entrar agora numa fase ainda mais difícil e complexa, com uma década perdida, mas olhamos para a frente e não vemos como sair deste ramerrame», afirmou José Manuel Fernandes a abrir o diálogo. E sobre os escombros, adiantou que eles são também morais, «porque as referências se perderam; há sinais positivos, como as manifestações organizadas através das redes sociais, mas é necessário criar esse tipo de movimentos». E logo adiantou que não vale a pena ficar a pensar nas «reivindicações ou que alguém (o Estado) trate desse problema», porque o mais importante é perguntar «o que podemos fazer para mudar».

"Não haverá paz entre as nações sem paz entre as religiões"


Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa

Anselmo Borges

É a primeira vez que se celebra, de 1 a 7 de Fevereiro, a Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa, na sequência de uma Resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, tomada por unanimidade no dia 20 de Outubro de 2010 e proclamando precisamente a primeira semana de Fevereiro de cada ano a "World Interfaith Harmony Week" (Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa), semana da harmonia entre todas as religiões, fés e crenças. A sua adopção seguiu--se a uma proposta do rei Abdullah II da Jordânia, no dia 23 de Setembro de 2010.
A Assembleia Geral fê-lo, lembrando várias resoluções e declarações suas anteriores, todas no sentido da promoção de uma cultura de paz e não-violência, compreensão, harmonia e cooperação inter-religiosa e intercultural, diálogo entre as civilizações, eliminação de todas as formas de intolerância e discriminação com base na religião ou na crença, louvando múltiplas iniciativas a nível global, regional e local para a mútua compreensão e harmonia inter-religiosa, e reconhecendo, por um lado, a necessidade imperiosa do diálogo entre os diferentes credos e religiões em ordem a uma maior compreensão mútua, harmonia e cooperação entre os povos, e, por outro, que os imperativos morais de todas as religiões, convicções e credos fazem apelo à paz, à tolerância e ao mútuo entendimento.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O que espoliámos à geração sem remuneração


José Manuel Fernandes terá razão, quando escreve sobre o que espoliámos à “geração sem remuneração”. E diz:  Para uns terem “direitos adquiridos” para sempre, outros ficaram sem direitos nenhuns: os mais novos, os nossos filhos. ler aqui.
O problema está, ou estará, em saber o que poderemos fazer para que as políticas de justiça social venham a ser adaptadas aos novos tempos. Continuo perplexo face à incapacidade dos actuais sábios dos setores da política,  da economia e da sociologia, para todos avançarmos em direção a um mundo mais justo e fraterno.

E a Igreja sabe comunicar?

Almeida Garrett nasceu há 212 anos

Almeida Garrett

Seus Olhos

Seus olhos — se eu sei pintar
O que os meus olhos cegou —
Não tinham luz de brilhar.
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.

Divino, eterno! — e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, num só momento que a vi,
Queimar toda alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.

Almeida Garrett

Forte da Barra em dia de sol


Para começar o dia, nada melhor do que uma imagem de um recanto muito bonito da Gafanha da Nazaré. Com o  sol a brilhar, sem vento nem frio insuportáveis, foi agradável voltar ao Jardim Oudinot. Caminhar, absorver a maresia, olhar os pescadores, tomar um café e regressar com outro ânimo... Para repetir, obviamente.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Porquê tantos deputados?

Porquê tantos deputados? Num país tão pequeno e tão pobre, não será importante reduzir o número dos parlamentares? Porquê 230? Metade não seria um número razoável? Penso que sim. Todos sabemos que é muito difícil mexer em leis que empregam muita gente. Somos, realmente, um país muito conservador!
As negociações vão ser muito complicadas!

Crises?

A crise não sai dos nossos horizontes. Todos sabemos que algumas empresas passam por enormes dificuldades e ninguém ignora que muitas fecham, deixando no desemprego centenas e centenas de trabalhadores... Mas os bancos, pelo que se ouve e lê, apesar das queixas que apregoam, lá vão lucrando, não obstante limitarem os créditos a quem precisa. Vejam só: «Os três maiores bancos privados portugueses lucraram em 2010 quase mil milhões de euros, ou seja, mais 75 milhões do que no ano passado. O bom resultado surge num quadro de crise de liquidez e de necessidade de capitalizar as instituições, o que está a obrigar os bancos nacionais a rever as suas estratégias de remuneração accionista.» 

Ler mais aqui 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Rita Guerra no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré



Rita Guerra, uma das cantoras portuguesas mais populares, volta a surpreender com esta digressão, sozinha e ao piano, revisitando alguns dos grandes sucessos da sua carreira, num espectáculo intimista e inédito. No próximo sábado, 12 de Fevereiro, pelas 22 horas, teremos uma boa oportunidade para apreciar a sua arte.

Estado: “ou assinas ou perdes tudo”

Afinal, senhora ministra da Educação,
quem mente e quem manipula?

António Marcelino


«As escolas privadas, do que recebem do Estado, e só do Estado, pagam ordenados, fazem a manutenção diária, conservam os edifícios, assumem os encargos sociais. Se os alunos vêm de fora do concelho, o transporte toca aos pais. A Ministra apenas faz contas ao que é mandado para as escolas estatais e que corresponde a pouco mais que os ordenados. Tudo o resto, e é muitíssimo, não entra nas suas contas, nem os encargos sociais, nem a manutenção e conservação dos edifícios, nem transportes dos alunos, que recaem nas autarquias.»

Egipto em guerra

Perigos no Egipto

Francisco Sarsfield Cabral

Há 32 anos uma revolução derrubou a autocracia monárquica do Xá do Irão. Mas em breve se instalou ali uma teocracia islâmica, que ainda hoje perdura. Em matéria de liberdades os iranianos ficaram a perder.
Na Argélia realizaram-se eleições em 1992. Venceu o partido islâmico radical, que certamente iria acabar com eleições. Para evitar tal resultado, os militares tomaram conta do poder e limitaram a democracia. Seguiram-se dez anos de terrorismo sangrento na Argélia.
Em 1978 o presidente do Egipto Sadat e o primeiro-ministro israelita Begin assinaram um acordo de paz, mediado por J. Carter, presidente americano. Sadat foi assassinado três anos depois por um extremista islâmico. Sucedeu-lhe Mubarak, seu vice-presidente, que até hoje manteve a paz com Israel. Daí que o presidente israelita Shimon Peres tenha manifestado apoio a Mubarak na actual crise egípcia. Estes factos levam a olhar com prudência a eventual transição democrática no Egipto. Para já, é positivo que os islâmicos radicais não estejam na linha da frente da revolta. Mas daqui a algum tempo…

In Rádio Renascença

Um texto sobre Mestre Mónica

Leia um pequeno texto sobre Mestre Mónica.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Juniores do Grupo Desportivo da Gafanha

Ainda há, felizmente, quem saiba recordar a equipa de juniores do GDG, época de 1975/76. veja aqui.

Tempos mais dados à histeria mediática


Discutimos?

Octávio Carmo

Os tempos em que vivemos limitam os debates, infantilizam-nos,
transformam o que deveriam ser legítimos intercâmbios
de pontos de vista num jogo de palavras vazias,
 um karaoke da coisa pública

 
Há uma tendência para fugir ao debate e à discussão séria das mais diversas matérias, na sociedade portuguesa, que se pode transformar numa real ameaça à convivência democrática e tolerante.
Os tempos em que vivemos, mais dados à histeria mediática, limitam os debates, infantilizam-nos, transformam o que deveriam ser legítimos intercâmbios de pontos de vista num jogo de palavras vazias, um karaoke da coisa pública, que foge, necessariamente, do essencial.
Podemos dizer que isso beneficia, de facto, os que melhor sabem montar a sua máquina e vender a imagem, promovendo uma lavagem cerebral aos que não querem, não podem ou não sabem encontrar um contraponto para os factos e opiniões que lhes são apresentados como palavra final, definitiva e verdadeira.

Nobre Povo, de Casimiro Madail

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré: 12 de Fevereiro, às 21.30 horas



Este conjunto de fotografias a preto e branco, obtidas ao longo de vários anos, é um pequeno tributo àqueles que, nestas terras de heróis do mar, participaram nos mercados à moda antiga no Jardim Henriqueta Maia, no Relvado da Costa Nova e no Mercado Municipal em Ílhavo.

“Alianças Partidas”: um livro de Manuel Joaquim Rocha


Os casais recasados jamais deixarão
de ser membros da Igreja



“Alianças Partidas” é um livro do Padre Manuel Joaquim Rocha, pároco da Vera Cruz e Vigário Judicial da Diocese de Aveiro. É ainda membro da direção e grande impulsionador da Associação dos Canonistas de Portugal. Trata-se de um trabalho que aborda questões relacionadas com divorciados recasados e com outras situações irregulares perante o matrimónio, obviamente tendo em conta as orientações da Igreja Católica sobre estas matérias.
Antes de entrar nos temas principais, o autor passa um olhar pela família que temos e que somos, refletindo um pouco sobre a diminuição da taxa de nupcialidade, a diminuição de casamentos pela Igreja e o consequente aumento dos matrimónios civis e uniões de facto, bem como sobre a separação, o divórcio e a diminuição da taxa de nascimentos. Só depois se situa no matrimónio, como caminho a dois, com a componente história a marcar presença, não faltando as fontes em que se baseia a Igreja para fundamentar o sacramento do matrimónio, que se distingue do mero contrato civil e da união de facto.

Um livro de Orlando Figueiredo


os pássaros habitam a casa


Autor: Orlando Jorge Figueiredo
Editora: El Taller del Poeta - Pontevedra
Edição bilingue: português/ espanhol
Apresentação do livro: Escritora Ana Paula Mabrouk
Local: Auditório do CETA, junto ao Canal de S. Roque em Aveiro
Data: 5 de Fevereiro, 18 horas
Colaboração: Grupo Poético de Aveiro e Círculo Experimental de Teatro de Aveiro

Ares da Primavera


DESEJO


Quem me dera
a frescura
e a água pura
da Primavera!

Eugénio Beirão

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Hoje, em Santa Joana, "Diálogos na Cidade"

Mons. João Gaspar

A Comissão Diocesana da Cultura de Aveiro abre hoje, 31 de janeiro,  o primeiro ciclo “Diálogos na Cidade”, com a conferência “1.ª República e a Igreja Católica”, proferida por Mons. João Gonçalves Gaspar, na Paróquia de Santa Joana, às 21 horas. Uma execelente oportunidade para se ficar a saber um pouco mais e melhor o que foi e como foi o relacionamento da Igreja Católica com a República implantada em Portugal em 1910.

A fraternidade não é espontânea

 

Fraternidade - O item não legislável

Manuel Clemente

Do ideário de 1789 a fraternidade será porventura o item mais difícil, porque menos legislável e certamente mais anímico. É duma "alma" nova que se trata, em que nos sintamos realmente próximos, com a verdade que a palavra "irmão/irmã" transporta, enquanto vinculação íntima, disponível e gratuita.
Não é espontânea, a fraternidade, nem pela lei nem pelo espírito. A legislação incidirá na liberdade cívica e na igualdade política e social, ao menos no capítulo das oportunidades. Mas ninguém nos pode "obrigar" a sentir o outro como irmão, ou a nós mesmos como irmãos dos outros, de todos e de cada um dos outros...
Em sociedades tradicionais, especialmente nas tocadas pelo cristianismo, as vizinhanças eram espontâneas e a vida confraternal mais ativa e expressiva. A aldeia – ou a concentração de "aldeias" que era a cidade emergente – vivia problemas idênticos em ritmos comuns, com momentos simbólicos igualmente gerais. Assim se consideravam "fregueses" (= filhos da mesma igreja) e nalguns lugares até "irmãos de pia [batismal]", porque irmanados num só sacramento.

Ler mais aqui


Manuel Clemente é Bispo do Porto e presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais



NR: A “fraternidade” será o tema da próxima Jornada da Pastoral da Cultura, que decorre a 17 de junho de 2011, em Fátima.

Ares da Ria de Aveiro


Com esta imagem, registada no verão, pretendo lembrar momentos agradáveis no regaço da nossa ria, embalado pela serenidade da laguna, com horizontes sempre apetecidos e com desafios constantes. Fica para daqui a uns tempos.

Novos caminhos de Fátima





«Novos caminhos para os peregrinos se deslocarem a pé a Fátima estão a ser estudados, com o objetivo de criar itinerários mais silenciosos e seguros, anunciou hoje o Movimento da Mensagem de Fátima (MMF).»
Ler mais aqui

domingo, 30 de janeiro de 2011

Recordando o Padre António Vieira


"Sermões de Roma e Outros Textos"

Último Parágrafo

«E se alguém me replicar, que se o homem não risse, ficaria ociosa a potência do rir contra o fim da mesma natureza; a uma instância tão forte não posso responder só como filósofo natural (como observei em todo este discurso), mas responderei como filósofo cristão. Respondo, e pergunto: Se o homem, pela transgressão, não tivesse perdido a felicidade em que foi criado, choraria, ou não? É certo, que nunca chorariam os homens, se fossem conservados naquele estado, e as lágrimas, que agora há, não as haveria então: logo, se na felicidade daquele tempo estaria ociosa a potência de chorar, na miséria deste tempo esteja ociosa a potência de rir, etc.»

In “Sermões de Roma e outros textos” do Padre António Vieira

NOTA: Arrumar livros, tirando daqui e pondo ali, é sempre uma boa oportunidade para se conhecer melhor o que temos. Hoje apreciei, mais uma vez, este livro do Padre António Vieira. E dele ofereço aos meus leitores o último parágrafo.

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

(Clicar na imagerm para ampliar)

Mahatma Gandhi faleceu neste dia

Gandhi

Mahatma Gandhi faleceu neste dia do ano de 1948, dando ao mundo o exemplo de como, sem violência, é possível chegar a um objectivo. Idealizou o Estado moderno indiano e pouco usufruiu daquilo que sonhou.
Em 1947 deu-se a independência, mas  o território do país acabou por ser dividido, surgindo o Paquistão como Estado muçulmano separado. Alguns meses mais tarde, em Janeiro de 1948, Gandhi era assassinado a tiro por um fanático hindu.

Ler mais aqui

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 222

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 5



O MELHOR VENDEDOR DO MUNDO

Caríssima/o:

Costuma dizer-se que rir é o melhor remédio... e é barato.
Aproveitemos, pois, o domingo para franquear a nossa alma e darmos aso à gargalhada franca e bem sonora e, se for caso disso, toquemos ainda a campainha ou buzinemos com toda a força, como costumávamos fazer no auge da partida ou da boa disposição.
Feliz o Povo que tem a capacidade de rir de si próprio... e ainda tem forças para dar umas pedaladas bem puxadas deixando a crise lá bem para trás (com s ...).
Desta feita a vida deve ter corrido mal para que o ciclista fosse obrigado a vender a sua bicicleta, por mais velha e desengonçada que estivesse. Mas será que fez boa venda?
A dificuldade aguça o engenho.
Vamos ver:

«O melhor vendedor do mundo

O candidato a vendedor entrou numa loja de bicicletas e apresentou-se ao patrão:
-O meu nome é Durval, e eu sou o maior vendedor do mundo! Por isso estou aqui para me candidatar à vaga de vendedor.
-Então quer dizer que o senhor é o melhor vendedor do mundo, não é? Pois então tem dois dias para vender esta bicicleta aqui. Se conseguir vendê-la, o emprego é seu.
Durval pegou na bicicleta que, por sinal era um autêntico cangalho: o guiador era torto, as rodas empenadas, não tinha travões e ainda por cima estava com os pneus todos carecas. E saiu para vendê-la.
Passados os dois dias volta Durval à loja trazendo a bicicleta às costas. E desiludido da vida, comenta com o patrão:
-Está aqui a sua bicicleta de volta! Hoje cheguei à conclusão de que eu não sou o melhor vendedor do mundo. O melhor vendedor do mundo é o que conseguiu vender esta ... bicicleta ao senhor!»

Manuel

sábado, 29 de janeiro de 2011

Reserva de S. Jacinto ameaçada?


«O Bloco de Esquerda acusou ontem o Exército de ter destruído, sem autorização, mais de uma centena de hectares de pinheiro-bravo e de dunas cinzentas em São Jacinto, Aveiro. O deputado Pedro Filipe Soares entregou um requerimento no Parlamento a questionar os ministérios do Ambiente e da Defesa sobre o caso. Pedro Filipe Soares disse à Lusa que a destruição ocorreu numa área da Zona de Protecção Especial da Ria de Aveiro e a Reserva Ecológica Nacional e afectou "numerosos exemplares de espécies protegidas como o salgueiro-anão e a cladónia".»


Ler mais aqui

PÚBLICO: Como os estrangeiros vêem Sophia

Sophia
«Um clássico. Sophia é estudada em universidades brasileiras, italianas, espanholas. Não foi esquecida. Embora haja discrepância entre países em relação aos livros publicados (em França há muito, no Brasil quase nada), o colóquio internacional que durante dois dias decorreu na Gulbenkian mostra que Sophia e a sua obra são "cousa amada" no estrangeiro.»

 Por Isabel Coutinho

Ler mais aqui

Tolerância entre muçulmanos, cristãos e judeus

711-2011. 1300 anos depois

Anselmo Borges

Na noite de 31 de Dezembro passado, a explosão de uma bomba diante de uma igreja cristã copta, em Alexandria, à saída da celebração do Ano Novo, causou 23 mortos e 79 feridos. Um grupo ligado à Al-Qaeda no Iraque, responsável pelo ataque sangrento da catedral de Bagdad em Outubro, já tinha apontado os coptas como alvo. Independentemente de quaisquer considerações ideológicas, políticas ou religiosas, é legítimo perguntar-se pelas consequências do incêndio que alastraria pelo mundo inteiro, se algo de semelhante acontecesse, diante de uma mesquita, no Ocidente.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Guerra aberta entre Ensino Particular e Governo



A guerra aberta entre Ensino Particular e Cooperativo e o Governo vem demonstrar, mais uma vez, o desfasamento que existe entre uma certa classe política e a realidade do país. Enquanto o Estado se mostrava incapaz de oferecer a muitos compatriotas um ensino de qualidade e em quantidade, foram os particulares, nos quais se incluía a Igreja Católica em número assinalável, que responderam ao desafio da educação. Agora, que importava dar liberdade de escolha aos pais para colocarem os seus filhos em projectos educativos de acordo com uma formação singular, vem o Estado, entidade sem alma nem sentido de respeito pelos valores de cada família, degolar, sem dó nem piedade, as Escolas Privadas.
O Bispo de Aveiro pede, com sentido prático, ao governo,  que abra  espaço para o «diálogo e que, nas afirmações que faz, reconheça que as escolas católicas e o ensino privado e cooperativo são um serviço público prestado a Portugal».


Ler mais aqui

Sophia de Mello Breyner


Entre o catolicismo e a mitologia

«Sophia de Mello Breyner era “assumidamente católica” mas “reconhecia Deus, a religiosidade e o mundo espiritual em termos mais universais”, defende o escritor Richard Zenith.
Em entrevista à Agência ECCLESIA, o investigador considera que o poema ‘Ressurgiremos’, em particular a sua quarta e última estrofe - “Pois convém tornar claro o coração do homem / E erguer a negra exactidão da cruz / Na luz branca de Creta” - constitui, “talvez”, o texto “mais emblemático do sincretismo” de Sophia.
“Embora não haja qualquer menção de Deus ou de deuses”, acrescenta, ‘Ressurgiremos’ tem “inequívocas referências à teologia cristã e a crenças pagãs”, designadamente na “ressurreição”, que “terá lugar não em Jerusalém ou em Roma, mas sim em Creta”, ilha do Mediterrâneo evocativa de narrativas e personagens da mitologia grega.»

Ler entrevista aqui

Gafanha da Nazaré: Rua Gil Vicente


Gil Vicente: Um dos artistas mais polivalente da nossa história

A Rua Gil Vicente estende-se entre a rua Gago Coutinho e a Avenida José Estêvão. Liga o coração da Chave ao centro da Cale da Vila. É uma rua sinuosa, pois terá sido construída sobre caminho de terra batida, por onde circulavam pessoas e carros de vacas, como era hábito nas Gafanhas, onde as exigências do trânsito automóvel não existiam. Foi dedicada ao criador do teatro português, Gil Vicente, que qualquer estudante conhece bem, pelos autos de sua lavra que nas escolas secundárias e liceus são motivo de estudo.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cavaco Silva e o discurso de vitória de que não gostei

Na hora da vitória, onde é suposto ser-se humilde e respeitador dos vencidos, Cavaco Silva fez um discurso que destoou. A pessoa serena com pose de Estado perdeu as estribeiras. Em vez da humildade que o caracteriza, trouxe à liça um rancorzito que não lhe ficou bem.

Ler algumas opiniões aqui

Faina Maior - A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova

2.ª edição - 2011

A 2.ª edição do livro "Faina Maior - A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova", de Ana Maria Lopes e Francisco Marques, vai ser lançada no próximo dia 19 de Fevrereiro, pelas 16 horas, no auditório do Museu Marítimo de Ílhavo.

Ler mais aqui

Há poucos cristãos esclarecidos na vida social e política


Oportunidades de resposta
para novas situações


António Marcelino

Os problemas e as dificuldades, hoje verificadas a todos os níveis, pedem uma especial atenção aos responsáveis, em cada campo e situação, para que aproveitem as oportunidades que então surgem. A partir delas se responderá melhor. Os problemas que aguardam resposta estão na sociedade, na família, na escola, na vida empresarial e, também, na comunidade cristã, em todo o lado onde há vida. É sobre as comunidades, de que agora tanto se fala, ao repensar para renovar a acção da Igreja, que oriento a minha reflexão, na esperança de que se atenda mais e melhor às oportunidades que, não raro, são pouco atendidas e mal aproveitadas. O dever de servir e a criatividade pastoral exigem esta atenção.
Nas comunidades e na Igreja em geral há mais gente repetitiva que inovadora. Ora, as tradições religiosas vão perdendo força, o passado deixou de ser dinâmico e de apego generalizado, as respostas repetidas e pouco reflectidas são normalmente estéreis. Deste modo, o ângulo estreito de percepção da realidade empurra para as desilusões e dificulta um empenhamento persistente, sério e que envolva as pessoas.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Filarmónica Gafanhense comemora aniversário

Carlos Sarabando

CD da Filarmónica


A Filarmónica Gafanhense procedeu no domingo, 23 de janeiro, na Gafanha da Nazaré, no final das missas, ao lançamento público, junto da população, do seu primeiro CD. A Música Velha, fundada em 1836, celebra este ano os 175 anos de existência, tendo optado por esta iniciativa como forma original de recordar o facto, a par de outras que hão de surgir nos próximos meses.
Este CD, previsto há anos mas só agora concretizado, apresenta composições gravadas no verão em sessões que tiveram lugar no renovado Centro Cultural da Gafanha da Nazaré. E tem de original, de certa maneira, músicas não muito usuais em trabalhos do género, com uma mais-valia que é a participação do Coral da Banda.
O primeiro responsável da Filarmónica Gafanhense, Carlos Sarabando, adiantou ao nosso jornal que as gravações se realizaram durante uma semana, «com as repetições necessárias», o que implicou «um esforço redobrado de todos os membros da Filarmónica e do Coral, bem como de dirigentes e técnicos ligados à operação, para que no final houvesse muita dignidade no produto final». Digno de registo é também o empenho do diretor artístico da Filarmónica, Maestro Fernando Lages, com largo currículo profissional, e da professora de música Eva Cristina Ribau, que dirige o Coral com proficiência.

A escola tem de ser o primeiro laboratório da liberdade


Uma educação para todos
Paulo Rocha

«Mesmo que o debate actual se prenda a questões económicas, elas não são a problemática fundamental. Isso mesmo tem sido afirmado pelas associações que representam o sector, nomeadamente a APEC (Associação Portuguesa de Escolas Católicas) e AEEP (Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo). Num diálogo com a sociedade e com as entidades públicas, defendem a implementação de modelos de ensino baseados na liberdade de escolha por parte das famílias, acontecendo aí, nas famílias, o apoio financeiro para o percurso escolar.»

Ler mais aqui

Importa descobrir o que podemos fazer contra o mal


O mal: uma difícil questão

José Tolentino Mendonça


«A Cabala judaica ensina que o mal surgiu no mundo quando um escriba preguiçoso se equivocou na escuta e transcreveu erradamente uma letra da Escritura Sagrada. Um rabino comentador da Cabala, Soloviel, afirma: «As duas vozes, aquela de Deus que não devemos nomear e a voz do mal, do mal inominável, são terrivelmente semelhantes. A diferença entre uma e outra é apenas o som de uma gota de chuva a cair no mar». Ambas são formas poéticas de interpretar a questão. Mas refletir sobre o mal, qualquer que seja a forma adotada, é já uma vitória, pois não raro ele nos aparece como austeríssimo lugar onde o pensamento entra em colapso.
O mal toca universalmente as existências e constitui a todos os níveis um desafio. O importante, porém, como explica o filósofo Paul Ricoeur, não é tanto insistir em encontrar uma solução. Mais relevante que pensar donde vem o Mal é sim descobrir o que podemos fazer contra ele. A experiência do mal desafia à luta prática contra o próprio mal. Reorienta-se, assim, o olhar para um novo futuro.»

Ler mais aqui

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Surpresas, a breve prazo, talvez as tenham os cidadãos

O Nó Cego
António Barreto

«O Presidente eleito não vai ter surpresas. Já sabe que país tem e o estado em que se encontra. O Governo e os partidos também não. Sabem o que têm e o que fizeram. E sobretudo o que adiaram. Surpresas, a breve prazo, talvez as tenham os cidadãos.»
Ler mais aqui

"Vista Alegre: Diário 1974"

LANÇAMENTO: Sábado, 29 de Janeiro de 2011, às 15,30 horas, no Teatro da Fábrica



 
Um livro Alberto Faria Frasco,
com prefácio de António Bagão Félix

“O Diário 1974 que o Engenheiro Alberto Faria Frasco agora connosco partilha é um diário peculiarmente datado. Quase premonitório no primeiro dia em que o inicia e escreve «este é o primeiro dia de um ano histórico na vida da Vista Alegre». E do país, como se veio a verificar.
Em síntese, um testemunho profundamente humanista. Minucioso. Sem disfarces e biombos.
Destaco, ainda, o seu inquebrantável orgulho de sentimento de pertença à sua empresa num tempo e num país tão deficitários neste domínio. Vê-se que nunca se acomodou na contagiosa doença do conformismo e da resignação do “mais ou menos” que em cada esquina nos espera.”
Com o apoio da Vista Alegre Atlantis, S.A.

Um livro do Cte. Armando José Dias Correia: O MAR NO SÉCULO XXI


Lançamento no dia 29 de Janeiro,
pelas 17 horas, no Casino da Figueira


«A 29 de Janeiro de 2011, pelas 17:00, vai ser apresentado no Casino Figueira, o livro "O Mar no Século XXI", da autoria do Cte. Armando José Dias Correia. A organização do evento é da responsabilidade do Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração (ISCIA).
“O Mar no Século XXI”, de autoria do Cte. Armando Dias Correia, actual Comandante do NRP Bérrio e docente do ISCIA, foi lançado nas JORNADAS DO MAR, que decorreram na Escola Naval, de 8 a 12 de Novembro .
Trata-se de edição da FEDRAVE – Fundação para o Estudo e Desenvolvimento da Região de Aveiro para o DETMAR – Departamento de Tecnologias do Mar do ISCIA.
“O Mar no Século XXI” procura salientar o valor actual do mar em diversas perspectivas, nomeadamente quanto às características físicas, aos recursos vivos, aos recursos vegetais, às potencialidades energéticas, aos recursos minerais, à importância para a ciência, ao contributo para a estabilidade ambiental da Terra, ao peso na economia e ao impacto na geopolítica e na geoestratégia. Aborda, também, a relevância do mar para os Estados Unidos, NATO, Europa e Portugal. No final, apresenta uma análise prospectiva dos desafios marítimos que Portugal e o mundo irão enfrentar nas próximas décadas.»

Ler mais aqui

Fonte: Porto de Aveiro

João Teixeira Filipe, Confrade de Honra da Confraria do Bacalhau

João Zagalo

João Teixeira Filipe, com o seu “nome de guerra” João Zagalo, nasceu na Gafanha da Nazaré a 28 de Agosto de 1924.
Na sua juventude foi carpinteiro naval nos então célebres “Estaleiros Mónica”. Mas veio a celebrizar-se como homem do dóri, na pesca à linha do bacalhau, na famosa Faina Maior.
Foi um primeira linha, um audacioso e afortunado pescador especial, pois pescava mais de 200 quintais de bacalhau por campanha.
Sozinho no meio do mar, no seu pequeno dóri, enfrentando os mares gélidos da Terra Nova ou da Groenlândia, carregava o seu dóri de bacalhau, vinha a bordo descarregá-lo e voltava a enchê-lo de novo com o fruto da sua pescaria. Chegado ao navio, ainda vinha escalar o bacalhau. Era um trabalho verdadeiramente árduo.
Chegou a ser agraciado com o prémio Engenheiro Ramirez pelo Grémio dos Armadores dos Navios da Pesca do Bacalhau.
É com enorme orgulho que a Confraria Gastronómica do Bacalhau presta esta simples homenagem a este Lobo do Mar, que representa tantos outros que passaram anonimamente pela Faina Maior e ajudaram a escrever  páginas da história deste Concelho e de Portugal.

Enviado por Carlos Duarte, da Confraria Gastronómica do Bacalhau