quarta-feira, 2 de maio de 2012

FESTIVAL DE TEATRO EM ÍLHAVO






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Dóris com leme?





A propósito do livro de Álvaro Garrido, "Portugal no Mar - Homens que foram ao bacalhau", António Angeja escreve:

«Vi no site «PORTOS DE PORTUGAL» e depois no «O ILHAVENSE», junto de um texto sobre o livro «HOMENS QUE FORAM AO BACALHAU», uma réplica de um dory com LEME... e, francamente, nunca tive conhecimento que os ditos barcos no bacalhau tivessem leme... Os pescadores usavam um remo para guiarem o barco quando navegavam com velas...
Junto envio a réplica com leme e duas outras corretas...
Infelizmente parece já ninguém tem cuidado com aquilo que publica...»

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Purificação da Igreja, um exemplo que veio de cima

Texto de António Marcelino 





«A Igreja torna-se insignificante para a sociedade, sempre que a sua coerência não é transparente, olha mais para si própria e se apoia numa história, que não é a da salvação. Com olhos turvados por atavios inúteis, alheios ao exemplo de Cristo e do Evangelho e a uma sociedade mais esclarecida, a Igreja conciliar apaga-se. Os 50 anos do Concílio Vaticano II são um grito de alerta para quem o souber e quiser ouvir.»

ÍLHAVO: Festival de Teatro



O Festival de Teatro do Município de Ílhavo vai decorrer desde hoje a 27 de Maio, numa edição marcada por uma nova roupagem e novas iniciativas, mantendo contudo a forte e decidida aposta na divulgação desta arte tão nobre, com grande tradição no nosso Município, levando-a a vários espaços culturais e a diversos públicos, homenageando o teatro amador e incentivando em especial os grupos existentes no concelho.
Na edição deste ano, o Festival de Teatro, dedicará uma semana ao Teatro Infantil (de 2 a 4 de Maio), promovendo esta arte de palco e de rua junto dos Alunos do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico. No último dia (4 de Maio) a sessão de Teatro será dirigida aos Alunos do Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico de Escolas fora do Município de Ílhavo.Com uma aposta reforçada na formação, assim como na partilha de experiências e de percursos de vida, tendo o Teatro como elemento principal, o Festival de Teatro dedicará também um Atelier Projeto ao público Sénior, de 5 a 25 de Maio, no Centro Cultural de Ílhavo.

Fonte: CCI

terça-feira, 1 de maio de 2012

JOSÉ MATTOSO EM ENTREVISTA AO PÚBLICO DE ONTEM






É preciso recuperar as ideologias e os ideais, perdidos nas últimas décadas?

Tenho pouca confiança nas ideologias, nos ideais sim. Os ideais propõem-nos um horizonte que nunca conseguiremos alcançar: o ideal da pureza, da beleza, da abnegação - nunca lá chegaremos suficientemente. Jesus Cristo utiliza expressões extremas, porque são ideais: se te baterem numa face, dá a outra; devemos fazer o bem aos nossos inimigos. Isso é um ideal, ninguém chegará lá, porque é um horizonte sem fim, de tal modo exigente, que há sempre uma aproximação e a esperança de fazer mais. E as ideologias?
Os ideais são indispensáveis para o homem melhorar a sociedade em que vive. As ideologias, não sei de nenhuma que tivesse resolvido os problemas da humanidade a uma escala suficiente: marxista, socialista, conservadora... Até as próprias religiões, como sistemas de organização da vida. Elas traçam uma série de regras e, se as regras são absolutas, tornam-se como o homem que se submete [à lei e não a lei] para o homem; e se são instituições permissivas, não atingem os objectivos.
Apareceu um abaixo-assinado de 400 padres na Áustria. Há ali uma série de problemas concretos que a instituição-Igreja não aceita e, todavia, do ponto de vista evangélico, seria natural haver uma certa maleabilidade. Na Idade Média havia um subentendimento de outra forma de organizar a vida humana do ponto de vista moral e espiritual: as regras fundamentais eram apresentadas em toda a sua exigência, mas a prática era muito mais maleável e não considerava que houvesse casos sem solução.

Ler toda a entrevista aqui


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segunda-feira, 30 de abril de 2012

EPITÁFIO: BORIS AMADO

ELOGIO FÚNEBRE POR MARIA DONZÍLIA ALMEIDA





MEU BOM AMIGO! MEU FIEL CÃOPANHEIRO!


Reverteram-se os papéis! Agora não és tu que falas dos donos, mas é a dona que fala de e para ti! Cumpriu-se a tua passagem pelo planeta, em que a tua morada foi o jardim, aquele jardim que tu tanto percorrias e onde tantas vezes te deitaste, a descansar. Às vezes, rebolavas-te, na relva, por puro prazer e via-se na tua carinha, uma expressão de felicidade! Como eu gostava de te observar!
A tua liberdade era total, nunca te sentiste acorrentado a cordas, a preconceitos. Ainda que a porta estivesse escancarada, tu não te evadias à procura de aventura! Tinhas tudo no teu ninho, alimento para o teu corpinho de pêlo castanho, tigrado e para a tua “alminha” que era tão pura. Havia um amor incondicional, que nunca encontrei em nenhum humano!
Tu davas tudo, sem procurar nada, em troca.

Dia Internacional do Jazz: 30 de abril

Texto de Maria Donzília Almeida


Jacinta



Hoje, quando deambulava... no sentido de descomprimir da dor provocada pela doença de um ente querido, ouvi, na rádio, a referência a esta efeméride que é celebrada pela primeira vez.
O jazz é uma manifestação artístico-musical originária dos Estados Unidos. Teria surgido por volta do início do século XX, na região de Nova Orleães e suas proximidades, tendo o seu berço, na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam.
O Jazz desenvolveu-se com a mistura de várias tradições musicais, em particular a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes,  chamada e resposta,  forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas com swing do ragtime. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são os usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. No entanto, o Jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento.
As origens da palavra Jazz são incertas. A palavra tem suas raízes na gíria norte-americana e várias derivações têm sugerido tal facto. O Jazz não foi aplicado como música até por volta de 1915. Earl Hines, nascido em 1903 e mais tarde celebrado músico de jazz, costumava dizer que "tocava  piano, antes mesmo da palavra "jazz" ser inventada".
Desde o começo do seu desenvolvimento, no início do século XX, o Jazz produziu uma grande variedade de subgéneros, como o Dixieland da década de 1910, o Swing das Big bands das décadas 1930 e 1940, o Bebop de meados da década de 1940, o Jazz latino das décadas de 1950 e 1960, e o Fusion das décadas de 1970 e 1980. Devido à sua divulgação mundial, o Jazz adaptou-se a muitos estilos musicais locais, obtendo assim uma grande variedade melódica, harmónica e rítmica.

Catitinha: achegas para a sua biografia

Catitinha. (Foto enviada por Joaquim Madeira)

No meu blogue Galafanha editei hoje um texto com achegas sobre o Catitinha, que referenciei no livro "Gafanha da Nazaré: 100 anos de vida". Um leitor, Joaquim Madeira,  conterrâneo do ancião que conheci na minha meninice, teve a gentileza de me enviar algumas notas curiosas. Pode ler tudo aqui.

domingo, 29 de abril de 2012

CRÓNICA DE BENTO DOMINGUES NO PÚBLICO

UM INQUÉRITO PARA ESQUECER?



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TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 288

PITADAS DE SAL – 18 



AS SALINAS 


Caríssima/o: 

Sendo um mês de cinco domingos, oferece-nos a possibilidade de procurar na arca uma poesia: 

CENA V 

«AS SALINAS» 

(Salineiro, a solo, e côro) 


Anda o sol pela ria 
De manhã 'té noitinha; 
Marnotos à porfia, 
Botaram a marinha. 

A água vai entrando, 
- Espelho de cristal 
E o marnoto, cantando, 
Começa a rer o sal. 

Côro - Ó salineiro 
Anda ligeiro, 
Olha que a chuva 
Pode chegar. 

E a salina, 
Que é tua mina, 
Se vem a chuva, 
Tens de alagar. 

II 

Vai o sal para a eira, 
Branquinho, a cintilar, 
Em tardes de solheira 
Ou noites de luar. 

São montinhos de neve, 
Na luz do entardecer, 
Que o sol beija, ao de leve, 
P'ra os não enegrecer. 

Côro – Ó salineiro, etc. 

III 

E o marnoto - bom Deus! 
Vendo o sal, seu labor, 
Ergue os olhos aos Céus, 
Reza a Nosso Senhor. 

Depois, na canastrinha, 
Segue o sal seu destino. 
Serve para a cozinha 
E baptiza o menino. 

Côro - Ó salineiro, etc. 


in Gente Miúda, Teatro infantil, Letra de Manuel Craveiro Júnior; Música de Manuel Craveiro Júnior e Amadeu Santos, Livraria Figueirinhas – Porto, 1945 [Fantasia musicada em 2 Actos, 4 Quadros e 12 números de música] 

Manuel

sábado, 28 de abril de 2012

DAR A VIDA COMO O BOM PASTOR

REFLEXÃO DE GEORGINO ROCHA





João lança mão de uma pedagogia de sinais, imagens, metáforas, alegorias e de outros recursos típicos da cultura dos destinatários dos seus escritos para apresentar a identidade de Jesus, sem reduções nem exageros. Após a cura do cego de nascença e do diálogo tenso que a envolve, a narrativa faz-nos pressentir a necessidade de uma afirmação clara, de uma definição precisa, de uma interpelação forte dos interlocutores. E recorre à parábola do rebanho que tem pastores mercenários e um outro que o não é.

POESIA PARA ESTE TEMPO

No caderno ECONOMIA do EXPRESSO


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Menos católicos mais católicos?

Texto de Anselmo Borges, 

no DN de hoje




Foi publicada há dias uma síntese do estudo sobre "Identidades religiosas em Portugal: identidades, valores e práticas - 2011", realizado pela Universidade Católica.
A primeira nota a realçar é o nível científico do estudo, destacado por todos os peritos na matéria. Deve--se também sublinhar o patrocínio da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) e a transparência da publicação, apesar de os resultados não serem favoráveis à Igreja.
No estudo, mostra-se que o número dos católicos em Portugal caiu, entre 1999 e 2011, de 86,9% (1999) para 79,5% (2011). O número dos católicos diminuiu, mas aumentou a percentagem de pessoas com outra religião: de 2,7% em 1999 para 5,7% em 2011, sendo a posição dos protestantes e dos evangélicos a que mais cresceu: de 0,3% para 2,8%. Aumentou também o número dos sem religião: de 8,2% para 14,2% (neste universo dos que não têm religião, todas as categorias apresentam um acréscimo percentual: indiferentes, de 1,7% para 3,2; agnósticos, de 1,7% para 2,2%; ateus, de 2,7% para 4,1%).

sexta-feira, 27 de abril de 2012

A NATUREZA SE ENGANOU




SÁTIRA

A Natureza se enganou
E fez de mim um jardim,
Pois, cravos, em mim, plantou
E tão bem os adubou
Que eles crescem ‘inda assim!

Flores, nas jarras, gosto
E no jardim a crescer,
Mas juro e até aposto
Que ninguém tem este gosto,
Tão bizarro, a meu ver!

Alguns maus-tratos, lhes dou
E ácido até lhes ponho!
Mas o cravo que vingou,
Como remédio o tomou
E alimentou o seu sonho!

Essas mãos tão veneradas,
Numa anterior situação
De novo são solicitadas
E decerto apreciadas,
Nesta botânica operação!

Que meus cravos decapite,
Atenda esta prece minha!,
E o Doutor não hesite,
Que eu vou tendo o palpite
Que lhos deixo numa jarrinha!

Maria Donzília Almeida
21 de Abril de 2000



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ÍLHAVO - 1.º de Maio



Capela de Nossa Senhora dos Campos, na Colónia Agrícola

O Município de Ílhavo comemora o Dia do Trabalhador com um diversificado conjunto de iniciativas de índole cultural, desportivo e lúdico, numa organização conjunta da Câmara Municipal, A.D.C.R. Senhora dos Campos, Junta de Freguesia de São Salvador e Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo.
As comemorações têm início no domingo, 29 de abril, com o VIII Festival Karaoke da Senhora dos Campos, pelas 21 horas, no Largo da Capela da Senhora dos Campos. Na segunda-feira, 30 de abril, pelas 17.30 horas, terá lugar o tradicional Jogo de Futebol entre Autarcas e Dirigentes Associativos, no Complexo Desportivo do Grupo Desportivo da Gafanha, seguindo-se o Baile com o Grupo Musical “Ondas”, pelas 21.30 horas, no Largo da mesma capela.
Na terça-feira, 1 de maio, haverá uma tarde cultural com o XVI Festival de Folclore da Primavera. O festival inicia-se pelas 12 horas, com a receção aos Ranchos Folclóricos (no Quartel dos Bombeiros), seguindo-se o desfile dos Ranchos participantes, pelas 15.30 horas, (com concentração junto na Rotunda das Oliveiras – Senhora dos Campos). A atuação terá início pelas 16 horas.

Fonte: CMI


quinta-feira, 26 de abril de 2012

"MÁRIO DUARTE: O SPORTSMAN MAIS COMPLETO DE PORTUGAL"





«A cerimónia de lançamento do livro “Mário Duarte: o sportsman mais completo de Portugal” da autoria de Francisco Teixeira Homem que se vai realizar no próximo sábado, dia 28 de abril, pelas 16.30 horas na Biblioteca Municipal de Aveiro.
A obra sobre Mário Duarte é uma edição da Câmara Municipal de Aveiro e irá ser apresentada pelo neto de Mário Duarte, Manuel Alegre, numa cerimónia que irá contar com o autor e membros do Executivo Municipal.
“Recordar Mário Ferreira Duarte (1869-1939) é, simultaneamente, embarcar numa viagem a um tempo onde o ideal mens sana in corpore sano ganhou adeptos em Portugal a exemplo do que lá por essa Europa acontecia e, ainda, visitar uma cidade e uma sociedade aveirense numa época pouco conhecida, apesar de tão próxima. Foi, Mário Duarte, paladino de um desporto que, não sendo ainda de massas, conquistava progressivamente adeptos em todo o lado. Eclético nas modalidades que praticou não se restringiu apenas à atividade desportiva.»

Ler mais em CMA




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AS POLÉMICAS DO ÚLTIMO 25 DE ABRIL

Ontem foi para mim um dia de recordações à volta do 25 de Abril. 38 anos se passaram e as polémicas continuam, porque isso faz mesmo parte de uma vida saudável numa sociedade democrática. Mau seria se os homens e mulheres não se sentíssem livres para pensar, para tomar opções e para divulgar os seus ideais.
O 25 de Abril ofereceu-nos essa liberdade, quer alguns queiram quer não queiram. Sem ele, a sociedade em que vivemos seria muito mais pobre. Infelizmente, por razões que não importa abordar, aqui e agora, há muitos portugueses nostálgicos do passado. Talvez por memória curta. Daí as palavras e os gestos contra a democracia e contra as liberdades conquistadas em Abril de 1974.
Houve erros no percurso desde essa data? Claro que houve, como haverá sempre, porque a sociedade perfeita, feita à medida do pensar de cada um, não passa de uma utopia. As utopias, como toda a gente sabe, não passam de metas, impossíveis de alcançar.
Os Capitães de Abril resolveram não participar nas cerimónias oficiais. Eu acho que foi pena, mas respeito as suas decisões. Gostaria, portanto, que não se tivessem demarcado das festas oficiais, mas também gostaria que, com serenidade, apontassem saídas concretas e exequíveis para se ultrapassar a crise em que vivemos. A hora do diálogo deve ser uma constante em todos os momentos. Muito mais em momentos de dificuldades extremas, com tantos portugueses a passar fome, sem trabalho e sem futuro.
Queria ainda dizer, sobretudo aos nostálgicos de tempos que já lá vão, que não alinho com os que passam a vida a clamar que o Salazar faz falta. Eu nem quero imaginar a possibilidade remota de viver numa sociedade fechada, do "orgulhosamente sós", de tiranias, de pobreza, de analfabetismo, de PIDE, de exploração de trabalhadores, de perseguições, de guerras fratricidas, de opressões. Eu quero viver numa sociedade livre, democrática, de participação cívica, de progresso, de paz. Ainda nos falta muito? Lá chegaremos. Em liberdade.



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CANOAGEM NA BARQUINHA - ÍLHAVO

CAMPEONATO REGIONAL DE MARATONA CENTRO: FOTOS ENVIADAS GENTILMENTE PELO ANTÓNIO ANGEJA









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terça-feira, 24 de abril de 2012

"TARDES COM CULTURA" PROMOVE ENCONTRO NA OLIVEIRINHA




Terá lugar no dia 2 de maio, quarta-feira, pelas 18.00 horas a visita guiada “Tardes com Cultura” com ponto de encontro na Junta de Freguesia de Oliveirinha.
“Tardes com Cultura” segue na sua segunda sessão com uma visita à Casa da família Matoso Vasconcelos. O encontro irá contar com as intervenções de Carlos Alegre da Casa Museu José Luciano de Castro, Armando Vieira, Presidente da Junta de Freguesia de Oliveirinha, e Paulo Jorge Fernandes da Universidade Nova de Lisboa.

Ler mais aqui


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ÍLHAVO: PRÉMIO EM ARTES PLÁSTICAS E DESIGN

CONCURSO FINALISTAS 2012




Estimulando a criatividade e criação artística, a Câmara Municipal de Ílhavo vai distinguir os melhores alunos finalistas das Escolas de Artes Plásticas, Arquitetura e Design portuguesas, promovendo para o efeito a terceira edição do concurso FINALISTAS.
Abrangendo áreas da criação artística como a pintura, a escultura, a fotografia, o vídeo, a instalação, a arquitetura e o design, podem concorrer os alunos que frequentam o último ano dos cursos de licenciatura em Artes Plásticas, Arquitetura e Design em escolas de ensino superior portuguesas.

BISPO DO PORTO QUESTIONA PLANO NACIONAL CONTRA A FOME

NO JN DE HOJE



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Mais quadras de António Aleixo





Olá amigo, adoro António Aleixo e essas quadras são maravilhosas. Linda homenagem ao poeta. Aqui vão algumas quadras do poeta e que eu adoro. Beijos com carinho

Rosa-Branca


Quem prende a água que corre
É por si próprio enganado
O ribeirinho não morre
Vai correr por outro lado.

Sei que pareço um ladrão
Mas há muitos que eu conheço,
Que, não parecendo o que são,
São aquilo que eu pareço.

Embora os meus olhos sejam
Os mais pequenos do mundo,
O que importa é que eles vejam
O que os homens são no fundo.

Eu não tenho vistas largas,
Nem grande sabedoria,
Mas dão-me as horas amargas
Lições de filosofia.

Uma mosca sem valor
Pousa co'a mesma alegria
Na careca de um doutor
Como em qualquer porcaria.

Sou um dos membros malditos
Dessa falsa sociedade
Que, baseada nos mitos,
Pode roubar à vontade.

Finges não ver a verdade,
Porque, afinal, tu compreendes
Que, atrás dessa ingenuidade,
Tens tudo quanto pretendes.

Há tantos burros mandando
Em homens de inteligência,
Que ás vezes fico pensando
Que a burrice é uma ciência.

Nós não devemos cantar
A um deus cheio de encantos
Que se deixa utilizar
P'ra bem duns e mal de tantos.

Veste bem já reparaste
Mas ele próprio ignora
Que por dentro é um contraste
Com o que mostra por fora.

Eu não sei porque razão
Certos homens, a meu ver,
Quanto mais pequenos são
Maiores querem parecer.

António Aleixo

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MAIS DUAS QUADRAS DO ANTÓNIO ALEIXO





Como sou apreciadora do poeta, sei de cor várias quadras. Transcrevo duas que se enquadram no atual contexto político:

Vós que lá, do vosso império
Prometeis um mundo novo
Calai-vos que pode o povo
Querer um mundo novo, a sério!

Aquele que trabalha e come,
Não come o pão de ninguém.
Mas quem não trabalha e come,
Come sempre o pão de alguém!

E viva o poeta, cheio de sabedoria e filosofia! Grande António Aleixo!

Maria Donzília Almeida


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DIA MUNDIAL DO LIVRO: 23 de abril

TEXTO DE MARIA DONZÍLIA ALMEIDA






Um dia, quando deambulava pelas ruas londrinas, entrei num shopping centre e deparei com um livro que me chamou a atenção. Era um best-seller, na altura, 1994 e revelou-se com o tempo, uma verdadeira preciosidade, que guardo religiosamente. Chama-se “Being Happy”, da autoria de Andrew Matthews. Já o li e reli quantas vezes e considero-o a minha bíblia no que concerne à condução da minha vida.

Hoje, neste dia especial, recordo-o e faço uma merecida homenagem ao seu autor, numa pequena citação do mesmo!

In a Nutshell

Being happy can be hard work sometimes. It is like maintaining a nice home-you have got to hang on your treasures and throw out the garbage. Being happy requires looking for good things. One person sees the beautiful view and the other sees the dirty window. You choose what you see and you choose what you think.

Kazantzakis said, “You have got brush and colours. You paint paradise, then in you go.”

(Ser feliz é, por vezes, tarefa difícil. É como manter uma casa bonita – tem que se separar os tesouros do lixo. Ser feliz implica olhar para as coisas boas. Uma pessoa vê a paisagem bonita, enquanto outra apenas vê os vidros sujos. Escolhe-se o que se vê e escolhe-se o que se pensa.

Katzantzakis disse, “Tens o pincel e as tintas. Pintas o paraíso e entras nele.”)

Nota: Edição com atraso por razões técnicas


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segunda-feira, 23 de abril de 2012

CINCO QUADRAS DE ANTÓNIO ALEIXO






Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.

Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseada nos mitos,
pode roubar à vontade.

Esses por quem não te interessas
produzem quanto consomes:
vivem das tuas promessas
ganhando o pão que tu comes.

Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!

Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.

António Aleixo


Nota: Sugestão de José Simões




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