quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Contrução da igreja de Paradela do Vouga em livro


“A Nossa Igreja, a Nossa Terra, Nós Mesmos”, 
um livro organizado e editado por Arménio Pires Dias, 
2012




“A Nossa Igreja, a Nossa Terra, Nós Mesmos” é um livro editado e organizado por Arménio Pires Dias, contendo apontamentos, reflexões e contributos de uma atividade pastoral. No Prólogo, o editor e organizador, atual pároco de Salreu e ex-pároco de Paradela do Vouga, diz que o título do livro é «igual ao da publicação que, tendo como desenho da sua capa o frontispício da nova igreja de Paradela do Vouga (Sever do Vouga), se publicou, durante a sua feitura».
Refere a seguir que naquela «época e com a publicação de “A nossa igreja – a nossa terra – nós mesmos” fomos acompanhando a construção da “Casa da Igreja e doutrinando sobre a verdadeira Igreja, que são os cristãos».

Telenovelas

Portugal é o país das telenovelas. Não!, não me refiro às telenovelas de amores, desamores, namoricos, intrigas e crimes que compensam. Refiro-me às telenovelas que os nossos políticos vão engendrando para nos distraírem das realidades quotidianas. Agora andam com a de Rui Machete. Que mentiu, não mentiu... Para mim, o assunto resolvia-se muito simplesmente enviando uma queixa por escrito ao Ministério Público, para que investigue o crime que ele cometeu, se é que o cometeu . E mais: já agora, é preciso que os crimes financeiros passem de vez para as mãos da Justiça, e que esta cumpra com celeridade as suas obrigações. E os políticos que se preocupem de uma vez por todas com o que nos diz respeito, no Governo, no Parlamento e nos partidos, que são a miséria, a fome, o desemprego, a injustiça social, os compadrios, o nepotismo, as sinecuras... Confesso que ando farto de intrigas e de conversa fiada.  

Amigos

«A um Amigo não se Empresta nem se Compra»

Jules Mazarin, 
No  "Breviário dos Políticos"

Li no Citador

terça-feira, 1 de outubro de 2013

O Marnoto Gafanhão — 10

Um texto inédito de Ângelo Ribau

Entre sol e chuva, as terras foram todas margeadas 


Finalmente, entre sol e chuva, as terras foram todas margeadas e semeadas. 
Era um serviço relativamente leve. Espalhavam-se as sementes pela terra, atrelava-se o arado de margear aos bois, e aí íamos nós de um extremo ao outro da terra, voltava-se em sentido contrário tantas vezes quanto as necessárias, até que o terreno ficasse todo margeado. Os regos que separavam as margens ficavam à distância de cerca de um metro uns dos outros. Depois, com um ancinho era cobrir as sementes que tivessem ficado a descoberto, evitando assim que os pardais as comessem! Se o tempo fosse húmido e quente não tardaria um mês que pudéssemos começar a colher erva para o gado. 
Agora, enquanto não se arranjava outro trabalho, o tempo ia descansando o físico, a mente ia-se cultivando e até havia tempo para, de vez em quando, ir visitar um amigo que havia adoecido, doença que o obrigava a estar acamado. Conversávamos, jogávamos uma suecada quando calhava, e lá o ia ajudando a passar o tempo. 
A chuva parara. Havia possibilidades de o dia seguinte ser um dia de sol. Logo havia a ordem: 
— Se amanhã o dia estiver bom, vamos à marinha apanhar mais uma bateira de estrume! 
A ideia da cobra veio-me à cabeça e não me deixou nada descansado. Enfim o tempo começava a esfriar e possivelmente as cobras estariam metidas nas suas tocas, protegendo-se do frio. Era esta a minha esperança… 

Igreja ao lado dos pobres e excluídos

Francisco encontrou-se com fundador do jornal «La Reppublica», 
ao qual manifestou decisão de dialogar com a «cultura moderna» 
e de combater visão «vaticanocêntrica»


Papa Francisco (foto do La Reppublica)


«O jornal italiano «La Reppublica» publica hoje uma entrevista do Papa ao fundador da publicação, Eugenio Scalfari, na qual Francisco insiste na necessidade de uma Igreja Católica pobre “entre os pobres” e em diálogo com a “cultura moderna”.
“Temos de devolver esperança aos jovens, ajudar os idosos, abrir o futuro, difundir o amor. Pobres entre os pobres: temos de incluir os excluídos e pregar a paz”, disse, durante um encontro que decorreu na Casa de Santa Marta, no Vaticano, no último dia 24.
Francisco considera que o desemprego dos jovens e a solidão dos idosos são os “males mais graves” do mundo atual e que a Igreja não pode ficar indiferente aos que foram “esmagados” pelo presente, advertindo para as consequências do "liberalismo selvagem".
“É possível viver esmagado pelo presente, sem memória do passado e sem desejo de se projetar no futuro, construindo um projeto, um futuro, uma família?, questiona, antes de afirmar que, do seu ponto de vista, “este é o problema mais urgente que a Igreja tem diante de si”.
Scalfari, que se assume como ateu, revela que foi o próprio Papa que lhe telefonou e marcou o encontro, na sequência de uma troca de cartas entre os dois sobre o papel da Igreja no mundo e o diálogo entre crentes e não crentes.»

Ler mais aqui

Ver aqui a entrevista no La Reppublica

Dia Internacional do Idoso

1 de outubro


Fernando e Lita


Comemora-se hoje o Dia Internacional do Idoso. Esta é uma excelente oportunidade para se refletir sobre a realidade do dia a dia das pessoas menos jovens. Para ser mais realista, direi das pessoas velhas. É preciso, julgo eu, empregar as palavras certas. Os velhos existem em número sempre crescente, graças aos cuidados com que os tratam e aos serviços médicos e sociais que lhes estão destinados. Ainda bem.
É certo que os velhos preferem viver no seio da sua própria família, em vez dos lares, muito embora nem sempre tal seja possível. De qualquer forma, o que importa é que eles se sintam bem, que tenham tempo disponível para se dedicarem àquilo de que gostam e que porventura nunca tiveram ocasião para levar à prática. 
Os velhos necessitam de quem os ajude com atenção, mas nunca de atitudes marcadas por compaixões exageradas e por vezes ridículas. Digo isto por experiência própria. Afinal, com os meus quase 75 anos, não preciso de ajudas carregadas de lamechices, como se eu fosse inválido, que não sou. 
Os velhos têm direito à sua dignidade, aos seus direitos, sem favores nem privilégios, no respeito pelo que são e foram, pelo muito que lhes devemos e pelos contributos que deram à sociedade. Mas também necessitam de aprender a envelhecer ativamente. 
Daqui, deste meu recanto, saúdo todos os velhos que me leem, com votos de que aprendam ou reaprendam a viver, dando ainda o seu melhor, apoiando-se na riqueza que acumularam ao longo dos anos.


Ler mais aqui



Comunicar no ambiente digital




«A Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais promove, através do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, as Jornadas Nacionais de Comunicação Social nos dias 3 e 4 de outubro. Estas são, anualmente, uma oportunidade de encontro entre profissionais do setor e responsáveis pela pastoral da comunicação da Igreja Católica em Portugal.


João XXIII e João Paulo II vão ser canonizados


Dia Internacional da Música

1 de outubro


A arte é dom de quem cria
Portanto não é artista
Aquele que só copia
As coisas que tem à vista!

Ser artista é ser alguém,
Que bonito é ser artista,
Ver as coisas mais além
Do que alcança a nossa vista!

António Aleixo

A Música como forma de arte, por excelência, resulta da combinação de sons e silêncio. Faz parte integrante da nossa vida e acompanha o homem, desde os primórdios da sua aparição na terra. É uma linguagem de comunicação universal, sendo utilizada nas mais diversas situações e para os mais diversos fins. Seja para fins publicitários, para fins religiosos, para manifestações sociais e no momento que atravessámos, de campanha eleitoral, para galvanizar a atenção dos eleitores, tão esmorecidos e desmotivados. 

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

"Santa Maria Manuela" voltou a dar nas vistas

"Santa Maria Manuela"


«O veleiro “Santa Maria Manuela” (SMM), propriedade da empresa ilhavense Pascoal, encontra-se a participar na Mediterranean Tall Ships Regatta 2013 – prova internacional que conta com a participação de quase 30 grandes veleiros, oriundos de vários países – e, aquando da sua passagem por Barcelona, voltou a dar nas vistas.»

Ler mais aqui

Ganhou o PS, a CDU e o PSD anti-Passos

No EXPRESSO

Os resultados das eleições autárquicas não deixam dúvidas: o programa de ajustamento que tem sido conduzido pelo Governo pesou, em grande parte, na decisão dos eleitores.

Nicolau Santos

Ler mais aqui

- Posted using BlogPress from my iPad

Medalhas em tempo de crise

Em tempo de crise, a GNR podia e devia poupar um pouco. A GNR e todas as estruturas estatais.

Eleições Autárquicas


Município de Ílhavo


Câmara Municipal: Fernando Caçoilo (PSD)
Assembleia Municipal: Fernando Maria (PSD)

Freguesias


Gafanha do Carmo: Luís Diamantino (PSD)
Gafanha da Encarnação: Augusto Rocha (PSD)
Gafanha da Nazaré: Carlos Rocha (PSD)
S. Salvador: João Campolargo (PS)

Felicito os vencedores e os vencidos pelo empenhamento com que se bateram pela vitória, numa perspetiva de levar à prática os seus ideais. Os vencedores receberam do povo o direito e a obrigação de tudo fazerem para o bem-estar da sociedade, tendo em atenção, a meu ver, os mais frágeis das nossas comunidades.

"Gafanha... Retalhos do Passado"

Mais um livro sobre a Gafanha...





O Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo vai inaugurar, no próximo dia 6, pelas 16 horas, na antiga Escola Primária da Gafanha da Boavista, o Museu Etnográfico e Sede Social daquela associação cultural. Na mesma altura vai ser lançado o livro "Gafanha... Retalhos do Passado". Esta é mais uma iniciativa de muito interesse cultural para as nossas gentes, voltada, como facilmente se compreenderá, para a sociedade atual, decerto interessada em conhecer ao vivo o nosso passado.

Um amigo lá de casa

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO de ontem



- Posted using BlogPress from my iPad

domingo, 29 de setembro de 2013

Francisco, um amigo lá de casa

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO de hoje

«Em seis meses de pontificado 
não aconteceu nada de extraordinário 
e aconteceu tudo o que é essencial»

«A ressurreição do obviamente humano e cristão, nos gestos e nas palavras do Papa Francisco, depois dos artificiosos muros levantados, nas últimas décadas, por condenações e propaganda — ocultando crimes financeiros e comportamentos pedófilos — tornou-se a mais pacífica, profunda  e surpreendente revolução do nosso tempo.»


NOTA: Para ler toda a crónica manhã.

sábado, 28 de setembro de 2013


Generosidade de um país com tanta pobreza


Timor-Leste decidiu oferecer um milhão de dólares a Portugal, recentemente devastado pelos incêndios florestais. Esta generosidade de um país ainda com tanta pobreza destina-se a apoiar as vítimas dos incêndios. Dá para pensar.



O que pensa Francisco: 7. sobre a morte

Anselmo Borges



Para o Papa Francisco, a morte não é tabu. "Quando somos novos, não olhamos tanto para o fim, valorizamos mais o momento. Mas lembro-me de dois versinhos que a minha avó me ensinou: "Olha que Deus te está a ver, olha que te está olhando; olha que hás-de morrer e que não sabes quando." Passados 70 anos, não consigo esquecê-los. Ela inculcava-me a consciência de que tudo acaba, de que devemos deixar tudo bem. No meu caso, penso todos os dias que vou morrer. Não me angustio por isso, porque o Senhor e a vida prepararam-me. Vi morrer os meus antepassados, e agora é a minha vez. Quando? Não sei."

O otimismo do homem



"As circunstâncias podem quebrar os ossos de um homem; mas nunca foi demonstrado que elas tenham que quebrar o otimismo de um homem"

Gilbert Keith Chesterton (1874 – 1936)

Deixa-te convencer




“Deixa-te convencer” é exortação velada e insinuante que encerra a parábola do rico Epulão e do pobre Lázaro. “Se não dão ouvidos a Moisés nem aos Profetas, também não se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dos mortos”. Esta resposta está posta na boca de Abraão como ponto final a um diálogo persuasivo sobre o valor das coisas vistas da “outra margem do rio”, sobre a importância de saber aproveitar as oportunidades que o tempo nos proporciona, sobre a articulação consequente que existe entre a fase presente da vida e o futuro definitivo.

Deixa-te convencer, pois a vida é só uma, no tempo e na eternidade, embora com ritmos diferentes, tem uma dignidade própria que se manifesta progressivamente nas opções que fazemos e nas atitudes que assumimos, nas relações que criamos e alimentamos e nas associações que organizamos, na sociedade que constituímos.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Domingo é dia de grandes decisões


Domingo, 29 de agosto, é dia de grandes decisões. Os portugueses com direito a voto vão escolher os seus autarcas, aqueles que hão de contribuir, com as suas opções e em representação dos que os elegeram, para o bem-estar das populações. Sublinhe-se que os eleitos serão, quer se queira ou não, os legítimos representantes do povo. E deles se espera que sejam dignos dos anseios das populações, no esforço contínuo de lhes proporcionarem a qualidade de vida a que têm direito.
Votar em consciência pressupõe conhecer as propostas dos candidatos aos diversos cargos, tentando descortinar o que é possível fazer, para além das promessas propagandísticas irresponsáveis e irrealizáveis, em que alguns políticos, dos mais variados quadrantes, são férteis, na ânsia de ocuparem a cadeira do poder a qualquer preço.
Uma vez fechadas as urnas, formulo votos de que os portugueses saibam aceitar e respeitar os vencedores, cabendo a estes honrar os vencidos. Afinal de contas, todos os candidatos apostaram na defesa dos seus valores, das suas convicções, dos seus ideais.

Fernando Martins



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

"Mar de Camões"

No Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, 
até 26 de outubro
Terça-feira a sábado, entre as 15 e as 20 horas



«Quase 500 anos depois, o navio-escola Sagres voltou a fazer parte da viagem de Fernão de Magalhães durante a qual o navegador português dobrou o Cabo Virgenes e descobriu a passagem natural entre os oceanos Atlântico e Pacífico.
Uma parte desse roteiro realizado pelo mítico navio da Marinha portuguesa foi documentado pelo fotógrafo chileno Roberto Santandreu. Reunidas na exposição “Mar de Camões”, as imagens retratam a vida a bordo da Sagres e a sua passagem pelo Estreito de Magalhães e canais da Patagónia.
Na intenção de evocar essa ancestral relação e o apelo que os portugueses sentem pelo Mar, o fotógrafo deixa cair sobre cada imagem um trecho manuscrito de Luís de Camões, o poeta que primeiro construiu a epopeia dos descobrimentos marítimos portugueses.»

Nota: Informação do CCI

Schoenstatt recebe Santuário Original

Santuário Original

Movimento de Schoenstatt 
agradeceu entrega do santuário original


Algumas centenas de pessoas passaram no último domingo pelo santuário de Schoenstatt da Gafanha da Nazaré para agradecer a entrega formal do santuário original, na Alemanha, ao Movimento Apostólico de Schoenstatt. “Muitos não sabiam, é certo, mas o santuário original não era nosso. Pertencia aos Padres Palotinos, congregação a que o Padre Kentenich [fundador da espiritualidade de Schoenstatt] esteve ligado até 1965”, explica o P.e Carlos Aberto Pereira de Sousa. O responsável dos Padres de Schoenstatt na Diocese de Aveiro explica como tudo se processou:

“O Padre Kentenich fundou uma congregação mariana que veio a dar origem ao Movimento de Schoenstatt. Para as reuniões desse pequeno grupo de seminaristas do seminário dos Padres Palotinos, em Schoenstatt – Coblença (Alemanha), pediu uma capela abandonada que estava ao lado do seminário. Esta capela era propriedade desta comunidade, pois fazia parte do terreno que eles compraram para o seu seminário. Depois de restaurada e de se ter transformado no que hoje chamamos “lugar de graças”, o Santuário de Schoenstatt, esta capelinha sempre ficou na propriedade dessa comunidade. Apesar de ser um centro de peregrinação internacional para toda a Obra de Schoenstatt e para todos os que lá peregrinavam com fé, a pastoral normal e a “administração” se assim se pode chamar, esteve sempre na responsabilidade dos Padres Palotinos. Nestes últimos tempos começaram conversas no sentido do Movimento de Schoenstatt ficar responsável pelo santuário original, com a finalidade de, quando possível, comprar o terreno envolvente junto com o santuário”.


As conversas continuaram para a possível compra, até que – relata P.e Carlos Alberto – “fomos surpreendidos quando nos foi informado que os Padre Palotinos tinham decidido não vender mas sim oferecer como presente do jubileu de Schoenstatt o santuário original”.
No dia 22 de setembro, deu-se a entrega formal da propriedade do santuário ao Movimento de Schoenstatt, abrindo novas perspetivas pastorais para este movimento com espiritualidade fortemente centrada nos santuários marianos. “Afinal era como se Schoenstatt estivesse numa casa alugada”, remata P.e Carlos Alberto.
O Movimento de Schoenstatt comemora entre 18 de outubro de 2013 e 18 de outubro de 2014 o jubileu dos cem anos de fundação. A primeira data será assinalada no santuário da Gafanha da Nazaré com uma celebração. Em Portugal, o ponto alto do jubileu será o dia 4 de maio de 2014, com uma peregrinação nacional a Fátima.

J.P.F.

Nota:

1.  Transcrevi, com a devida vénia,  do Correio do Vouga
2.  A foto do santuário original foi copiada do blogue de Schoenstatt-Aveiro


D. António Marcelino está um pouco debilitado



Quando procurava hoje, no Correio do Vouga, a habitual crónica semanal de D. António Baltasar Marcelino, Bispo Emérito de Aveiro, gesto que repeti vezes sem conta, deparei com uma informação, em nota de rodapé e com destaque, em que se dava conta do seu internamento hospitalar, desde a semana passada. Contactado pelo Correio do Vouga, D. António disse que tem estado a fazer análises, «desconhecendo no momento as causas da sua debilitação». 
Como o nosso Bispo Emérito é um homem de enorme capacidade e resistência, estou certo de que ultrapassará brevemente esta fase da sua vida, voltando o mais depressa possível ao trabalho, com o vigor que o caracteriza, a que nunca virou costas. 

Fernando Martins