quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Bispo de Lamego lança desafio interpelante



«O bispo de Lamego, D. António Couto, apresentou esta segunda-feira uma Carta Pastoral aos padres da diocese em que lhes pede entrega total ao sacerdócio e os questiona sobre a sua atuação.“Sei e sinto que a nossa Igreja diocesana precisa sempre mais urgentemente de Padres dedicados de coração inteiro e a tempo inteiro à sua vida de Pastores e à causa do Evangelho, segundo o estilo feliz, apaixonado, ousado, pobre, despojado, próximo e dedicado do nosso Bom Pastor, Jesus Cristo”, sublinha o texto enviado à Agência ECCLESIA.

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Primeiro relógio e sino da nossa igreja matriz


Nota: Do livro "Gafanha: N.ª S.ª da Nazaré",
de Manuel Olívio da Rocha e Manuel Fernando da Rocha Martins

terça-feira, 18 de setembro de 2012

"Creoula" no mar das Berlengas

Li na RR


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Joana Carneiro: dirigir "é uma forma de oração"

Por Rui Jorge Martins




A maestrina Joana Carneiro considera que dirigir orquestras «é uma forma de oração» e de «sair de um plano terreno e chegar a qualquer coisa de inexplicável».
«Foi-me dado o dom que tenho, Gratuitamente. O dom para a música, para a comunicação através do meu corpo. É uma história bíblica, a parábola dos talentos. O que é que fazemos com o que nos é dado? Escondemos na terra ou investimos para que os três talentos que nos dão se transformem em dez?», questiona em entrevista publicada este domingo no “Público”
A narrativa bíblica traduz o fundo religioso de Joana Carneiro: «Sendo uma pessoa espiritual e católica tenho enraizada em mim essa inspiração». E acrescenta: «Tem um fundo espiritual, a música, em mim. O serviço [a que me sinto obrigada] é perante esse mistério do que me foi dado».
Joana Carneiro recordou a visita do papa Bento XVI a Portugal, em maio de 2010: «Tive um pequeno momento com o Santo Padre, e com o Manoel de Oliveira, oferecemos-lhe uma escultura».
Em fevereiro de 2011 dirigiu o concerto que assinalou os 75 anos do cardeal-patriarca, D. José Policarpo, que, diz, a tem acompanhado de «modo generoso e amigo».
À cabeça das figuras que inspiraram o trajeto artístico de Joana Carneiro está a família: «Tudo começa com a nossa família. É um dos pilares mais importantes, e sem ele nunca teria seguido esta carreira nem vivido tão livremente quem sou».

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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

José Régio também nasceu neste dia

17 de setembro de 1901



Cântico Negro

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe

Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...

Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!


José Régio,
em Poemas de Deus e do Diabo

Desemprego causa a crise

Por António Marujo, no Público


Os bispos portugueses consideram que o desemprego é “um dos aspectos mais graves” da actual crise económica do país, num momento que “está a ser difícil para muitos portugueses”.


Ver Conselho Permanente da CEP


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Os gigantes e os medíocres

"Se enxerguei longe, foi porque me apoiei nos ombros de gigantes"
Isaac Newton (1642–1727)


Nota: Pois é verdade. Só que, nem sempre aproveitamos as oportunidades de subir aos ombros dos gigantes. Ficamos, tantas vezes, embevecidos com o exemplo dos medíocres.

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Guerra Junqueiro nasceu neste dia


17 de setembro de 1850
















A Minha Filha

(Vendo-a dormir)

Que alma intacta e delicada!
Que argila pura e mimosa!
É a estrela d'alvorada
Dentro dum botão de rosa!

E, enquanto dormes tranquila,
Vejo o divino esplendor
Da alma a sair da argila,
Da estrela a sair da flor!

Anjos, no azul inocente,
Sobre o teu hálito leve
Desdobram candidamente,
Em pálio, as asas de neve...

E eu, urze má das encostas,
Eu sinto o dever sagrado
De te beijar— de mãos postas!
De te abençoar — ajoelhado!

Guerra Junqueiro, 
em  'Poesias Dispersas'

Jornadas Missionárias em Fátima


Santuário de Fátima (Foto da Ecclesia)

Foi com muita alegria que participámos, pela primeira vez, nas Jornadas Missionárias Nacionais, que decorreram de sexta-feira até  domingo à tarde, em Fátima, e cujo  tema principal foi  “Vaticano II: 50 Anos — Missão, Memória e Profecia”. 
Sobre a MISSÃO, HOJE, que teve, como ponto de partida para a reflexão, S. Mateus, «Ide, pois, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo quanto vos tenho mandado», e, ainda, «Eu estarei sempre convosco até ao fim do mundo», os presentes fixaram, como questão fundamental, que vivemos num mundo plural e diverso. Nessa linha, importa descobrir «como anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, hoje, em cada cultura, de maneira que o anúncio faça sentido. Também se torna premente indicar caminhos de salvação e novas formas de cultivar a paz num mundo globalizado, fragmentado e violento. 
Foi frisada a importância de estabelecer ou reestabelecer o diálogo com outras religiões, já que missão sem diálogo não existe. Assim, torna-se fundamental promover um diálogo criativo, progressivo e dinâmico, tendo em conta o espírito inter-religioso e cívico, em especial com os pobres e os marginalizados. 

Elementos fornecidos, gentilmente, por Joaquim Simões

domingo, 16 de setembro de 2012

Trabalho, Amor, Dança





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Portugal precisa de mais sabedoria, estética e ética

D. Manuel Clemente






Portugal em 2030 vai precisar de mais sabedoria, estética e ética

O bispo do Porto considera que dentro de duas décadas Portugal vai precisar de aproveitar melhor a sabedoria dos mais velhos, abrir-se ao estrangeiro e educar os mais novos na estética e na ética.

Na intervenção que proferiu esta sexta-feira no encontro “Presente no futuro: os portugueses em 2030”, que decorreu até sábado em Lisboa, D. Manuel Clemente sublinhou que o domínio do conhecimento científico não anula a importância da experiência.

O «conhecimento tem hoje um sentido sobremaneira técnico e de utilidade imediata, em ligação constante com as últimas aquisições nos vários campos aproveitáveis e com rendimento à vista»-

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sábado, 15 de setembro de 2012

Um Papa da frente

Por Anselmo Borges,
no DN

Padre Carlo Maria Martini

Segundo o protocolo, um cardeal é tratado por Eminência. O cardeal Carlo Maria Martini recusava esse tipo de tratamento: "Chame-me Padre Carlo Maria Martini."
Até nisto era eminente. Por isso, denunciava vícios impregnados na Igreja. Para ele, "o vício clerical por excelência" é a inveja. Mas há outros pecados capitais na Igreja: a vaidade e a calúnia. "Que grande é a vaidade na Igreja! Ela tem essa tendência para a ostentação, o alarde." E há o "terrível carreirismo" clerical, especialmente na Cúria Romana, "onde todos querem ser mais". Precisamente por causa do carreirismo é que muitos se calam: "certas coisas não se dizem, porque se sabe que bloqueiam a carreira." Isso é "péssimo na Igreja". A verdade brilha pela ausência, pois "procura-se dizer o que agrada ao superior e age--se como cada um imagina que o superior gostaria, prestando deste modo um fraco serviço ao Papa".
Especialista em ciências bíblicas, Martini era um intelectual reconhecido mundialmente, com vários doutoramentos e falando muitas línguas. Foi Director do Instituto Bíblico de Roma e Reitor da Universidade Gregoriana. Depois, esteve à frente da arquidiocese de Milão durante 22 anos e presidiu ao Conselho das Conferências Episcopais da Europa. Quando completou 75 anos, retirou-se para Jerusalém - não quis ficar perto do Vaticano: "Jerusalém é a minha pátria. Antes da pátria eterna."

À ESPERA DE RESPOSTA

Por Georgino Rocha


Quem dizes tu que eu sou? – continua Jesus a perguntar-nos, como fez outrora aos discípulos.
A história regista várias respostas: um reformador do sistema religioso, um revolucionário sociopolítico, um doutrinador moralista liberal, um mestre espiritual de utopias, um crucificado fracassado, um homem do mistério e do sagrado… o Cristo, filho de Deus vivo e nosso salvador.
A lista podia facilmente continuar, mas fazê-lo seria simples erudição. A verdade da pergunta é a minha resposta: Para ti, quem sou EU? Que espaço me dás na tua vida? Que lugar ocupo na tua escala de valores?
E responder com seriedade supõe um encontro pessoal com Ele, um diálogo de amor no santuário da consciência, um peregrinar à busca da verdade no coração da inteligência, um seguir as práticas do amor solidário que se faz serviço. Responder é viver no dia-a-dia a certeza confiante de que Ele connosco quer fazer um mundo melhor, construir uma sociedade de todos, uma civilização-espelho da dignidade humana reforçada pelas bênçãos divinas.
Senhor, para mim, és o Salvador que abres horizontes ao tempo e lanças “pontes de união” entre os homens para vivermos todos em comunhão fraterna.


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Senhora dos Navegantes, no Forte da Barra



A festa em honra de Nossa Senhora dos Navegantes, no Forte da Barra, Gafanha da Nazaré, continua a ter apreciadores e devotos. A Senhora dos Navegantes, como tenho sentido entre o povo desta terra e arredores, sobretudo os ligados direta ou indiretamente ao mar e à ria, fixou residência no coração de muita gente. Não admira, portanto, que muitos gostem de participar nos festejos, em especial na procissão pela Ria de Aveiro, com passagem por S. Jacinto. Também a eucaristia, o festival de folclore, a música e o convívio são, sem dúvida, momentos altos das homenagens do povo à protetora dos mareantes e suas famílias. 
Aqui deixo, como subsídio para a história da festa em honra da Senhora dos Navegantes, uns breves apontamentos, não só para avivar memórias, mas ainda para despertar o interesse pelo estudo do tema.

FM

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Novo livro de poesia de Tolentino Mendonça


“Estação central”, o novo livro de poesia do padre José Tolentino Mendonça, diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, vai ser lançado na próxima semana pela Assírio & Alvim. 

“Os justos”

dedicado a José Mattoso, é um dos poemas da “Estação central”.

«Começam o dia louvando o imperfeito
O tempo que se inclina para o lado partido
as escassas laranjas que se tornam
amarelas no meio da palha
as talhas sem vinho

Olham por dentro a brancura da manhã
e em tudo quanto auxilia um homem no seu ofício
louvam o vulnerável e o inacabado

Estão sentados à soleira dos espaços
trabalhados devagar pelo silêncio

Quando Deus voltar
não terá de arrombar todas as portas»

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Por uma nova comunicação

Por José Tolentino Mendonça


A comunicação massificada e omnipresente, como a que atravessa grande parte dos nossos quotidianos, sacrifica duas vítimas em que nem sempre pensamos: a palavra e a interioridade. A palavra é tão vital à expressão de nós próprios, é tão indispensável à relação, que a sua aprendizagem se prolonga, na nossa formação, por longos anos. Ela confunde-se com a descoberta de nós próprios. Por ela debruçamo-nos com confiança sobre o vasto mundo. A arte de falar torna-se, por isso, com toda a justiça, uma arte de ser.

Nogueira Leite "pira-se"?



"Se em 2013 me obrigarem a trabalhar mais de sete meses só para o Estado, palavra de honra que me piro, uma vez que imagino que, quando chegar a altura de me reformar, já nada haverá para distribuir, sendo que preciso de me acautelar", disse, numa mensagem naquela rede social.


Li aqui

Nota: Sem pretender ser moralista, permitam-me que diga que há desabafos que caem mal, quando proferidos por gente que defende a ética como princípio de vida. Nunca pensei que Nogueira Leite fosse capaz de dizer o que disse. Caiu-me muito mal.
Numa altura em que Portugal e os portugueses estão a passar um mau momento, por razões de todos conhecidas, penso que abandonar o "barco" numa altura destas se resume numa só palavra: covardia.
Há imensa gente a passar fome, sem trabalho e sem qualquer forma de subsistência, sem possibilidades de emigrar e sem horizontes à vista. O que todos temos de fazer não é fugir, mas simplesmente e com determinação lutar para que os problemas se resolvam, solidariamente e com coragem. Fugir é realmente inadmissível. Muito mais, se quem se queixa, afinal, ganha rios de dinheiro, mesmo pagando muitos impostos. Como Nogueira Leite, certamente.

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O ócio mata o corpo...

"O ócio mata o corpo, a indiferença mata a alma, no entanto, o exercício das virtudes embeleza a um e a outro"

São João Crisóstomo (349-407)


Nota: Sempre aprendi que a ociosidade é mãe de todos os vícios; sempre ouvi dizer que a indiferença nem é carne nem peixe; sempre compreendi que o trabalho dá saúde e ajuda a viver. Com os meus 73 anos (quem havia de dizer!), nunca me senti sem ter que fazer. Ainda bem. Graças a Deus.

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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Dia Nacional das Casas do Povo

Por Maria Donzília Almeida





A casa do povo foi uma criação do regime corporativista do Estado Novo, em Portugal e era o elemento principal da organização corporativa do trabalho rural. Tendo-se perdido o peso que a agricultura representava para o país, hoje em dia, as casas do povo são, essencialmente, associações locais com fins sociais e culturais.
As casas do povo foram criadas pelo Decreto-Lei n.º 23 051 de 23 de setembro de 1933. Cada casa do povo era um organismo de cooperação social, dotado de personalidade jurídica, destinando-se a colaborar no desenvolvimento económico-social e cultural das comunidades locais, bem como a assegurar a representação profissional e a defesa dos legítimos interesses dos trabalhadores agrícolas. As casas do povo assumiram, também, a função de realizar a previdência social de todos os residentes na sua área de atuação. Um certo matiz democrático, conferido pelo nome, numa época de estreiteza de políticas!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Casais separados, divorciados ou divorciados e recasados




O Secretariado Diocesano de Pastoral Diocesana acolhe com alegria e espírito de parceria a iniciativa de pastoral familiar proposta por um grupo de casais católicos em organizar um debate sobre Problemática dos casais separados, divorciados ou divorciados e recasados. 

Esta iniciativa corresponde ao desafio lançado pelo Papa beato João Paulo II na Carta Magna sobre a família no mundo contemporâneo, a Exortação apostólica Familiaris Consortio quando pede «um empenho pastoral ainda mais generoso, inteligente e prudente, na linha do Bom Pastor para aquelas famílias que (…) se encontram em situações objetivamente difíceis» e exorta «vivamente os pastores e toda a comunidade dos fiéis a que ajudem os divorciados, procurando com solícita caridade que eles não se considerem separados da Igreja, mas que podem e até devem, enquanto batizados, participar na sua vida». 

Local: Salão Nobre da Câmara Municipal de Aveiro 

Dia: 29 de Setembro de 2012, sábado 

Hora: 21h30 

Moderadores: D. António Marcelino e Prof. Carlos Borrego 

Nota de Informação: Segundo o grupo de casais católicos promotores da iniciativa, esta é do conhecimento e com apoio de D. António Francisco, Bispo de Aveiro. 

Observatórios em Portugal


(Foto da rede global)


«Conseguem imaginar que existem 
148 Observatórios em Portugal?

E não garantimos que não existam mais… estes foram só aqueles que conseguimos indentificar, e neste país o Estado não é de fiar e estamos fartos das suas malandrices e fraudes ocultas.
Mas afinal e ao contrário da pensada censura social que merecia, a coscuvilhice é hoje um assunto do maior interesse do Estado e, assim, o voyeurismo até tem sobejo reconhecimento oficial.
Vejam só e digam lá para o que servem os observatórios abaixo mencionados, e atente-se na duplicação e triplicação de muitos deles.
Ou expliquem-nos, por exemplo, para o que servem os Observatórios do Sul Europeu, o da Vida, o da Geopolítica das Drogas, o MCOM (?), o da Criação das Empresa, o das Regiões em Reestruturação, o das Entradas na Vida Activa, o da Natureza, de neologismos do português europeu, ou da Economia e da Fraude???
Aqui não contamos e não indicamos o mais que centenário Observatório Astronómico de Lisboa, pelo respeito científico que certamente merece, bem assim pela sua antiguidade e ao qual o país está reconhecido.
Cá por mim digo que só vejo uma explicação para serem tantos e a maioria deles completamente inúteis: é preciso dar emprego e alimento a tantos boys e girls, ou filhos, filhas e afilhados de políticos.
Observem então, cá vão os ditos:»

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Ai, Portugal, que te vais à vela!

Marcelo Rebelo de Sousa acusou no domingo Pedro Passos Coelho de ser um primeiro-ministro "impreparado" e de ter feito um discurso ao país "no mínimo descuidado e no máximo desastroso".

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Esta simples frase diz tudo. Depois das muitas vozes contra os cortes salariais, vindas de todos o quadrantes políticos e sociais, o Prof. Marcelo, antigo líder do PSD e militante assumido, denunciou claramente que Passos Coelho não passa de um primeiro-ministro "impreparado", que fez um discurso "no mínimo descuidado e no máximo desastroso". Portugal está assim entregue a um governo com gente incapaz de nos governar.
O primeiro-ministro só falou para o "mexilhão" e nada disse aos tubarões, aos que continuam a cantar de galo.
Com tantos cortes, toda a gente minimamente inteligente sabe que sem dinheiro não haverá quem possa comprar e, sendo assim, as empresas não terão a quem vender o que produzem. Mais empresas a fechar, mais desemprego, mais miséria, mais desgraças neste país governado há bons anos por aprendizes de políticos que não sabem o que é a vida nem conhecem o Portugal real de pessoas eternamente sacrificadas. No meio disto tudo, governam-se os oportunistas, os tachistas, os gestores de sinecuras e outros que tais.
Bem dizia um "doido manso" numa missa de D. João Evangelista: "Ai, Portugal, que te vais à vela." Irá? Só se os portugueses quiserem.

Fernando Martins


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Crónica de Bento Domingues

Li no PÚBLICO de ontem




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sábado, 8 de setembro de 2012

Uma Igreja outra é possível



Por Anselmo Borges, no DN 

Cardeal Martini


No dia 8 de Agosto, em jeito de testamento espiritual, deu a sua última entrevista, no Il Corriere della Sera, afirmando que a Igreja precisa de "uma mudança radical. A começar pelo Papa e pelos bispos". Preocupava-o uma Igreja 200 anos atrasada, sem vocações, agarrada ao bem-estar: "os nossos rituais e vestimentas são pomposos." "Na Europa do bem-estar e na América, a Igreja está cansada." Três instrumentos para sair deste esgotamento: "O primeiro é a conversão. Deve reconhecer os próprios erros. Os escândalos de pedofilia obrigam-nos a empreender um caminho de conversão. As perguntas sobre a sexualidade e sobre todos os assuntos que dizem respeito ao corpo são um exemplo. Devemos perguntar-nos se as pessoas ainda escutam os conselhos da Igreja em matéria sexual. A Igreja é ainda uma autoridade de referência ou apenas uma caricatura nos media?" O segundo conselho e o terceiro têm a ver com a recuperação da palavra de Deus e dos sacramentos como ajuda e não como castigo. 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

"A fome não é um dever constitucional", diz Adriano Moreira


Adriano Moreira, figura incontornável da cultura portuguesa, com o seus 90 anos de idade a causarem inveja a gerações mais novas, continua opinar com sabedoria e sagacidade sobre Portugal, os portugueses e a comunidade internacional. Desta vez, na RTP, sublinhou, com oportunidade, que "A fome não é um dever constitucional". Todos sabemos disso, mas fingimos ignorar a evidência.


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Leigos, uma novidade conciliar?

Por António Marcelino

O decreto abre a dizer que, “para tornar mais intensa a atividade apostólica do povo de Deus, o Concílio deve voltar a sua atenção para os cristãos leigos, absolutamente necessários à ação da Igreja… O apostolado dos leigos é consequência da própria vocação cristã e, por isso, nunca poderá faltar à Igreja”. Numa Igreja, durante séculos clerical, estas palavras marcam um rumo novo. Pela necessidade se chegou ao reconhecimento da dignidade. Já antes esta fora afirmada na Constituição da Igreja, uma porta aberta para novas perspetivas eclesiais e apostólicas e para se olhar o mundo com outro apreço e esperança.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Freitas do Amaral defende tributação pesada para quem ganha mais



Em nome da “justiça fiscal”, Freitas do Amaral sugere uma “tributação especialmente pesada” para quem ganha mais de dez mil euros por mês. “Todos têm de contribuir para pagar a crise, não podem ser só as pessoas da classe média”, considera o antigo governante.

Pode ler mais aqui

A porta estreita que devia ser larga

Igreja fechada


Dói ver como se põem de lado leigos que apresentam novas iniciativas apostólicas, dão sugestões em grupos e em conselhos de que são membros, mostram a sua discordância ante decisões que saem apenas de uma cabeça…
Outros são marginalizados também porque optam por trabalhar em organizações profissionais ou até partidos políticos em vez de movimentos de Igreja…
Dói, por se teimar, fora do tempo e ao arrepio do mesmo, em conservar uma Igreja fechada e sem futuro. Uma Igreja clerical. Quanto falta ainda para que o Vaticano II esteja cumprido de modo a ser, com uma Igreja renovada, sinal de esperança e de tempos novos?!

António Marcelino, no CV

João XXIII e os artistas






"Não se trata apenas, na vossa profissão, de promover a aquisição de riquezas materiais nem de favorecer a sagacidade dos grupos humanos em matéria económica. O que os interessa – e esta é a honra da vossa vocação – é valorizar o sopro espiritual que anima cada povo. Com efeito, é pela voz dos seus poetas e dos seus artistas que um povo, mesmo antes de ter conseguido o seu desenvolvimento económico, pode revelar o encanto e o mistério da sua fecundidade interior. Esta voz do poeta e do artista instrui, educa, consola: é fonte da alegria mais pura e santa. A mensagem de que é portadora passa por cima das barreiras artificiais que separam os homens uns dos outros. Nas horas de tristeza e de humilhação, no auge das guerras fratricidas, a voz do poeta e as harmonias musicais do artista levaram os homens a refletir e sugeriram-lhes as ideais mais pacíficas."

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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Postal Ilustrado de Férias: Ilha de Lockrum

Por Maria Donzília  Almeida


Dubrovnik é, sem qualquer dúvida, a pérola da Croácia e este país dos Balcãs é hoje em dia, um destino turístico, sobejamente conhecido. Está para os Croatas, como o Algarve para os Portugueses. Olhando para a costa croata, onde o Adriático é bastante mais limpo e cristalino do que no lado italiano, tem-se a nítida sensação que este é um destino de massas. Há veraneantes, em barda, por todos os cantos e esquinas. Ouvem-se vários linguajares, semelhando uma torre de babel! 
Nota-se uma grande preocupação governamental em organizar o turismo, proteger os parques naturais, preservar os monumentos, etc. A costa da Croácia é um verdadeiro encanto e o governo tem bem consciência disso. Dubrovnik é banhada por um mar tão transparente que as atividades de snorkeling, resumem-se a entrar na água com uma máscara. Perto ou longe da costa, tanto faz. É baixar a cabeça e ver as maravilhas do mar.
Pena é que Portugal com uma costa vastíssima, não tenha ainda sabido rentabilizar as potencialidades que tem, para um turismo de qualidade. O oceano Atlântico, não consegue rivalizar com o Adriático, nas temperaturas da água, mas tem os seus encantos próprios e um bom fundo... É bondoso... para os pés e lá, não se corre o risco de os cortar nas rochas, como aconteceu a uma amiga! Vistas curtas ou inércia das entidades políticas?

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Tempo quente e incêndios florestais

"Em setembro, ardem os montes, secam-se as fontes."

Com o tempo quentíssimo, ampliado seguramente pelos múltiplos incêndios que tudo destroem, temos de reconhecer a justeza deste provérbio. Oxalá se mantenha uma temperatura agradável, mas que os incêndios acabem, dando o merecido descanso aos bombeiros e a tranquilidade aos que vivem assustados com o fogo. 

Onde o tempo é outro

Por João Aguiar Campos





As férias trouxeram-me à serra. É certo que, por razões familiares, por aqui passo com muita frequência; mas as férias permitiram duas semanas de presença, traduzidas em conversas mais longas e observação mais paciente.

Vi o óbvio: uma população envelhecida, passeando achaques e olhares tristes. Muitos, procurando na memória nomes e acontecimentos para alimentar diálogos.

Num passeio a meio da manhã, o cenário é o mesmo todos os dias: do interior das casas escorre o som das rádios ou televisões. O volume demonstra as dificuldades de audição dos moradores. Alguns assomam ao patamar das escadas, para ver se passa vizinho com quem possam trocar frases doridas.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Happiness

Por Maria Donzília Almeida





Perdoem-me os defensores da língua portuguesa, mas eu também o sou! Apenas utilizo o termo inglês, por uma economia de dicção, de tinta e de espaço ocupado! A palavra portuguesa, correspondente, tem cinco sílabas e...é uma palavra grave! Não gosto, decididamente, das coisas graves, prefiro as agudas ou as esdrúxulas...como o nome que ostento!
Será esta a razão aparente do uso da língua de Shakespeare, pois o verdadeiro motivo...só pode ser o contágio do espírito “poupadinho”do nosso ministro da economia! De tanto poupar, à custa da usurpação dos nossos proventos, até me fez sentir compelida a poupar as nossas palavras! Uso a estrangeira, seguindo o caminho e as práticas de Álvaro Santos Pereira! Com esta tendência de nos ir roubando a “ração”, qualquer dia vai acontecer-nos como ao burro do Inglês! Quando o animal se tinha habituado a não comer....e a não dar qualquer despesa, morreu! Que desfaçatez para o dono! Nem lhe deu o prazer de poder gabar-se que tinha um burro dependente, sem nenhum encargo financeiro! Sr ministro! Vai querer imitar o Inglês? Sabe, eu gosto muito dos Ingleses e se o Sr também gostar.........corremos esse perigo!

Figueira da Foz de antigamente

Por gentileza de um amigo, partilho com os meus leitores um filme da década de 30 do século passado, que mostra, apesar de ser mudo, a vida de gente da alta sociedade naquela estância balnear. Veja aqui

Senhor Jesus dos Navegantes adorado em Ílhavo

Foto de Carlos Duarte




Momento único e profundamente expressivo registado por Carlos Duarte. Da escuridão da morte provocada por um processo ignóbil elaborado pelos hierarcas do tempo, brota a luz do mundo que redime e nos indica caminhos de misericórdia, de perdão e de fraternidade universal.
O Senhor Jesus dos Navegantes, adorado em Ílhavo, de maneira especial, pelas gentes do mar, continuará a indicar a rota certa que conduz a portos seguros.



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sábado, 1 de setembro de 2012

Homem de valor


"Não tente tornar-se um homem de sucesso, 
mas sim um homem de valor"


Albert Einstein 
(1879-1955)


Albert Einstein tem razão. No seu tempo como no nosso, para muitos, o sucesso é a mola-real da vida quotidiana. O que importa é a fama a qualquer custo, o sucesso a qualquer preço, com a ajuda da comunicação social, que não se cansa de criar ídolos de pés de barro. 
Vivemos, tanto quanto vou percebendo, numa sociedade onde a inversão de valores é nota dominante. Que importa a honestidade, a transparência, a lealdade, a verdade e a justiça, se isso não der fama nem dinheiro?  É o mundo que temos, infelizmente. Na minha ótica, claro.

FM

A teologia da libertação na Doutrina da Fé?

Por Anselmo Borges




"Depois da queda do comunismo, alguns pensaram que se poderia conseguir o paraíso na terra com um capitalismo desenfreado. As forças auto-reguladoras do mercado à escala mundial trariam por si mesmas o bem-estar para todos ou, pelo menos, para a maioria. A realidade é muito diferente. Foi a cobiça de homens concretos que provocou a actual crise financeira mundial, cujas consequências, mais uma vez, os pobres e os mais pobres dos pobres têm de pagar com a sua vida, a sua saúde, a morte prematura e todas as perspectivas perdidas, previstas por Deus para eles."

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Maria Montessori


Por Maria Donzília Almeida






"A tarefa do professor é preparar motivações
para atividades culturais,
num ambiente previamente organizado,
e depois abster-se de interferir"

Maria Montessori


Vem mesmo a talhe de foice este tema,
para quem vai, em breve, retomar a atividade letiva

Maria Montessori nasceu em 31 de agosto de 1870, em Chiaravalle, no seio de uma família muito religiosa. Após os estudos elementares, ingressou na Faculdade de Medicina, vencendo a resistência de toda a família, pois considerava-se, em toda a Itália, que não era próprio das mulheres, exercer esta atividade. Maria Montessori impôs-se pelo seu gosto do estudo e era respeitada pelos mestres e condiscípulos. Todos louvavam a sua inteligência e a sua coragem; havia nela um desejo de ver claramente os problemas, uma ânsia de servir a humanidade, um poder de iniciativa que lhe proporcionaram uma carreira brilhante.
Em 1896, alcançou o diploma de doutoramento e era uma curiosidade a primeira médica italiana. Ela só pensava em preparar-se para entrar na vida profissional, munida de boas armas. Interessavam-lhe, sobretudo, as doenças do sistema nervoso e concorreu ao internato da clínica de psiquiatria. A pouco e pouco foi-se especializando: as crianças desequilibradas atraíram-lhe a atenção e a piedade, encontrava-as em grande número num hospital de doenças mentais, onde ia escolher os seus doentes. Confrangia-se a sua alma, ante aqueles seres que um destino cruel aniquilara e ante os quais a medicina se sentia impotente. Invadia-a uma imensa piedade e a cada passo lhe ocorriam as palavras de Jesus: “Deixai vir a mim as criancinhas!” Ela estava certa de que o reino de Deus não se poderia construir sem a ajuda da criança.

Ereção canónica da paróquia da Gafanha da Nazaré

Hoje evoquei uma efeméride importante para todos os gafanhões, quer sejam aqui nascidos quer tenham adotado esta terra como sua. Somos todos iguais, pese embora a ideia, errada, de quem pensa o contrário.
A paróquia da Gafanha da Nazaré, a primeira das Gafanhas, foi criada em 1910. Freguesia e paróquia andavam de mãos dadas na Monarquia. Depois, com a República, o caso mudou de figura e muito bem.
Nessa altura, e até 1938, pertencíamos à Diocese de Coimbra. Em 11 de Dezembro de 1938, foi restaurada a Diocese de Aveiro. Não será de estranhar, pois, que o decreto da ereção canónica tenha sido assinado pelo Bispo-conde de Coimbra, D. Manuel Correia de Bastos Pina.

Ver Decreto
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terça-feira, 28 de agosto de 2012

A ciência e a religião de mãos dadas sem atropelos

"A ciência é manca sem a religião; a religião é cega sem a ciência"
Albert Einstein (1879-1955)
A meu ver, o homem todo e todos os homens são mais completos quando ligados ao mundo da ciência e da religião, direi melhor, quando as componentes razão e espiritualidade estiverem interligadas, sem atropelos nem guerras. A religião para a vida, com valores que possam gerar fraternidade e paz, e a ciência, com todas as suas variantes, que levem à descoberta do que possa contribuir para uma sociedade de progresso sustentado e solidário.

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Faleceu o ceramista Zé Augusto






A minha singela homenagem ao artista Zé Augusto, porventura um dos maiores ceramistas de Aveiro e sua região, cujas figuras estão no nosso imaginário, é do tamanho do seu exemplo de humildade. Mais visíveis, entre nós, temos o painel na Praia da Barra, comemorativo do bicentenário da abertura da barra, e o painel da rotunda da Cale da Vila, para celebrar a ligação ferroviária ao Porto de Aveiro. Ambos, portanto, na nossa terra.
Na imagem temos o painel da Cale da Vila.
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Ainda a Casa-museu Afonso Lopes Vieira

A minha veia romântica vem à tona




Volto mais uma vez a S. Pedro de Moel, para me debruçar sobre a magia que a Casa-museu Afonso Lopes Vieira suscita no meu espírito. O meu lado romântico vem à tona, de quando em vez.
S. Pedro do Moel foi lugar de eleição do poeta. Aqui passava, regularmente, ano após ano, as épocas de veraneio. Num desdobrável pode ler-se que este era "um lugar de eleição e de culto, palco para a receção, divulgação e valorização públicas de uma estética florescida no ambiente fértil do lar marítimo. Da belíssima casa de S. Pedro, deitada sobre a praia como nau ancorada, casa que suscitava então, como agora, a curiosidade de todos os amantes de todos os exemplares arquitetónicos em perfeita simbiose de enquadramento com o meio". O escritor, aliás, esclarecia: "E como ainda há pessoas que supõem que a minha casa de S. Pedro de Moel foi construída por mim, recordo que ela está há um século na posse da minha família, posse que se alienou apenas durante alguns anos."
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Postal Ilustrado de Férias - 8

Órgão marinho em Zadar





Viajar alarga os horizontes e aguça o desejo de conhecer mais e mais! Foi isso que aconteceu, após o regresso do Adriático. Com mais tempo para aprofundar, debrucei-me sobre o Órgão Marinho que tanto me impressionou....e apurei:
O Sea Organ foi criado em 2005, pelo arquiteto Nikola Basic nas águas do mar de Zadar, Croácia. Trata-se de um jovem (!?) arquiteto croata, apenas mais velho que eu, três anos! Nasceu na ilha de Murter e frequentou o liceu em Zadar. Fez o curso de Architecture and Urbanism em Sarajevo.

Semana Mundial da Água

A água na Bíblia




De 26 a 31 de agosto decorre em Estocolmo, na Suécia, a Semana Mundial da Água. Essencial à vida, a água está no centro de inúmeras narrativas históricas da Bíblia e em seu torno foram construídas imagens e alusões.

A precipitação média de chuva na Palestina é suficiente para a agricultura, mas o país tem falta de rios, de correntes de água perene e de lagos, sendo, por isso, mais árido do que a Europa ou a maior parte das Américas. A estepe e o deserto são realidades próximas. Daí a Bíblia demonstrar uma clara consciência do valor da água e das terríveis consequências da sua falta.

Ler mais aqui


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domingo, 26 de agosto de 2012

Pedalantes de Nossa Senhora em peregrinação a Fátima






O Grupo "Os Pedalantes de Nossa Senhora" vai realizar, querendo Deus, nos próximos dias 1 e 2 de setembro, a sua 5ª Peregrinação consecutiva à Nª Srª de Fátima.
Este ano, e pela primeira vez, sairemos do Santuário de Schoenstatt, por volta das 6.30 horas e contamos, com a ajuda da Mãe, chegar ao local, onde temos já reservadas as refeições e as dormidas, por volta das 18 horas do mesmo dia, claro.
À semelhança dos anos anteriores o Grupo é composto por 24 "Pedalantes" e 15 Acompanhantes: esposas, filhos e netos de alguns, o que soma já a bonito número de 39 participantes.
Nestes quatro anos passados, aconteceu sempre que, ao chegarmos, com pouca diferença uns dos outros, à Guia, o relógio da Igreja badalou as 12 horas, lembrando-nos que o almoço estaria já por perto. E que alegria a gente sente, ao saber que, a uns seis quilómetros dali, ao ar livre e num pinhal, já por nós escolhido e num local estratégico, vamos parar para almoçar, cuja iguaria: frango de churrasco e pão da avó, ainda quentes, com vinho fresquinho de Silgueiros e sobremesas várias, tudo isto acompanhado com as conversas que se cruzam de quem vai ficando a pouco e pouco com o estômago composto e as forças recuperadas... Mas que coisa tão maravilhosa. O esforço e o sacrifício que se fazem ao pé de tudo isto, atenuam-se, comparativamente.

sábado, 25 de agosto de 2012

Postal Ilustrado de Férias - 7

"O sonho comanda a vida"




Professor!

Hoje, fizemos a visita a Montenegro, jovem país, independente desde 2006. A viagem foi efetuada pelo único fiorde do sul da Europa, num cenário de altíssimas montanhas, debruçadas sobre o mar.
No interior, ainda subsistem marcas da guerra, nos edifícios degradados e um fraco desenvolvimento.
Visitámos Kotor, classificado como Património da Humanidade pela Unesco, onde coexiste, harmoniosamente, o ar medieval com o aspeto cosmopolita e de veraneio da cidade. É muito rentabilizado o seu litoral, onde o Adriático é a atração turística por excelência. Aqui, pululam os bares e esplanadas de praia, convidando a bebidas frescas e a momentos de relax. Há pessoas aos magotes!

E passamos nós a vida a reivindicar!

O que é preciso é imaginação




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Fechar a RTP2 é um erro crasso




Tive o prazer de assistir hoje, na RTP2, ao concerto Schonnbrunn2012. Melodias inesquecíveis deliciaram-me esta tarde, de forma indelével. Ganhei o dia.
No mesmo canal, há programas que não dispenso, pela sua riqueza cultural e pela projeção que me leva até paragens remotas, elevando o meu gosto pelo conhecimento histórico, etnográfico, artístico, espiritual e até civilizacional. Na RTP2, repito, porque nos demais canais, por norma, predomina o futebol, que emparceira com telenovelas, com horas intermináveis e com debates e análises, sobre os erros dos árbitros, os golos dos craques e as táticas (que ninguém percebe) dos treinadores.
Quando ouvi António Borges, um conselheiro do Governo para assuntos económicos, afirmar que a RTP2 teria como destino inevitavel fechar, porque as suas baixas audiências não justificam as despesas, dei comigo a pensar que esta gente das economias, não toda, certamente, cai no ridículo de matar a cultura, optando pelo fácil, banal e corriqueiro, mas que dá lucros. O importante, para estes políticos, é o futebol, com o qual se gastam rios de dinheiro, são as telenovelas, os artistas pimba, os espetáculos de baixo nível artístico, em suma, o que agrada ao povo, sublinham eles. Isto é: nivela-se por baixo a cultura, dando ao povo só o que ele quer. Desta forma, jamais o povo português sairá do atraso ancestral, a nível cultural, em que tem estado.
Esta teoria de dar ao povo só o que ele quer é um erro crasso. O povo tem de ser educado, preparado e treinado, para aprender a gostar dos valores culturais que dão substrato às pessoas, que são as artes que perduram no tempo.
A boa literatura, a grande música, as artes plásticas e outras artes só se aprendem convivendo de perto com elas. Mas para isso é importante oferecê-las por todos os meios a quem ainda as não pode nem sabe procurar. Daí, a meu ver, a mais-valia que a RTP2 pode representar na divulgação da cultura. Fechando este canal, os nossos governantes estão a trancar a porta da cultura ao povo, contribuindo, deliberadamente, para a sua insensibilidade face ao belo.

Fernando Martins

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Postal Ilustrado de Férias - 6

O medieval casa bem com o moderno





Professor!

Hoje, passámos a fronteira entre a Croácia e o jovem país dos Balcãs, que obteve a independência em 2006, Montenegro. A viagem foi feita através do único fiorde do sul da Europa, com vistas magníficas de um cenário de altas montanhas debruçadas sobre o mar. Podia ver-se, por entre a paisagem, a degradação de edifícios, como marca dolorosa dos efeitos da guerra.
Visitámos Kotor, cidade em que convive harmoniosamente o medieval com o moderno, num ambiente cosmopolita e de veraneio, voltada para a baia, que a envolve num grande amplexo.





O Mar Adriático, de novo, a atração dos companheiros de viagem, que disfrutaram das suas águas mornas e serenas. A praia é diferente das nossas, de pequenos burgos no acesso e seixos grandes no fundo do mar. Aí, veio à tona o sentimento patriótico e orgulhei-me dos nossos areais dourados e limpos e da macieza do fundo do mar. A temperatura de 24 graus das águas é invejável, sem dúvida, mas nada é perfeito!
Após o banho e o passeio pela cidade, entre magotes de turistas, regressámos, não sem antes termos padecido a passagem da fronteira e a demora das formalidades alfandegárias na república de Montenegro.
À noite, após o jantar, o grupo excursionista da Vera Cruz, fez um pequeno convívio, para festejar o aniversário dum companheiro de viagem.

Maria Donzília Almeida

23-08-2012

Legendas: Catedral; Museu Marítimo de Kotor

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A religião do gato

Por Anselmo Borges, no DN

Era uma vez um guru que todas as noites fazia meditação com os seus discípulos. Um dia, um gato entrou na sala e, correndo por todo o lado, perturbou a meditação. O guru ordenou então que se prendesse o gato fora, durante a hora da meditação. Deste modo, todos puderam meditar sem serem importunados. O tempo passou. O guru morreu e foi substituído por outro guru, que tudo fez para que se respeitasse estritamente a tradição, dizendo, entre outras coisas, que era necessário prender um gato fora, durante a hora da meditação. Quando também o gato morreu, procurou-se outro, para prendê-lo fora, durante a hora da meditação. Uma vez que as pessoas não compreendiam o sentido desta medida, apelou-se a teólogos, que escreveram dois grossos volumes cheios de notas sobre a necessidade sagrada de se ter um gato preso fora, durante a meditação da noite. O tempo passou, a meditação caiu fora de uso, já ninguém se interessava por ela. Mas, para respeitar o rito, continuou-se a prender um gato."